sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Joana d’Arc e a Inquisição

 


Perguntei ao ChatGPT:

Joana d’Arc foi queimada pela inquisição. Hoje é Santa. A Igreja Católica aprendeu alguma coisa com isto?


Resposta:

O caso de Joana d’Arc é um exemplo emblemático da complexa relação entre religião, poder e justiça na história. Joana foi queimada na fogueira em 1431, aos 19 anos, acusada de heresia pela Igreja Católica, em um julgamento que tinha fortes motivações políticas. Décadas depois, em 1456, um novo julgamento conduzido pela própria Igreja a reabilitou, reconhecendo que o processo original havia sido injusto e que ela era, de fato, inocente. Em 1920, Joana d’Arc foi canonizada como santa pela Igreja Católica.


Sobre a questão se a Igreja aprendeu algo com isso, podemos considerar alguns pontos:


1. Reconhecimento de erros históricos


A reabilitação de Joana e sua posterior canonização indicam que a Igreja reconheceu os abusos cometidos naquele contexto. Mais recentemente, o Vaticano tem admitido outros erros históricos, como o tratamento dado a Galileu Galilei, as Cruzadas e certas ações durante a Inquisição.


2. Separação entre religião e política


Um dos aprendizados mais significativos parece ter sido a compreensão de que misturar religião e interesses políticos pode levar a grandes injustiças. O caso de Joana d’Arc envolveu não apenas questões religiosas, mas também disputas de poder entre a França e a Inglaterra, com a Igreja sendo usada como instrumento político.


3. Evolução no julgamento de heresia e santidade


Os processos para declarar alguém herético ou santo mudaram radicalmente ao longo dos séculos. Atualmente, a Igreja segue critérios mais rigorosos e estruturados, que evitam julgamentos arbitrários como o de Joana. Além disso, a ênfase na liberdade de consciência tem crescido na doutrina moderna.


4. Autocrítica e humildade


O reconhecimento de santos como Joana d’Arc, que foi vítima de erros da própria instituição, é um exemplo da capacidade de autocrítica. No entanto, esse aprendizado não foi imediato nem linear; a Igreja passou por séculos de resistência antes de reconhecer alguns de seus erros.


Reflexão final


Embora a Igreja Católica tenha aprendido lições importantes com episódios como o de Joana d’Arc, é um processo contínuo. A capacidade de autocrítica é um desafio para qualquer instituição, especialmente uma com séculos de história. O caso de Joana é um lembrete de que, mesmo em contextos religiosos, o julgamento humano pode ser falho, e a justiça deve sempre ser buscada com prudência e empatia.




quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Deus fala calando-se


 

1. Tão simples — e tão belo — é escutar. Mas coisa cada vez mais rara é calar.

Nestes dias de correria, parece que espatifamos o silêncio. Desaprendemos de ouvir e já não sabemos calar.

2. A palavra é tão preciosa que nunca deveríamos desperdiçá-la. A palavra não é só para usar. Deveria ser também — e bastante — para guardar.

Se as palavras estão constantemente a sair de nós, que se pode, de relevante, encontrar em nós? Só a palavra que não é banalizada merece atenção cuidada.

3. Acontece que, nesta vida tão intensa, o silêncio não goza de boa imprensa.

Só se fala de quem fala. Quem fala de quem (se) cala? Para muitos, calar é não ser, é quase não existir.

4. Em permanente conspiração contra o silêncio, nem sequer percebemos que aquele que fala também precisa daquele que (se) cala.

Como pode haver comunicação com palavras em contínua — e ruidosa —sobreposição?

5. O paroxismo deste cenário está nas entrevistas televisivas. Que disponibilidade mostram os entrevistadores para ouvir os entrevistados?

Como é possível responder se há quem esteja sempre a interromper?

6. Para nós, hoje, a palavra é apenas som. A sua eficácia não é procurada na razão que transporta, mas no ruído que provoca e no volume que atinge.

É por isso que, muitas vezes, o diálogo é substituído pelo protesto. Pensa-se que mais alcança quem mais grita.

7. Sucede que a palavra não é apenas som. Nem principalmente som.

Como bem notou São João da Cruz, Deus só proferiu uma Palavra — o Seu Filho — e proferiu-A em silêncio. Foi no Seu eterno silêncio que Deus disse tudo.

