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terça-feira, 13 de maio de 2025

Ó Fátima Adeus!

 


MÃE: O INFINITO EM TRÊS LETRAS 


"Mãe! São três letras apenas

As desse nome bendito:

Três letrinhas, nada mais...

E nelas cabe o Infinito

E palavra tão pequena

- confessam mesmo os ateus - 

É do tamanho do Céu!

E apenas menor que Deus..." (Mario Quintana, Mãe).


No Dia das Mães, somos convidados a refletir sobre a importância dessa figura em nossas vidas, inspirados pelo poema "Mãe", de Mario Quintana. Através de suas palavras, somos lembrados de que, em apenas três letras, cabe o infinito amor e a imensidão do universo.


Mães são seres que transcendem a compreensão humana, pois carregam em si a capacidade de amar incondicionalmente, de se doar sem limites e de serem a força motriz que nos impulsiona a seguir em frente. Mesmo os que não acreditam em divindades reconhecem a grandiosidade do amor materno, tão vasto quanto o céu e apenas menor que Deus.


Neste dia especial, é importante refletir sobre o papel das mães em nossas vidas e agradecer por tudo o que elas fazem por nós. Elas são nossas primeiras professoras, nossas confidentes e nossas protetoras. São elas que nos ensinam a enfrentar os desafios da vida com coragem e determinação, e que nos mostram o verdadeiro significado do amor.


As mães são a personificação do amor e da dedicação, e é por isso que devemos honrá-las e celebrá-las não apenas neste dia, mas em todos os momentos de nossas vidas. Afinal, o amor de uma mãe é um presente que nos acompanha desde o nosso primeiro suspiro e que nos guia ao longo de toda a nossa existência.


Então, neste Dia das Mães, vamos nos inspirar no poema de Mario Quintana e expressar nossa gratidão e amor por essas mulheres incríveis que nos deram a vida e nos ensinaram a viver. Vamos celebrar o infinito que cabe em apenas três letras: Mãe.


Mauro Nascimento (@maurolnascimento) 


Arte: Laerte (@laertegenial).


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#Katholikos #Mãe #diasdasmães #infinito #trêsletras


fonte: Katholikos



Ó Fátima Adeus!

Um Adeus que é um Até Já!

Um Adeus que é um Anda Comigo!

Um Adeus que é um Quero-Te comigo!


Ó Fátima Adeus!

Lenços brancos para Ti!

As minhas lágrimas de emoção!


Ó Fátima Adeus!

Fica sempre comigo!♥️


Marisa Sousa

Imagem: WEB


fonte: Guarda de mim

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Sobre as fronteiras



As fronteiras da sensibilidade,

para um ser pequeno, são a sua pele,

os limites físicos do seu corpo.

Para um Ser Maior,

estendem-se para além do Universo visível.

~Manuel Filipe


Quarteira, 24 de abril de 2025




sábado, 19 de abril de 2025

Sábado Santo

imagem (UP via Pe Nuno Westwood)

 

O corpo do Mestre perfumado dorme 


Está lá nas profundezas do coração da terra. Dorme o sono dos mortos. Aquela que é a última etapa da visibilidade terrena. A maior e incontornável certeza da existência física. É o sair da carne e dos ossos para ser pó.


Neste dia de dormição a estepe é branca maiormente. Esta é negra não tem sulcos paralelos do arado, mas está cheia de crateras, montes altos e montículos de uma terra permanentemente revolta. As plantas que nesse frequente revolver resistem expõem as raízes que o sol secou. Por isso, os ramos e folhas revirados entram também na profundidade da terra, fazem uma plantação virada do avesso que aduba a promessa de novos rebentos e frutos.


A utilidade deste dia reside em mim e em ti. Se me liberto vivo. Se me oprimo morro. Tantas vezes, fico com a impressão que vivemos num grande e vasto sepulcro, rodeado de muitas pessoas enterradas de corpo e alma. É o meu mundo e o teu quando que está submerso na negritude da escuridão, fria e desconfortável.

