Há dias em que andamos pela vida de cabeça baixa, distraídos, achando que tudo é acaso, que nada tem um fio, uma lógica maior. Mas, ainda assim, os milagres encontram-nos. Não importa se acreditamos ou não; eles chegam, silenciosos, na curva inesperada de uma manhã, no sorriso oferecido sem razão, no abraço que vem quando mais precisamos e menos esperamos.
São os pequenos gestos que carregam o inexplicável. A mão que segura a nossa no meio de um dia difícil. A mensagem que chega como se alguém lesse o que está escrito no nosso silêncio. Aquele estranho que segura a porta com um sorriso, como se fosse um anjo disfarçado, lembrando-nos que, no caos, há sempre um espaço para o cuidado.
Há mistérios que se infiltram no quotidiano. O pão que nunca falta, mesmo quando achamos que a mesa está vazia. O alívio que sentimos ao ouvir uma música que parece escrita para nós. O pôr do sol que, sem pedir licença, ilumina até o canto mais escuro da alma. É como se houvesse algo ou alguém, não importa o nome que damos, ajustando as costuras do mundo para que tudo, de alguma forma, faça sentido.
Às vezes, os milagres estão nos encontros. Na palavra dita no momento certo, no gesto que parece pequeno, mas transforma um dia inteiro. É como se Deus estivesse no toque leve de uma criança, no café quente preparado sem ser pedido, na flor que nasce entre as pedras da calçada.
E talvez não seja necessário acreditar para sentir. Porque os milagres não pedem fé, apenas atenção. E quando os vemos, percebemos que, no meio da nossa descrença, há um espaço onde o inexplicável insiste em morar. Um espaço onde o mundo, por breves instantes, faz sentido. E isso, em si, já é um milagre.
Texto adaptado (provável autoria, segundo ChatGPT: Ana Jácomo)
Tive ontem a oportunidade de assistir a uma excelente palestra de Bernardo Motta sobre o Milagre do Sol, na Paróquia de Queluz, a convite do Sr Padre Thomaz Fernández. Mais do que uma partilha das fotos retiradas naquele dia, das análises científicas das mesmas, dos testemunhos oculares, foi uma noite de celebração de uma Fé Racional, não de uma Fé cega mas da partilha da Alegria de um Deus que tanto nos ama e tantos sinais nos tem dado desse Amor que nos convida a viver mas sempre respeitando o nosso livre arbítrio.
“Milagre” (um dos vários fatos ocorridos durante sua exumação) de Santa Teresinha do Menino Jesus, durante a sua exumação em 1923 uma das pétalas que estavam no seu túmulo tinha a face de Cristo.
Já tinha visto este filme, baseado na incrível história da família BEAM, há uns tempos e adorei rever na AXN White. Passou ontem, dia 2 de Dezembro, às 23h51. Recomendo! 🙏
Um bebé (Peter Smith) havia acabado de nascer no Hospital Columbus de Nova York. Era o ano de 1921. A irmã enfermeira responsável pelos primeiros cuidados acabou por cometer um erro terrível: ao lavar os olhos da criança usou uma sobredose de nitrato de prata. A medicação errada provocou queimaduras de 3º grau nos pequenos olhos do bebê, além de varias outras complicações que certamente o levariam à morte em poucas horas; somente um milagre poderia salvá-lo. E o milagre aconteceu!
As irmãs começaram a revezar-se na capela implorando a intercessão de sua Madre fundadora, que havia morrido há pouco mais de 20 anos, Francisca Xavier Cabrini.
