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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Discípulos apaixonados

 

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“Há algo grande que o Senhor quer fazer na nossa vida e na história da humanidade, mas poucos são aqueles que se apercebem disso, que param para acolher o dom, que o anunciam e o levam aos outros”, observou Leão XIV.

Discípulos apaixonados, não “cristãos de ocasião”

Diante disso, o Papa declarou: “a Igreja e o mundo não precisam de pessoas que cumprem os seus deveres religiosos mostrando a sua fé como um rótulo exterior; precisam, pelo contrário, de operários desejosos de trabalhar no campo da missão, de discípulos apaixonados que testemunhem o Reino de Deus onde quer que estejam”.

O Pontífice ressaltou que talvez não faltem os “cristãos de ocasião” – aqueles que de vez em quando dão lugar a algum sentimento religioso ou participam em algum evento –, mas poucos são aqueles que estão prontos a trabalhar todos os dias no campo de Deus, cultivando no seu coração a semente do Evangelho para depois levá-la à vida cotidiana.

Para isso, prosseguiu o Santo Padre, não são necessárias muitas ideias teóricas sobre conceitos pastorais: é preciso, acima de tudo, rezar a Deus. “Com efeito, em primeiro lugar está a relação com o Senhor, cultivando o diálogo com Ele. Então, será Ele que nos tornará seus operários e nos enviará ao campo do mundo, como testemunhas do seu Reino”, concluiu.

fonte: Canção Nova (oração do Angelus, no dia 6 de julho de 2025)

via Marcos Monteiro (WhatsApp)

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Feliz dia dos Padres

 


Inspirado por São João Maria Vianney: O Significado do Sacerdócio nos Dias Atuais


Em tempos de profunda fome espiritual e desorientação moral, o padre católico continua a ser um poderoso lembrete da presença de Deus quando cumpre sua vocação com integridade e amor. Na Festa de São João Maria Vianney, padroeiro dos párocos, somos encorajados a contemplar a beleza do sacerdócio e a necessidade premente de renovação.


O sacerdócio é uma vocação sagrada, não apenas uma profissão. Um padre é consagrado para servir como ministro dos sacramentos, pastor de almas e uma representação dinâmica da compaixão de Cristo. O modelo para isso foi estabelecido por São João Maria Vianney, que demonstrou profunda humildade, devoção inabalável à sua comunidade e oração. Somos lembrados do poder transformador de uma existência santa enraizada em Deus por meio de seu testemunho.


No entanto, muitos fiéis estão legitimamente preocupados em nossa era. A Igreja foi ferida e a confiança foi dilacerada por escândalos. De forma grave e pública, certos clérigos abusaram de sua posição, negligenciando seu rebanho ou levando uma vida dupla. Embora não se envolvam em escândalos, outros podem sucumbir à fadiga espiritual, ao conforto ou ao clericalismo, ignorando o profundo significado de sua vocação. A credibilidade e a missão da Igreja foram prejudicadas por essas falhas, além dos indivíduos afetados.


Esta crise, no entanto, também oferece uma oportunidade para a verdade e a purificação. O chamado não é para abandonar o sacerdócio, mas para redescobrir sua essência. O mundo precisa de padres santos e autênticos, não de homens impecáveis. Esses padres devem ser humildes, fiéis e dispostos a servir como Cristo serviu, com misericórdia em vez de julgamento, com sacrifício em vez de status.


Os padres são atualmente obrigados a servir com compaixão, viver o celibato com alegria e proclamar o Evangelho com clareza em um mundo de confusão. Eles nunca devem perder a urgência da oração e do arrependimento, e devem permanecer próximos da Eucaristia e da confissão, como fez São João Maria Vianney.


Além de reconhecer as deficiências, devemos expressar gratidão pelos numerosos sacerdotes que persistem em desempenhar suas funções com diligência e discrição. Com coragem e profundo afeto por Cristo e Seu povo, inúmeras pessoas cumprem seu chamado em hospitais, prisões, paróquias e missões.


Rezemos nesta festa pela santificação dos sacerdotes, pela cura da Igreja e pela elevação de novos pastores com o coração de São João Maria Vianney, verdadeiros, compassivos e inabaláveis em sua devoção.


~Pe. Dorathick OSB Cam


Via WhatsApp por Marcos Monteiro



sexta-feira, 11 de julho de 2025

Feliz festa de São Bento!

 




Em homenagem à família beneditina, fiz este vídeo com imagens e vídeos meus, tirados em Subiaco (a gruta na Itália onde viveu São Bento) e em Monte Cassino (Itália) onde ele desenvolveu toda a sua experiência mística e também onde ele escreveu a regra.