 

A verdadeira prisão não está fora de nós, mas no interior de cada um de nós. E pode ser possível que não saibamos viver sem ela. Se confirmamos tal constatação já estaremos verdadeiramente mortos e não nos apercebemos dessa morte.

  

Na tradição cristã este dia é conhecido como o dia do silêncio. O dia do luto dos que seguem o Mestre. As mulheres foram sábias no respeito por este dia. Sábias a se remeterem ao cuidado do corpo do Mestre, porque o untaram com lágrimas, nardo sagrado e perfumes. Os homens andavam fugidos com o medo todo às costas.


Nós hoje olhamos o Mestre e tentamos também conduzir o nosso arado sobre os ossos do Mestre morto, para que o arado não encrave, mas se revigore no óleo da esperança e volte o sonho do mundo novo. A Páscoa cristã é atualização da luta por um mundo novo.


O silêncio deste dia anima-nos no vigor de uma vida nova, onde não há caminhos, mas caminhantes em todos trilhos do coração.


É a escuta do silêncio que nos livra do medo.


O Mestre dorme, as mulheres correm ao túmulo guiadas pelo silêncio. Não têm medo. Não temem as normas. Não se retraem porque as viam numa condição inferior. São a forma motora mais fiel à revolução e à transformação do mundo novo que por hora renasce do fundo da terra.


Até podíamos definir este dia como o da libertação dos medos. 


Os amigos do Mestre de verdade perceberam neste Sábado santo que deixou de existir o monstro do medo. Eis a paciência militante, pensada e consciente. E tal como diz William Blake: «A amizade verdadeira é a oposição». E com tantos a procurarem fidelidades caninas. Submissões acéfalas. Obediências cegas. E mais outras desqualificações que nalguns meios se assumem como virtudes para enfartar quem gosta de comandar povo como manada.

 

Esta é uma pérfida ilusão se no fim ficas só na podridão do túmulo que construíste com as tuas mãos e agora não consegues revirar a pedra que hermeticamente te fechou.


Tanto vazio confrangedor que nos rodeia, mata o silêncio deste dia e perturba o descanso do Mestre. Mas também o nosso se quisermos ser sérios e disponíveis ao que nos reconstrói por dentro. JLR


fonte: Pe José Luís Rodrigues




terça-feira, 15 de abril de 2025

Judas, onde estás?

 


Diante de Judas, o nosso primeiro impulso é apontar o dedo. Mas, se formos honestos, talvez o desconforto que ele nos provoca seja, na verdade, o reflexo das nossas próprias quedas. Judas é o espelho das nossas infidelidades, das promessas que não cumprimos, das alianças que rompemos em silêncio.


A traição… palavra dura. Não nasce do desconhecido. Não vem de longe. Ela acontece onde há vínculo, onde existe confiança e presença partilhada. Trair é quebrar o invisível que une duas pessoas. E por isso dói tanto: porque vem de quem está próximo, de quem se ama.


Judas não era um rosto estranho. Sentava-se à mesa. Partilhava o pão. Caminhava lado a lado. Era um dos do grupo. E, ainda assim, foi ele quem entregou. Porque a traição não tem rosto. Tem silêncio. Tem disfarce. Tem coração dividido.


Talvez cada um de nós carregue um pequeno Judas dentro de si. Quando escolhemos o interesse em vez da lealdade. Quando ficamos calados onde deveríamos ter falado. Quando trocamos afetos por moedas de conveniência. E fazemos isso sorrindo, com aparência de normalidade.


A Ceia continua. Jesus, sereno mas ferido, anuncia: “Um de vós há-de entregar-me.” E todos se entreolham, desconcertados. Porque o traidor pode ser qualquer um. Posso ser eu. Podes ser tu.


Judas, onde estás?

Talvez, um pouco... em cada um de nós.


