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terça-feira, 1 de julho de 2025

Devoção da primeira sexta e primeiro sábado

 


A devoção da Primeira Sexta-feira e do Primeiro Sábado são práticas católicas que visam honrar o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, respectivamente, como forma de reparação pelos pecados e ingratidões da humanidade.

Devoção da Primeira Sexta-feira

Origem

A devoção à Primeira Sexta-feira do mês tem suas raízes nas aparições de Jesus Cristo a Santa Margarida Maria Alacoque no século XVII, na França. Jesus revelou a ela o Seu Sagrado Coração, que estava ardendo em amor pela humanidade, mas também ferido pela ingratidão dos homens. Ele fez 12 grandes promessas àqueles que praticassem essa devoção, sendo a mais conhecida a garantia da perseverança final e da salvação eterna para quem comungasse nas nove primeiras sextas-feiras consecutivas com a devida intenção.

Significado

Essa devoção é um convite à meditação sobre o amor infinito de Jesus, que se entregou na cruz por nós, e um ato de reparação pelas ofensas cometidas contra o Seu Sagrado Coração. É um dia para celebrar o extremo do amor de Jesus e expressar nossa gratidão e consolo a Ele.

Como praticar

Para praticar a devoção da Primeira Sexta-feira, recomenda-se:

 * Participar da Santa Missa e receber a Sagrada Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês, por nove meses consecutivos.

 * Ter a intenção de honrar o Sagrado Coração de Jesus e reparar as ofensas contra Ele.

 * A confissão sacramental também é fortemente recomendada para estar em estado de graça.

Devoção do Primeiro Sábado

Origem

A devoção dos Cinco Primeiros Sábados é parte integrante da Mensagem de Fátima. Nossa Senhora apareceu à Irmã Lúcia em Pontevedra, Espanha, em 10 de dezembro de 1925, acompanhada pelo Menino Jesus. Eles pediram a prática dessa devoção como forma de reparar o Imaculado Coração de Maria, ferido pelas blasfêmias e ingratidões dos homens. Os cinco sábados correspondem a cinco tipos de ofensas cometidas contra o Coração Imaculado de Maria.

Significado

Essa devoção é um ato de desagravo e consolo ao Imaculado Coração de Maria, que sofre com as ofensas contra sua Imaculada Conceição, sua Virgindade, sua Maternidade Divina, contra aqueles que procuram infundir nas crianças a indiferença e o desprezo pela Virgem, e contra suas imagens. Nossa Senhora prometeu que assistiria na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, àqueles que praticassem essa devoção.

Como praticar

Para praticar a devoção dos Cinco Primeiros Sábados, é necessário cumprir quatro condições, por cinco meses consecutivos, com a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria:

 * Confissão Sacramental: Confessar-se, de preferência no primeiro sábado, ou nos dias próximos a ele (até oito dias antes ou depois), com a intenção reparadora.

 * Comunhão Reparadora: Receber a Sagrada Comunhão no primeiro sábado. Se, por justo motivo, não for possível no sábado, pode ser no domingo seguinte, com permissão do sacerdote.

 * Rezar o Terço: Recitar o Santo Terço.

 * Meditar por 15 minutos: Fazer companhia a Nossa Senhora, meditando durante quinze minutos sobre um ou mais mistérios do Rosário, com a mesma intenção de desagravo.

Ambas as devoções são poderosos meios de crescimento espiritual, aproximação de Jesus e Maria, e de intercessão pela salvação das almas e a paz no mundo.


fonte: Gemini

referências: AVVD



domingo, 6 de outubro de 2024

O Milagre Do Sol

 


Tive ontem a oportunidade de assistir a uma excelente palestra de Bernardo Motta sobre o Milagre do Sol, na Paróquia de Queluz, a convite do Sr Padre Thomaz Fernández. Mais do que uma partilha das fotos retiradas naquele dia, das análises científicas das mesmas, dos testemunhos oculares, foi uma noite de celebração de uma Fé Racional, não de uma Fé cega mas da partilha da Alegria de um Deus que tanto nos ama e tantos sinais nos tem dado desse Amor que nos convida a viver mas sempre respeitando o nosso livre arbítrio.


sábado, 24 de agosto de 2024

Vaticano reconhece aparição em Espanha

Vaticano reconhece aparições de Nossa Senhora em localidade espanhola na fronteira com Portugal

Por Pedro Zagacho Goncalves 17:55, 23 Ago 2024


O Vaticano deu recentemente o seu aval às aparições da Virgem Maria a duas jovens na localidade de La Codosera, na Estremadura, próximo da fronteira de Espanha com Portugal, em 1945. As visões, ocorridas durante o final da Segunda Guerra Mundial, foram vividas separadamente por Marcelina Barroso Expósito, de 10 anos, e Afra Brígido Blanco, de 17 anos, que relataram ter visto a Virgem sob a invocação de Nossa Senhora das Dores.

