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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Ajude-nos a ajudar


No próximo dia 18 de junho, vai realizar-se o 

VIII TORNEIO SOLIDÁRIO DE GOLFE DA AMQC.


A receita reverterá integralmente para a Conferência Vicentina Nossa Srª das Graças de S. João do Estoril.


Junte-se a nós e ajude-nos a ajudar.

Seja um patrocinador deste fantástico evento.


Contamos com a participação de 72 golfistas. 


Nos sete torneios, foram angariados mais de 20.000,00 €, contámos com o patrocínio de cerca de 100 empresas e com de mais de 500 participantes. 


Com o objetivo de aumentar a sua visibilidade, convidámos 4 figuras públicas para apadrinhar o Evento


Será realizada uma Cerimónia de Apresentação Pública do Torneio, com a presença dos Padrinhos, Patrocinadores e Parceiros Media, o que resulta numa grande projeção em vários órgãos de Comunicação Social


LOCAL:

Pestana Beloura Golf & Resort em Sintra


Escolha entre os vários planos disponíveis para Patrocinadores:


PLATINA: 2500€

Naming do Torneio; Troféus (Classificação); Polos com logo, alusivos ao torneio para distribuição pelos jogadores…


OURO: 1500€

Colocação de Faixas publicitárias ou Beach Flags nos Tees de buracos (x9); Bolas para distribuição aos jogadores com o vosso logo; Troféus (Bola amarela)…


PRATA: 750€

Colocação de Faixas publicitárias ou Beach Flags nos Tees dos buracos com prémio de perícia Troféus de perícia (nearest the pin e longest Drive); Logotipo no Cartaz do torneio


PRINCIPAIS PARCEIROS DO TORNEIO

Câmara Municipal de Cascais; União das Freguesias de Cascais e Estoril; Beloura Pestana Golfe & Resort; Jornal Notícias de Cascais; Rádio Marginal; Portugal Golf… 


CONTACT US

AMQC - Rua Homem Cristo, N.º 3 

S. João do Estoril

2765-458 Estoril


www.amqc.pt

facebook.com/amqcarreira

geralamqc@gmail.com

Tel: 214 688 075


Conferência Vicentina N. Sra. das Graças

Teresa.assis@icloud.com /Tel:939839549


CONFERÊNCIA VICENTINA NOSSA SRª DAS GRAÇAS

Os Vicentinos têm por MISSÃO, detectar com afecto as várias situações de pobreza e sofrimento, para dar resposta através do apoio ESPIRITUAL, SOCIAL e MATERIAL. A nossa resposta é vivida à LUZ DA FÉ.


“Gostaria de abraçar o mundo numa rede de caridade”

- Beato Antônio Frederico Ozanam -

#golf #ssvp #AMQC

domingo, 1 de maio de 2022

Segue-Me

Cardeal D. José Tolentino de Mendonça 

É muito interessante o diálogo que Jesus tem com Pedro, este diálogo final. Na tradução portuguesa parece de fato um bocado estranho, parece um diálogo de surdos porque Jesus está a insistir a perguntar a Pedro: “Pedro, tu amas-Me?” E Pedro responde sempre: “Senhor, sabes que Te amo.” E o Senhor parece que está simplesmente a repetir a pergunta. 

Temos aqui um jogo entre duas palavras gregas, o verbo agapao que quer dizer “amar” e o verbo phileo que também quer dizer “amar” mas quer dizer mais “gostar”.


Ágape é aquele amor incondicional, aquele amor fusional, aquele amor absolutamente radical. E o phileo é o amor dos amigos, que também é um amor radical, que também é um grande amor, mas é mais um gostar. É um amor que não dá aquele passo para a radicalidade última.


Então, o jogo de palavras é este: Jesus pergunta a primeira vez “Simão, tu amas-Me?” e pergunta com este “Tu amas-Me com este amor incondicional, com este agape, amas-Me?”.  E pela segunda vez o Senhor pergunta: “Simão, tu amas-Me, com este amor incondicional, com este agapao?” . E depois, a grande surpresa é na terceira pergunta de Jesus. Porque na terceira pergunta é como se Jesus desistisse de perguntar a Pedro “Pedro, tu amas-Me com este amor incondicional, com este amor radical?”  e adapta-Se ao verbo que Pedro estava a usar e pergunta-lhe: “Pedro, tu amas-Me? Tu gostas de Mim?“ E usa mesmo o verbo, phileo. Então nós percebemos a tristeza de Pedro. Pedro, conhece a fragilidade. Ele escolhido para ser o primeiro de entre os apóstolos, ele sabe que é capaz de trair, que é capaz de negar. 