~Pe João Torres



domingo, 13 de abril de 2025

Uma jornada de Humildade e Libertação

 





Domingo de Ramos: Uma Jornada de Humildade e Libertação


O Domingo de Ramos, celebrado por cristãos em todo o mundo, comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um momento imerso em uma celebração paradoxal, marcada pelo sacrifício iminente. Embora ele montasse um modesto jumento, e não uma carruagem de conquistas, multidões agitavam ramos de palmeira, gritando "Hosana", saudando-o como rei. Começando hoje a Semana Santa, este dia apresenta profundas lições de humildade e emancipação que combinam espiritualidade indiana, teologia cristã e ideias contemporâneas que ressoam em todas as religiões. Na tradição cristã, o Domingo de Ramos (Marcos 11:1-10) captura a decisão consciente de Jesus em direção à humildade. Ao contrário dos líderes mundanos, Jesus chega a Jerusalém montado em um jumento, representando, portanto, a paz em vez da força. Isso reflete a percepção espiritual indiana, especialmente a lição do Bhagavad Gita (cap. 3:27), em que Krishna exorta Arjuna a se comportar sem ego. Krishna aconselha a humildade como independência das distorções do eu. A chegada de Jesus nos obriga a refletir: em uma sociedade preocupada com status, seja o poder nas mídias sociais ou as hierarquias corporativas, podemos escolher a simplicidade em vez do orgulho? No hinduísmo, as folhas de palmeira, particularmente da palmeira-do-coco, são reverenciadas como emblemas da vida e da fertilidade. Sua extensão em forma de leque reflete a abundância da criação, vista em rituais por toda a Índia. Durante festivais como Pongal, em Tamil Nadu, ou Onam, em Kerala, as folhas de palmeira adornam casas e templos, sinalizando começos auspiciosos e gratidão pela generosidade da natureza. Isso se assemelha às palmas do Domingo de Ramos, agitadas em homenagem a Jesus como portador da renovação espiritual. Ambas as tradições usam as palmas para celebrar a promessa da vida, mas no Domingo de Ramos, elas também sugerem sacrifício, lembrando-nos, como sugere o Mundaka Upanishad (3.2.3), que a verdadeira abundância está além do efêmero.


No Domingo de Ramos, no entanto, essas palmas refletem a sabedoria dos Upanishads de que a verdadeira emancipação vai além de vitórias momentâneas, ou seja, da paixão de Jesus. Embora o Domingo de Ramos nos convide a buscar um propósito permanente, em consonância com a ideia de Brahman do Advaita Vedanta, a verdade eterna que conecta tudo, o mundo acelerado de hoje nos tenta com vitórias curtas, como promoções e tendências. A teologia cristã indiana vê Jesus como um guru universal, refletindo a verdade, a consciência e a bem-aventurança de Sat-Chit-Ananda. Refletindo a unidade da não dualidade, sua chegada conecta o céu e a humanidade, governante e servo. No mundo, onde raças, castas, línguas e fé às vezes se separam, a emancipação do Domingo de Ramos nos convida a reconhecer Cristo em cada indivíduo, enquanto Ramakrishna acolheu todos os caminhos como divinos. Isso fala de moksha, libertação da ilusão, expiação cristã e liberdade sem pecado. Seja por ego, intolerância ou desespero, ambos nos incitam a criar sociedades inclusivas, apontando para a quebra de grilhões. Psicologicamente, o Domingo de Ramos enfatiza a complexidade humana. O "Hosana" das massas logo se transforma em "Crucifica-o", uma mudança semelhante à dissonância cognitiva, na qual ideias opostas nos perturbam. Estudos de Leon Festinger revelam que os humanos normalmente escapam desse desconforto apegando-se a histórias familiares. Bombardeados pelo conhecimento e pela divisão, nós, no mundo moderno, precisamos equilibrar a tradição com a modernidade e a unidade com o conflito. O Domingo de Ramos nos pede para enfrentar os problemas e escolher a autenticidade em vez do conformismo. O Domingo de Ramos é, espiritualmente, um chamado à comunidade e à metamorfose. Embora erráticas, as multidões simbolizam nossa necessidade comum de otimismo, assim como o sangat do Sikhismo, no qual a fé coletiva aguça a vontade. Ainda assim, sua traição alerta contra a submissão irrefletida. Segurando as palmas, somos convidados a nos revigorar em vez de apenas celebrar. O caminho de humildade e emancipação do Domingo de Ramos parece mais necessário no presente. Hoje temos fome espiritual, divisões sociais e problemas ambientais. Jesus é o caminho que serve aos desprivilegiados, aceitando a verdade. Libertação é libertar-se da separação, da indiferença e do egoísmo para que todas as pessoas possam prosperar em nosso planeta. Neste Domingo de Ramos, desejo que os corações se abram com humildade e coragem, abraçando a unidade e a compaixão apesar de todas as divisões, para que possamos caminhar juntos em direção a um mundo de paz e libertação.


