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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Mudar

Começamos mais uma semana, com as suas rotinas e desafios. Hoje, vamos pensar num aspecto concreto que poderemos mudar na nossa vida: uma decisão que estamos a adiar há algum tempo; uma relação com alguma pessoa que precisa de ser tocada pelo diálogo e pelo perdão; uma tarefa que está ali à espera de ser cumprida. As mudanças na nossa vida não se fazem de um dia para o outro. É preciso ter alguma sabedoria para escolher aspectos concretos que seja possível mudar. Um dia melhoro uma coisa, no dia seguinte, melhoro outra. E pouco a pouco, com paciência e perseverança, os nossos dias serão diferentes, acertando com aquilo que sabemos que é verdadeiramente essencial.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Quem és Tu?

Senhor
Esta manhã acordei a perguntar:
“Quem és Tu?”
 
As respostas podem ser muitas
mas tenho medo que sejam respostas
fabricadas com os nossos preconceitos
os nossos quadros teológicos
as nossas verdades pré-concebidas.
 
Tenho medo que, muitas vezes, 
sejamos como os teus conterrâneos
achemos que já Te conhecemos
que sabemos bem de onde vens
o que pretendes de nós
os caminhos que nos apontas
e matemos assim a capacidade de surpresa
que sempre acontece 
quando nos encontramos verdadeiramente contigo.
 
Senhor, que nunca percamos o dom
de nos surpreendermos contigo
com as tuas propostas
com a tua Palavra de Vida.
Que sempre tenhamos diante de Ti
um coração de criança
um olhar de criança
um sonho de criança.

D. Manuel Santos
Rádio Renascença


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Rezar pela família

Senhor,
Hoje quero rezar pelas famílias
Pelos pais, para que façam dos seus lares
Lugar de paz, fidelidade, respeito, ternura, amor
Para que continuem a acreditar na vida
A ver os filhos como um dom de esperança
A estar ao seu lado indicando-lhes caminhos de futuro
A rezar com eles
A trabalhar com eles
A cantar com eles
A saborear a vida com eles!
 
Pelos filhos
Para que respeitem os seus pais
Como Tu nos ensinas, Senhor
E encontrem sempre braços que os acolhem
Mãos que os seguram
Pés que acompanham os seus passos de procura e descoberta
 
Pelas nossas famílias Te peço, Senhor
Que a exemplo da tua Família de Nazaré
Sejam lares de ternura e paz
Onde Deus esteja presente
Como Fonte de esperança e vida.
 
Pelas nossas famílias
Eu Te peço hoje, Senhor! 

D. Manuel Santos
fonte: Rádio Renascença

terça-feira, 9 de abril de 2013

É novo este tempo que vivemos

É novo este tempo que vivemos.
O mundo como que parou
para ver e ouvir um homem
que parece nada ter de novo para dizer
mas que abre o coração
e nos fala de Ti e do Pai
com a misericórdia em cada respiração.
E ao ser simples torna-se eloquente, claro, um pregador que lembra muito a tua palavra mas sobretudo o olhar que é semelhante ao Teu.
Sobre os homens e mulheres
sobre pecadores e santos, crentes e descrentes.
Agradecemos ao teu Espirito por ter lembrado aos cento e quinze anciãos da Tua Igreja que este era o homem certo para suceder a Pedro neste nosso século.
A sua eleição foi mais que uma soma numérica.
Foi uma misericordiosa surpresa do Teu Espirito.
O nosso obrigado.

P.Rego
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fonte: Oração da Manhã (Rádio Renascença)
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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dá-me a tua mão

«Jesus disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e vê as minhas mãos!”» (Jo 20,27)
Nos momentos de dificuldade, quando o peso supera as nossas forças, recorremos frequentemente a um amigo ou amiga dizendo-lhe «dá-me uma mão». Jesus ressuscitado, que conhece o momento difícil que os seus amigos estão a viver, antecipa-se oferecendo-lhe as suas mãos e com elas os sinais do sofrimento… e diz-lhe «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. E eles veem, então as mãos do seu Jesus, mas também as mãos do Deus vivo, sinal da paz e da certeza da ressurreição.
Nesta manhã, ainda sob as alegrias da fé Pascal, reconheço a diferença entre a nossa experiência de Jesus Ressuscitado e a dos primeiros discípulos e discípulas. Eles tiveram a alegria de vê-lo e de tocá-lo… Hoje, cada um de nós dispõe apenas da experiência de ver e tocar Jesus através do testemunho da sua Palavra e no mistério da Eucaristia. Porém, é ali que hoje, cada um de nós, como outrora os primeiros discípulos, é chamado à maturidade da Fé e prolongar no tempo a beleza e a profundidade da afirmação: «Meu Senhor e meu Deus.» (Jo 20,27)