8. Olhemos para o silêncio de Belém e aprendamos com Deus, que fala calando-Se.

O Natal é a festa do silêncio que fala. A divina Palavra acampou no silêncio do Menino que nasceu, do Filho que nos foi dado (cf. Is 9, 6).

9. Não consta que os Magos abrissem a boca quando viram Jesus (cf. Mt 2, 11). Diante do silêncio que se faz Palavra, as nossas palavras só podem fazer silêncio.

Necessitamos de uma «pastoral da gestação» (Philippe Bacq) que nos reaproxime do silencioso «mistério da geração» (São Guerrico).

10. Os nossos encontros ainda são demasiado palavrosos. Habituemo-nos, pois, a estar com o Senhor sem abrir os lábios.

Um pouco de silêncio com Deus consegue (infinitamente) mais do que muitas palavras sobre Deus!


~Pe João António Pinheiro Teixeira



terça-feira, 10 de dezembro de 2024

As 3 Ave Marias

 

Santa Gemma Galgani

O poder das 3 Ave Marias à Virgem Maria são um instrumento eficaz de salvação. Ela as acolhe e sempre cumpre este pedido, vamos cooperar com o seu projeto de amor para salvar todos os seus filhos!


1 Ave Maria...

{ Para a salvação da nossa alma }


2 Ave Maria...

{Pela conversão de toda a nossa família}


3 Ave Maria.....

{ Para a conversão de pecadores}


No céu, a própria Virgem te fará conhecer o grande bem que fizeste com esta oração.


Fonte: Grupo São Padre Pio / via Cibelle Chagas




segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Nossa Senhora de Guadalupe

 



9 de Dezembro, memória:


São Juan Diego Cuauhtlatoatzin, vidente de Nossa Senhora de Guadalupe.


Juan Diego nasceu em 1474 em Cuauhtitlan, atual cidade do México, pertencendo à mais baixa casta do Império Asteca; antes de ser batizado, seu nome era Cuauhtlatoatzin. Era pobre e dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Convertido com sua esposa pelos franciscanos chegados ao México em 1524, caminhava 20 quilômetros para participar da Santa Missa em Tlatelolco.


Era muito piedoso. Em 9 de dezembro de 1531, Nossa Senhora lhe apareceu pela primeira vez, chamando-o de “Joaõzinho”, “meu filho caçula”, em sua língua nativa (nahuatl). Queria Ela a construção de uma igreja naquele local, na região de Guadalupe, o que dependia da licença do Bispo, Dom João de Zumárraga. Este pediu a Juan provas da aparição; então no dia 12 a Virgem disse a Juan Diego para colher flores no alto da colina de Tepeyac, embora não fosse época delas, e as apresentasse ao bispo.


Ao abrir a sua túnica, feita de fibras de cacto, um tecido chamado tilma ou ayate, não apenas o bispo reconheceu o milagre das flores, como sobre o manto de Juan ficou a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que, à luz de estudos modernos, apresenta várias e impressionantes condições milagrosas – incluindo o fato da imagem não estar tingida ou impressa no manto, mas “flutuando” sobre ele.


 Depois disso, e já estando viúvo, Juan passou a morar numa sala ao lado da capela onde ficou o manto. Dedicou o resto da vida à divulgação das aparições de Guadalupe aos seus conterrâneos astecas, conseguindo inúmeras conversões. Faleceu em 3 de junho de 1548, com 74 anos.


São Juan Diego, rogai por nós!

fonte: Santo do dia

Via Manuela Salgado



Paixão pela Natureza

 


O único "TIRO" 

que um animal 

deve levar é 

o de uma câmera.

~Apaixonados pela natureza 

❤️❤️❤️



E os velhos se apaixonarão de novo

 


Meu amigo não chegou na hora marcada. Telefonou dizendo que estava num velório. Chegou atrasado, sorridente. E me contou que fora no velório que lhe viera aquela felicidade. Pensei logo que o morto deveria ser seu inimigo. Não era. Um tio, muito querido, pessoa doce 82 anos. E ele me contou uma estória de um amor… Parece que seu velho corpo não suportara a intensidade da felicidade tardia, e os seus músculos não deram conta do jovem que, repentinamente, dele se apossara.


