Mostrar mensagens com a etiqueta Padre João António Pinheiro Teixeira. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Padre João António Pinheiro Teixeira. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 25 de julho de 2025

São Tiago de Compostela: o apóstolo que cruzou mares e corações

 

Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João Evangelista, foi um dos discípulos mais próximos de Jesus. Após a ascensão do Mestre, levou a fé até os confins do mundo conhecido — dizem que chegou à longínqua Hispânia, pregando nas terras bravas da Galiza. Regressou a Jerusalém, onde foi o primeiro apóstolo a morrer mártir, decapitado por ordem de Herodes em 44 d.C.

Mas a sua história não terminou aí. Segundo a lenda, os seus discípulos transportaram o corpo por mar até à costa galega, onde o sepultaram sob o silêncio de uma colina. Séculos depois, uma estrela brilhou sobre o local — Campus Stellae, campo da estrela — revelando o túmulo sagrado. Ali nasceu Compostela, e com ela, o maior caminho de peregrinação da cristandade.

Tiago, o apóstolo viajante e guerreiro da fé, tornou-se símbolo de esperança, força e renovação espiritual. E ainda hoje, quem percorre o Caminho sente, em cada passo, o eco de sua missão e o calor do seu legado.

~ChatGPT



A PRIMEIRA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA FOI A SÃO TIAGO
Pouca gente sabe, mas a primeira aparição de Nossa Senhora terá sido (ainda em vida d'Ela) a São Tiago. E deu-se em Saragoça.
Nossa Senhora veio confortá-lo porque o apóstolo estaria desapontado com a fraca adesão dos hispânicos à mensagem de Cristo.
.
Esta visita de Maria a Tiago deu-se a 2 de Janeiro do ano 40. Ela estava de pé, sobre uma coluna de luz e rodeada de anjos.
Depois de lhe garantir grandes frutos apostólicos, pediu-lhe que erguesse uma igreja e um altar no preciso lugar onde estava o pilar em que se encontrava.
O pedido foi realizado e uma igreja nasceu: a actual Basílica da Virgem do Pilar, em Saragoça.
Este terá sido o primeiro templo dedicado à Virgem Maria, que fez ainda uma promessa: «Este lugar subsistirá até ao fim do mundo para que a graça de Deus realize milagres e prodígios por Minha intercessão àqueles que suplicarem a Minha ajuda».
~Pe João António Pinheiro Teixeira

terça-feira, 3 de junho de 2025

MORREU HÁ 62 ANOS O PAPA BOM

 

A 3 de Junho de 1963, falecia, em Roma, o Papa bom, João XXIII.
Nasci e cresci a ouvir falar deste Homem.
Minha querida Mãe estava sempre a invocar o nome desta figura enorme da Igreja e da Humanidade.
Quem acompanhou a sua trajectória e leu os seus escritos ficou sempre com esta impressão: João XXIII era indulgente com os outros e exigente consigo mesmo.
O seu lema, tirado de Barónio, era «obediência e paz».
Escrevia em 1947: «Em casa, tudo vai bem. A paciência ajuda-me nos meus defeitos e nas minhas imperfeições e dos que trabalham comigo. O meu temperamento e a minha educação ajudam-me no exercício da amabilidade para com todos, da indulgência, da cortesia e da paciência. Não me afastarei deste caminho».
Reencontrar João XXIII é sempre um conforto que nunca cansa: «Não há nada mais excelente que a bondade. A inteligência humana pode procurar outros dons eminentes, mas nenhum deles se pode comparar à bondade».
E, atenção, «o exercício da bondade pode sofrer oposição, mas acaba sempre por vencer porque a bondade é amor e o amor tudo vence».

sábado, 29 de março de 2025

A Tua Cruz

 


É tão pesada a Cruz,

a Tua Cruz, Senhor,

que não sei como conseguiste erguê-la

nem como conseguiste erguer-Te

depois de, por três vezes,

ela Te ter feito cair.


Como foi possível, Senhor,

depois já de tanto sangue derramado?

Como foi possível, Senhor,

depois já de tantas atrocidades?

Como foi possível, Senhor,

depois da agonia, da flagelação, 

da coroação de espinhos?


Não concebo, mas percebo.

Tu conseguiste arcar com o peso do madeiro,

porque mais pesado que a Cruz 

era o peso do amor,

o peso do Teu infinito amor.