São Bento, rogai por nós!


PE. BEDE GRIFFITHS SOBRE SÃO BENTO

Publicado às 11h38 em Poesia, Oração e Meditações, Vocação por Ir. Jonathan


Este chamado para ser monge é realmente universal. Falamos do arquétipo do monge. Cada ser humano, em suas profundezas, tem uma abertura para o Transcendente, para o Infinito, para Deus, e além de todos os desejos, felicidades, esperanças e medos humanos, está este chamado para ir além. Está em todos, mas para a maioria das pessoas está submerso – para todos nós, até certo ponto, e apenas ocasionalmente pode irromper e mudar nossas vidas. Para aqueles que passam por essa conversão, suas vidas são transformadas. Pode ser qualquer pessoa, em qualquer lugar; Alguns podem ser levados a um mosteiro ou convento, mas creio que hoje cada vez mais pessoas estão despertando para essa vida interior, essa verdade interior, essa realidade interior, e se sentem chamadas a dedicar suas vidas à busca de maneiras de se dedicarem como leigos, homens e mulheres, onde quer que estejam, casados ​​ou solteiros – a se entregarem totalmente a Deus, e essa é a vocação monástica, não confinada a monges ou freiras. É o chamado universal à contemplação, a ir além do mundo presente ou dos sentidos externos, do mundo externo, da mente externa com todas as suas atividades, e se abrir para o mistério interior do coração da realidade, que é o coração de cada um de nós. Falamos desse olho interior do amor, que é o coração de todos. Todos nós temos esse olho interior, só que ele não está aberto. Mas, uma vez aberto, ele controla todas as nossas vidas.


Assim, vemos São Bento como alguém que teve essa visão quando jovem em Roma. Ele deixou todos os seus estudos para trás e foi viver em uma caverna "para ficar a sós com Deus", como nos conta São Gregório, aquele que escreveu sua vida. E assim ele assumiu esse compromisso total e se tornou o canal através do qual esse chamado monástico chegou plenamente à Igreja Ocidental. Começou inicialmente com Jesus, o grande Sannyasi. Ele foi o grande monge que era totalmente uno com Deus, uno com o Pai. Então, ele desce dele e então se espalha. Esteve na Índia por séculos antes de Cristo. Temos os Videntes dos Upanishads, o Buda, os Bikkhus (monges budistas). Portanto, esse chamado está em todos os lugares, em todos os povos e entre os povos mais antigos – os índios americanos, por exemplo, que tinham o xamã. O xamã é aquele que tem o chamado para ir além do mundo presente, para se abrir ao Transcendente. Em todos os lugares temos esse testemunho, e São Bento foi chamado para mediá-lo, por assim dizer, porque ele pode assumir muitas formas e pode conter muitos abusos, extravagâncias no ascetismo e assim por diante.


São Bento mostrou o caminho para integrar esse chamado de Deus, esse chamado à renúncia, a uma vida humana equilibrada. E é por isso que a sua Ordem perdurou estas centenas de anos – é um apelo à contemplação, a ir além de todos e de tudo, a pertencer somente a Deus, e ainda assim fazê-lo no equilíbrio e na harmonia de uma vida humana normal: o trabalho diário de prover as próprias necessidades, prover a própria alimentação e vestimenta, e depois uma partilha comunitária com outras pessoas, cumprir os deveres da vida diária com cuidado mútuo, e finalmente centrar tudo na oração e oferecer ao Pai todo o nosso trabalho, toda a nossa companhia, a nossa amizade em comunhão uns com os outros em Cristo. Assim, temos na nossa tradição beneditina um exemplo maravilhoso de um modo de vida aberto a todos – casados ​​ou solteiros, homens e mulheres, até crianças. Todos são chamados a abrir-se para esta vida interior e, dentro deste equilíbrio e harmonia de uma vida humana normal, a manter aberto esse olho interior de amor e permitir que ele realize esta transformação.


– Extraído de uma homilia proferida na Festa de São Bento, 1992

São Bento Rogai por nós! 


fonte: Marcos Monteiro





domingo, 13 de abril de 2025

Uma jornada de Humildade e Libertação

 