O amor surgira no tempo em que ele é mais puro: a adolescência. Mas naqueles tempos havia uma outra Aids, chamada tuberculose, que se comprazia em atacar as pessoas bonitas, os artistas, os apaixonados — esses eram os grupos de risco. Pois ela, a tuberculose, invejosa da felicidade dos dois, alojou-se nos pulmões do moço, que teve de ir em busca de ar puro, no alto das montanhas, sanatório, tal como Thomas Mann descreve em seu livro -”A montanha mágica”. Quem ia para tais lugares despedia-se com um “adeus”, um olhar de “nunca mais”. Na melhor das hipóteses, muitos anos haveriam de passar antes do reencontro.


Imagino o sofrimento da jovem dividida: o corpo, naquela casa, a alma por longe terra! Na vida daquela menina, que surda, perdida guerra… (Cecília Meireles).

Valeram mais os prudentes conselhos da mãe e do pai: não trocar o certo pelo duvidoso. Vale mais um negociante vivo que um tuberculoso morto. E aconteceu com ela o que aconteceu com a Firmina Dazza, que de longe e às escondidas namorava o Fiorentino Ariza, na estória de Gabriel García Márquez “Amor nos tempos de cólera”, que foi obrigada pelo pai a se casar com o doutor Urbino: não se troca um médico por um escriturário. Casou e com ele ficou até que, depois de 51 anos, veio a libertação… Como também o foi o amor de T.S. Eliot e Valerie. Todos eles amores de velhice…

Amor de mocidade é bonito, mas não é de espantar.


Jovem tem mesmo é que se apaixonar. Romeu e Julieta é aquilo que todo mundo considera normal. Mas o amor na velhice é um espanto, pois nos revela que o coração não envelhece jamais. Pode até morrer, mas morre jovem. “O amor retribuído  sempre rejuvenesce”, dizia Eliot, no vigor de sua paixão, aos 70 anos…

A história que meu amigo contou era parecida com a do Florentino e da Firmina. Só que a espera foi muito maior. Amor de adolescência  interrompido – cada um seguindo seu caminho, diferentes, outros amores, famílias. Mas o tempo não consegue apagar. A psicanálise acredita que no inconsciente não há tempo… Somos eternamente jovens.

Ela casou. Ele casou. Nunca mais se viram. Quando ele tinha 76 anos, ficou viúvo. Quando ela tinha 76 anos (ele tinha 79), ela ficou viúva. E ficou sabendo que ele estava vivo. A curiosidade e a saudade foram fortes demais. Foi procurá-lo. Encontraram-se. E, de repente, eram namorados adolescentes de novo. Resolveram casar-se.

Os filhos protestaram. Eles, os filhos, todos os filhos, não suportam a ideia  de que os velhos também têm sexo. Especialmente os pais. Pais velhos devem ser fofos, devem saber contar estórias, devem tomar conta dos netos. Mas velho apaixonado é coisa ridícula. Não combina. Mais detalhes no livro da Simone de Beauvoir sobre a velhice. E houve também aquela estória do programa “Você decide”: o velho pai, infeliz a vida inteira com a esposa, encontra uma mulher por quem se apaixona. A pergunta: ele deve ou não deve deixar a esposa para viver o novo amor? Você decide… A decisão do público — os filhos, evidentemente: “Não, ele não deve viver o novo amor…” Os filhos sempre decidem contra o amor dos pais. Mas, na nossa história, os dois velhos deram uma solene banana para os filhos e foram viver juntos em Poços de Caldas.

E de repente, já no crepúsculo, as árvores que todos julgavam secas começam a soltar brotos, florescem. Viveram um ano de amor maravilhoso, e ele até começou a escrever poesia e voltou a tocar o violino que ficara por mais de 50 anos sobre um guarda-roupa, porque a esposa não gostava de música de violino. Reaprendeu as antigas palavras de amor. Confessou ao sobrinho: “Se Deus me der dois anos de vida com esta mulher, minha vida terá valido a pena…” Bem que Deus quis. Mas o corpo não deixou.Não teve dois anos, teve um… e eu fiquei pensando que esse um ano pode ter sido semelhante àquelas experiências raras que a gente tem, e que fazem brotar, do fundo da alma, aquele grito de exultação, à la Zorba: “Valeu a pena o Universo ter sido criado, só por causa disto!


E foi o mesmo que aconteceu com T.S.Eliot, que só encontrou o seu amor aos 68 anos, e aos 70 anos dizia que, antes do casamento, estava ficando velho. Mas agora se sentia mais jovem do que quando tinha 60.