O reconhecimento das experiências espirituais vividas por estas duas jovens foi comunicado através de uma carta enviada pelo responsável da Congregação para a Doutrina da Fé, Víctor Manuel Fernández, ao arcebispo de Mérida-Badajoz, monsenhor José Rodríguez Carballo. Nesta carta, com o consentimento do Papa Francisco, o responsável afirmou que “este Dicastério presta com muito gosto a sua conformidade para que Vossa Excelência proceda à declaração do ‘nihil obstat’ proposto.”

O termo “nihil obstat” representa o mais alto nível de aprovação dentro das seis sentenças que o Vaticano estabeleceu para julgar fenómenos sobrenaturais, conforme as novas normas apresentadas a 17 de maio deste ano. Embora o Dicastério não valide o fenómeno em si – uma autoridade reservada ao Papa – declara que não foram encontrados erros doutrinais nas aparições relatadas.

No caso das aparições em La Codosera, esta declaração indica que “não se detetaram, pelo menos até ao momento, aspetos especialmente problemáticos ou arriscados.” Pelo contrário, o cardeal Fernández enfatizou, segundo o ABC, que há sinais “positivos” que sugerem a “ação do Espírito Santo” naquele lugar, hoje em dia convertido no Santuário de Nossa Senhora das Dores de Chandavila, que atrai numerosos peregrinos, tanto espanhóis como portugueses, em busca de conversões ou curas.



A carta também sublinha a vida discreta e “sem estridências” que Marcelina e Afra levaram após as visões. Ambas se dedicaram a obras de caridade, cuidando de doentes, idosos e órfãos, e transmitindo “aquele doce consolo do amor da Virgem” que elas próprias haviam experimentado.


O Milagre da Passagem sobre Erizos


Entre as informações analisadas pelo Vaticano, destaca-se o relato de Marcelina Barroso sobre o que ocorreu na tarde de 27 de maio de 1945. Naquela ocasião, a jovem de 10 anos viu uma “forma escura no céu que se delineou como a Virgem das Dores”, acima de um castanheiro na zona de Chandavila. Marcelina descreveu a Virgem como vestindo um manto negro com estrelas e relatou ter sentido o seu abraço e um beijo na testa.

Dias depois, Marcelina afirmou que a Virgem lhe pediu que passasse “de joelhos por um caminho de erizos de castanheiro secos, espinhos e pedras cortantes”. Apesar da dificuldade e do potencial sofrimento, Marcelina não sofreu qualquer ferimento, e os seus joelhos ficaram intactos, o que foi interpretado como um sinal de confiança e proteção divina.

Segundo o arcebispado de Mérida-Badajoz, após a investigação realizada pelo Vaticano, esta é a primeira declaração oficial da Igreja, ao mais alto nível, sobre o Santuário de Nossa Senhora das Dores de Chandavila desde que a devoção surgiu, há 75 anos. O arcebispo Carballo deverá anunciar oficialmente um decreto baseado nesta resolução da Santa Sé, numa cerimónia marcada para este sábado.


fonte: executivedigest






sábado, 17 de agosto de 2024

Adeus irmã Agnes

 

A Irmã Agnes Sasagawa, a vidente de Nossa Senhora de Akita, faleceu na passada quinta feira, Festa da Assunção de Nossa Senhora.


"Rezem o Rosário penitente todos os dias"
fonte: Akita




sábado, 14 de janeiro de 2023

Aparição do Menino Jesus numa sala de aula


Hungria, outubro de 1956. 

Enquanto nas ruas de Budapeste o país é agitado por manifestações revolucionárias, no âmbito de uma paróquia desenvolve-se um dos mais belos episódios da resistência húngara ao regime ateu.

Nele transparece todo o vigor da alma católica do povo magiar (húngaro), modelado ao longo de mil anos por uma incontável falange de santos. Uma frágil criança enfrenta com firmeza a perseguição contra sua fé infantil, mas já inquebrantável, e assim aniquila o adversário.

O maravilhoso milagre que a seguir vamos narrar, aconteceu em 1956. Transmitiu-o o próprio pároco, padre Norberto, um dos últimos fugitivos dos perseguidores da Igreja que atearam fogo para queimar a seiva ardente das almas cheias de fé, dessa sofrida nação.