Domingo de Ramos: Uma Jornada de Humildade e Libertação


O Domingo de Ramos, celebrado por cristãos em todo o mundo, comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um momento imerso em uma celebração paradoxal, marcada pelo sacrifício iminente. Embora ele montasse um modesto jumento, e não uma carruagem de conquistas, multidões agitavam ramos de palmeira, gritando "Hosana", saudando-o como rei. Começando hoje a Semana Santa, este dia apresenta profundas lições de humildade e emancipação que combinam espiritualidade indiana, teologia cristã e ideias contemporâneas que ressoam em todas as religiões. Na tradição cristã, o Domingo de Ramos (Marcos 11:1-10) captura a decisão consciente de Jesus em direção à humildade. Ao contrário dos líderes mundanos, Jesus chega a Jerusalém montado em um jumento, representando, portanto, a paz em vez da força. Isso reflete a percepção espiritual indiana, especialmente a lição do Bhagavad Gita (cap. 3:27), em que Krishna exorta Arjuna a se comportar sem ego. Krishna aconselha a humildade como independência das distorções do eu. A chegada de Jesus nos obriga a refletir: em uma sociedade preocupada com status, seja o poder nas mídias sociais ou as hierarquias corporativas, podemos escolher a simplicidade em vez do orgulho? No hinduísmo, as folhas de palmeira, particularmente da palmeira-do-coco, são reverenciadas como emblemas da vida e da fertilidade. Sua extensão em forma de leque reflete a abundância da criação, vista em rituais por toda a Índia. Durante festivais como Pongal, em Tamil Nadu, ou Onam, em Kerala, as folhas de palmeira adornam casas e templos, sinalizando começos auspiciosos e gratidão pela generosidade da natureza. Isso se assemelha às palmas do Domingo de Ramos, agitadas em homenagem a Jesus como portador da renovação espiritual. Ambas as tradições usam as palmas para celebrar a promessa da vida, mas no Domingo de Ramos, elas também sugerem sacrifício, lembrando-nos, como sugere o Mundaka Upanishad (3.2.3), que a verdadeira abundância está além do efêmero.


No Domingo de Ramos, no entanto, essas palmas refletem a sabedoria dos Upanishads de que a verdadeira emancipação vai além de vitórias momentâneas, ou seja, da paixão de Jesus. Embora o Domingo de Ramos nos convide a buscar um propósito permanente, em consonância com a ideia de Brahman do Advaita Vedanta, a verdade eterna que conecta tudo, o mundo acelerado de hoje nos tenta com vitórias curtas, como promoções e tendências. A teologia cristã indiana vê Jesus como um guru universal, refletindo a verdade, a consciência e a bem-aventurança de Sat-Chit-Ananda. Refletindo a unidade da não dualidade, sua chegada conecta o céu e a humanidade, governante e servo. No mundo, onde raças, castas, línguas e fé às vezes se separam, a emancipação do Domingo de Ramos nos convida a reconhecer Cristo em cada indivíduo, enquanto Ramakrishna acolheu todos os caminhos como divinos. Isso fala de moksha, libertação da ilusão, expiação cristã e liberdade sem pecado. Seja por ego, intolerância ou desespero, ambos nos incitam a criar sociedades inclusivas, apontando para a quebra de grilhões. Psicologicamente, o Domingo de Ramos enfatiza a complexidade humana. O "Hosana" das massas logo se transforma em "Crucifica-o", uma mudança semelhante à dissonância cognitiva, na qual ideias opostas nos perturbam. Estudos de Leon Festinger revelam que os humanos normalmente escapam desse desconforto apegando-se a histórias familiares. Bombardeados pelo conhecimento e pela divisão, nós, no mundo moderno, precisamos equilibrar a tradição com a modernidade e a unidade com o conflito. O Domingo de Ramos nos pede para enfrentar os problemas e escolher a autenticidade em vez do conformismo. O Domingo de Ramos é, espiritualmente, um chamado à comunidade e à metamorfose. Embora erráticas, as multidões simbolizam nossa necessidade comum de otimismo, assim como o sangat do Sikhismo, no qual a fé coletiva aguça a vontade. Ainda assim, sua traição alerta contra a submissão irrefletida. Segurando as palmas, somos convidados a nos revigorar em vez de apenas celebrar. O caminho de humildade e emancipação do Domingo de Ramos parece mais necessário no presente. Hoje temos fome espiritual, divisões sociais e problemas ambientais. Jesus é o caminho que serve aos desprivilegiados, aceitando a verdade. Libertação é libertar-se da separação, da indiferença e do egoísmo para que todas as pessoas possam prosperar em nosso planeta. Neste Domingo de Ramos, desejo que os corações se abram com humildade e coragem, abraçando a unidade e a compaixão apesar de todas as divisões, para que possamos caminhar juntos em direção a um mundo de paz e libertação.


~Pe. Dorathick OSB Cam Dorathick Vj


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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Compreensão mútua


Não é mais uma questão de um cristão ir ao ponto de converter os outros à fé, mas de cada um estar pronto para ouvir o outro e assim crescer na compreensão mutua.