Bom dia, Ir. Luísa Almendra

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fonte: Rádio Renascença (Oração da Manhã)
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terça-feira, 5 de março de 2013

Vens connosco

Olhei a cara daqueles peregrinos
na praça de S. Pedro
quando Pedro se retirou.
Pareciam ovelhas sem pastor, perdidas,
como os teus discípulos no dia da Ascensão.
Olhavam as janelas donde
a dias e horas certos
brotavam palavras doces e firmes
da sede do que puseste à frente do rebanho.
Vacante está a sede
Mas no barco do tempo vens connosco
mesmo entre ventos e tempestades.
É que nesse vento vem o teu Espírito.
Vem hoje Espírito, e ajuda-nos a ouvir-te
no intervalo de tantos silêncios.

Pe. António Rego


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Uma caixa talvez, um tempo no horário

Começamos hoje, Quarta-Feira de Cinzas, a Quaresma de 2012.
Diante de nós, um tempo único.
Dias de oração,
dias de jejum,
dias de esmola.
Há alguns anos, num tempo também de crise, na nossa paróquia, foi-nos proposto um gesto muito concreto - nas sextas-feiras da Quaresma comeríamos só sopa.
Aderimos com entusiasmo, o meu marido e eu. Aos filhos contámos sem qualquer imposição. Mas aderiram também.
Pusemos uma caixa na sala e nela cada um ía colocando a sua renúncia.
Gestos simples. Uma caixa. Uma palavra.
Senhor, que neste dia inicial, o nosso jejum se transforme na partilha concreta que ensinaste.
Que os nossos passos se dirijam ao canto recolhido da Tua Palavra,
num tempo talvez marcado num horário.
Que a oração tudo perfume e tudo envolva.

Que esta Quarta-feira de Cinzas

seja, Senhor, Quarta-feira de Cinzas para toda a nossa vida.

Maria Teresa Frazão

fonte: Oração da Manhã (Rádio Renascença)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não vos inquieteis com coisa alguma…

«Não vos inquieteis com coisa alguma… 
O Deus da Paz estará convosco» 
FL 4, 6; 9

«Não vos inquieteis com coisa alguma»,

«o Deus da paz estará convosco».
Quem assim escrevia aos Cristãos de Filipo 
era S. Paulo,
privado da sua liberdade nas cadeias de Roma.
São palavras ditas por um homem concreto,
a experimentar na sua própria carne 
o alto preço da injustiça.
Reler esta carta do Apóstolo,
devolve-me a certeza 
de que é possível viver na paz de Deus,
por mais duros, difíceis e prolongados 
que sejam os meus problemas.
Porque o Deus é o mesmo e a Graça é a mesma,
a diferença só pode estar em mim.
Sou eu que tenho que mudar,
é a minha confiança que tem que crescer,
é a timidez da minha entrega que urge vencer,
é o meu coração que falta converter.
Preciso que me ensines 
a trazer para as horas do meu dia
estas certezas que inculcaste no meu coração.
Só assim, a inquietude que me perturba
dará lugar à Tua paz, Senhor.
Rui Corrêa d’Oliveira
fonte: Oração da Manhã (RR)

domingo, 24 de julho de 2011

Santas Mães (RR - Oração da Manhã - 23 de Julho)


vídeo criado em 2022.07.12

De uma forma tranquila, contou-me que a sua gravidez tinha sido complicada, cheia de exames, análises e preocupações. Mas nada a tinha preparado para o nascimento de um filho diferente. Nos primeiros meses, foi muito difícil aceitar a realidade, tratar daquele bebé, pensar no futuro.
Lembrei-me desta mãe, quando li a noticia de que, mais uma vez, o Santuário de Fátima vai proporcionar uma semana de férias para mães de filhos portadores de deficiências.
Senhor, eu Te peço, por todas as Mães, que cuidam destes seus filhos.
Mães que todos os dias repetem os mesmos gestos, de uma forma amorosa e persistente – dar de comer, lavar e vestir, ensinar a ler, a escrever, a carregar num botão, a segurar um lápis; Mães que ficam felizes com pequenas conquistas, com um sorriso, com um traço mais firme…
E Te peço, por todos os voluntários, que neste mês se tornam pais e mães, para tornar possível uma pequena pausa em tantas vidas heróicas e desconhecidas, santas e discretas.
Isabel Figueiredo

fonte: Oração da Manhã (RR) ( link indisponível: 2022.07.12 - ver vídeo em cima )

sábado, 19 de março de 2011

Acaso é esse o jejum que me agrada...

