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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Compreensão mútua


Não é mais uma questão de um cristão ir ao ponto de converter os outros à fé, mas de cada um estar pronto para ouvir o outro e assim crescer na compreensão mutua.

~Bede Griffiths

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Só Deus É

 



Pe. Jules Monchanin  

um dos fundadores do Shantivanam 

Hoje - 67º aniversário Mahasamadhi (Páscoa) 

10 de outubro de 2024 



Pe. Jules Monchanin 

MENSAGEM DO PE. DORATHICK 

Testemunha de vida do Pe. Jules Monchanin 

Pe. Jules Monchanin foi um místico e visionário que dedicou sua vida à busca da iluminação espiritual e um pioneiro na promoção do diálogo inter-religioso. Suas experiências e ensinamentos profundos continuam a inspirar pessoas ao redor do mundo, especialmente no ashram Shantivanam que ele cofundou, Saccidananda ashram Shantivanam.


A jornada do Pe. Jules Monchanin em direção ao misticismo começou em uma idade jovem, quando ele sentiu um profundo chamado para buscar a Deus em todos os aspectos da vida. Por meio da oração, meditação e contemplação, ele encontrou profundas experiências místicas que moldaram suas crenças e práticas espirituais. As pessoas costumam dizer que seus encontros com o divino foram transformadores, levando-o a uma compreensão mais profunda da interconexão de todos os seres e da importância de viver uma vida de compaixão e amor.


Como um visionário, o Pe. Jules Monchanin buscou preencher a lacuna entre diferentes tradições religiosas e promover harmonia e compreensão entre pessoas de todas as religiões. Ele acreditava que a verdadeira espiritualidade transcende qualquer religião e que o objetivo final da humanidade é realizar a unidade de toda a criação. Seus ensinamentos enfatizaram a importância da tolerância, respeito e compaixão para com os outros, independentemente de suas origens ou crenças.


O testemunho de vida do Pe. Jules Monchanin serve como um poderoso lembrete do poder transformador do misticismo, visão e diálogo inter-religioso. Seu legado continua a inspirar buscadores espirituais de todas as esferas da vida a abraçar a unidade, a paz e a compaixão em suas próprias jornadas espirituais.


Por meio de seus ensinamentos e da comunidade de Shantivanam. A presença de Jules Monchanin ressoa como um lembrete atemporal da interconexão de todos os seres e da busca universal pela verdade espiritual.


"A atitude de uma alma humana deve responder a essas verdades divinamente reveladas. Ela tem que reconhecer seu próprio "nada" (diante de Deus) -- "Tu és Aquele que é; eu sou aquela que não é (S. Catarina de Siena) -- e humildemente esperar Dele tudo na ordem natural e sobrenatural." "O verdadeiro sannyasi indiano é um homem que teve alguma intuição sobre a Transcendência divina e consequentemente dedica sua vida à sua busca; e a atitude normal de cuja alma é uma atenção inabalável a Deus, o Absoluto; isso é simbolizado no som misterioso (AUM), o objeto de sua meditação constante." 

Extraídos de: 

Swami Parama Arubi Anandam - A Memorial 

p. 26 e p.130


via Marcos Monteiro




quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Bede Griffiths

 


Bede Griffiths nasceu numa família britânica de classe média e foi bolsista em Oxford, onde estudou Letras e Filosofia. Teve como tutor C. S. Lewis, que viria a se tornar seu grande amigo. Aos 26 anos, ingressou num mosteiro beneditino. Após vinte anos vivendo em mosteiros na Grã-Bretanha, mudou-se para a Índia, onde se aprofundou nos estudos da religião e da cultura hindus. Nunca deixou de ser monge beneditino, mas intensificou cada vez mais seu diálogo com o hinduísmo, tornando-se uma referência para o diálogo inter-religioso. 