~Bede Griffiths

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Santa Teresa de Ávila

 

Dia 15 de outubro 

dia da Mística Santa Teresa de Ávila


Passos para abraçar o misticismo inspirados por Santa Teresa


Muitas pessoas na sociedade acelerada de hoje estão buscando uma conexão espiritual mais profunda e um senso de pertencimento a algo além de si mesmas. O misticismo é uma técnica centenária que oferece um meio de acessar essa dimensão espiritual. Santa Teresa de Ávila é conhecida por suas obras e ensinamentos sobre misticismo, 


Assumindo a espiritualidade 


Estabelecer uma base espiritual forte é crucial antes de mergulhar no misticismo. Isso envolve cultivar com seu eu interior, investigar o que você acredita e valoriza, e fazer uma conexão com seu eu interior. Comece programando um tempo diário para meditação, oração ou introspecção. Você será capaz de se centrar, acalmar seus pensamentos e se tornar mais receptivo à presença divina dentro e fora de você. 


Uma compreensão do misticismo 


Buscar habilidades sobrenaturais ou experiências incomuns não é o objetivo do misticismo. O objetivo é desenvolver um contato próximo e profundo com o divino. Para experimentar a unidade com a verdade suprema, os paradoxos devem ser aceitos e o mistério da existência deve ser rendido. O significado da simplicidade, humildade e fé na jornada mística foi destacado por Santa Teresa de Ávila. As verdades profundas do misticismo podem ser reveladas a você ao abandonar seus objetivos egocêntricos e noções preconcebidas. 


Engajando-se na prática da oração 


A oração é um dos principais componentes do misticismo. A oração é um meio de buscar orientação, expressar apreciação, conectar-se com o divino e se comunicar com ele. Santa Teresa de Ávila enfatizou o valor da oração contemplativa, que envolve falar com Deus em silêncio. Reserve um tempo todos os dias para sentar-se em silêncio e entregar sua mente e sentimentos ao divino. Desista de distrações e ansiedades para que você possa estar totalmente presente no momento. Por meio da oração, você pode acessar o mundo místico e fortalecer seu relacionamento com Deus. Santa Teresa frequentemente enfatizou a necessidade de silêncio orante. Podemos ouvir melhor a Deus quando reservamos um tempo para ficar em silêncio em nosso ambiente agitado. Considere tentar ouvir alguém em uma sala lotada. É desafiador! Você pode ouvir cada sílaba, no entanto, quando está em silêncio. Podemos deixar de lado as distrações e nos abrir para ouvir Deus quando estamos em silêncio. O silêncio é um componente essencial da nossa prática espiritual, de acordo com Santa Teresa.

O misticismo nem sempre é simples de abraçar. Haverá dias em que você se sentirá longe de Deus. De acordo com Santa Teresa, esses foram "períodos de seca". É típico! Lembre-se, tempestades acontecem até mesmo com os maiores jardineiros. Mesmo quando for difícil, continue a irrigar sua vida espiritual com oração e introspecção.

Em sua essência, misticismo

O objetivo do misticismo é sentir um forte vínculo com o divino. O misticismo foi uma jornada genuína e inspiradora para Santa Teresa, não apenas uma teoria. Ela explicou que passou por várias fases de oração nessa jornada, cada uma das quais a ajudou a obter uma melhor compreensão de Deus. Pense nisso como subir uma montanha; cada passo que você der o levará mais alto e lhe dará novas perspectivas sobre a vida.


Métodos de Paz Interior de Santa Teresa


Oração Mental: O Portal para Deus

Segundo Santa Teresa, a oração mental é uma maneira eficaz de se comunicar com Deus. A oração mental é falar com Deus em suas próprias palavras, ao contrário de orações formais que são recitadas de memória. Você está tentando encontrar paz? Tente localizar uma área pacífica, feche os olhos e fale com Deus sobre seus pensamentos. Sua vida espiritual pode mudar como resultado dessa conversa privada.


Oração Contemplativa: Uma Conexão Mais Profunda


É hora de investigar a oração contemplativa depois que você se sentir à vontade com a oração mental. O objetivo desta técnica é ouvir enquanto permanece imóvel. Imagine-se sentado em uma praia serena e deixando as ondas suaves acariciarem você. Esta é a sensação da oração meditativa. Você está recebendo e também falando. O silêncio é onde você pode ouvir a resposta de Deus.