«Acaso é esse o jejum que me agrada,
no dia em que o homem se mortifica?
Curvar a cabeça como um junco,
deitar-se sobre saco e cinza?
Podeis chamar a isto jejum
e dia agradável ao SENHOR?»
Is 58, 5

Nesta Quaresma, Senhor, que jejum me pedes?

É bom e justo fixar um “ponto de esforço”,
que me vá recordando, dia-a-dia,
que o desprendimento e a mudança
são passos verdadeiros de conversão.

Mas estes pequenos gestos
têm de ser sinais de uma decisão mais funda
de um querer mais decidido,
de um desejo mais verdadeiro de perfeição.

Se assim não for, pelo possível e razoável,
mas acabo adiando a verdadeira questão:
mudar o meu coração!

É este o jejum que me pedes.
Só pode ser este:
mudar, mudar mesmo, mudar até ao fundo.
Ainda que doa... mesmo que doa.

Mudar é cumprir aquele Teu desejo sobre mim
de ser tal como me pensaste:
homem inteiro, de coração aberto á verdade,
capaz de ser feliz, já e agora,
apesar de toda a contingência do caminho.

Para que se cumpra o Teu desejo,
tenho que me libertar
do que me prende ao que não dura,
e do que me amarra à ilusão.

É esta a mudança, é este o jejum.
Ajuda-me Senhor!

Rui Corrêa d'Oliveira
in Oração da Manhã (Rádio Renascença)

sexta-feira, 11 de março de 2011

O emaranhado interior (Oração da Manhã - RR)

O dia a dia, na voracidade dos compromissos, das exigências e obrigações, absorve-nos de tal modo na res publica, que acabamos por atrofiar o espaço interior, por falta de uso, diria.
Desabituamo-nos de caminhar por nós adentro; de repousar nos recantos mais serenos do mundo interior e de olhar de frente as montanhas e os precipícios, as tempestades e as bonanças, que tantas vezes nos fazem quase desfalecer.
Esta é a “condição humana”: frente e verso, direito e avesso. Este é o nosso modo de ser terreno: uma árvore, cujos ramos, pequenos e grandes, jovens ou idosos, se estendem pelo tempo e pelos espaços fora e cujas raízes se desenvolvem no interior de cada um; raízes que se aprofundam por nós adentro, que se emaranham, que dão consistência interior.
De mansinho entrámos num tempo especial para os cristãos, um tempo litúrgico sempre novo, sempre tempo para além do “comum”. Quarenta dias, não são pouca coisa. Quarenta dias e quarenta noites em que as noites e os dias nos convidam, na sua sucessão ininterrupta, a viajar por dentro, a procurar mais intensamente o íntimo e ousar olhar o emaranhado interior; ousar levar-lhe um pouquinho de luz.
Isabel Varanda
in Oração da Manhã (RR) 10 de Março

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Natal em tempo de crise!


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Estamos a viver a primeira semana do tempo de Advento rumo à celebração do Natal de Deus. Para os cristãos, este tempo evoca o que de mais puro, de mais luminoso, de mais terno, de mais extraordinário, de mais genial, dá sentido ao cosmos e à vida no cosmos e a cada vida: Deus que, perdido de amor pelas suas criaturas, amando fiel e apaixonadamente o mundo, decide vir ao mundo, para o mundo, viver a vida do mundo, mostrando, trazendo, realizando a salvação. Alguém escreveu, um dia, que: “a genialidade do cristianismo está em ter transformado o mundo em teofania”, ou seja, em manifestação de Deus.
O Natal é este marco singular que une a terra e o céu, a transcendência e a imanência, o Criador e as criaturas “num laço de indissolúvel amizade”. O Natal é a revelação de um segredo de transcendência escondido no cosmos: para além dos dinamismos físicos e biológicos; para além do visível e quantificável, o ser humano é capaz de Deus. Não só o ser humano, todo o cosmos é capaz de Deus.
Este ano começou a ouvir-se falar em Natal, associando ao contexto de grave perturbação que marca negativamente o país e o mundo. O clima de austeridade não parece poupar o Natal, diz-se. Decide-se aqui e ali reduzir as iluminações de Natal. Não será por isso que o Natal de 2010 terá menos luz; não será por isso que a luz de Deus deixará de brilhar ou enfraquecerá nos nossos corações e na nossa vida.
Feliz Advento.
Bom-dia!
Isabel Varanda
in Oração da Manhã - Rádio Renascença
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