Observando a imagem, é possível identificar a semelhança de seu hábito com as vestes hindus. Essa adaptação foi uma das muitas influências do Movimento Ashram Cristão. Iniciado pelo Pe. Roberto de Nobili, no século XVII, o movimento reuniu parte do Vedanta e dos ensinamentos do Oriente para combiná-los com o tradicional monasticismo ocidental. Atualmente, existem mais de 80 mosteiros católicos indianos que vivem de acordo com essa tradição hindu-cristã, numa inculturação espiritual sem relativizar o conteúdo da doutrina. Por isso, se você for a Kerala, por exemplo, encontrará muitos sacerdotes católicos que se vestem como hindus.


fonte: Orientalidades

via Marcos Monteiro



terça-feira, 24 de setembro de 2024

Jesus is present in every human being who is open to Grace, open to Love

 



Jesus is present in non-Catholics and non-Christians. Many people think that Jesus is among us, but all these other people are outside. But Jesus is present in every human being who is open to Grace, open to Love. Many Catholics and many Protestants today say that you cannot be saved unless you believe in Jesus Christ. Obviously, it doesn't make sense because the vast majority of humanity has always been completely outside of the Church, they've never heard of Jesus Christ. Australian Aboriginals have been in Australia for 40,000 years and what was God doing with them all this time? They never heard of Jesus Christ until about 100 years ago. Jesus died for all humanity and the Grace of Christ and the Holy Spirit is offered to every human being from the beginning to the end of the world. Even if you have no religion, wherever there is love, kindness, altruism, friendship, these things are the effects of divine grace on you. And whether you have a religion, Hindu, Buddhist or Muslim or whatever, the grace of God in Christ is coming to you in the Holy Spirit in that religion. We all share this grace of God, and a Christian would say that it is precisely Christ's death and resurrection, his sacrifice of total love for the world, that allows this grace to be present to all humanity. But that grace can be totally invisible. 


~Bede Griffiths

 (part of the text on the Eucharist published in Shantivanam)


via Marcos Monteiro





quarta-feira, 10 de julho de 2024

Coração Universal

 


Você pode explicar o conceito de ter um coração universal?


O coração universal é como um tronco que contém todos os galhos e folhas e os nutre com a força vital recebida das raízes. Um coração universal não tem fronteiras coletivas. Está unido com toda a criação e com toda a humanidade e vive a sua vida para o bem-estar de toda a criação. 


Um coração Universal é como uma folha que realiza sua unidade com toda a árvore e vive sua vida individual para o bem-estar de toda a árvore.


Na tradição católica é chamado de Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria. 


Brother Martin (discípulo de D Bede Griffiths)

via Marcos Monteiro (WhatsApp)




quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?


É ai que se revela a realidade total da situação humana, sua exposição à verdade última. É claro que num sentido estas forças do mal são Maya- ilusão, sem realidade última. São forças negativas, a negação da Verdade e do amor, mas adquiririam uma realidade terrível.

Na Cruz esta ilusão foi destruida, e para aqueles que aceitam a cruz, que morrem para o eu, a ilusão não tem poder.

 

( Bede Griffiths, Retorno ao Centro pág 103 e 104) 

 via Marcos Monteiro (WhatsApp)




domingo, 8 de janeiro de 2023

oops

I suddenly saw that all the time it was not I who had been seeking God, but God who had been seeking me. I had made myself the centre of my own existence and had my back turned to God.

~Bede Griffiths

Bede Griffiths


 

segunda-feira, 11 de julho de 2022

trabalhar sem buscar o fruto do trabalho

A grande mensagem do Gita era que Deus pode ser encontrado não apenas pelo caminho do asceta em silêncio e solidão, mas também pelo chefe de família em seus deveres diários, se ele fizer a oferta de tudo o que faz ao Senhor.  É esta doutrina da ação altruísta, de trabalhar sem buscar o 'fruto do trabalho', isto é, de fazer tudo com espírito de desapego de si mesmo e amor a Deus, que inspirou Mahatma Gandhi e o fez dar sua vida ao serviço de  seus companheiros na Índia.  É o mesmo princípio que tem atuado na vida monástica no Ocidente, especialmente por influência da Regra de São Bento...

