O Papa Leão XIV fez a primeira referência a Fátima do seu pontificado, durante a sua primeira Audiência Geral, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, no Vaticano.
“Caros fiéis de língua portuguesa, sejam bem-vindos! Uma saudação especial aos peregrinos vindos de Portugal e do Brasil. Neste mês mariano, reitero o apelo da Virgem de Fátima: “Rezai o Rosário todos os dias pela paz.” Juntamente com Maria, peçamos que os homens não fechem o coração a este dom de Deus e desarmem o seu coração. O Senhor vos abençoe”, disse o Santo Padre, na saudação aos peregrinos de língua portuguesa presentes na Praça de São Pedro.
Esta é a primeira referência pública que o Sumo Pontífice faz à Mensagem de Fátima desde que foi eleito, a 8 de maio passado.
Vim aqui, ó Virgem Mãe
Sem saber, o que dizer
Eu olhava a Tua imagem
Não a conseguia ver
Sentei-me e assim fiquei
Em silêncio a pensar
Senti descer, ó Mãe
Sobre mim, o Teu olhar
Foi então que eu comecei
Com alegria a rezar
E apenas menor que Deus..." (Mario Quintana, Mãe).
No Dia das Mães, somos convidados a refletir sobre a importância dessa figura em nossas vidas, inspirados pelo poema "Mãe", de Mario Quintana. Através de suas palavras, somos lembrados de que, em apenas três letras, cabe o infinito amor e a imensidão do universo.
Mães são seres que transcendem a compreensão humana, pois carregam em si a capacidade de amar incondicionalmente, de se doar sem limites e de serem a força motriz que nos impulsiona a seguir em frente. Mesmo os que não acreditam em divindades reconhecem a grandiosidade do amor materno, tão vasto quanto o céu e apenas menor que Deus.
Neste dia especial, é importante refletir sobre o papel das mães em nossas vidas e agradecer por tudo o que elas fazem por nós. Elas são nossas primeiras professoras, nossas confidentes e nossas protetoras. São elas que nos ensinam a enfrentar os desafios da vida com coragem e determinação, e que nos mostram o verdadeiro significado do amor.
As mães são a personificação do amor e da dedicação, e é por isso que devemos honrá-las e celebrá-las não apenas neste dia, mas em todos os momentos de nossas vidas. Afinal, o amor de uma mãe é um presente que nos acompanha desde o nosso primeiro suspiro e que nos guia ao longo de toda a nossa existência.
Então, neste Dia das Mães, vamos nos inspirar no poema de Mario Quintana e expressar nossa gratidão e amor por essas mulheres incríveis que nos deram a vida e nos ensinaram a viver. Vamos celebrar o infinito que cabe em apenas três letras: Mãe.
Mauro Nascimento (@maurolnascimento)
Arte: Laerte (@laertegenial).
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Aprenda com esta história verídica, protagonizada por uma humilde devota de Maria Santíssima.
Havia uma senhora muito simples que vendia verduras na vizinhança. Certo dia, Tia Joana, conhecida por toda a vizinhança, foi vender as suas verduras na casa de um protestante e perdeu o Terço no jardim da casa dele. Passados alguns dias, Joana voltou novamente àquela casa.
O protestante veio logo gozar, e dizia para ela: - "Perdeu o seu Deus?"
Ela humildemente, respondeu: - "Eu, perder o meu Deus? Nunca!"
Ele, então, pegou no Terço e disse: - "Não é este o seu Deus?"
Ela humildemente, respondeu: - "Graças a Deus o senhor encontrou o meu Terço. Muito obrigada."
Ele disse: - "Por que não troca este cordão com estas sementinhas pela Bíblia?"
Ela disse: - "Porque a Bíblia não sei ler, e com o Terço eu medito toda a Palavra de Deus e A guardo no coração".
Ele disse: - "Medita a Palavra de Deus? Como assim? Poderia me dizer?".
Respondeu, Tia Joana, pegando o Terço: - "posso sim. Quando eu pego na cruz, lembro-me que o Filho de Deus deu todo o Seu sangue, pregado numa Cruz, para salvar a humanidade. Esta primeira conta grossa lembra-me que há um só Deus Omnipotente. Estas três contas pequenas lembram-me as três pessoas da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Essa conta grossa faz-me lembrar a oração que o Senhor mesmo nos ensinou, que é o Pai Nosso. O Terço tem cinco mistérios que fazem as Cinco Chagas do Nosso Senhor Jesus Cristo cravado na cruz, e cada mistério tem dez Ave-Marias, que me fazem lembrar os Dez Mandamentos que o Senhor mesmo escreveu na tábua de Moisés. O Rosário de Nossa Senhora tem quinze mistérios, que são: os cinco GOZOSOS, os cinco DOLOROSOS e os cinco GLORIOSOS.
De manhã, quando me levanto para iniciar a luta do dia, eu rezo os gozosos, lembro-me do humilde lar de Maria de Nazaré. No meio dia, no meu cansaço e na fadiga do trabalho eu rezo os mistérios dolorosos, que me fazem lembrar da dura caminhada de Jesus para o Calvário. Quando chega o fim do dia, com as lutas todas vencidas, eu rezo os mistérios gloriosos, que me fazem lembrar que Jesus venceu a morte para dar a salvação a toda humanidade.
E agora, me diga onde está a idolatria?"
Ele, depois de ouvir tudo isso, disse: - "Eu não sabia disso. Ensina-me, Tia Joana, a rezar o Terço!"
(ESTE FATO É VERÍDICO E ACONTECEU EM JOÃO PESSOA, NA PARAÍBA. FOI TESTEMUNHADO POR JOSÉ ALVES SOUTO, DE BRASÍLIA, EM JULHO DE 1996)
“Eu não acho que uma pessoa possa ter uma união íntima com Nosso Senhor e uma perfeita fidelidade ao Espírito Santo, sem não tiver uma grandíssima união com a Santíssima Virgem”. Eis o fundamento da espiritualidade de Luís Maria Grignion de Montfort.
O nosso Papa Francisco regressou esta madrugada a casa.
Chegou frágil e cansado. Levei-o ao colo e embalei-o devagar até adormecer, acho que reconheceu o bater do meu coração, bate ao mesmo compasso.
Estava sereno e tranquilo, um sorriso suave desenhado no rosto… a experiência da missão cumprida.
Ontem, adivinho que lhe deve ter sabido bem a presença na varanda de São Pedro, para abençoar o Mundo… acredito que saboreou de forma especial (e que só ele intuía) o último passeio pela praça, para mergulhar entre as ovelhas de que cuidou com tanto carinho, entrega e amor.
Dormiu profundamente. Um sono curto, reparador.
Já acordou e respira a pulmões cheios o perfume deste jardim que habitamos aqui em cima.
A voz voltou a soar clara, o humor nunca o abandona: já perguntou o que era o almoço e pediu-me, com cara travessa, uma banana e uma tacinha de marmelada: estava com saudades destas doçuras, nos últimos tempos tinha de seguir uma dieta muito condicionada.
Anda por todo o lado, espreita, mexe, prova, faz perguntas, ri-se, pediu para ouvir um tango e desconfio que ainda vamos ter uma sessão de dança; está a recuperar dos últimos tempos em que perdeu a voz e o movimento.
Já abraçou os pais, a avó Rosa, os amigos que vieram primeiro, os outros Papas, e, com uma alegria contagiante, abraçou Francisco de Assis, Inácio de Loyola e o seu muito querido Pedro Fabro(*).
Pediu-me para rezarmos juntos pela Paz no mundo. Partilho este pedido convosco. Não deixemos de rezar. Cuidemos uns dos outros, como ele sempre procurou cuidar, pedindo para sermos “tecelões da unidade”.
Francisco voltou a Casa.
Meus queridos, é tempo de Festa – aqui e aí!
Festa por tanto Bem recebido, por tanto Dom partilhado, por tantas vidas tecidas, fio a fio, com a sua.
Tudo está luminoso e florido.
É verdadeiramente Primavera, Páscoa cheia de cor e de luz.
Para tudo há um tempo debaixo do Céu: este é hoje o tempo da Esperança, o tempo dos abraços, do reencontro, da paz partilhada, da luz sem sombras, da vida plena.
É o tempo sem tempo.
O Senhor do Universo chamou-o a este poema que é a Eternidade. Agora será outra a sua missão.
Francisco é uma bênção que tiveram o privilégio de conhecer.
É matéria sagrada que hoje preenche, em pleno, o seu lugar na história que o Senhor desenhou para cada um de nós.
Está vivo e habita o coração de Deus.
E o Seu coração estará sempre convosco até ao fim dos tempos.
Um beijo enorme
MÃE MARIA
via João Pedro Tavares (autor anónimo)
Nota(*):
Pedro Fabro (ou Pierre Favre, no original francês) é uma figura muito querida e inspiradora para o Papa Francisco. Ele foi um dos cofundadores da Companhia de Jesus (os jesuítas), junto com Inácio de Loyola e Francisco Xavier. Nascido em 1506 na Savóia (hoje França), foi o primeiro jesuíta ordenado sacerdote e teve um papel essencial nos primórdios da ordem.