Perseguição ideológica

A professora Gertrudes, ateia militante, ensinava na escola da paróquia, a serviço do governo ateu. Todas as suas lições giravam em torno da impiedade e da negação de Deus, pois essa era a sua missão. Tudo lhe servia para difamar e ridicularizar a Igreja Católica.

O seu programa de ensino era simples: arrancar a fé da alma das crianças e assim formar legiões de pequeninos “sem Deus”.

As crianças, mesmo intimidadas, não se deixavam convencer com as troças (zombarias) da mestra. Coisa curiosa:

Gertrudes parecia adivinhar quais as alunas que tinham comungado naquele dia, e eram as que mais perseguia. Uma tarde, a menina Ângela de 10 anos, procurou o padre Norberto, pedindo licença para comungar diariamente. Muito inteligente e bem dotada, era a melhor aluna da classe e da escola. O sacerdote mostrou-lhe os riscos a que se expunha, mas ela insistiu:

“– O senhor padre disse-me que eu devo dar bons exemplos na sala de aula e na escola. E para os dar, preciso de sentir-me forte na fé. Asseguro-lhe que a professora não conseguirá apanhar-me em erro ou em dúvidas. Nos dias em que comungo, sinto-me mais fortalecida. E assim saberei como conduzir-me quando ela caçoar da Igreja. Por favor, não me recuse o que lhe peço, senhor Padre.”

O Padre Norberto então acedeu. E desde esse dia, Ângela passou a viver um verdadeiro inferno na sala de aula. Apesar de saber sempre as lições, qualquer coisa era pretexto para a mestra implicar com ela. A criança resistia, mas ficava abatida, a olhos vistos.

Batalha da Fé

A partir de novembro, as aulas passaram ser autênticos duelos, entre essa mulher ateia e a pequena discípula. Aparentemente, a mestra triunfava e dizia sempre a última palavra. Todavia, a sua irritação era tão grande que até o silêncio de Ângela a punha fora de si. Apavoradas, as outras crianças pediam socorro ao padre Norberto, que nada podia fazer.

—“Graças a Deus – lembra ele – Ângela continuava firme na sua fé, e a nós restava rezar, e rezar com absoluta confiança na Misericórdia Divina.”.

Pouco antes do Natal, a 17 de Dezembro, a professora inventou um estratagema cruel, por onde esperava dar um golpe mortal nas “superstições que infestavam” a escola. E preparou a cena com todo cuidado. Naturalmente, a pobre Ângela foi a vítima. A cena merece ser contada por inteiro:

– Vamos, minha menina! Que fazes tu, quando os pais te chamam?

– Vou ter com eles, diz timidamente a criança.

– Muito bem! Tu ouves que eles te chamam e vais imediatamente. Como menina obediente que és. E que acontece, quando os pais chamam o limpa-chaminés?

– Ele vem, diz Ângela.

Montando a armadilha

O seu pobre coraçãozinho bate aceleradamente: adivinha uma armadilha, mas não compreende em que irá consistir. Gertrudes vai mais adiante. “Os seus olhos ardiam como possuídos pelo fogo, como os de um gato, quando se atira a um rato”, contou uma das suas amiguinhas. Tinha má, muito má cara.

– Muito bem, minha menina. O limpa-chaminés vem, porque existe.

Um minuto de silêncio.

– Tu vens, porque existes. Mas suponhamos que os teus pais chamam a tua avó, já falecida. Achas que ela virá?

– Não. Eu não penso isso!

– Bravo! E se eles chamarem o Barba Azul? Ou a Chapeuzinho Vermelho? Ou o Pele de Burro? Gostas de contos? Pois… que se passará, então?

– Ninguém virá, porque são contos.

Tortura psicológica

Ângela levanta os seus transparentes olhos e baixa-os imediatamente. “Os olhos dela faziam-me mal”, disse Ângela, mais tarde, com simplicidade. E o diálogo continua:

– Muito bem, muito bem! Diz, com ar de triunfo, a professora. Acredito que hoje vais compreender tudo bem depressa. Vós vedes, minhas meninas, que os vivos respondem à chamada. E, pelo contrário aqueles que não respondem não vivem ou deixaram de existir. Isto é claro, não é verdade?

– Sim, respondeu a classe em coro.

– Ora, façamos uma pequena experiência.

Voltando-se, depois, para Ângela, diz:

– Sai, minha menina!

A menina hesita. Depois, levanta-se do banco e sai. A porta fecha-se, pesadamente, por detrás da sua figura dócil.

– E agora, meninas, chamai-a!

– Ângela! Ângela!, gritaram trinta vozes infantis.