Extraído de Christian Ashram - por Bede Griffiths Pg.11

 

sábado, 18 de junho de 2022

O Corpo de Cristo e o Mistério Cristão da Eucaristia

Marcos Mohan Monteiro

O Corpo de Cristo. 

O Mistério Cristão ( Eucaristia )

por Dom Bede Griffiths


O mistério do reino de Deus se revela, portanto nas doutrinas da Trindade e da Encarnação, mas toda religião precisa não só de uma doutrina mas também de um ritual. Uma ação ritual é a que simboliza um Mistério Divino como o da Eucaristia.

Como sabe todo cristão, na véspera da crucificação Jesus tomou o Pão e Vinho, abençoou-os e os deu aos discípulos numa ação ritual, dizendo-lhes para repeti-la em sua memória ( I Cor11, 23,26). Esta ação simbolizou o mistério da morte e ressureição. A vida divina se torna presente entre os homens, sob os símbolos do pão e vinho a eterna Sabedoria que se dá como alimento aos seres humanos, o mistério do amor divino que se oferece em sacrifício ao mundo. Isto por sua vez é um símbolo do fato de que o Mistério divino se acha presente em toda a parte – na terra e seus produtos, onde quer que seres humanos se encontrem e partilhem uma vida comum, em todo gesto de amor não egoísta.

A igreja como instituição visível é constituída pela Eucaristia, pois neste sentido é simplesmente a comunidade dos que reconheceram a presença da vida divina, no Reino de Deus em Jesus, e que se reúnem para partilhar de tal vida na refeição ritual que ele instituiu.

Mas é claro que a vida divina está longe de limitar-se à Eucaristia. Está presente em todas as coisas, em toda religião e em todo coração humano. A Eucaristia é o ‘’sacramento” da vida divina. O sinal externo e visível do mistério, instituído por Cristo, e a própria igreja é o “ Sacramento” do reino de Deus, o sinal da presença de Deus sobre a terra. Tem o valor de um sinal, de algo que dá a conhecer o mistério oculto. A doutrina, ritual e organização humana. Mas há sempre o perigo de que tais sinais venham a ser tomados pela realidade, o humano faça sombra ao divino, e a organização sufoque o Espírito que está destinada a servir.

Qual é então a Verdade essencial expressa pela doutrina ritual e organização eclesiástica? Se tentamos pôr isto em palavras, podemos dizer que é a presença da vida divina entre os homens, do mistério infinito e transcendente do ser manifestando-se na pessoa de Jesus Cristo. Nesta revelação o mistério se revela como um amor eterno que surge das profundezas do ser na Divindade e se manifesta na total entrega de si de Jesus crucificado e na comunicação deste amor aos homens no Espírito.

fonte: Marcos Monteiro 

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Ministério de oração


O nosso ministério espiritual, é um ministério de oração.

 …Os monges devem relacionar suas vidas com suas orações, ou então estarão vivendo uma vida dividida.  

…Os Mistérios salvíficos que celebramos ao longo do ano litúrgico podem ser chamados de “rosário monástico”.

 …Devemos “ligar” nossas sessões de oração comunitária com “cadeias” de meditação pessoal.

 …A oração, a meditação e a entrega a Deus são necessárias para poder aceitar acusações justas ou injustas sem retaliação.

 …Durante a oração comunitária, é melhor ouvir com o coração do que com a mente.

 …Em vez de reclamar do ruído externo durante a leitura espiritual, um monge deve tentar mergulhar no que está lendo.

 …Escrever sobre contemplação em vez de fazê-la é um desvio.

 … As congregações contemplativas são “órgãos de oração” no Corpo de Cristo.

 …Nossos cultos de oração correm o risco de se tornarem formalidades se não forem enriquecidos, apoiados e estendidos pela oração pessoal.