Para o Papa Francisco, que também é jesuíta, Pedro Fabro representa um modelo de espiritualidade profundamente interior, mas também prática e missionária. Em várias entrevistas e escritos, Francisco mencionou a admiração que sente por Fabro, destacando especialmente três qualidades:
O seu espírito de diálogo – Fabro era conhecido por saber conversar com todos, inclusive com aqueles com quem discordava, o que o tornava um verdadeiro homem de reconciliação.
A sua obediência e sensibilidade interior – Ele era profundamente atento às moções do Espírito Santo, algo que está no coração da espiritualidade inaciana.
A sua humildade e ternura – Francisco valoriza muito a delicadeza espiritual de Fabro, alguém que se aproximava dos outros com compaixão e sem rigidez.
Em 2013, no seu primeiro ano de pontificado, o Papa Francisco canonizou Pedro Fabro através do processo conhecido como "canonização equipolente", que dispensa o milagre formal quando há veneração contínua e reputação de santidade. Isso mostra o quanto ele considera Fabro não só um exemplo pessoal, mas também um modelo para a Igreja de hoje. ~ChatGPT
O Vaticano deu recentemente o seu aval às aparições da Virgem Maria a duas jovens na localidade de La Codosera, na Estremadura, próximo da fronteira de Espanha com Portugal, em 1945. As visões, ocorridas durante o final da Segunda Guerra Mundial, foram vividas separadamente por Marcelina Barroso Expósito, de 10 anos, e Afra Brígido Blanco, de 17 anos, que relataram ter visto a Virgem sob a invocação de Nossa Senhora das Dores.
O reconhecimento das experiências espirituais vividas por estas duas jovens foi comunicado através de uma carta enviada pelo responsável da Congregação para a Doutrina da Fé, Víctor Manuel Fernández, ao arcebispo de Mérida-Badajoz, monsenhor José Rodríguez Carballo. Nesta carta, com o consentimento do Papa Francisco, o responsável afirmou que “este Dicastério presta com muito gosto a sua conformidade para que Vossa Excelência proceda à declaração do ‘nihil obstat’ proposto.”
O termo “nihil obstat” representa o mais alto nível de aprovação dentro das seis sentenças que o Vaticano estabeleceu para julgar fenómenos sobrenaturais, conforme as novas normas apresentadas a 17 de maio deste ano. Embora o Dicastério não valide o fenómeno em si – uma autoridade reservada ao Papa – declara que não foram encontrados erros doutrinais nas aparições relatadas.
No caso das aparições em La Codosera, esta declaração indica que “não se detetaram, pelo menos até ao momento, aspetos especialmente problemáticos ou arriscados.” Pelo contrário, o cardeal Fernández enfatizou, segundo o ABC, que há sinais “positivos” que sugerem a “ação do Espírito Santo” naquele lugar, hoje em dia convertido no Santuário de Nossa Senhora das Dores de Chandavila, que atrai numerosos peregrinos, tanto espanhóis como portugueses, em busca de conversões ou curas.
A carta também sublinha a vida discreta e “sem estridências” que Marcelina e Afra levaram após as visões. Ambas se dedicaram a obras de caridade, cuidando de doentes, idosos e órfãos, e transmitindo “aquele doce consolo do amor da Virgem” que elas próprias haviam experimentado.
O Milagre da Passagem sobre Erizos
Entre as informações analisadas pelo Vaticano, destaca-se o relato de Marcelina Barroso sobre o que ocorreu na tarde de 27 de maio de 1945. Naquela ocasião, a jovem de 10 anos viu uma “forma escura no céu que se delineou como a Virgem das Dores”, acima de um castanheiro na zona de Chandavila. Marcelina descreveu a Virgem como vestindo um manto negro com estrelas e relatou ter sentido o seu abraço e um beijo na testa.
Dias depois, Marcelina afirmou que a Virgem lhe pediu que passasse “de joelhos por um caminho de erizos de castanheiro secos, espinhos e pedras cortantes”. Apesar da dificuldade e do potencial sofrimento, Marcelina não sofreu qualquer ferimento, e os seus joelhos ficaram intactos, o que foi interpretado como um sinal de confiança e proteção divina.
Segundo o arcebispado de Mérida-Badajoz, após a investigação realizada pelo Vaticano, esta é a primeira declaração oficial da Igreja, ao mais alto nível, sobre o Santuário de Nossa Senhora das Dores de Chandavila desde que a devoção surgiu, há 75 anos. O arcebispo Carballo deverá anunciar oficialmente um decreto baseado nesta resolução da Santa Sé, numa cerimónia marcada para este sábado.