Todas pensavam, a sério, que isto não passava de um jogo! Ângela entra, muito atrapalhada. A professora tenta moderar o prazer que já pressente, em proeza de tanta habilidade.

– Por conseguinte, estamos de acordo: se chamais alguém que existe, ele vem; se chamais alguém que não existe, ele não vem. E não pode, mesmo, vir. Ângela está aqui. Ela ouve. Ela vive. E, quando vós a chamais, ela vem. Suponhamos, agora, que vós chamais o Menino Jesus. Alguém de vós acredita ainda no Menino Jesus?

A cartada final

Faz-se um breve silêncio. Depois, algumas vozes, tímidas, respondem:

– Sim, sim!

– E tu, menina, ainda acreditas que o Menino Jesus ouve, quando tu o chamas?

Ângela, subitamente, sente um alívio: aí estava, então, a armadilha, embora ela ainda não previsse, muito bem, como iria terminar. Com decidido ardor, responde:

– Sim, acredito que Ele ouve.

– Muito bem: vamos, então, fazer a experiência. Agora mesmo, vistes como Ângela entrou, quando a chamastes? Se o Menino Jesus existe, ouve a vossa chamada. Chamai, pois, todas juntas e muito alto: “ VEM, MENINO JESUS”. Uma vez, duas, três, todas juntas!

As meninas baixaram a cabeça. No silêncio, pesado e triste, estala um riso malicioso:

– Aí está, onde eu queria levar-vos! Aí está a minha prova! Não ousais chamá-lo, porque sabeis muito bem que ele não virá, esse vosso Menino Jesus! E se ele vos não ouve, é porque não existe, como não existem o “Pele de Burro”, e o “Barba Azul”. É porque ele é somente uma fábula ou história. E ninguém leva isso a sério, porque não é verdade.

Unidade na oração

As meninas, perplexas, ficaram caladas. Esta brutal, e aparentemente sólida prova, era um verdadeiro golpe, rasgado no seu coração.

É preciso nada compreender da psicologia infantil para não apreciar, devidamente, a impressão desses argumentos, que se baseavam numa experiência concreta. Uma após outra – reconheceram-no mais tarde – começaram a duvidar.

E, de fato, se Ele existe, porque não o veem? Ângela estava de pé, pálida como a morte. “Eu temia que ela caísse”, disse uma das suas amigas. A professora, evidentemente, sentia um verdadeiro prazer, pela confusão das crianças. E, por fim, disse num ar triunfante:

– Acabei com o odioso Deus!

De repente, deu-se o imprevisto. Num lance inspirado, Ângela dirigiu-se para o meio da classe. Nos seus olhos que brilhavam, como relâmpago, gritou:

—“Meninas, vamos chamar o Menino Jesus. Vamos gritar todas juntas: “VEM, MENINO JESUS!”.

Num instante todas se puseram de pé e, pondo as mãos em prece, com o coração repleto de esperança, começara gritar: “VEM, MENINO JESUS”.

A professora não esperava esta súbita reação infantil. Retirou-se instintivamente, sem afastar os olhos de Ângela. Primeiro, um minuto de silêncio, pesado como a agonia. Depois, uma vozinha pura diz de novo:

– Mais uma vez!

Foi um grito que “faria cair os muros”, contou uma das garotinhas. Medo, impaciência, dúvida por um tempo vencida, mas pronta a renascer, sentido de solidariedade, provocado, pelo ardor de uma delas, que se impunha como chefe – tudo ali era evidente menos a mais pequena hipótese de um milagre.

“Eu chamei, mas não esperava nada de especial”, confessou Gisela. Mas foi nesse preciso momento que chegou a resposta do Céu. Eis como a contaram as meninas.

O Milagre

Elas não olhavam para a porta, mas para a parede, adiante delas; e, nesse fundo branco, para a cara de Ângela. Mas, de repente, a porta abriu-se silenciosamente.

“Toda a luz do dia, como se dirigia para lá. Essa luz tornou-se cada vez mais forte e tomou a forma de um globo cheio de luz”.

E, nesse momento, “ficaram com medo” mas esse medo durou tão pouco, que “nem tiveram tempo para gritar”. O globo abriu-se e apareceu, nele, uma Criança “encantadora como nós ainda nunca tínhamos visto”. A Criança sorriu-lhes, sem lhes dizer nada. A Sua presença “era de infinita doçura”.

As crianças já não tinham medo. “Só sentíamos alegria”. Isto durou… um minuto, um quarto de hora, uma hora? A respeito do tempo, os testemunhos são divergentes (sabemos quanto, em fenômenos de ordem sobrenatural perde, mortalmente, a noção do tempo).

Em todo o caso, a aparição não durou mais do que o tempo de uma aula. A Criança “estava vestida de branco e parecia um pequeno sol”. Dela “saía uma luz”. “A luz do dia parecia escura comparada com ela”. Algumas meninas ficaram deslumbradas: “fazia mal aos olhos”.

Outras olhavam para o Menino Jesus, sem preocupação alguma. Ele não disse nada “apenas sorria”, e escondeu-Se no globo brilhante que se fechou de mansinho, “pouco a pouco, desapareceu”, pela porta, que também se fechou sem que ninguém lhe tocasse.

As crianças olhavam ainda para a porta. Em verdadeiro êxtase, com o coração “a transbordar de alegria”, as meninas não conseguiram pronunciar sequer uma palavra.

Bem Aventurados os que creram

De repente, um grito feroz rompeu o silêncio. Completamente aterrada, atordoada, “com os olhos fora das órbitas”, com os braços erguidos e mãos na cabeça, a professora começou a clamar em altos gritos: “Ele veio! Ele veio! Ele existe”. E, batendo com a porta “fugiu”, corredor fora.

Ângela parecia ter despertado. Disse apenas: “vistes todas? Ele existe. E agora vamos agradecer-Lhe”. Todas as meninas, docilmente, se ajoelharam e recitaram o “Pai Nosso”, a “Ave Maria” e o “Glória ao Pai”. Depois saíram da classe, pois, havia tocado a campainha para o recreio.

Quanto à professora Gertrudes, internaram-na numa casa de loucos. As autoridades abafaram o caso. Parece que não cessa de gritar: “Ele veio! Ele veio!”. Note-se que há lá não poucos “casos” de loucura por motivo de religião. Os profanadores das nossas igrejas acabam quase todos na loucura.

Quanto à Ângela, terminou a escola e passou a ajudar a mãe. Na altura deste acontecimento, ela é a mais velha de uma família numerosa.

fonte: Aliança de Misericórdia 

Outra fonte: Legião Eucarística 

(outras fontes)





domingo, 12 de dezembro de 2010

Nossa Senhora de Guadalupe


Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).

Nossa Senhora disse então a Juan Diego para que fosse até o Bispo, pedindo que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.


O Bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Foi quando Juan Diego estava indo buscar um sacerdote para o tio doente: "Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita..."

O Bispo viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.

Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: "Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de 'Santa Maria de Guadalupe', embora não tenha explicado o porquê". Diante de tudo isso muitos se converteram e o Santuário foi construído.

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.


No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do Bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

Adicionado em 2020.04.16

Disse o Papa Bento XIV, em 1754: "Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros... uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... Deus não agiu assim com nenhuma outra nação".

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII a 12 de outubro de 1945.

No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.

Nossa Senhora de Guadalupe,
rogai por nós!
💖

domingo, 29 de novembro de 2009

The History of Marian Apparitions / Aparições da Virgem




Throughout history, there have been inumerable reports of the appearance of the Blessed Virgin Mary. These apparitions have come in many forms and have been witnessed by a wide variety of people: men and women, children and adults, Christians and atheists. People from all corners of the globe have made claims to have experienced the presence of the Mother of God in their midst. The earliest known claim was from St. James the Greater who saw her while he was in preaching on the banks of the Ebro River in Saragossa, Spain in 40 A.D. Today, apparition reports occur more frequently. Although not officially approved by the Roman Catholic Church, visionaries in Medjugorje, Bosnia-Hercegovina and Naju, North Korea (amongst others) currently distribute messages attributed to the Blessed Virgin. The most famous apparitions have been those reported in Guadalupe, Mexico (1531), Rue du Bac, France (1830), Lourdes, France (1858), Fatima, Portugal (1917), and Medjugorje, Bosnia-Hercegovina (1984). The Catholic Church has been very cautious to approve purported miraclous events. In fact, in the 20th Century, of the hundreds of public claims, there have been only 12 approved apparitions (6 fully approved by the Holy See) and a handful of others that have not received an official pronouncement but have been approved for faith expression at the site.

The list of rejected claims continues to grow.
in http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/index.html

Neste site, é possível encontrar uma lista detalhada das aparições aprovadas (approved apparitions): http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/approved_apparitions/index.html

e não aprovadas (unapproved apparitions): http://www.miraclehunter.com/marian_apparitions/unapproved_apparitions/index.html

Idependentemente da maior ou menor veracidade de alguma das aparições de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus, ocupa um lugar muito importante em muitos corações.

Avé Maria!