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sábado, 13 de setembro de 2025

O coração cego é o berço do mal

1

Este assassinato foi horrível.
Quando um coração pára de bater por motivos ideológico-religiosos radicais estamos a fazer um século 12, um século 12 muito mais perigoso que o original.
As ironias subtis que se podem tecer em torno deste assassinato especificamente são sinal de hiper-actividade mental, especialmente quando o corpo ainda está quente e uma famlia em choque.
2
Quando um extremo político - direita ou esquerda - regista mais a ironia do que o acto em si, sem resistir com todas as forças puras da Alma a cair na tentação de permitir a hemorragia do sarcasmo, a política entrou no coração e está a destruí-lo por dentro como uma térmita vermelha.
O coração cego é o berço do Mal.
3
Se passamos do registo das ironias subtis para a celebração aberta então entramos no território da psicopatologia - que tem graus.
4
Dito isto, O QUE EXACTAMENTE IMPEDE AS NAÇÕES MODERNAS DE ENTRAREM EM GIERRA CIVIL?
5
Um centro obscuro pode ser mero aburguesamento passível de ser manipulado por forças ainda mais obscuras? Sem dúvida.
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Mas um centro iluminado - que é a grande esperança de todos os Americanos desde Lincoln - é o único futuro.
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Como se gera um centro iluminado?
8
A fome de heroísmo juvenil precisa de encontrar lugares reais para se expressar e recusar prostituir-se as mesma forças obscuras que ampliam a cultura de gammer para o mundo real onde corações reais existem.
9
Porque são estas forças obscuras, sem sede e sem lugar físico, que depois de paralisarem o centro multiplicam ficções nas ultra periferias do pensamento, rumo ao Caos.
10
Assim como uma pessoa necessita de encontrar o seu centro para se tornar um Indivíduo, as Nações precisam de encontrar e potencializar o seu Centro para se tornar civilização ou recuam para páginas antigas e horríveis, em loops cada vez mais previsíveis, de novo para os braços da Grande Mãe Cega.
Quero dizer Darwinianamente previsíveis.



sábado, 4 de novembro de 2023

REI

 


1. TERRA |  A Alma de um Rei é como um violoncelo azul escuro soando uma única nota num oceano nocturno, um oceano de éter radiante, vales profundos repletos de pinheiros mansos. Pinheiros cuja seiva brilha com a memória de povos futuros - nações iridescentes e livres.


E essa nota é o Hieróglifo de Portugal.


2. SOL |  O Coração de um Rei é como um tímpano tenso esperando o momento-ápice em que a pressão da Treva e a inevitabilidade da Luz colidem na alma do seu povo e o som de asas de águia enche finalmente o céu. 


E esse momento é a Hora Portuguesa.


3. VENUS |  O rosto de um Rei é o ícone humano e estático do calor do eixo universal, criança de ouro e ancião silencioso, produzindo a multiplicação das sementes e chamando à vida os Filhos do Destino, na eira dourada da Irmandade.


E esse Destino é o Ser mesmo de Portugal.

E essa Eira é o Povo Português.


4. SIRIUS |  A Voz de um Rei é como o hino silencioso da montanha, aplacando o Lobo mas libertando o Falcão, abrindo um rastro de Vida com letras de fósforo, letras planando sobre a fronte dos Despertos, trazendo o fogo do Homem Safira, os hieróglifos ionizados do Homem Estrela.


E essas letras são o Signo de Portugal.


5. ORION |  O Espirito de um Rei é como o Mar, permitindo as ondas e as esferas líquidas - esferas que por um segundo se suspendem no ar, apenas para reflectirem todo o Universo antes de se diluírem de novo na vastidão esfíngica e omnisciente.


E essa vastidão é o Mar Português.


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2011


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~André Louro de Almeida

mural de ALM


segunda-feira, 1 de maio de 2023

Sinais da Montanha Branca

“A tela da nova vida e da hermética harmonia envolverá a Terra. 


O Coração do Instrutor assim o aspira e centenas de milhões de Almas despertas são as folhas onde o Governo da Luz imprime os planos do Altissímo. 


As crianças dançarão pelas colinas em brincadeiras de leveza e alegria e não mais serão necessários redutos protectores.  


A Inteligencia imprime o Seu sinal em todos os planos. O nosso Coração assim o aspira.


O Sol desvelará a Sua infinita bondade, o Seu alento de indiscritível candura, o Seu Poder Delicado. 


Eu vejo o amadurecer do tempo: Os planos vibrarão nos suaves compassos dos éteres purificados. Os Corpos de Luz são pontos de encontro para a consumação desta Raça. 


Eu vejo e sonho, Eu projecto e reúno: Os Templos Internos e as cidades ocultas plasmar-se-ão na superficie da Terra. Aldeias, lagoas e jardins permeados pelo Coração Radiante. Comunidades exactas emersas no suave ondular dos éteres cristalinos. 


Sim. As Mónadas são como jardineiros. 

Elas atraem o Eden e a Liberdade. 


Eu aspiro. Eu sonho. 


Eu afirmo no espaço o poder dos Signos Ígneos, correlacionando o futuro e a eternidade. 


Eu crio a Terra Sonhada.”


M.

fonte: Mural de André Louro de Almeida

 André Louro de Almeida