domingo, 25 de junho de 2017
Quando Deus e a Medicina se Encontram
Haverá espaço para Deus no contexto da medicina moderna ocidental? Os milagres médicos acontecem por alguma razão espiritual? Existe lugar para a eutanásia na mente dos que procuram a essência espiritual? Assistir a uma cirurgia de coração aberto ensina algo sobre a alma a um estudante de medicina? Deveriam os princípios metafísicos/espirituais fazer parte do currículo das faculdades de medicina?
Numa conversa aberta e franca, o grande mestre Neale Donald Walsch e a Dra. Brit Cooper refletem sobre a condição do ser humano que, mais do que uma criatura física com uma mente altamente desenvolvida, é uma entidade espiritual. Ao perceberem esta completude, quer a medicina quer a espiritualidade podem olhar para a cura como um processo de tratamento do corpo, da mente e da alma.
«A Dra. Brit Cooper é uma das pessoas mais brilhantes que tive o privilégio de conhecer nesta vida. Para além da enorme bondade, compaixão e profunda consciência espiritual, é um tesouro da nossa espécie. Estejam atentos ao seu nome nos próximos anos porque ela já está a fazer a diferença no mundo de uma forma extraordinária.»
Neale Donald Walschdomingo, 18 de junho de 2017
AMOR
Podes rezar ao teu Deus que eu rezo ao meu, Talvez o meu Deus seja o teu, Porque só há um Deus no nosso céu, Chama-se A.M.O.R. Chama-se A.M.O.R. O meu Deus não usa balas nem se explode na multidão, Que o teu Deus não use ferros nem se esconde na Santa Inquisição, Porque cada um tem um Deus na sua mão, E o nosso chama-se A.M.O.R. E alguém pergunta ao longe e eu digo: A.M.OR. E se o meu Deus fosse uma Mulher e o teu também, E se se beijassem na boca e no céu se ouvisse: ' Amén!', Porque todos os Deuses tem destino de Mãe, E o nosso é A.M.O.R. Não é outro o nosso Deus que não A.M.O.R. E alguém me diz ao longe chama-se A.M.O.R. E há pobres e loucos que dizem: A.M.O.R. Podes pedir ao meu Deus que eu peço ao teu, Que nos dê a Paz e a Luz e a Vida que nenhum ódio venceu, Porque sabes onde estiver esse Deus estarás tu, estarei eu, É um Deus que dá pelo nome A.M.O.R. E tu perguntas como se chama esse Deus e eu digo: A.M.O.R. E os tristes e os fracos dizem: A.M.O.R. E são poucos os loucos que não tem A.M.O.R E é por isso que eu quero que tu digas comigo A.M.O.R. E alguém na rua diz A.M.O.R. E eu digo mais uma vez A.M.O.R. Chama-se A.M.O.R. | ||
sábado, 17 de junho de 2017
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Aos nossos filhos
Aos nossos filhos
Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dias eram assim
Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim
E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim
Quando lavarem a mágoa
Quando lavarem a alma
Quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim
Quando brotarem as flores
Quando crescerem as matas
Quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim
fonte: Letras
Homenagem a Maria Teresa Marques
Ana Maria:
Boa tarde,
convido os interessados para uma pequena homenagem a nossa querida Teresa, a realizar no próximo dia 18 de Junho pelas 16h e no local abaixo.
A morada é Rua do Alto do Lagoal, n 9, Caxias, no Café ACRA.
Boa tarde,
convido os interessados para uma pequena homenagem a nossa querida Teresa, a realizar no próximo dia 18 de Junho pelas 16h e no local abaixo.
A morada é Rua do Alto do Lagoal, n 9, Caxias, no Café ACRA.
quinta-feira, 15 de junho de 2017
domingo, 11 de junho de 2017
Quando vier a Primavera
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando
Heterónimo de Fernando
sábado, 10 de junho de 2017
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Ando devagar porque já tive pressa
Tocando em frente
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco
Eu sei, que nada sei
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco
Eu sei, que nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada eu vou tocando os dias
Pela longa estrada eu vou, estrada eu sou
Compreender a marcha ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada eu vou tocando os dias
Pela longa estrada eu vou, estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Um dia a gente chega no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
...
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
...
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