Se calhar o amor com que nós amamos é um amor imperfeito, é um amor inacabado, é um amor pouco esclarecido, é um amor exíguo, é um amor insuficiente. Não é um amor isento, não é um amor completamente purificado, mas Jesus não deixa de dizer: “Com o amor com que Me podes amar, segue-Me, segue-Me. “ (…)


Jesus vem ao encontro da fragilidade do amor com que Pedro o pode amar mas não desiste de lhe dizer: “Segue-Me, segue-Me.”


~Cardeal D. José Tolentino Mendonça.




quarta-feira, 6 de abril de 2022

Preparar a Semana Santa


Ensina-nos, Senhor, a acolher-Te em todos os momentos, conscientes da Tua presença que chega até nós no surpreendente e no habitual, no grandioso e no simples, no que nos pertence e no que é dos outros.
 
Ensina-nos a valorizar tudo como possibilidade de encontro Contigo. Que não desperdicemos nada, mesmo o que é imperfeito, difícil, inconcludente. Que não escolhamos a realidade onde Te encontraremos, mas que nos sintamos escolhidos.
 
Ensina-nos a fazer da nossa vida hospitalidade a Deus que vive a nosso lado: o Deus estacionado ao relento, o Deus a arder de sede, o Deus faminto, o Deus pobre, o Deus prisioneiro, o Deus refugiado, o Deus que se dá assim a ver nos nossos irmãos. Esse Deus do qual nos fala Jesus no famoso discurso do
Evangelho de Mateus.
 
Ensina-nos a reconhecer-Te próximo, numa vizinhança que pode até ser incómoda e escandalosa, porque o Deus transcendente aceita afinal revelar-Se não só no que é tangível, mas inclusive no que é disforme, acusado, rejeitado e sem beleza.
 
Que o reconhecimento de Deus na carne sofrida do mundo e da humanidade, nas contradições da hora presente, na angústia e na escassez que nos ferem, também nos prepare para seguir Jesus em cada etapa da Semana Santa que estamos para iniciar.
 
P. Tolentino
5.04.2022

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Rayan e a homilia que não tinha preparado


 Rayan e a homilia que não tinha preparado


Este é o domingo dos mais pequeninos. De Isaías, o profeta de lábios impuros; de Paulo, o menor dos apóstolos; de Pedro, o pescador pecador. É o domingo que exalta a preferência de Deus, pelos que não apostam na sua força, na sua grandeza, na sua capacidade, na sua presunção, mas põem a sua confiança inteira no Senhor e nas redes tecidas pelos fios da unidade, da fraternidade, da comunhão.


Mas hoje é também o dia de outro pequenino, de um menino, de nome Rayan, a criança do Norte de Marrocos, que tinha cinco anos e caíra num poço de 30 metros de profundidade e 28 centímetros de diâmetro. O mundo inteiro pôs os olhos num pequenino.


As imagens do resgate são, por isso, o melhor comentário ao Evangelho deste domingo para esta homilia que não tinha preparado. Vi uma imagem na net e logo me veio à mente: «lançai as redes», mesmo que a tarefa vos pareça “de loucos” e «farei de vós pescadores de homens».


Para quem não compreenda o que seja esta sagrada vocação de “pescadores de homens”, as imagens do resgate do pequeno Rayan são bem elucidativas: uma rede de colaboração, de pessoas, de serviços, tecida por uma rede invisível de oração, de solidariedade, de comoção à escala mundial, coloca-se ao serviço do resgate de uma só vida caída num poço.


Tirar alguém do fundo de um poço, da escuridão, da solidão, do abandono, do desespero, resgatar alguém do abismo, da tristeza, do desespero, não é mais do que isso de ser “pescadores de homens”, pessoas capazes de resgatar pessoas, de iluminar as suas vidas, de as trazer à luz, de as reconduzir à vida verdadeira.


Poderíamos dizer, como Pedro, «andámos vários dias e noites e não pescámos nada». À rede sobreveio uma criança sem vida. É verdade. Mas não morreu por desamor, não morreu só, não morreu sem saber que era amada, não morreu sem que nos ensinasse o valor de cada vida humana, essa vida que vale mais do que o ouro, mais do que o resto do universo inteiro.


O pequeno Rayan foi resgatado, sem vida humana, mas o seu resgate pôs em evidência o melhor da nossa humanidade, fixou os nossos olhos no que realmente mais importa, acordou-nos, despertou-nos e ressuscitou-nos, para aquilo que vale a pena: vida por vida.


