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quinta-feira, 13 de maio de 2010

O marido virtuoso (Christopher West)

Como exemplo prático de maridos que vivem uma sexualidade redimida na submissão às suas mulheres, aponto muitas vezes esta passagem surpreendente do livro de Karol Wojtyla, "Amor e Responsabilidade (AR)", que não só mostra que o Papa não estava imbuído de um falso pudor, mas, fundamentalmente, chamava os homens ao autocontrolo e à ternura por profundo respeito e reverência para com as suas mulheres. Wojtyla escreveu que se um marido quiser amar verdadeiramente a sua mulher, «é necessário insistir que a relação sexual não deve servir apenas como meio de atingir o clímax [do homem]... O homem deve ter em conta a diferença entre as reacções masculinas e femininas... de tal modo que o clímax possa ser atingido por ambos... e, na medida do possível, ocorrer em ambos ao mesmo tempo». O marido deve fazê-lo «não por razões hedonistas, mas altruístas». Neste caso, «se tivermos em conta que a curva de excitação do homem é mais curta e sobe bruscamente, é-se levado a afirmar que um acto de ternura da sua parte, nas relações conjugais, adquire a importância de um acto de virtude» (cf. AR, pp.267,270). Leiam, por favor, esta passagem a quem pense que o Papa ou a Igreja são «contra o sexo». Como isso está longe da verdade! Certa mulher que estava noiva, exclamou, estupefacta, ao ler esta passagem: «O Papa é fabuloso!»
in "Teologia do corpo para principiantes" de Christopher West
(Paulinas Editora -Abril 2009 - Pág. 109)
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