O amor tem esse poder mágico de fazer o tempo correr ao contrário. O que envelhece não é o tempo. É a rotina, o enfado, a incapacidade de se comover ante o sorriso de uma mulher ou de um homem. Mas será incapacidade mesmo? Ou será uma outra coisa: que a sociedade inteira ensina aos velhos que o tempo do amor passou, que o preço de serem amados por seus filhos e netos é a renúncia  aos seus sonhos de amor? Morreu de amor, como temia o Vinícius.


Compreendi a felicidade do meu amigo. E também fiquei feliz. Aquele velório foi como o acorde que se toca ao fim de uma sonata: a culminância  da felicidade. Interessante que, como regra, o movimento final das sonatas é um allegro. Para trás  dos adagios lamentosos! A conclusão deve ser um orgasmo de alegria. E se eu pudesse eu acrescentaria aos textos sagrados, nos lugares onde os profetas têm  visões de felicidade messiânica, esta outra visão que eu penso até o próprio  Deus aprovaria com um sorriso: “E os velhos se apaixonarão de novo…”

Começa aqui o novo final para a história. Passaram-se semanas. Eram dez horas. Eu estava trabalhando no meu escritório. O telefone tocou. Voz aveludada de mulher do outro lado.

— É o professor Rubem Alves?

— Sim, respondi secamente. Eu sou sempre seco ao telefone.

— Quero agradecer a belíssima crónica que o senhor escreveu com o título: ” …e os velhos se apaixonarão de novo”. O senhor já deve ter adivinhado quem está falando….

— Não, respondi. Por vezes eu sou meio burro. Aí ela se revelou:

— Sou a viúva.

Foi o início de uma deliciosa conversa de mais de 40 minutos, interurbano, em que ela contou detalhes que eu desconhecia. O medo que ela teve quando ele resolveu mandar consertar o violino! Ela temia que os dedos dele já estivessem duros demais… Ah! Que metáfora fascinante para um psicanalista sensível! Sim, sim! Nem os violinos ficam velhos demais, nem os dedos ficam impotentes para produzir música! E aí foi contando, contando, revivendo, sorrindo, chorando — tanta alegria, tanta saudade, uma eternidade inteira num grão de areia… Ao terminar, ela fez esta observação maravilhosa:

— Pois é, professor. Na idade da gente, a gente não mexe muito com sexo. A gente vive de ternura!

O que me fez lembrar a observação de Kundera sobre a necessidade “de salvar o amor da tolice da sexualidade”. A sexualidade pertence à ordem da poesia. Abelardo e Heloísa  se amaram até a morte."

~Rubem Alves


Via Vânia de Farias Castro (via Isabel Do Valle)



Sobre a Perfeição

Não tenha medo da perfeição. 

Você nunca a vai atingir!

~Salvador Dali



When science confirms the Real Presence


Dr. Ricardo Castañon Gomez is not well-known to many Catholics.  But he should be.


Atheist Richard Dawkins has apparently never heard of Dr. Ricardo Castañon Gomez either. Dawkins tweeted recently that Catholic belief in the Eucharist is madness.  Had Dawkins heard of Gomez and the results of Gomez’s scientific investigations into the Eucharistic Miracles of Argentina and Tixtla, Mexico, he might not have tweeted his tweet!

  


Dr. Gomez is a scientist.  He’s also a former atheist.  He became a Catholic after leading his first scientific investigation to examine what appeared to be a bleeding consecrated host.  Recently he led a second investigation. Both investigations, as far as I’m concerned, provide proof of the Real Presence in the Eucharist.


Eucharistic Miracles


Dr. Gomez led the scientific investigation into the 1996 Eucharistic Miracle in Buenos Aires, Argentina.  He also led the investigation into the 2006 Eucharistic Miracle in Tixtla, Mexico.


In both instances, consecrated hosts appeared to be bleeding.  In both instances samples taken from the hosts proved to be blood and living human tissue.  And in both instances the tissue was living muscle tissue from an inflamed human heart.  Also in both instances, the blood was type AB.


These findings match the findings of a 1971 scientific investigation into the 8th Century Eucharistic Miracle of Lanciano.  What’s more, the AB blood type in all three cases matches the AB blood type found on the Shroud of Turin.


And even more recently, in 2013, in Legnica, Poland, samples taken from a consecrated host that appeared to be bleeding were also scientifically examined.  The tests once again showed that the samples were of inflamed heart muscle.


So in four separate scientific investigations, in four different countries, samples of consecrated hosts that appeared to be bleeding have been scientifically examined. And in all four instances scientists said the samples were living human heart muscle tissue.  If this does not prove the Real Presence in the Eucharist, I don’t know what would.


In 2004, eight years after the host in Argentina was first found to be bleeding, Dr. Gomez brought another sample of the host to Dr. Frederick Zugibe.  Zugibe was then one of the United States’ most prominent forensics experts.  Gomez asked him to examine the sample, but Gomez did not tell Zugibe anything about the sample.


Dr. Zugibe told Dr. Gomez that the sample he examined was that of living muscle tissue from a human heart.  Zugibe also said the tissue came from a person whose heart had been severely traumatized.


Dr. Zugibe was amazed when Dr. Gomez informed him that the sample had been obtained eight years earlier.  Zugibe told Gomez that the cells were still living when he examined them.  He asked Gomez to explain how this could be so when the sample was eight years old.  Gomez then told Zugibe that the sample was from a Consecrated Host.  Zugibe’s amazement turned to astonishment.


Also, in the samples taken from the hosts in both Lanciano and Argentina, live white blood cells were present.  Yet white blood cells ‘die’ within a few hours after being exposed to air.  The Lanciano blood samples were over 1,200 years old


To me these miracles show that what the Catholic Church teaches on Transubstantiation and the Eucharist is true.  And no other religion on earth can say that science has proven what it teaches is true.


But atheists like Dawkins think Catholics are mad to believe in the Real Presence.  Practitioners of other religions may think Catholics are crazy as well.  And even members of other Christian denominations might think Catholics are crazy to believe in Transubstantiation.


But every Catholic should know that we are receiving the Body and Blood of Jesus Christ in the Eucharist when we receive Communion.  Yet as the July 2019 Pew research revealed, many Catholics also do not believe in the Real Presence.


If only more people knew what science has to say about the Eucharist!


 As Catholics, we believe in the Real Presence, whereby Jesus Christ is made literally present in a consecrated Host through transubstantiation.


“Jesus said to them, ‘Amen, amen, I say to you, unless you eat the flesh of the Son of Man and drink his blood, you do not have life within you. Whoever eats my flesh and drinks my blood has eternal life, and I will raise him on the last day.'” – John 6:53-54


Since its earliest inception, many have been intensely skeptical of the Catholic doctrine of the Real Presence. However, over the centuries there have been many reports and accounts of the Host miraculously turning into physical flesh and blood. When studies were performed on these miraculous Hosts, along with relics of Christ, an astonishing discovery was made – the same blood type was found every time – type AB+.


The earliest recorded event of a consecrated Host miraculously turning into physical flesh and blood dates back to the 8th century in the city of Lanciano, Italy. Called the Miracle of Lanciano, a monk was skeptical about the Real Presence and transubstantiation. When he celebrated Mass and said the Words of Consecration with doubt in his soul and heart, before the monks eyes he saw the the Host changed into living flesh and the wine change into coagulated blood.


In 1971, scientists performed a study on these relics which had been perfectly preserved throughout the ages. The Host was human heart tissue with the blood typeAB+, the rarest of all. The blood was found to have no preservatives, and also was blood type AB+.


Another miraculous occurrence took place in 1996, when a women in Buenos Aires found a desecrated Host in a candle holder in her parish church. She turned the Host into her priest who went to dissolve it into water per Canon Law. When the priest went to do so, the Host turned into flesh and blood. 3 years later, the Bishop of Buenos Aires sent the host to the US for testing. The results came back the same – human heart tissue with blood type AB+. At the time, the Bishop of Buenos Aires was Jorge Bergoglio – Pope Francis.


Additional tests of trace amounts of blood on the Shroud of Turin along with traces from the Shroud of Oviedo (the cloth wrapped around Christs face shortly after his death) also were shown to be of blood type AB, lending credence to the evidence that Christs blood type was AB, and Hosts literally turn into His flesh and blood when consecrated.


Amazing coincidence or proof? Blood type AB+ is the universal recipient for blood transfusions, and all tested Hosts were found to be heart tissue. As we know, Christ will receive anyone into His heart who is willing.


~Ccto