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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

sobre o Perdão

 


Na Espanha se venera um crucifixo que tem o braço direito desprendido da cruz e abaixado. Aos pés desta imagem de Jesus um dia um pecador confessou as suas culpas, mas o confessor hesitava em absolvê-lo.

Ele o perdoou mas disse:

— Procura não cair mais.

O penitente prometeu, mas era fraco e recaiu. Tornou então ao sacerdote que o acolheu com muita severidade:

— Desta vez não te absolvo!

O penitente replicou:

— Quando eu prometi fui sincero, mas também sou fraco. Padre me dê o perdão do Senhor.

Também desta vez o confessor o perdoou mas disse:

— É a última vez!

Algum tempo depois o penitente voltou, mas, o sacerdote disse asperamente:

— Você recai sempre e o seu propósito não é sincero.

O penitente respondeu:

— É verdade, padre, eu recaio sempre mas é porque sou fraco, sou um doente. Mas o meu arrependimento é sincero.

E o padre responde:

— Não, não tem perdão para você!

Do crucifixo se ouviu um movimento. O Cristo desprendeu a mão direita da cruz e levantando-a traçou sobre a cabeça daquele pecador o sinal da absolvição.

Contemporaneamente uma voz saía do Crucificado que o disse ao sacerdote:

— Não, tu não derramastes o teu sangue por ele!...Eu sim! 

No confessionário o sacerdote não perdoa em nome dele, mas de Deus. Portanto, o confessionário é o único tribunal em que o réu reconhece-se culpado e sempre sai absolvido.

Deus nunca se cansa de perdoar, nós que nos cansamos de pedir e de dar perdão.


via Cibelle Chagas




quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?


É ai que se revela a realidade total da situação humana, sua exposição à verdade última. É claro que num sentido estas forças do mal são Maya- ilusão, sem realidade última. São forças negativas, a negação da Verdade e do amor, mas adquiririam uma realidade terrível.

Na Cruz esta ilusão foi destruida, e para aqueles que aceitam a cruz, que morrem para o eu, a ilusão não tem poder.

 

( Bede Griffiths, Retorno ao Centro pág 103 e 104) 

 via Marcos Monteiro (WhatsApp)




quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Exaltação da Cruz


Atei os meus braços com a tua Lei, Senhor,
E nunca os meus braços chegaram tão alto.

Ceguei os meus olhos com a tua Luz, Senhor,
E nunca os meus olhos viram tão longe!

Só desde que Te dei a minha alma, Senhor,
Ela é verdadeiramente minha.

Por isso, hei-de subir até à Vida,
Despedaçando o corpo na subida.
Por isso, hei-de gritar, de porta em porta,
A mentira das noites sem estrelas;

Hei-de fazer florir açucenas nos meus lábios;
Hei-de apertar a mão que me castiga;
Hei-de beijar a cinza dos escombros;
Hei-de esmagar a dor
E hei-de trazer, aqui, sobre os meus ombros,
A tua cruz, Senhor!

Nota:
Hino do Ofício de Leitura das Sextas-feiras

Exaltação da Cruz, 14 de setembro - Zimbórios 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Ressurreição


Cristo é o ego.  
A cruz é o corpo.  
Quando o ego é crucificado e perece, 
o que sobrevive é o Ser Absoluto, 
e essa gloriosa sobrevivência 
é chamada Ressurreição.


fonte: mural mmdm

domingo, 12 de abril de 2020

A CRUZ. VAZIA

A CRUZ. VAZIA Crónicas | 08/04/2020 08:36 Tenho a cruz à porta. Vazia. O Cristo da minha cruz foi cuidar de quem cuida, vestiu a bata e anda nos hospitais do mundo inteiro a segurar a vida que tem andado suspensa nos beirais da História. O Cristo da minha cruz foi suster o ânimo dos que criam as vacinas, os medicamentos, um meio seguro de nos salvar a todos. O Cristo da minha cruz vai dentro das ambulâncias que correm pelas cidades desertas, em lutas contra o tempo e contra a morte e foi percorrer o mundo inteiro, evitando os desesperos de quem não sabe como vai ser a vida a seguir. O Cristo da minha cruz foi abraçar os braços vazios de abraços, foi dar a mão a quem morre sozinho, foi limpar as lágrimas dos que não podem dizer adeus a quem amam. E anda nas ruas vazias, a recolher o lixo, a desinfetar as praças, a limpar o medo e a acompanhar as solidões que espreitam as esquinas. A minha cruz está vazia. E eu sei (sabemos todos) que esta Semana Santa será Maior do que tantas Semanas Santas das nossa vidas: Cristo lavará os pés a todos os que, exaustos, não desistem de lutar pela vida e beijá-los-á, certamente, porque são esses os pés que, nos nossos dias, anunciam a esperança e fará com eles a Ceia da Quinta-Feira; estará à beira dos que sofrem e morrem, ajudando-os a percorrer o caminho que une o chão ao Infinito e consolando os que, à beira das cruzes que se erguem no mundo inteiro, têm o coração em frangalhos. O Cristo da minha cruz (vazia, minha cruz!) está vivo. É o rosto cansado dos que não veem os filhos há muitos dias, porque têm de os proteger. Está nas mãos dos que enfrentam o medo (todos têm medo) para ajudar quem precisa. Enxuga as lágrimas dos que estão sós. Está nos que têm de tomar decisões (difíceis, as decisões). Está nos que nos mantêm informados e nos dão esperança. O Cristo da minha cruz (vazia) semeou esperança no meio do povo. E não o deixa cair na tentação de desanimar, apesar de todos os cansaços, apesar de tudo. Tenho a cruz à porta. Vazia. O Cristo mudou-se para dentro de cada um.

🙏

sábado, 24 de agosto de 2019

Paz


Neste mundo de dualidade,
de guerra e de Paz,
de morte e de Vida,
de trevas e de Luz,

nada mais me entusiasma
que a Verdade encontrada
no Caminho 
de Jesus.

Acredito que Agora
É aquele momento certo
para despertar deste sonho
e dar Vida a esta Cruz.

Mano
Oeiras, 24 de Agosto de 2019

Nota em 2022.07.12:
2 vídeos entre as quadras e um outro a fechar o post foram eliminados.
A única imagem do post foi a
dicionada nas mesma data.