 …Lectio Divina* é uma ascese da mente que abre o coração à presença de Deus

 

(* Lectio Divina = leitura de forma espiritual e meditativa; ascese = autodisciplina, Ed)


Francis Acharya (kurisumal Ashram) 


Obs: Pe Bede Griffiths foi um dos fundadores do kurisumal Ashram.


fonte: WhatsApp Marcos Monteiro




domingo, 17 de abril de 2022

Prayer to Peace ( Oração pela Paz )



Olá pessoal, convite do Bede Griffiths Sangha da Inglaterra, para fazermos um corrente de oração pela paz. 


A oração pela paz

 

Conduza-me da morte para a vida

Da falsidade à verdade

Conduza-me do desespero à esperança

Do medo à confiança

Conduza-me do ódio ao amor

Da guerra à paz

Deixe a paz encher nossos corações, 

nosso mundo, nosso universo.

Paz, paz, paz

 

A Oração pela Paz foi escrita por Satish Kumar em 1980, com palavras parafraseadas das linhas de abertura do Brihad-Aranyaka Upanishad.  Naquela época, o mundo estava ameaçado por uma grande escalada armamentista nuclear.

 

Ele convidou pessoas de todas as fés, ou simplesmente de boa vontade, em todo o mundo, para fazer a Oração pela Paz todos os dias ao meio-dia, para estabelecer uma corrente de oração circulando o planeta, hora a hora.  O padre Bede introduziu a Oração pela Paz como parte das orações do meio-dia em Shantivanam e é frequentemente usada em retiros do Sangha.

 

John Careswell e sua esposa Ingrid ajudaram a promover a oração.  Eles colocaram a oração em cartões postais, cartazes, adesivos de carro, panos de prato, sacos e etiquetas de reutilização de envelopes. Eles ajudaram a levar Madre Teresa ao seu lançamento na Igreja de St James, Piccadilly.  Ele se espalhou amplamente e foi traduzido para mais de 40 idiomas.

 

Quando a guerra na Ucrânia começou, Satish entrou em contato com John querendo reativar o uso da oração. 

Então, estamos enviando e convidando as pessoas a se juntarem a esta corrente de oração que circunda nosso planeta sempre que puderem.


Fonte: Bede Griffiths Sangha newsletter.

via Marcos Monteiro WhatsApp

sexta-feira, 8 de abril de 2022

sobre os Salmos…


Os Salmos segundo Bede Griffiths, e que ele selecionou para a oração do Cristão, dos contemplativos, oblatos e para a comunidade Shantivanam.


ROLAND R. ROPERS

“Tomados em seu sentido literal, muitos dos Salmos expressam sentimentos de raiva, ódio e vingança contra os inimigos que são totalmente opostos ao ensino do Evangelho sobre o amor aos inimigos...”

 (Bede Griffiths – 30 de março de 1992)

 HarperCollins Londres 1995 editado por Roland R. Ropers / 160 páginas


Palavras como vingança e ódio levam à separação

 

O monge beneditino, místico e sábio Bede Griffiths (1906 – 1993) sempre usou uma linguagem de beleza poética que trazia a todos que entravam em sua aura um sentimento imediato de reconciliação e unidade.  

Quando Dom Bede ingressou na ordem beneditina foi treinado com a rotina semanal de rezar todos os 150 Salmos do Antigo Testamento.  Quanto mais ele se tornava consciente do significado mais profundo das palavras, ele sentia que essas orações precisam ser revistas.  Ninguém jamais na história teve a coragem de manipular positivamente os salmos que estão sendo rezados mais ou menos inconscientemente.

No espírito do testemunho de Jesus Cristo para a paz e com os próximos, Bede Griffiths editou 95 dos Salmos para uso na oração cristã e libertou todos os textos de palavras que poderiam influenciar negativamente o subconsciente do homem.