O Castelo Interior: Descobrindo sua Alma


Santa Teresa compara a alma a um castelo em seu livro conhecido, "O Castelo Interior". Pense na sua alma como um grande castelo com vários cômodos. Um estágio distinto de desenvolvimento espiritual é simbolizado por cada cômodo. Enquanto certos espaços podem parecer intimidadores, outros são confortáveis ​​e familiares. Ao explorar essas câmaras, você pode desenvolver sua espiritualidade. Você está preparado para viajar para seu próprio castelo?


Compreendendo os Estágios da Oração


Você desperta para sua vida espiritual nas primeiras mansões, onde a aventura começa. O objetivo deste estágio é reconhecer sua dependência de Deus. Você começa a ver as coisas claramente, assim como quando você acende uma luz em um quarto escuro.


As Terceiras Mansões: Lutas e Crescimento


Na terceira residência, você pode ter dificuldades. É difícil! No entanto, essas dificuldades estimulam o desenvolvimento. Comparável a levantar pesos, pode ser desafiador, mas a cada vez você fica mais forte.


União com Deus nas Sétimas Mansões


Finalmente, chegamos à sétima mansão, onde Deus e a alma são um. O afeto que você experimenta neste ponto é transformador e avassalador. Ela envolve você como um abraço aconchegante, dando a você uma sensação de segurança e realização.


Em poucas palavras, abraçar o misticismo é um caminho profundo de desenvolvimento espiritual, autodescoberta e conexão divina. Para qualquer um que esteja procurando desenvolver um relacionamento mais próximo com Deus, as fases de oração de Santa Teresa de Ávila fornecem orientação inestimável. Qualquer um pode começar uma jornada espiritual profunda que nutre e melhora suas vidas adotando a sabedoria de Santa Teresa e mantendo a mente aberta ao poder transformador da oração.


Pe. Dorathick OSB Cam


via Marcos Monteiro 


fonte: Dorathick Vj






quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Só Deus É

 



Pe. Jules Monchanin  

um dos fundadores do Shantivanam 

Hoje - 67º aniversário Mahasamadhi (Páscoa) 

10 de outubro de 2024 



Pe. Jules Monchanin 

MENSAGEM DO PE. DORATHICK 

Testemunha de vida do Pe. Jules Monchanin 

Pe. Jules Monchanin foi um místico e visionário que dedicou sua vida à busca da iluminação espiritual e um pioneiro na promoção do diálogo inter-religioso. Suas experiências e ensinamentos profundos continuam a inspirar pessoas ao redor do mundo, especialmente no ashram Shantivanam que ele cofundou, Saccidananda ashram Shantivanam.


A jornada do Pe. Jules Monchanin em direção ao misticismo começou em uma idade jovem, quando ele sentiu um profundo chamado para buscar a Deus em todos os aspectos da vida. Por meio da oração, meditação e contemplação, ele encontrou profundas experiências místicas que moldaram suas crenças e práticas espirituais. As pessoas costumam dizer que seus encontros com o divino foram transformadores, levando-o a uma compreensão mais profunda da interconexão de todos os seres e da importância de viver uma vida de compaixão e amor.


Como um visionário, o Pe. Jules Monchanin buscou preencher a lacuna entre diferentes tradições religiosas e promover harmonia e compreensão entre pessoas de todas as religiões. Ele acreditava que a verdadeira espiritualidade transcende qualquer religião e que o objetivo final da humanidade é realizar a unidade de toda a criação. Seus ensinamentos enfatizaram a importância da tolerância, respeito e compaixão para com os outros, independentemente de suas origens ou crenças.


O testemunho de vida do Pe. Jules Monchanin serve como um poderoso lembrete do poder transformador do misticismo, visão e diálogo inter-religioso. Seu legado continua a inspirar buscadores espirituais de todas as esferas da vida a abraçar a unidade, a paz e a compaixão em suas próprias jornadas espirituais.


Por meio de seus ensinamentos e da comunidade de Shantivanam. A presença de Jules Monchanin ressoa como um lembrete atemporal da interconexão de todos os seres e da busca universal pela verdade espiritual.


"A atitude de uma alma humana deve responder a essas verdades divinamente reveladas. Ela tem que reconhecer seu próprio "nada" (diante de Deus) -- "Tu és Aquele que é; eu sou aquela que não é (S. Catarina de Siena) -- e humildemente esperar Dele tudo na ordem natural e sobrenatural." "O verdadeiro sannyasi indiano é um homem que teve alguma intuição sobre a Transcendência divina e consequentemente dedica sua vida à sua busca; e a atitude normal de cuja alma é uma atenção inabalável a Deus, o Absoluto; isso é simbolizado no som misterioso (AUM), o objeto de sua meditação constante." 

Extraídos de: 

Swami Parama Arubi Anandam - A Memorial 

p. 26 e p.130


via Marcos Monteiro