in "LOUVO O SENHOR cada dia" de Patrício Sciadini ( Edições Paulinas - 12º Edição, pág. 438 )
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", tenho medo de acomodar-me à vida, de acostumar-me aos sofrimentos dos outros, de fechar-me em mim mesmo sem ver o que acontece ao meu redor.
Não quero alienar-me. Todos os dias quero mergulhar nos problemas da humanidade, sofrer ou realegrar-me com eles.
Sofro com as famílias que são dizimadas por uma guerra estúpida que todos os dias explode em algum lugar da Terra, a mesma que Tu criaste para ser o nosso paraíso.
Participo do desespero de milhares de mães que, levantando as fotografias dos filhos desaparecidos, fazem passeatas debaixo dos palácios dos governos desumanos que enviam à guerra quem nunca fez nada de mal.
Às vezes, SENHOR, jejuo para sentir a mordida violenta da fome que esmaga milhões de seres no mundo inteiro.
Não quero acreditar numa religião que anestesia o homem diante dos problemas que invadem a vida. Não posso aceitar um Cristo que prega uma tranquilidade estática, que não empurra para uma luta libertadora.
Senhor, dá-me sempre a coragem da revolta profética diante do mal institucionalizado que defende os interesses de meia dúzia de homens.
Abre os meus olhos para colocar-me a serviço dos que mais sofrem. Amém!"
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http://www.carmelitas.pt/
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", tenho medo de acomodar-me à vida, de acostumar-me aos sofrimentos dos outros, de fechar-me em mim mesmo sem ver o que acontece ao meu redor.
Não quero alienar-me. Todos os dias quero mergulhar nos problemas da humanidade, sofrer ou realegrar-me com eles.
Sofro com as famílias que são dizimadas por uma guerra estúpida que todos os dias explode em algum lugar da Terra, a mesma que Tu criaste para ser o nosso paraíso.
Participo do desespero de milhares de mães que, levantando as fotografias dos filhos desaparecidos, fazem passeatas debaixo dos palácios dos governos desumanos que enviam à guerra quem nunca fez nada de mal.
Às vezes, SENHOR, jejuo para sentir a mordida violenta da fome que esmaga milhões de seres no mundo inteiro.
Não quero acreditar numa religião que anestesia o homem diante dos problemas que invadem a vida. Não posso aceitar um Cristo que prega uma tranquilidade estática, que não empurra para uma luta libertadora.
Senhor, dá-me sempre a coragem da revolta profética diante do mal institucionalizado que defende os interesses de meia dúzia de homens.
Abre os meus olhos para colocar-me a serviço dos que mais sofrem. Amém!"
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