 

Inspirado pela bela natureza no distrito bávaro do lago Tegernsee, Bede Griffiths escreveu em 30 de março de 1992 em Kreuth/Alemanha – vendo as Montanhas Azuis (sânscrito: Nil Giri) – sua corajosa introdução ao seu novo livro Psalms for Christian Prayer:

 “Desde os tempos mais remotos, os cânticos do Saltério hebraico têm sido venerados pela Igreja Cristã.  Eles foram considerados inspirados por DEUS e ter sido a oração do próprio Jesus.  São Bento em seu governo teve o cuidado de providenciar para que todo o Saltério fosse cantado todas as semanas em coro, e declarou que os santos padres deveriam recitar em um único dia o que nós, monges tépidos, só podemos cantar em uma semana.  Se havia algum problema sobre os sentimentos expressos em alguns dos Salmos, a dificuldade foi superada interpretando-os em um sentido alegórico...  sentido literal dos Salmos, que para uma pessoa educada hoje é quase inevitável, torna-se cada vez mais difícil aceitar muitos deles como orações cristãs.  Tomados em seu sentido literal, muitos dos Salmos expressam sentimentos de raiva, ódio e vingança contra os inimigos que são totalmente opostos ao ensino do Evangelho sobre o amor aos inimigos...  cultura na qual Deus era considerado separado – a palavra “santo” originalmente significa separado – da humanidade e do mundo criado.  Os seres humanos estavam separados de DEUS e uns dos outros do mundo circundante.  Israel era uma nação ‘santa’ separada das outras nações do mundo.  Como resultado, Israel foi cercado por ‘inimigos’ que eram hostis a DEUS e ao povo de DEUS.  Os bons foram separados dos ímpios, os justos dos pecadores, e o final foi concebido para ser a destruição dos “ímpios” e de todos os “inimigos” de Israel.  O Messias deveria conquistar seus inimigos e subjugá-los sob seus pés.  Esta era a perspectiva do salmista e foi precisamente este dualismo que Jesus veio vencer.  Ele derrubou as paredes divisórias entre judeus e gentios... Os Salmos ainda mantêm seu valor e pode ser usado na oração cristã.  Podemos louvar a Deus por toda a obra da criação, agradecê-lo por sua providência sobre a vida humana, pedir misericórdia e perdão e esperar a alegria da reconciliação...”

Dom Bede Griffiths OSB cam. 


Salmo 23 


O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.

Em verdes pastagens me faz repousar

e me conduz a águas tranquilas;

restaura-me o vigor.

Guia-me nas veredas da justiça

por amor do seu nome.

Mesmo quando eu andar

por um vale de trevas e morte,

não temerei perigo algum, 

pois tu estás comigo;

a tua vara e o teu cajado me protegem.


Tu me honras,

ungindo a minha cabeça com óleo

e fazendo transbordar o meu cálice.

Sei que a bondade e a fidelidade

me acompanharão 

todos os dias da minha vida,

e voltarei à casa do Senhor 

enquanto eu viver.

fonte: Marcos Monteiro  

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Mistério do Amor sofredor


Entrar profundamente na meditação é entrar no mistério do amor sofredor.  É encontrar a ferida de nossa natureza humana.  Estamos todos profundamente feridos desde a infância e carregamos essas feridas no inconsciente.  A repetição do mantra é uma forma de abrir essas profundezas do inconsciente e expô-las à luz.  É antes de tudo aceitar nossas feridas e assim perceber que isso faz parte da ferida da humanidade.  Todas as fraquezas que encontramos em nós mesmos e todas as coisas que nos incomodam, tendemos a tentar deixar de lado e nos livrar.  Mas não podemos fazer isso.  Temos que aceitar que "este sou eu" e permitir que a graça venha e cure tudo.  Esse é o grande segredo do sofrimento, não para empurrá-lo para trás, mas para abrir as profundezas do inconsciente e perceber que não somos indivíduos isolados quando meditamos, mas estamos entrando em toda a herança da família humana.

