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domingo, 28 de agosto de 2022

pense antes de agir

Vitor Ribeiro

Pense antes de agir, não reaja muito rapidamente a um incidente.  

Não acredite apenas no que as pessoas dizem, principalmente se você não souber a verdade.  


Pratique o autocontrole, deixando de lado o ego e olhando para as coisas com uma mente positiva.  


~ Arsaningsih ~

sábado, 1 de dezembro de 2018

Cuidado com aquilo que pensas


Cuidado com aquilo que pensas

Hoje fui ao IKEA com a minha filha do meio. Uma das peças, a mais importante
e que só foi montada no final, vinha com defeito. Tirámos a senha 48 e estava a
ser atendido o número 32 quando chegámos. Esperámos quase uma hora mas,
entretanto, aproveitámos para conversar. Como a conversa fugiu para temas
como a alegria que é termos de aturar alguns colegas insuportáveis, lembrei a
Catarina de um texto que tinha publicado ontem no face e que junto em
cima neste post. Para reforçar a minha convicção e lhe dar exemplos da força do
pensamento, referi que se, por exemplo, pensássemos num cão, a probabilidade
de algum aparecer poderia aumentar.

Devo clarificar que não apareceu nenhum cão...
Mas também não deu muito tempo porque fomos atendidos poucos segundos
depois desta minha observação.

No entanto, algo aconteceu para suportar a minha improvável teoria poucos minutos
depois. Quando trazíamos a peça sem defeito, que ainda era grande, quase
arrancámos a cabeça a um senhor. Eu nem sequer me apercebi do potencial acidente.
Brincalhão e aliviado, cheguei a brincar com a situação simulando uma possível
desgraça mas fiquei preocupado com a minha falta de atenção. Assim, alertado e
mais atento, passei a ter algum cuidado, abrandando bastante o meu ritmo. Ao
chegarmos perto de uma multidão, pouco depois da zona dos bares, abrandámos
ainda mais com receio da nossa guilhotina. As pessoas eram tantas que tivemos
mesmo de parar, para não correr o risco de cometer um grave crime por negligência.

Estando nós completamente parados, olhei para baixo e vi um pequeno miúdo,
distraído com um brinquedo que levava nas mãos. Por algum motivo continuei a olhar
para ele, à medida que continuava a caminhar na nossa direcção. Porque o miúdo não
levantava o olhar, disse-lhe pelo menos duas vezes:
- Cuidado!
Não tive tempo de gritar a terceira porque ele deu com a testa exactamente numa
esquina da nossa peça "sem defeito". A pancada foi muito lenta porque nós estávamos
mesmo parados e o rapaz não se magoou mas os pais, que não estavam longe, riram-se
em coro, como num espectáculo de circo em que uma potencial tragédia quase tira a vida
ao trapezista.

Isto foi hoje e aqui fica registado, grato por não ter sido responsável pela perda da
cabeça de alguém; pelo menos que eu tenha visto...

Mano,
Oeiras, 1 de Dezembro de 2018.
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domingo, 8 de janeiro de 2017

O meu olhar

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II- O meu olhar é nítido como um girassol

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…

Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo…

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender …

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos…
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar …
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar…

Alberto Caeiro, in “O Guardador de Rebanhos – Poema II”
fonte: Ensina (RTP)
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sábado, 20 de agosto de 2011

José Micard Teixeira


«Seguramente que você já reparou naquele imenso elefante de mais de três toneladas de peso, preso por uma simples corrente a uma estaca espetada no chão, de cada vez que o circo está na cidade, não já?
Você pensa no que impede aquele animal de arrancar a estaca e partir em liberdade, mas não encontra uma resposta para ele não o fazer. Pois eu explico-lhe. Quando os elefantes são capturados muito jovens, são acorrentados por uma das pernas a uma árvore bem grossa e resistente. Durante semanas, senão meses, o pobre animal tente em vão libertar-se, mas não consegue. Puxa, puxa, puxa, mas de nada adianta. Continua sempre preso. Até que desiste de puxar e submete-se à sua condição de prisioneiro. Naquele momento, abdica do seu desejo de liberdade e associa a corrente à sua prisão. A sua mente aceitou a condicionante chamada corrente. Quando o prendem a uma simples estaca, ele sente-se como se estivesse acorrentado à mesma árvore grossa e resistente, unicamente porque a corrente continua lá.» 
fonte: "Saiba Como Mudar a Sua Vida" de José Micard Teixeira