Num tempo em que precisamos menos de memorizar, em que tanta ajuda podemos ter para melhor pensar, será que finalmente vamos ter tempo para Amar?
Num tempo em que precisamos menos de memorizar, em que tanta ajuda podemos ter para melhor pensar, será que finalmente vamos ter tempo para Amar?
É tão pesada a Cruz,
a Tua Cruz, Senhor,
que não sei como conseguiste erguê-la
nem como conseguiste erguer-Te
depois de, por três vezes,
ela Te ter feito cair.
Como foi possível, Senhor,
depois já de tanto sangue derramado?
Como foi possível, Senhor,
depois já de tantas atrocidades?
Como foi possível, Senhor,
depois da agonia, da flagelação,
da coroação de espinhos?
Não concebo, mas percebo.
Tu conseguiste arcar com o peso do madeiro,
porque mais pesado que a Cruz
era o peso do amor,
o peso do Teu infinito amor.
Não concebo, mas percebo:
o Teu amor emagreceu a Cruz,
o Teu amor encolheu a Cruz.
Quem olha para Ti, Senhor,
dá a impressão de que a Tua Cruz era leve.
Nada nem ninguém Te fez recuar.
Deixa-me, Senhor, pegar na Tua Cruz.
Ela está ao meu lado,
à minha beira.
A Tua Cruz continua pesada,
bem pesada,
em tantos lares, hospitais, ruas.
A Tua Cruz, Senhor,
tem hoje o nome de miséria,
injustiça, falsidade,
superficialidade e comodismo.
Deste-nos tanto,
dás-nos tudo.
E nós, tantas vezes,
recuamos e recusamos
dar-Te um tempo, uma hora, um dia.
Acorda-nos, Senhor,
desperta-nos da sonolência em que caímos.
Faz-nos olhar para Ti,
para a Tua Cruz, Senhor!
~Pe João António Pinheiro Teixeira
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José Saramago |
Esta revolução referida por Saramago (Diário de Notícias 2009), foi iniciada há 2000 anos por um homem novo chamado Jesus. Infelizmente os seus verdadeiros seguidores ainda não foram em número suficiente para que essa transformação acontecesse.
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Imagem da estrela
WHL0137-LS ("Earendel"),
realizada pelo telescópio Hubble
fonte: Wikipédia
- Olá Amorzinho, alguma vez te disse que te amava daqui até à Lua?
É mentira.
Amo-te daqui até à estrela Earendel! 😘🌷
Eis as “duas maravilhas do Senhor”
O Papa iniciou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta. Francisco desenvolveu sua homilia partindo do Salmo 103, um canto de louvor a Deus por suas maravilhas.
“O Pai trabalha para fazer esta maravilha da criação e para fazer com o Filho esta maravilha da recriação. O Pontífice recordou que uma vez uma criança lhe perguntou o que Deus fazia antes de criar o mundo. E a sua resposta foi: “Ele Amava”. (ver vídeo - via Isabel Sales Henriques)
Não se refugiar na rigidez dos mandamentos
Por que então Deus criou o mundo? “Simplesmente para compartilhar a sua plenitude – afirmou o Papa – para ter alguém a quem dar e com o qual compartilhar a sua plenitude”. E na re-criação, Deus envia o seu Filho para “re-organizar”: faz “do feio, bonito; do erro, verdade; do mau, bom”.
“Quando Jesus diz: ‘O Pai sempre atua; também eu atuo sempre’, os doutores da lei se escandalizaram e querem matá-lo por isso. Por quê? Porque não sabiam receber as coisas de Deus como um dom! Somente como justiça: ‘Estes são os mandamentos. Mas são poucos, vamos fazer mais. E ao invés de abrir o coração ao dom, se esconderam, procuraram refúgio na rigidez dos mandamentos, que eles tinham multiplicado por 500 vezes ou mais … Não sabiam receber o dom. E o dom somente se recebe com a liberdade. E esses rígidos tinham medo da liberdade que Deus nos dá; tinham medo do amor”.
O cristão é escravo do amor, não do dever
Por isso querem matar Jesus depois que diz isso, observou Francisco. Porque Ele disse que o Pai fez esta maravilha como dom. Receber o dom do Pai!”:
“E por isso hoje louvamos o Pai: ‘És grande Senhor! Nós te queremos bem porque me destes este dom. Salvou-me, me criou’. E esta é a oração de louvor, a oração de alegria, a oração que nos dá a alegria da vida cristã. E não aquela oração fechada, triste, da pessoa que não sabe receber um dom porque tem medo da liberdade que um dom sempre traz consigo. Somente sabe fazer o dever, mas o dever fechado. Escravos do dever, mas não do amor. Quando você se torna escravo do amor, está livre! Esta é uma bela escravidão! Mas eles não entediam isso”.
