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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Oração do pobre - Madre Teresa de Calcutá

Quero que saibas que cada vez que me convidas, eu venho sempre, sem falta. Venho em silêncio e de forma invisível, mas com um poder e um amor que não acabam. Não há nada na tua vida que não tenha importância para mim.

Sei o que existe no teu coração, conheço a tua solidão e todas as tuas feridas, as tuas rejeições e humilhações. Eu suportei tudo isto por causa de ti, para que pudesses partilhar a minha força e a minha vitória.

Conheço, sobretudo, a tua necessidade de amor. Nunca duvides da minha misericórdia, do meu desejo de te perdoar, do meu desejo de te bendizer e viver a minha vida em ti, e que te aceito sem me importar com o que tenhas feito.

Se te sentes com pouco valor aos olhos do mundo, não importa. Não há ninguém que me interesse mais no mundo do que tu. Confia em mim. Pede-me todos os dias que entre e que me encarregue da tua vida e eu o farei.

A única coisa que te peço é que confies plenamente em mim. Eu farei o resto. Tudo o que procuraste fora de mim só te deixou ainda mais vazio. Portanto, não te prendas às coisas passageiras. Mas, sobretudo, não te afastes de mim quando caíres. Vem a mim sem demora, porque quando me dás os teus pecados, dás-me a alegria de ser o teu Salvador.

Não há nada que eu não possa perdoar.

Não importa o quanto tenhas andado sem rumo, não importa quantas vezes te esqueceste de mim, não importa quantas cruzes levas na tua vida. Tu já experimentaste muitas coisas, no teu desejo de seres feliz. Porque é que não experimentas abrir-me o teu coração, agora mesmo, mais do que antes?

fonte: Caritas in Veritate

via Manuel Fialho (MEN's GYM)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Ele Vive

Sou eu o Senhor teu Deus
quem te conduz
pelo caminho
que deves viver!
Is 48,17b

Na sequência deste encontro do MEN’s GYM,

encontrei esta carta que escrevi ao meu pai

há 12 anos e 9 meses 🙏 Saudades, pai!






sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Our hability to love

What makes us human is not our mind
but our heart,
Not our hability to think
but our hability
TO LOVE.
~Henry Nouwen

Henry Nouwen

 


SEÑOR TU TIENES PALABRAS DE VIDA

 
Eu Acredito

Consentir na conversão

Deus alenta o homem a levantar-se do pecado, ilumina-lhe a inteligência com a luz da fé, e a seguir, por meio de um certo gosto e deleite, abrasa-lhe a vontade. Tudo isto realiza Deus num instante, se bem que nós o descrevamos com muitas palavras e o situemos num intervalo de tempo.

Deus produz esta obra com maior ou menor intensidade, de acordo com o fruto que prevê obter. A todos é dada luz e graça, a fim de que, fazendo cada um o que estiver a seu alcance, possa salvar-se pelo simples facto de consentir. Este consentimento dá-se do seguinte modo: quando Deus realiza a sua obra, basta que o homem diga: «Estou contente, Senhor, fazei de mim o que quiserdes; estou decidido a nunca mais pecar e a deixar, por vosso amor, tudo o que há no mundo».

Este consentimento e este movimento da vontade dão-se sempre que a vontade do homem se une à de Deus sem que ele próprio se aperceba disso, tanto mais que tal acontece em silêncio. O homem não vê o consentimento, mas experimenta uma sensação interior que o leva a dar-lhe continuidade. Nesta operação, sente-se tão fervoroso que fica espantado e estupefacto, mas sem conseguir desviar-se. Por esta união espiritual, o homem liga-se a Deus com um laço quase indissolúvel, porque, depois de o homem ter consentido, Deus faz quase tudo: rege-o e condu-lo à perfeição à qual o destinou.

Santa Catarina de Génova (1447-1510)
leiga, mística
O livre arbítrio

fonte: Evangelho Quotidiano

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

E vós, quem dizeis que Eu sou?

Queridos irmãs e irmãos,

“E vós, quem dizeis que Eu sou?”. Cada cristão é colocado perante esta pergunta porque cada um de nós é um intérprete de Jesus. Nós interpretamos a vida de Jesus e, no nosso coração e na nossa vida, temos de responder a esta pergunta: E para vós, quem sou Eu?

Primeiro Jesus pergunta o que é que se ouve dizer acerca dele. É interessante que uns dizem que ele é João Baptista, outros que é Elias, Jeremias ou um dos profetas. Interpretam Jesus a partir daqueles modelos que conhecem, a partir da tipologia profética, identificando Jesus mais com um ou com outro. Interpretam Jesus a partir do conhecido, do familiar, da tradição, do próximo.

Quando Jesus interroga os seus, Jesus está à espera de mais. E, de facto, esse mais surge na boca de Pedro: «Senhor, tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Isto é, para Te compreender não basta aquilo que já conhecemos, aquilo que já vimos noutros. Para Te dizer, para Te nomear não basta o saber acumulado de séculos e de tradição. Para Te dizer nós precisamos de escutar uma voz nova, a voz do espirito, e ser capazes de dizer uma palavra que rompe, que faz ruptura, que é nova, uma voz que é inédita.

Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo. Quando Pedro diz isto ele está a dizer uma coisa absolutamente temerária, absolutamente nova. É uma proclamação destemida aquela que Pedro faz, porque não é assegurada por nenhuma maioria, por nenhum consenso. Porque não havia consenso nenhum em torno de Jesus.

Não era nada confortável o que Pedro estava a dizer. Mas o que ele diz coloca-o sozinho no seu tempo. Torna-o uma voz solitária, uma voz em risco, uma voz que tem de sofrer por esta enormidade que diz : “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”.

Quando hoje nós temos de responder à pergunta «E vós quem dizeis que eu sou?», podemo-nos encostar ao que está dito. Podemos repetir como se repete um refrão, um bocadinho sonolento, aquilo que já ouvimos dizer acerca de Jesus Cristo. Podemo-nos acomodar à voz de uma maioria que, de certa maneira, nos inocenta, nos conforta e nos poupa ao risco de dizer uma palavra destemida acerca de Jesus.

Mas cada um de nós, no seu coração, é chamado a esta palavra temerária, é chamado a dizer o inédito, a dizer de Jesus o que ainda não está dito, a proclamar Jesus de uma maneira que ponha em risco, que ponha em causa a nossa própria existência.

Pedro diz “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo” e Paulo será na história do Cristianismo alguém que vai dizer o mesmo e vai tirar as consequências.

Pedro diz isto no caminho da Galileia, numa aldeiazinha, num sítio onde ninguém escuta.

Paulo vai gritar isto nos areópagos do mundo, nas cidades gregas importantes, vai escrever isto na Carta aos Romanos. A primeira frase da Carta aos Romanos, que é uma frase espantosa, “Eu, Paulo, escravo de Jesus Messias”. Por esta frase Paulo pode ir bater à prisão. E foi muitas vezes.

Uma das coisas que nós enterramos, de forma prática, é o messianismo. Achamos, no fundo, que a nossa vida já está resolvida. A nova vida não é vivida em tensão. Quanto muito tememos a morte. Mas outras expectativas decisivas em relação à nossa vida nós vamos atenuando, deixando, deixando e hoje o Cristianismo, de certa forma, esvaziou-se de uma dimensão fundamental à própria experiência cristã que é o messianismo, que é a esperança messiânica.

Nós esperamos num Jesus que é Messias. Nós até traduzimos Messias por Cristo e dizemos Jesus Cristo como se Cristo fosse o apelido de Jesus, e esquecemo-nos que dizer Jesus  Cristo é dizer Jesus é o Cristo, Jesus é o Messias – que é como se diz em hebraico. Jesus é o Messias. Mas dizer isto faz tremer. Porquê? Porque todos os judeus sabiam e tinham-se encarregado de espalhar a sua fé no helenismo do tempo. Estavam presentes nas várias cidades, nas várias metrópoles da época. Quando vier o Messias o que é que cai? Cai a Lei. A Lei deixa de valer. Todas as constituições, todos os códigos deixam de valer. Cai o poder. Todos os poderes caem porque só há um poder, o do Messias, e cai o templo, e cai a forma religiosa e cai a classe sacerdotal. Porque só a há um sacerdote, que é o Messias.

Se a gente diz que ele é o Messias, o mundo tem que mudar na sua configuração. Nada da forma atual do mundo serve, é válido – é no fundo isso que Paulo vai dizer com todas as palavras. Cristo é o fim da Lei. Quer dizer, com Cristo já não há lei, a lei que serve para regulamentar a forma atual do mundo já não tem legitimidade, não tem validade porque surge o Messias. E, quando surge o Messias, começa um estado de exceção, começa um momento histórico novo, começa uma coisa que nós nunca vimos.

O cristianismo de Pedro e de Paulo, que são as duas colunas que se complementam na sua diferença, testemunham-nos um cristianismo messiânico, isto é, um cristianismo de ruptura, que é o inédito na história, um cristianismo que é um patamar novo na história – quer dizer, até aqui fizemos de uma maneira, um certo número de realidades tinha a sua validade, agora deixa de ter. Porque agora o que precisamos é de escutar o Messias. O Messias é a medida do mundo, é a medida do mundo.

Que um pregador que vem desclassificado lá de Jerusalém, de uma formação em Jerusalém, tenha a lata de dizer isso no areópago de Atenas, ou em Éfeso, ou em Filipos, e depois escreva isso com as letras todas aos Romanos, era mais do que razão para ele estar preso. E Paulo esteve grande parte da sua vida preso. Como Pedro esteve preso, como os Apóstolos estiveram presos. Estiveram presos não por delito comum. Por delito de opinião, porque muitas vezes a gente esquece-se que o cristianismo é um delito. É um delito de pensamento. Porque nós temos que pensar as coisas a partir de Jesus, de uma forma que vai contra, que está para lá de todas as formas. No fundo, todas a regras que dão a forma ao mundo, estremecem, estão aquém daquilo que pode começar em Jesus Cristo.

Queridos irmãs e Irmãos, nós somos os intérpretes de Jesus. Nós dizemos quem é Jesus. E quem é que nós dizemos que é Jesus? Quem é que nós dizemos, hoje, que é Jesus? Nas nossas vidas, nesta cidade, na comunidade, na família, no trabalho, no mundo da economia, da política, dos meios da comunicação…

Quem é que nós dizemos que é Ele? Ficamos a repetir consensualmente aquilo que está dito acerca de Jesus? Tentamos esvaziar Jesus do perigo que é Jesus, do risco que Jesus representa? Ou, pelo contrário, sentimos que a fé em Jesus é um motor de desassossego?

A fé em Jesus torna-nos a todos uns dissidentes, torna-nos a todos uns párias. Porque nada nos basta. Nós não pertencemos a nenhuma família, nós não pertencemos verdadeiramente a nenhum Estado, a nenhuma ideologia, a nenhum partido, a nenhum clube. Verdadeiramente não pertencemos, não pertencemos. Estamos nas coisas.

Sentimos que tem que ser algo mais, não num espirito de seita mas neste espirito de transformação da história, a partir do modelo radical do amor que Jesus nos veio mostrar.

E, nesse sentido, esta pergunta que Jesus faz: “Quem dizem os homens que Eu sou? E vós, quem dizeis que Eu sou?”

É um dividir das águas. É aqui que as águas se dividem.

É a minha resposta a esta pergunta.

Pe. José Tolentino Mendonça, 

Homilia da Solenidade de São Pedro e São Paulo


fonte: 

Capela do Rato



sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Um novo céu e uma nova terra

Cheila Ng Hó

E vi um novo céu, e uma nova terra.
Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram,
e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém,
que de Deus descia do céu,
adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
E ouvi uma grande voz do céu, que dizia:
Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens,
pois com eles habitará, e eles serão o seu povo,
e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima;
e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor;
porque já as primeiras coisas são passadas.
E o que estava assentado sobre o trono disse:
Eis que faço novas todas as coisas.
E disse-me:
Escreve; 
porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
E disse-me mais:
Está cumprido.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim.
A quem quer que tiver sede,
de graça lhe darei da fonte da água da vida.
Quem vencer, herdará todas as coisas;
e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.

Apocalipse 21:1-7



sexta-feira, 24 de junho de 2022

Abismo da Indiferença

So Will I

Sagrado Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro da Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda Sexta-feira, após a solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês do ano. Consiste na veneração do Coração de Jesus, do mais íntimo de Seu Amor.

A devoção está especialmente preocupada com o que a Igreja considera ser o amor e a compaixão sofridos do coração de Cristo em relação à humanidade. A popularização dessa devoção em sua forma moderna deriva de uma freira católica da FrançaSanta Margarida Maria de Alacoque, que disse que aprendeu a devoção de Jesus durante uma série de aparições para ela entre 1673 e 1675 e mais tarde, no século XIX, a partir das revelações místicas de outra freira católica em Portugal, a Beata Maria do Divino Coração Droste zu Vischering, religiosa do Bom Pastor, que solicitou em nome de Cristo que o Papa Leão XIII consagrasse o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus. Os antecessores da devoção moderna surgiram inconfundivelmente na Idade Média em várias facetas do misticismo católico, particularmente Santa Gertrudes, a Grande.

A oração é: "Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós!".

fonte: wikipedia 

E amanhã é celebrado o Imaculado Coração de Maria.



sexta-feira, 3 de junho de 2022

Preparando o Pentecostes

Espírito Santo, 
concedei-me o dom da sabedoria, 
a fim de que cada vez mais aprecie as coisas divinas e, 
abrasado pelo fogo do Vosso amor, 
prefira com alegria as coisas do céu a tudo o que é mundano, 
e me una para sempre a Cristo, 
sofrendo neste mundo por seu amor.

Espírito Santo, 
concedei-me o dom do entendimento, 
para que, iluminado pela luz celeste da Vossa graça, 
entenda bem as sublimes verdades da salvação 
e da doutrina da santa religião.

Espírito Santo, 
concedei-me o dom do conselho, 
tão necessário nos melindrosos passos da vida, 
para que escolha sempre aquilo que mais seja do Vosso agrado, 
siga em tudo a Vossa divina graça 
e saiba socorrer o meu próximo com bons conselhos.

Espírito Santo, 
concedei-me o dom da fortaleza, 
para que eu fuja do pecado, 
pratique a virtude com santo fervor e afronte com paciência, 
e mesmo com alegria de espírito, o desprezo, o prejuízo, 
as perseguições e a própria morte, 
antes de renegar por palavras e obras a Cristo.

Espírito Santo, 
concedei-me o dom da ciência, 
para que conheça cada vez mais a minha própria miséria e fraqueza, 
a beleza da virtude e o valor inestimável da alma, 
e para que veja sempre claramente as ciladas do demônio, 
da carne, do mundo, a fim de as evitar.

Espírito Santo, 
concedei-me o dom da piedade, 
que tornará delicioso o meu trato e colóquio Convosco na oração 
e me fará amar a Deus com íntimo amor como a meu Pai, 
a Maria Santíssima e a todos os homens como meus irmãos, 
em Jesus Cristo.

Espírito Santo, 
concedei-me o dom do temor de Deus, 
para que eu me lembre sempre, 
com suma reverência e profundo respeito, 
a Vossa divina presença, 
trema como os próprios anjos diante da Vossa divina majestade 
e nada receie tanto como desagradar-Vos!

Vinde, Espírito Santo, 
ficai comigo e derramai sobre mim as Vossas divinas bênçãos. 
Amém.

fonte: WhatsApp MG (JPT)

outra fonte: Orações ao Espírito Santo

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Cura de um aleijado

Actos 3,1-10

E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração,
a nona(*).
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo,
o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa,
para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo,
pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse:
Olha para nós.
E olhou para eles,
esperando receber deles alguma coisa.
E disse Pedro:
Não tenho prata nem ouro;
mas o que tenho isso te dou.
Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou,
e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou,
e entrou com eles no templo, andando,
e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no,
pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo;
e ficaram cheios de pasmo e assombro,
pelo que lhe acontecera.
Actos 3,1-10
(*-nona hora depois do nascer do sol)
fonte: Respostas Bíblicas


Parte de A Cura do Aleijado e a Ressurreição de Tabita por Masolino da Panicale, 1425.
ver também Atos 9:32-43