Como exemplo prático de maridos que vivem uma sexualidade redimida na submissão às suas mulheres, aponto muitas vezes esta passagem surpreendente do livro de Karol Wojtyla, "Amor e Responsabilidade (AR)", que não só mostra que o Papa não estava imbuído de um falso pudor, mas, fundamentalmente, chamava os homens ao autocontrolo e à ternura por profundo respeito e reverência para com as suas mulheres. Wojtyla escreveu que se um marido quiser amar verdadeiramente a sua mulher, «é necessário insistir que a relação sexual não deve servir apenas como meio de atingir o clímax [do homem]... O homem deve ter em conta a diferença entre as reacções masculinas e femininas... de tal modo que o clímax possa ser atingido por ambos... e, na medida do possível, ocorrer em ambos ao mesmo tempo». O marido deve fazê-lo «não por razões hedonistas, mas altruístas». Neste caso, «se tivermos em conta que a curva de excitação do homem é mais curta e sobe bruscamente, é-se levado a afirmar que um acto de ternura da sua parte, nas relações conjugais, adquire a importância de um acto de virtude» (cf. AR, pp.267,270). Leiam, por favor, esta passagem a quem pense que o Papa ou a Igreja são «contra o sexo». Como isso está longe da verdade! Certa mulher que estava noiva, exclamou, estupefacta, ao ler esta passagem: «O Papa é fabuloso!»
in "Teologia do corpo para principiantes" de Christopher West
(Paulinas Editora -Abril 2009 - Pág. 109)See also http://makeitabetterplaceforus.blogspot.com/search/label/Christopher%20West
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