Receber o dom da redenção
Eis as “duas maravilhas do Senhor”: a maravilha da criação e a maravilha da redenção, da re-criação. O Papa então se questionou: Como recebe essas maravilhas?”:
“Como eu recebo isto que Deus me deu – a criação – como um dom? E se o recebo como um dom, amo a criação, protejo a Criação? Porque foi um dom! Como recebo a redenção, o perdão que Deus me deu, o fazer-me filho com o seu Filho, com amor, com ternura, com liberdade ou me escondo na rigidez dos mandamentos fechados, que sempre sempre são mais seguros – entre aspas – mas não dão alegria, porque não o faz livre. Cada um de nós pode perguntar-se como vive essas duas maravilhas, a maravilha da criação e ainda mais a maravilha da re-criação. E que o senhor nos faça entender esta grande coisa e nos faça entender aquilo que Ele fazia antes de criar o mundo: amava! Nos faça entende o seu amor por nós e nós podemos dizer – como dissemos hoje – ‘És tão grande Senhor! Obrigado, obrigado!’. Vamos adiante assim”.
(Rádio Vaticano)
fonte: Aleteia
— Infelizmente não vou poder ir.
— Porquê?
— Porque não quero.
Vamos normalizar isto.
Vamos normalizar o “não quero”, o “não estou para aí virado”, o “não me apetece”.
Não vamos ficar magoados, revoltados, só porque aquela pessoa, que amamos e que queremos ter sempre connosco, não quer, naquele momento, estar junto a nós.
Ou porque não quer falar connosco ao telefone.
O telefonema é invasivo, é impositivo.
Quem telefona está a dizer: agora, neste instante, quero falar contigo.
Está a impor o seu timing, o seu tempo. Não atender não é prova de nada, apenas de que não quero falar nesse momento que a outra pessoa definiu. Não é por isso que amo menos, que quero menos, que preciso menos. Apenas preciso de espaço para mim, apenas quero fazer outras coisas, estar noutros lugares. Está tudo bem assim. Porque não haveria de estar?
Empatia é isso: perceber que o outro não é Eu.
Não tem de querer o que quero quando eu quero; o outro quer o que quer quando quer, é essa a sua magia também.
Vamos normalizar.
Não vamos impor companhias, decisões, escolhas.
Não vamos obrigar o outro a mentir, a enganar, a esconder o que sente, o que quer, só para não ser malvisto, mal-encarado, mal interpretado.
O amor é liberdade, jamais prisão.
O amor é alegria, jamais constrangimento.
Vamos normalizar isto.
Vamos normalizar o que é normal, o que é humano.
Somos todos diferentes, em momentos diferentes, em estádios diferentes das nossas vidas.
Entender isso é amor.
Amemo-nos assim.
A RARIDADE DAS COISAS BANAIS
Disponível em todos os hipermercados e livrarias
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir. Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo. É elegante a gentileza. Atitudes gentis, são sempre bem-vindas. Educação enferruja por falta de uso. Então, faça sua parte!
~Martha Medeiros
❤️🩹
fonte: Amor Incondicional
Para muitos o amor é um passatempo, quando no fundo devia ser um “lar”. Quando alguém te abre o coração, trata esse lugar com cuidado e entra apenas se a tua intenção for ficar. Se entrares, fica ali de verdade, não por metades mas num todo, de corpo e alma. Se um dia precisares partir que seja com respeito, sem deixares destroços pelo caminho. Esse cuidar pode ser eterno, não tens de partir se o souberes cuidar. Enquanto estiveres, vive nele com sinceridade porque amar é um privilégio e encontrar alguém que te faz sentir em casa é uma grande graça de Deus. Lembra-te sempre que amar é estar inteiro, em todo o momento, nesse lugar… no coração. Um dia muito feliz para todos sempre com Deus no coração 🙏❤️🍀
Hoje ao sair de casa, cruzei-me com uma criança, mascarada de esqueleto, usando um daqueles fatos pretos de Halloween e acompanhada da sua mãe. A criança vinha com um ar feliz mas não pude deixar de reparar na contradição que parecia existir entre as suas vestes e a alegria do seu olhar. Como que acometido por uma estranha atmosfera de “travessuras” soltei um repentino “Buuuu” na direção da criança que soltou imediatamente um grito, afastando-se da mãe que, tal como eu, soltou logo uma pequena gargalhada. Não pude deixar de pedir desculpa à pequena criança e à sua mãe, apesar da pequenina ter percebido rapidamente que tinha sido apenas uma brincadeira. Mas este episódio fez-me refletir sobre qual será o motivo de tanto nos divertirmos por assustarmos os outros, mais do que por os ajudarmos ou mostrarmos o nosso amor por eles. Porque continua a Humanidade a preferir o culto do medo ao Culto do Amor?
Manuel Filipe Santos
Oeiras, 30 de outubro de 2024.
Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho.
Lemos e escrevemos poesia
porque somos membros da raça humana
e a raça humana está repleta de paixão.
E medicina, advocacia, administração e engenharia,
são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo.
Mas a poesia, beleza, romance, amor...
é para isso que vivemos.
fonte: kdfrases