Na manhã seguinte o médico especialista encontrou a criança perfeitamente saudável. Todos os sintomas haviam desaparecido e não havia nem mesmo cicatrizes. Algo que chamou muito a atenção de todos foi que agora os olhos da criança estavam verdes, diferente do atestado no nascimento e da própria genética familiar. Este milagre levou Madre Cabrini à beatificação e posteriormente à canonização, mas não parou por aí…
Peter Smith
Quase 30 anos depois, o corpo da santa foi exumado e verificou-se que estava incorrupto, exceto por seus olhos verdes que haviam desaparecido! Exames posteriores comprovaram que seus olhos haviam sido "transplantados" (*) para aquele bebezinho. Ele já havia crescido, se formado em medicina e se ordenado sacerdote da Igreja.
Nascido em Londres em 1991 e tendo vivido em Milão, Carlo faleceu em 2006 em Monza de uma leucemia fulminante. Foi declarado Venerável no verão de 2018. Em 6 de abril passado, seus restos mortais foram transladados para o Santuário do Despojamento em Assis, a pedido do arcebispo de Assis-Nocera Úmbria-Gualdo Tadino, Dom Domenico Sorrentino.
"Tinha uma grande abertura aos outros, sobretudo aos mais necessitados, sem nenhuma distinção de raça ou religião", afirma o postulador de sua Causa de Beatificação, o jornalista do L’Osservatore Romano Nicola Gori.
"esse período, durante as visitas, sua mãe e sua irmã colocavam pétalas de rosas (retiradas do túmulo de Carlo e doadas ao Pe. Marcelo que após 5 anos ainda não murcharam), embaixo da cabeça, nas faixas (Gabriel estava amarrado) e nos pés"
⚜No cumprimento de suas obrigações, alguns aviadores passaram perto de San Giovanni Rotondo, e viram um ‘monge’ no céu que lhes proibia lançar bombas no local.
Testemunha direta deste fato foi o general da força aérea italiana, Bernardo Rossini, que, na época, fazia parte do Comando de Unidade Aérea junto com as forças aliadas.
O general Rossini me referiu que, entre os militares, falava-se de um ‘monge’ que aparecia no céu e fazia os aviões se retirarem. Muitos riam, incrédulos, diante dessas histórias, mas, devido à ocorrência repetida dos episódios, e sempre com diferentes pilotos, o general decidiu intervir pessoalmente: assumiu o comando de uma esquadrilha de bombardeiros para destruir um depósito alemão de munições que ficava justamente em San Giovanni Rotondo.
Todos estávamos extremamente curiosos para saber o resultado da operação. Por isso, quando a esquadrilha retornou, fomos de imediato encontrar o general, que, atônito, contou que, logo ao chegar ao local, tanto ele quanto seus pilotos viram no céu a figura do ‘monge’ com as mãos elevadas; as bombas se desprendiam sozinhas e caíam num bosque; e os aviões deram a volta sem qualquer intervenção dos pilotos.
Todos se perguntavam quem era aquele ‘fantasma’ a quem os aviões obedeciam. Ao ouvir dizer que em San Giovanni Rotondo havia um frade com estigmas, considerado santo pela comunidade, o general pensou que talvez fosse ele o ‘monge’ visto no céu e resolveu comprovar pessoalmente assim que fosse possível. Quando a guerra acabou, foi esta a primeira coisa que fez. Acompanhado de alguns pilotos, foi até o convento dos capuchinhos e, ao cruzar o limiar da sacristia, viu-se diante de vários frades, entre os quais reconheceu imediatamente aquele que tinha parado os seus aviões.
O Padre Pio se aproximou e, colocando a mão sobre seu ombro, disse: ‘Então era você que queria matar a todos nós?’. O general se ajoelhou diante do Padre Pio, que, como de costume, tinha lhe falado no dialeto de Benevento. O general, no entanto, tinha certeza de que o ‘monge’ lhe falara em inglês. Os dois se tornaram amigos e o general, que era protestante, se converteu ao catolicismo”.
Ontem tive a Graça de conhecer o Bernardo
Ouvindo esta história contada pela sua mãe.
Uma Graça que só posso agradecer,
Pois o Amor de Deus, o Amor de Maria
É Infinito!
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Amén
🙏