~Pe. Dorathick OSB Cam Dorathick Vj


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sábado, 12 de abril de 2025

Amanhã é Domingo de Ramos


🙏😊No domingo (13), a Igreja dá início à Semana Santa, com o Domingo de Ramos, comemorando não um, mas dois acontecimentos muito significativos na vida de Cristo. A seguir, seis coisas que você precisa saber sobre essa data. 



fonte: ACI DIGITAL


via Pérolas de Sabedoria


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quarta-feira, 2 de abril de 2025

O triunfo de Jesus

 

Papa Francisco (2017.11.22)

Quando entramos na Igreja para celebrar a Missa pensemos nisto: 

entro no calvário, onde Jesus oferece a sua vida por mim. E assim desaparece o espetáculo, desaparecem as tagarelices, os comentários e estas coisas que nos afastam de algo tão bonito que é a Missa, o triunfo de Jesus.

~Papa Francisco

Audiência Geral de 22 de novembro de 2017.




segunda-feira, 31 de março de 2025

Jesus não está mais na cruz?!

 

— Jesus não está mais na Cruz — dizem muitos protestantes. — Por que seguir usando o símbolo no qual Ele foi torturado e morreu de forma tão atroz?

Respondamos com São Paulo, que, escrevendo aos coríntios, por volta do ano 55, disse:

“Entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado.”

— Mas como, Apóstolo? — poderiam perguntar os mesmos evangélicos. — Jesus já não ressuscitou? E não lhe apareceu glorioso no caminho de Damasco?

Sim, é verdade. Cristo venceu a morte. Mas a Cruz continuará a ser sempre — como demonstram séculos de tradição e iconografia cristã — o símbolo de seu triunfo e de nossa salvação. Depois daquela Sexta-feira Santa, não é mais possível separar Jesus e o madeiro, a Cruz e o crucificado.

São Pedro também o aprendeu, a duras penas. Primeiro, quando quis livrar o Mestre do suplício aparentemente maldito: “Deus te livre, Senhor!”, disse ele. — “Retira-te, Satanás”, retorquiu Jesus. Foi para a Cruz que Cristo veio. Quem foge da Cruz é o diabo.

Depois, tendo já o Senhor subido aos céus, reza a tradição que, instado pelos próprios fiéis, o príncipe dos Apóstolos começou a deixar a cidade de Roma, assim que estourou a perseguição aos cristãos. Parecia o mais prudente a ser feito: não se expor à morte, não comprometer o apostolado, poupar-se. Até que veio Nosso Senhor na contramão, Cruz às costas, e Pedro assustado perguntou-lhe: “Aonde vais, Senhor?”

Jesus lhe teria dito algo assim:

“Já que foges, ó Pedro, da cruz,
vou a Roma eu mesmo, Jesus,
receber nova morte na Cruz.”

O Apóstolo entendeu o recado, voltou a Roma e foi ao encontro do martírio.

E nós, entenderemos também o recado?

“Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me.”

Se Cristo abraçou a Cruz, não fujamos dela. Se Ele aceitou a Cruz, não o tiremos dela. Se temos crucifixos, e eles já trazem Jesus, adoremos a Ele… nela! Mas, se estão vazios nossos crucifixos, não nos enganemos: chegou a nossa vez; esta cruz é sua; abrace-a e, por amor a Cristo, deixe-se pregar a ela.

Dia 08/04, às 21h, prepare-se para uma aula especial sobre a Paixão de Cristo.

https://bit.ly/4bSfsrI 

fonte: Padre Paulo Ricardo