Não concebo, mas percebo:

o Teu amor emagreceu a Cruz,

o Teu amor encolheu a Cruz.


Quem olha para Ti, Senhor,

dá a impressão de que a Tua Cruz era leve.

Nada nem ninguém Te fez recuar.


Deixa-me, Senhor, pegar na Tua Cruz.

Ela está ao meu lado,

à minha beira.


A Tua Cruz continua pesada,

bem pesada,

em tantos lares, hospitais, ruas.


A Tua Cruz, Senhor,

tem hoje o nome de miséria,

injustiça, falsidade,

superficialidade e comodismo.


Deste-nos tanto,

dás-nos tudo.

E nós, tantas vezes,

recuamos e recusamos

dar-Te um tempo, uma hora, um dia.


Acorda-nos, Senhor,

desperta-nos da sonolência em que caímos.

Faz-nos olhar para Ti,

para a Tua Cruz, Senhor!


~Pe João António Pinheiro Teixeira






segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Não deixemos a Cruz de lado


Não deixemos a Cruz de lado. Levemo-la a quem está só e abandonado. Afinal, a Cruz continua presente na vida de tanta gente. Mas como aconteceu com Jesus, também para nós a Cruz não é o fim. A Cruz abre-nos sempre as portas para lá do fim. Para a vida sem fim!

~Pe João António Pinheiro Teixeira




sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Santo Antão

San Antonio Abad, por Francisco de Zurbarán.

Antão, que veneramos como santo, seria facilmente acusado, hoje em dia, de ser um excêntrico, alguém que fugia dos outros e fechado em si mesmo. Era importante que, olhando para o exemplo deste asceta solitário, reafirmássemos o nosso amor pela liberdade de cada um. A humanidade não é uniforme. Ela é uma sinfonia polifónica. Deus está em todas as consciências. Não há um só caminho nem uma única visão. A vida em comunidade é fecunda e profundamente bela. Mas não podemos estigmatizar quem opta pela solidão. Que, no fundo, acaba por ser uma solidão habitada. Antão foi autêntico. Não seguiu a corrente. Benditos os que ousam!

Pe João António Pinheiro Teixeira 


O tormento de Santo Antão. Óleo e têmpera no painel. 






quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Não há maior prova de amor


Hoje um grande amigo ofereceu-me este livrinho com aquela que considera ser uma das melhores descrições da Via Sacra que já encontrou. 

Obrigado Francisco e Pe João António Pinheiro Teixeira.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Nossa Senhora dos Remédios

 


1. Neste dia 4 de Setembro, faz 120 anos que esta imagem de Nossa Senhora dos Remédios deu entrada no Santuário.


2. Foi uma oferta do industrial Maximiano da Costa Cardoso , natural de Lamego e a residir no Porto.


3. Foi nesta cidade, mais propriamente na Casa Estrela (situada na Rua do Bonjardim), que foi esculpida.


4. A sua entrada em Lamego, a 2 de Setembro de 1904, foi um acontecimento festivo, no limiar da apoteose. Repicaram os sinos e estouraram os foguetes quando entrou na Sé.


5. Dois dias depois, no dia 4 de Setembro, seguiu para o Santuário.


6. A partir desse ano, tem sido essa a imagem — que a imprensa da época logo qualificou como «formosíssima» — que visita a cidade nas procissões.


7. Percebe-se, por isso, a ligação efectiva — e compulsivamente afectiva — que prende as pessoas a essa imagem. Para muitos, é ela que representa Nossa Senhora dos Remédios.


8. Tudo, neste quadro, sabe a leite puro e a puro deleite. O deleite não flui menos que o leite. Dir-se-ia até que nesta imagem de Nossa Senhora dos Remédios sobressai, acima do leite, o deleite.


9. É, sem dúvida, delicioso poder admirar o deleite com que Maria entrega o leite a Jesus.


10. Esta é uma Mãe que ama enquanto amamenta. Esta é uma Mãe que amamenta e não só com o peito. Esta é uma Mãe que parece amamentar com a alma, com o coração, com o olhar.


11. O olhar profundamente intimista que a Mãe aleitante deposita no Filho aleitado é o que torna esta imagem única e irresistível como, porventura, nenhuma outra.


12. Mais do que Nossa Senhora do Leite, Nossa Senhora dos Remédios será, por isso e para sempre, Nossa Senhora do Deleite, Nossa Senhora inteiramente deleitada!


fonte: Pe João António Pinheiro Teixeira