Não é uma história com final feliz, como os contos de fadas, como não foi a de Isaías, a de Pedro e de Paulo e a de Jesus, na Cruz. Mas é uma história que hoje nos une e reúne, na comoção, na fraternidade, na gratidão. E que nos deve recordar que há crianças nos campos de refugiados da Síria e em tantas partes do mundo que precisam de resgate, que estão a morrer de fome, de frio.


É uma história que nos vem recordar que há hoje, tão perto de nós, muita gente atulhada no poço ou no mar das suas misérias e que precisa de uma rede de salvação, de irmãos e irmãs, que arrisquem tudo para resgatar e salvar as suas vidas, mesmo se parecem inúteis os esforços.


Quando descobrirmos que o resgate da vida dos outros é a única coisa que nos tira dos poços onde nos atulhamos e resguardamos, então teremos salvo também a nossa vida. Lancemos as redes, dêmos as mãos, por um mundo de irmãs, de irmãos.


Pe. Amaro Gonçalo

fonte: Conferência Vicentina N. Senhora das Graças

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O Quarto Rei Mago

 

O 4º REI MAGO

Há uma lenda de que, sem fazer parte da Revelação,  nos ensina o que Deus espera de nós.

Dizem que houve um quarto Rei Mago, que também viu a estrela brilhar em Belém e decidiu segui-la. Como presente, pensou em oferecer ao Menino um baú cheio de pérolas preciosas. No entanto, em seu caminho, ele encontrou várias pessoas que estavam pedindo sua ajuda.

Este Rei Mago os assistiu com alegria e diligência, e ele deixou a cada um deles uma pérola. Mas isso estava atrasando sua chegada e esvaziando seu baú. Ele encontrou muitos pobres, doentes, aprisionados e miseráveis, e não podia deixá-los sem supervisão. Ele ficou com eles pelo tempo necessário para aliviar a dor e depois partiu, o que foi novamente interrompido por outro desamparado.

Aconteceu que quando finalmente chegou a Belém, os outros reis magos não estavam mais lá e o Menino Jesus fugira com seus pais para o Egito, porque o rei Herodes queria matá-lo. O Rei Mago continuou procurando-o sem a estrela que o guiara antes.

Ele procurou, procurou e procurou ... e dizem que ele passou mais de trinta anos viajando pela terra, procurando a criança e ajudando os necessitados. Até que um dia chegou a Jerusalém justamente no momento em que a multidão enfurecida exigia a morte de um pobre homem. Olhando-o, ele reconheceu algo familiar em seus olhos. Entre dor, sangue e sofrimento, pode ver em seus olhos o brilho daquela estrela. Aquele que estava sendo executado era a criança que ele havia procurado por tanto tempo.

A tristeza encheu seu coração, já velho e cansado pelo tempo. Embora ainda guardasse uma pérola na bolsa, era tarde demais para oferecê-la à criança que agora, transformada em homem, pendia de uma cruz. Ele havia falhado em sua missão. E sem mais para onde ir, ficou em Jerusalém para esperar a morte chegar.

Apenas três dias se passaram quando uma luz ainda mais brilhante do que mil estrelas encheram seu quarto. Foi o Ressuscitado que veio ao seu encontro! O Rei Mago, caindo de joelhos diante Dele, pegou a pérola que ficou e estendeu-a a Jesus, que a segurou e carinhosamente e disse:

"Você não falhou. Pelo contrário, você me encontrou por toda a sua vida. Eu estava nu e você me vestiu. Eu estava com fome e você me deu comida. Eu estava com sede e você me deu uma bebida. Eu fui preso e você me visitou. Eu estava em todas as pessoas necessitadas que você assistiu no seu caminho. Muito obrigado por tantos presentes de amor! Agora você estará comigo para sempre, porque o céu é a sua recompensa ".

A história não requer explicação ... somos o quarto Mago e damos continuidade ao seu trabalho todas as vezes que ajudamos alguém ao longo dessa caminhada chamada vida.

Por favor, conte esta história...

fonte: Vicentinas Nossa Senhora das Graças 

outra versão 

quarta-feira, 24 de março de 2021

Distribuição Alimentar ( Conferência Vicentina Nossa Sra das Graças )

 


Hoje começou a Primavera que representa renascimento,
significa força e o viço da natureza.
Nós todos, sem excepção, somos ali,
e naquele momento,
a Primavera porque fazemos florir,
no coração de todos quanto ali vão,
a esperança de que as suas angústias se transformem
em pétalas de fé e confiança. 🥰
Somos a casa do Amor ❤️


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

São Francisco de Assis


Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

São Francisco de Assis, rogai por nós!
fonte Canção Nova

🙏
( legendas adicionadas ao vídeo em 2021.03.29 )
2023.10.04 Marcos Monteiro (via WhatsApp)