Entre os Himba, um dos povos da Namíbia,
no Sudoeste da África,
a data de nascimento de uma criança
não ocorre no momento da sua chegada ao mundo,
nem na sua concepção, mas muito antes:
desde o dia em que a criança é "sonhada" na mente de Sua Mãe.⠀
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Quando uma mulher decide que vai ter um filho,
ela se acomoda e descansa embaixo de uma árvore
e fica escutando até ouvir o canto da criança
que quer nascer. E depois que ela ouviu a música dessa criança,
ela volta ao homem que será o pai da criança
para ensiná-lo essa música. E então,
quando eles fazem amor para projetar fisicamente a criança,
eles cantam a música da criança, para convidá-la.
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Quando a mãe está grávida,
ela ensina o canto dessa criança às parteiras
e mulheres mais velhas da vila.
Então, quando a criança nasce,
as velhas e as pessoas ao seu redor
cantam sua música para recebê-lo.
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À medida que a criança cresce,
os outros moradores aprendem sua música.
Portanto, se a criança cai ou se machuca,
ela sempre encontra alguém para buscá-la
e cantar sua música.
Da mesma forma,
se a criança faz algo maravilhoso,
ou passa com êxito pelos ritos de passagem,
as pessoas da vila cantam sua canção como numa homenagem.
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Na tribo,
há outra oportunidade em que os moradores cantam para a criança.
Se, a qualquer momento de sua vida,
a pessoa comete um crime ou ato social aberrante,
o indivíduo é chamado no centro da vila e as pessoas
da comunidade formam um círculo ao seu redor.
Então eles cantam a música dele.
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A tribo reconhece que a correção do comportamento anti-social
não passa pelo castigo, é pelo amor e pela lembrança da identidade.
Quando você reconhece sua própria música,
não quer ou precisa fazer nada que possa prejudicar a outra.
E da mesma maneira em suas vidas.
No casamento, as músicas são cantadas juntas.
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E quando, ficando velho, esse garoto está deitado em sua cama,
pronto para morrer, todos os moradores conhecem sua música e cantam,
pela última vez, sua música.
🎶💞
Via Robby Bellastoria.fonte: @Quero.Florescer via mural de Joana Dolgnernova fonte: Fernanda Pinto
A sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, "Coral", é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha se utilizado da voz humana com o mesmo destaque que os instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.
A sinfonia nº 9 tem um papel cultural de extema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Européia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".
+++ played by A. B Michelangeli. He was accompanied by C. M Giulini and Vienna Symphony Orchestra. The date is 1979.09.21. +++ Beethoven, Concerto nº 1 para piano e orquestra, 3º and. Arturo Benedetti Michelangeli, piano. Carlo Maria Giulini. Vienna Symphony Orchestra. 1979. +++