Bede Griffiths, A Nova Criação em Cristo

via WhatsApp Marcos Mohan Monteiro

sábado, 25 de setembro de 2021

Return to the Center

The One Spirit in All Religion - Bede Griffiths

The function of comparative religion is to discern this essential Truth, this divine Mystery beyond speech and thought, in the language-forms and thought-forms of each religious tradition, from the most primitive tribal traditions to the most advanced world religions. In each tradition the one divine Reality, the one eternal Truth, is present, but it is hidden under symbols, symbols of word and gesture, of ritual and dance and song, of poetry and music, art and architecture, of custom and convention, of law and morality, of philosophy and theology. Always the divine Mystery is hidden under a veil, but each revelation (or ‘unveiling’) unveils some aspect of the one Truth, or, if you like, the veil becomes thinner at a certain point. The Semitic religions, Judaism and Islam, reveal the transcendent aspect of the divine Mystery with incomparable power. The oriental religions reveal the divine Immanence with immeasurable depth. Yet in each the opposite aspect is contained, though in a more hidden way. We have to try to discover the inner relationship between these different aspects of Truth and unite them in ourselves. I have to be a Hindu, a Buddhist, a Jain, a Parsee, a Sikh, a Muslim, and a Jew, as well as a Christian, if I am to know the Truth and to find the point of reconciliation in all religion.

Extract taken from Return to the Centre by Bede Griffiths

SHALOM PAX SHANTI PEACE OM+

#fatherbedehouseofprayer 



sábado, 14 de agosto de 2021

gostei da solidão e do silêncio…


Gostei da solidão e do silêncio dos bosques e das colinas.  Senti ali a sensação de uma presença, algo indefinido e misterioso, que se refletia nos rostos das flores e nos movimentos dos pássaros e animais, na luz do sol caindo nas folhas e no som da água corrente, no vento que soprava nas colinas e na vasta extensão de terra e céu.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

embrace all truth

Father Bede Griffiths, OSB Cam

4th August 1956
 “…a genuine Catholicism is that in which no aspect of truth is ignored. Probably we shall never see on this earth a perfectly Catholic church, there will always be defects in the vision of the actual church, but we have to strive constantly to enlarge our vision so as to embrace all truth…”
~Father Bede Griffiths, OSB Cam

Extract from Falling in Love with India – from the letters of Bede Griffiths edited and introduced by Adrian B. Rance and Published by Saccidananda Ashram, Shantivanam. P206
PAX SHANTI PEACE OM+
facebook Michael Phillips

See Universal Love

domingo, 7 de março de 2021

O que é o corpo de Jesus Cristo?

Jesus Cristo é o símbolo da unidade. Unidade com Deus, com toda a criação (que inclui todos os universos (passado, presente e futuro) e toda a humanidade onde quer que se encontre.
Cristo é o corpo de Deus. O corpo de Deus é tudo o que se manifesta. Nesse sentido, Deus tem apenas um corpo, um Filho ou uma Filha que é toda a criação.
Cristo é o símbolo de um filho ou filha, uma criação.
Este único Filho ou Filha contém todos os universos. Portanto, o Corpo de Cristo são todos os universos. Cristo é a unidade do infinito e do finito. Ele ou ela é a ponte. O Finito não é Deus. É apenas uma manifestação.
O mundo material é o corpo de Cristo. O mundo vegetal é o corpo de Cristo. O mundo animal é o corpo de Cristo. O mundo humano é o corpo de Cristo. O mundo planetário é o corpo de Cristo. Tudo o que se manifesta é parte do corpo de Cristo. Não há nada fora do corpo de Cristo. Não há ninguém fora do corpo de Cristo. Para Deus, tudo é Um. Este é Cristo. É por isso que dizemos que Deus tem apenas um Filho ou apenas uma Filha que é Cristo. Cada ser humano tem o potencial de crescer na consciência de Cristo, de crescer em um Filho, uma Filha e uma criação. Jesus é um indivíduo. Seu corpo tem um começo e um fim. Mas sua consciência entrou na consciência de Cristo. Cristo estava lá antes de Jesus. Jesus apenas entrou na consciência de Cristo. É a consciência de Cristo que vive no corpo físico de Jesus e por meio dele. O corpo físico aparece e desaparece, mas a consciência de Cristo sempre estará lá.
John Martin Sahajananda Kuvarapu
fonte: