segunda-feira, 31 de março de 2025

Jesus não está mais na cruz?!

 

— Jesus não está mais na Cruz — dizem muitos protestantes. — Por que seguir usando o símbolo no qual Ele foi torturado e morreu de forma tão atroz?

Respondamos com São Paulo, que, escrevendo aos coríntios, por volta do ano 55, disse:

“Entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado.”

— Mas como, Apóstolo? — poderiam perguntar os mesmos evangélicos. — Jesus já não ressuscitou? E não lhe apareceu glorioso no caminho de Damasco?

Sim, é verdade. Cristo venceu a morte. Mas a Cruz continuará a ser sempre — como demonstram séculos de tradição e iconografia cristã — o símbolo de seu triunfo e de nossa salvação. Depois daquela Sexta-feira Santa, não é mais possível separar Jesus e o madeiro, a Cruz e o crucificado.

São Pedro também o aprendeu, a duras penas. Primeiro, quando quis livrar o Mestre do suplício aparentemente maldito: “Deus te livre, Senhor!”, disse ele. — “Retira-te, Satanás”, retorquiu Jesus. Foi para a Cruz que Cristo veio. Quem foge da Cruz é o diabo.

Depois, tendo já o Senhor subido aos céus, reza a tradição que, instado pelos próprios fiéis, o príncipe dos Apóstolos começou a deixar a cidade de Roma, assim que estourou a perseguição aos cristãos. Parecia o mais prudente a ser feito: não se expor à morte, não comprometer o apostolado, poupar-se. Até que veio Nosso Senhor na contramão, Cruz às costas, e Pedro assustado perguntou-lhe: “Aonde vais, Senhor?”

Jesus lhe teria dito algo assim:

“Já que foges, ó Pedro, da cruz,
vou a Roma eu mesmo, Jesus,
receber nova morte na Cruz.”

O Apóstolo entendeu o recado, voltou a Roma e foi ao encontro do martírio.

E nós, entenderemos também o recado?

“Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me.”

Se Cristo abraçou a Cruz, não fujamos dela. Se Ele aceitou a Cruz, não o tiremos dela. Se temos crucifixos, e eles já trazem Jesus, adoremos a Ele… nela! Mas, se estão vazios nossos crucifixos, não nos enganemos: chegou a nossa vez; esta cruz é sua; abrace-a e, por amor a Cristo, deixe-se pregar a ela.

Dia 08/04, às 21h, prepare-se para uma aula especial sobre a Paixão de Cristo.

https://bit.ly/4bSfsrI 

fonte: Padre Paulo Ricardo



domingo, 30 de março de 2025

Mais tempo para Amar

 


Num tempo em que precisamos menos de memorizar, em que tanta ajuda podemos ter para melhor pensar, será que finalmente vamos ter tempo para Amar?


Solarizar a água

 


A prática de solarizar a água com garrafas azuis tem ganhado popularidade entre aqueles que buscam uma maneira natural de purificar e energizar a água. A ideia por trás disso é simples, mas muito interessante. Ao expor a água à luz solar, especialmente quando ela está armazenada em uma garrafa azul, ocorre um processo que pode ser comparado ao que é descrito em algumas tradições como “dinamizar” ou “vitalizar” a água.

Como preparar a água solarizada:

1. Use uma garrafa azul escura, se possível. Garrafas de outras cores também podem funcionar, mas o azul é considerado mais eficaz.

2. Encha a garrafa com água da torneira ou água filtrada.

3. Deixe a garrafa ao sol por cerca de uma hora, sem tampa, ou coberta com uma gaze para permitir que a água respire. Se preferir, pode cobrir a garrafa com uma rolha após esse tempo.

4. Guarde-a na geladeira, caso queira.

O que acontece quando colocamos a garrafa no sol?

1. Aquecimento das moléculas de água: Os raios solares, especialmente os raios infravermelhos, aquecem as moléculas da água, fazendo com que elas se movam mais rapidamente. Esse processo é muitas vezes chamado de “dinamização” da água, algo que, em algumas práticas homeopáticas, é dito dar “vida” à água.

2. Esterilização e purificação: Os raios ultravioletas do sol ajudam a esterilizar a água, matando bactérias e eliminando o cloro presente nela. O cloro se transforma em gás e sobe para a superfície, deixando a água mais limpa.

3. A magia do cristal azul escuro: O fenômeno mais fascinante ocorre quando os raios solares atravessam uma garrafa azul escura. Em 1848, o físico Lord Kelvin determinou que a luz tem uma temperatura de cor medida em graus Kelvin (K). A luz do sol ao meio-dia tem cerca de 5.000 a 5.500 K, mas quando ela passa por uma garrafa azul escura, essa temperatura aumenta para 7.000 K, o que é considerado uma condição muito próxima da temperatura de cor da Terra no momento de sua criação. Isso, em algumas crenças, seria o motivo pelo qual a água solarizada recupera uma “memória ancestral”, recuperando uma vitalidade única que remonta ao momento da criação.

Essa prática não só ajuda a purificar a água fisicamente, mas também a energiza, dando-lhe propriedades que podem ser benéficas ao corpo e à mente. Ao beber dessa água, o corpo, segundo a teoria, reconheceria a memória das condições ideais da criação e a vitalidade que a água carregava originalmente.

É uma abordagem fascinante e, para muitos, uma maneira de reconectar com um aspecto mais natural e intuitivo da vida cotidiana.


fonte: Mundo Extraordinário 



A Tua Cruz

 


É tão pesada a Cruz,

a Tua Cruz, Senhor,

que não sei como conseguiste erguê-la

nem como conseguiste erguer-Te

depois de, por três vezes,

ela Te ter feito cair.


Como foi possível, Senhor,

depois já de tanto sangue derramado?

Como foi possível, Senhor,

depois já de tantas atrocidades?

Como foi possível, Senhor,

depois da agonia, da flagelação, 

da coroação de espinhos?


Não concebo, mas percebo.

Tu conseguiste arcar com o peso do madeiro,

porque mais pesado que a Cruz 

era o peso do amor,

o peso do Teu infinito amor.


Não concebo, mas percebo:

o Teu amor emagreceu a Cruz,

o Teu amor encolheu a Cruz.


Quem olha para Ti, Senhor,

dá a impressão de que a Tua Cruz era leve.

Nada nem ninguém Te fez recuar.


Deixa-me, Senhor, pegar na Tua Cruz.

Ela está ao meu lado,

à minha beira.


A Tua Cruz continua pesada,

bem pesada,

em tantos lares, hospitais, ruas.


A Tua Cruz, Senhor,

tem hoje o nome de miséria,

injustiça, falsidade,

superficialidade e comodismo.


Deste-nos tanto,

dás-nos tudo.

E nós, tantas vezes,

recuamos e recusamos

dar-Te um tempo, uma hora, um dia.


Acorda-nos, Senhor,

desperta-nos da sonolência em que caímos.

Faz-nos olhar para Ti,

para a Tua Cruz, Senhor!


~Pe João António Pinheiro Teixeira






quinta-feira, 27 de março de 2025

O regresso do filho pródigo

 

Por Rembrandt,
atualmente no Museu Hermitage, 
em São Petersburgo.


EVANGELHO – Lucas 15,1-3.11-32

Naquele tempo,
os publicanos e os pecadores
aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo:
«Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai:
‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’.
O pai repartiu os bens pelos filhos.
Alguns dias depois, o filho mais novo,
juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante
e por lá esbanjou quanto possuía,
numa vida dissoluta.
Tendo gasto tudo,
houve uma grande fome naquela região
e ele começou a passar privações.
Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra,
que o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele matar a fome
com as alfarrobas que os porcos comiam,
mas ninguém lhas dava.
Então, caindo em si, disse:
‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância,
e eu aqui a morrer de fome!
Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho,
mas trata-me como um dos teus trabalhadores’.
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.
Ainda ele estava longe, quando o pai o viu:
encheu-se de compaixão
e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho:
‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos:
‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha.
Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o.
Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’.
E começou a festa.
Ora o filho mais velho estava no campo.
Quando regressou,
ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
O servo respondeu-lhe:
‘O teu irmão voltou
e teu pai mandou matar o vitelo gordo,
porque ele chegou são e salvo’.
Ele ficou ressentido e não queria entrar.
Então o pai veio cá fora instar com ele.
Mas ele respondeu ao pai:
‘Há tantos anos que eu te sirvo,
sem nunca transgredir uma ordem tua,
e nunca me deste um cabrito
para fazer uma festa com os meus amigos.
E agora, quando chegou esse teu filho,
que consumiu os teus bens com mulheres de má vida,
mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo
e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’».

ver mural de Padre João Torres

Debate fútil?

 


Antes de discutir com alguém, pergunte a si mesmo,  se essa pessoa é mesmo mentalmente madura o suficiente para entender o conceito de uma perspetiva diferente. Porque se não, não adianta absolutamente nada.

Nem toda discussão vale a sua energia. Às vezes, não importa quão claramente você se expresse, a outra pessoa não está ouvindo para entender - ela está ouvindo para reagir. Eles estão presos na sua própria perspetiva, não querem considerar outro ponto de vista, e interagir com eles só te esgota.

Há uma diferença entre uma discussão saudável e um debate inútil. Uma conversa com alguém de mente aberta, que valoriza o crescimento e a compreensão, pode ser esclarecedora - mesmo que não concorde. Mas tentar argumentar com alguém que se recusa a ver além das suas próprias crenças? Isso é como falar com uma parede. Não importa quanta lógica ou verdade você apresente, eles vão torcer, desviar ou descartar suas palavras, não porque você esteja errado, mas porque eles não estão dispostos a ver outro lado.

Maturidade não é sobre quem vence uma discussão - é sobre saber quando uma discussão não vale a pena. É perceber que a sua paz é mais valiosa do que provar algo para alguém que já decidiu que não vai mudar de ideia. Nem toda batalha precisa ser travada. Nem toda pessoa merece sua explicação.

Às vezes, a coisa mais forte que podes fazer é afastar-te - não porque não tenhas nada a dizer, mas porque reconheces que algumas pessoas não estão prontas para ouvir. E esse não é o teu fardo para carregar.

Como determinar quando uma conversa mudou de uma discussão saudável para um debate fútil?


via Pedaços De Mim (Helen Mirren?)







quinta-feira, 20 de março de 2025

Beata Alexandrina de Balazar

 


Nascida a 30 de Março de 1904 no lugar de Gresufes, em pleno meio católico e rural de Balazar, para frequentar a escola primária, Alexandrina mudou-se em 1911 para o meio urbano da Póvoa de Varzim, onde viveu na pensão de um marceneiro, na Rua da Junqueira. Ao fim de dezoito meses, regressou à freguesia natal, para o lugar do Calvário, freguesia esta de Santa Eulália de Balazar onde, desde o tempo da sua quarta avó materna Tereza Maria da Costa Carneira — bisneta do Morgado da Santíssima Trindade, Pedro Carneiro da Gram —, é a terra onde viveu toda a sua família.

Panorâmica da vila de Balazar onde viveu e morreu a Beata Alexandrina.

Começou a trabalhar cedo na lavoura, como era usual na altura. Era uma menina vigorosa, a ponto de afirmar na sua Autobiografia que a equiparavam aos homens no que diz respeito ao rendimento do trabalho. Aos 12 anos adoeceu, provavelmente de febre tifóide, ficando a sua saúde, a partir desse momento, algo comprometida.

Com 14 anos, no dia de Sábado de Aleluia (antes da Páscoa) de 1918, estando a trabalhar em costura com a sua irmã Deolinda e outra menina, deu um salto do quarto onde estava para se defender de agressores que invadiram a casa, numa atitude semelhante à de Santa Maria Goretti que morreu em defesa da sua virgindade.[1]

Até aos seus 19 anos ainda se conseguia movimentar sofrivelmente, tendo gosto em ir à igreja. Contudo, a paralisia foi-se agravando até 14 de Abril de 1925, data em que ficou, definitivamente, de cama, durante trinta anos.

