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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Deus É Amor / God Is Love

And so we know 

and rely on the love God has for us. 

God is love. 

Whoever lives in love lives in God, 

and God in them.

1John 4:16

Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós
e confiamos nesse amor.
Deus é amor.
Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus,
e Deus nele.
1Jo 4:16






quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Encarnação do Divino Amor

 

Meus amigos, Deus assume uma forma humana para falar conosco, para nos dizer: "Aqui estou, meus filhos", de outra forma não teríamos nenhuma possibilidade de conhecê-Lo. Não nego que Deus também seja impessoal, porém sua impessoalidade é realizada no estado supraconsciente, quando o ser individual transcende as noções de seu próprio corpo, mente, intelecto e ego.

O conceito de Encarnação Divina é muito mais difícil de compreender que a ideia de Deus impessoal, pois esta pode ser entendida, em parte, pela lógica humana, pela inferência e dedução. Entretanto, para reconhecer um ser humano como Encarnação Divina, como Messias, necessita-se de: conhecimento direto, percepção pessoal, senti-Lo intimamente como o Bem-Amado Salvador. Esse conhecimento direto, que é dom divino, poucas pessoas o possuem, pois é concedido pela misericórdia divina no final do caminho espiritual. Para os principiantes e para os devotos que estão se preparando para uma vida espiritual há um sinal infalível que torna possível reconhecer, desde o começo, uma Encarnação Divina: o seu absoluto altruísmo.

Estudando minuciosamente a vida de Jesus, nos quatro Evangelhos, não encontrei qualquer referência de atos e pensamentos egoístas. Os seus atos pessoais eram feitos, em geral, para ensinar as pessoas. Quando descobri esse seu absoluto não egoísmo, toda minha reverência para com Jesus se transformou em amor. Prosternando-me ante sua divina personalidade, adorei-O como Encarnação Divina, como Deus, que vem em diferentes épocas para nos ensinar os diversos caminhos para chegar até Ele.

Dizem os cristãos, especialmente os sacerdotes, que Jesus é a única Encarnação Divina. Essa questão não pode ser estabelecida dogmaticamente. Pelos dogmas, ninguém conheceu Deus, nem reconheceu o Messias. Os dogmas religiosos, em qualquer religião, querem suprimir o discernimento, absolutamente necessário nas primeiras etapas de toda experiência religiosa. O discernimento purifica o entendimento e ajuda o florescimento e a frutificação do conhecimento direto. Os cristãos devem seguir os divinos ensinamentos de Jesus e, se os seguirem fielmente e receberem sua misericórdia, verão que Aquele que veio há mais de 2.000 anos, na cidadezinha de Belém, para salvar a humanidade errante e enferma, veio antes com outros nomes e outras formas, e continuará vindo enquanto o seu divino coração se comover com o clamor daqueles que aspiram à espiritualidade. Deus virá como antes, para nos ensinar a querê-Lo e a nos amarmos uns aos outros.

O evangelho de Jesus Cristo é puro amor, amor que eleva, amor que jamais deprime. Ele ensinou esse amor divino que transforma radicalmente aquele que, de forma equivocada, apegou-se aos prazeres mundanos, fazendo-o retornar ao Ser, que é essencialmente divino. A mensagem de Jesus não exclui ninguém, não pressiona ninguém, não atemoriza ninguém. Sua mensagem nos infunde valor, intrepidez e nos conduz à imortalidade.

Para sentir intimamente e de forma ininterrupta esse supremo Amor é que todas as religiões nos recomendam fé e disciplina moral. Fé é o sentimento íntimo que cresce com a experiência pessoal; a fé de outra pessoa pode nos ajudar como incentivo, porém necessitamos experimentar diretamente. Assim, para ter essa experiência direta necessitamos da disciplina de uma vida moral. A prática dessa disciplina é dupla e consiste na estrita aderência à verdade e de uma vida não egoísta. Tais práticas são idênticas em todas as religiões. Todos os santos e santas do mundo são figuras luminosas dessas duas grandes qualidades. A santidade não depende de milagrosas curas físicas. Os santos e santas, como exemplos da Verdade subjetiva e suprema, irradiam a verdadeira espiritualidade através de suas vidas de total desapego e renúncia, e quem quer que se aproxime deles com sinceridade, fica transformado.

Quem praticar com sinceridade as mencionadas normas morais, não importa sua nacionalidade e religião, sentirá sem dúvida um gradativo progresso espiritual, sua fé crescerá e seu pequeno “eu” romperá todos os laços ilusórios. Seu amor para com seus semelhantes facilmente eclipsará todas as barreiras e, por último, esse sincero e dedicado aspirante se transformará num conhecedor, num devoto sincero, e se unirá definitivamente com o Pai eterno e universal.

Rogo, de todo coração, e com fervente anelo, para que o Divino Filho, encarnação do mais puro amor, leve-nos do irreal ao Real, das trevas à Luz, da morte à Imortalidade. Prosternando-me aos benditos pés de Jesus Cristo, peço-lhe que nos impregne de Seu Divino Amor.

(Seleções do livro "Assim Falou Jesus Cristo" escrito por Swami Vijoyananda).
fonte: WhatsApp Ricardo Mendes ( Shantivanam-inter-fé )

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

São João Evangelista (10 d.C. - 103 d.C.)



O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s). Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".

João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável. O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos. Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano. Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo. Neste situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC). Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.

São João Evangelista, rogai por nós!