...

A partir 27 de Março de 1942 é alegado que deixou de se alimentar nos seguintes 13 anos de vida, vivendo exclusivamente da comunhão diária.

Para verificar a inédia, em 1943, foi internada no Refúgio de Paralisia Infantil, na Foz do Douro. Foi aí submetida à vigilância de um grupo de médicos, dirigidos pelo Doutor Henrique Gomes de Araújo, membro da Sociedade Portuguesa de Química e da Real Academia de Medicina de Madrid, por um período de 40 dias. No final, asseguraram que era "absolutamente certo" que durante aquele tempo não tinha comido, bebido, defecado ou urinado. O mesmo Doutor Henrique Gomes de Araújo, a quem o Doutor Azevedo pedira "o estudo das faculdades mentais da doente", descreveu-a nestes termos: «A expressão de Alexandrina é viva, perfeita, afectuosa, boa e acariciadora; atitude sincera, sem pretensões, natural. Não há nela ascetismo, nada untuoso, nem voz tímida, melíflua, rítmica; não é exaltada nem fácil a dar conselhos. Fala de modo natural, inteligente, mesmo subtil; responde sem hesitações, até com convicção, sempre em harmonia com a sua estrutura psíquica e a construção sólida de juízos bem delineados em si e pelo ambiente, mas sempre, repetimo-lo, com ar de espontânea bondade que o clima místico que desde há tempos a circunda e que, parece, não foi por ela provocado, não modificaram.»

Alexandrina Maria da Costa foi membro notável da Associação dos Salesianos Cooperadores. Sobretudo nos anos finais da sua vida, começou a desenvolver-se em torno de Alexandrina um fenómeno de popularidade, que levou muita gente em peregrinação até ao seu leito em busca de aconselhamento espiritual.

Faleceu no lugar do Calvário, da mesma freguesia de Balazar, em 13 de Outubro de 1955. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II a 25 de Abril de 2004 na Praça de São Pedro, no Vaticano.

fonte: wikipedia

O meu dia do pai

Eu e a princesinha AC

Feliz Dia dos Pais, paii! 

Sou grata por todo o teu carinho, ensinamentos e por sempre me mostrares 
o verdadeiro significado 
de amor e dedicação. 
Que aproveites bastante este teu dia 
e sabes que eu amo-te muitoo ❤️ 
~AC
Eu e a princesinha AK




Prendinhas da AK

Eu e a princesinha AF


A little reminder of how important you are to me...

Since I was a kid, you’ve been my best buddy—the one who always played with me and gave me attention when I needed it most, even when you weren’t always up for it.

You taught me how to read and how to be patient because we can’t always achieve what we want right away; it takes time and perseverance.

You also taught me to be kind and to always think of others, even though sometimes you forget to take care of yourself first...

I have always loved you—even as a little child, I wanted to marry you, thinking you deserved to have someone by your side who truly understands you!

You’ve always been the sweetest, most caring, intelligent, and incredible person I’ve ever known, and I will always love and care for you, just like you always did for me.

~AF

postalinho da AF

Almocinho no Trovante

A Clara estava nas aulas

Carcavelos - 2024.06.24

Eu com 3 princesas (AF, AK e AC)
2024.09.28
E a versão ChatGPT:


na véspera de Natal do ano passado

Que, a cada dia,
o meu coração bata mais ritmado
com um coração de pai (PATRIS CORDE).


terça-feira, 18 de março de 2025

Ser mais feliz

 


Ninguém deve se relacionar 

com outra pessoa 

para ser feliz, 

e sim para ser mais feliz.

~Augusto Cury


Queridos amigos,


Uma pessoa mal resolvida não resolverá sua infelicidade relacionando-se com outra pessoa. Tem de se resolver para ser completa e completar quem ama. Depositar a esperança de ser feliz exclusivamente no outro é acreditar num delírio.


Um forte abraço,

Augusto Cury


#augustocury #augustocuryfrases #amor #relacionamento #felicidade