Mostrar mensagens com a etiqueta Meditação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Meditação. Mostrar todas as mensagens

sábado, 2 de fevereiro de 2013

O que é a Meditação? (Osho)

"Você não acredita em deus? Isso não é um obstáculo à meditação.

Não acredita na alma? Isso também não é um obstáculo à meditação.

Não acredita em coisa alguma? Isso não é um obstáculo.

Você pode meditar, porque a meditação simplesmente diz como ir para dentro: não importa se ali existe ou não uma alma; se existe ou não um Deus, não importa.

Uma coisa é certa: você existe. Se você existirá ou não depois da morte não importa. Só uma coisa importa: neste exato momento, você existe.

Quem é você? Entrar em você é meditação — entrar mais fundo em seu próprio ser. Talvez ele seja apenas momentâneo; talvez você não seja eterno; talvez a morte ponha um fim em tudo.

Não impomos nenhuma condição na qual você deva acreditar. Dizemos apenas que você tem de experimentar. Simplesmente tente!

Um dia, acontece: os pensamentos não mais estão presentes. E subitamente, quando os pensamentos desaparecem, o corpo e você estão separados — porque os pensamentos são a ponte. Através deles você se une ao corpo; esse é o elo.

De repente o elo desaparece — você está presente, o corpo está presente, e há um abismo infinito entre os dois. Então, você sabe que o corpo morrerá, mas que você não pode morrer.

Então, isso não é algo como um dogma; não é um credo, é uma experiência — incontestável. Nesse dia, a morte desaparece; nesse dia, a dúvida desaparece, porque, agora, você não tem de estar sempre se defendendo. Ninguém pode destruí-lo, você é indestrutível.

Então surge a confiança, ela transborda. E confiar é estar em êxtase; confiar é está na existência; confiar é sentir-se preenchido.

Por isso não digo para cultivar a confiança. Digo para experimentar a meditação."

Osho, em "O que é Meditação?"
fonte: http://www.facebook.com/OSHOBrazil




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Meditação (Osho)


'Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente. Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser. Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer. Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado. Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa."

Osho (OSHO Brazil facebook posting 2013.01.22)

Osho (1931 - 1990)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

... voltar o olhar para as “coisas do céu”

Bento XVI - Audiência Geral

Pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo
Quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O homem em oração

Caros irmãos e irmãs!
Em todas as épocas, homens e mulheres que consagraram a vida a Deus na oração – como os monges e as monjas – estabeleceram suas comunidades em lugares particularmente belos, nos campos, em colinas, em vales, às margens de lagos ou à beira-mar, ou mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à beleza do Criador, e o silêncio, garantido pela distância das cidades e das grandes vias de comunicação. O silêncio é a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. O fato mesmo de saborear o silêncio, deixar-se, por assim dizer, “encher” pelo silêncio, nos predispõe à oração. O grande profeta Elias, no monte Oreb – ou seja, o Sinai – assistiu a um turbilhão de vento, depois a um terremoto, e finalmente a relâmpagos de fogo, mas não reconheceu nisso a voz de Deus; a reconheceu, pelo contrário, numa brisa leve (cf. 1Re 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutá-Lo. Por isto, os mosteiros são oásis nos quais Deus fala à humanidade; e neles se encontra o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.
Amanhã, caros amigos, faremos memória de Santa Clara de Assis. Por isto, me agrada recordar um destes “oásis” do espírito, particularmente caro à família franciscana e a todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado pouco abaixo da cidade de Assis, no meio dos olivais que se inclinam em direção de Santa Maria dos Anjos. Perto da igrejinha, que Francisco restaurou depois de sua conversão, Clara e as primeiras companheiras estabeleceram sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Chamavam-se “Irmãs Pobres”, e sua “forma de vida” era a mesma dos Frades Menores: “Observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união da caridade mútua” (cf. RSC, X, 7) e observando particularmente a pobreza e a humildade vividas por Jesus e por sua santíssima Mãe (cf. RSC, XII, 13).
O silêncio e a beleza do lugar no qual vive a comunidade monástica – beleza simples e austera – constituem-se numa espécie de reflexo da harmonia espiritual que a comunidade mesma busca realizar. O mundo é constelado destes oásis do espírito, alguns muito antigos, especialmente na Europa, outros recentes, outros restaurados por novas comunidades. Olhando para as coisas sob um ponto de vista espiritual, estes lugares do espírito são uma estrutura que sustenta o mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, sobretudo nos períodos de pausa, visitem estes lugares e ali permaneçam por alguns dias: mesmo a alma, graças a Deus, tem as suas exigências!
Recordemos, portanto, Santa Clara. Mas, recordemos também outras figuras de Santos que nos chamam a atenção para a importância de voltar o olhar para as “coisas do céu”, como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, carmelita, co-padroeira da Europa, celebrada ontem. E hoje, 10 de agosto, não podemos nos esquecer de São Lourenço, diácono e mártir, com uma saudação especial aos romanos, que desde sempre o veneram como um de seus patronos. E, finalmente, voltemos nosso olhar para a Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
* Extraído do site do Vaticano
do dia 10 de agosto de 2011. 
Traduzido por Paulo R. A. Pacheco.
Postado por p@checo às 10:31
fonte: mosaico
Este texto foi extraído do blog Mosaico, 
mantido por Paulo R. A. Pacheco.

sábado, 31 de julho de 2010

Meditação - Eu sou / Meditation - I am



«O maior feito realizado pela Humanidade
não está relacionado com o que ela conseguiu
atingir na arte, na ciência ou na tecnologia,
mas com o reconhecimento da sua própria disfunção,
da sua própria loucura.»
in "Um Novo Mundo" de Eckhart Tolle

see "O despertar de uma nova consciência":

http://jbagostinho.blogspot.com/2008/10/o-despertar-de-uma-nova-conscincia.html

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Meditar como Jesus


+++
Meditar como Jesus
O padre Serafim mostrou-se cada vez mais discreto. Ele sentia os progressos feitos pelo jovem na sua meditação e na sua oração. Ele o surpreendera diversas vezes com o rosto banhado de lágrimas, meditando como Abraão e intercedendo por todos os homens.
“Meu Deus, misericórdia, o que vai ser dos pecadores...?”
Um dia o jovem veio até ele e perguntou:
“Pai, por que o senhor nunca me fala de Jesus? Qual era a sua oração, sua maneira de meditar? Não falamos de outra coisa durante a liturgia e os sermões. Na oração do coração, como nos fala a Filocalia, é o seu nome que devemos invocar. Por que o senhor não me fala nada a respeito?”
O padre Serafim tinha o ar perturbado. Era como se o jovem lhe pedisse algo indecente, como se fosse preciso revelar seu próprio segredo. Quanto maior é a revelação que recebemos, tanto maior deve ser a humildade daquele que a transmite. Sem dúvida, ele não se sentia humilde o suficiente:
“Isso, apenas o Espírito Santo pode ensinar-lhe. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.” (Lucas 10, 22).
É preciso que você se torne filho para orar como o filho e manter com Aquele que ele chama de seu Pai e nosso Pai as mesmas relações de intimidade que Ele e isso é obra do Espírito Santo, ele o lembrará de tudo aquilo que Jesus disse. O Evangelho se tornará vivo em você e ele lhe ensinará a orar como é preciso.” O jovem insistiu.
“Diga-me alguma coisa a mais.” O velho sorriu. “Agora, o melhor que eu tenho a fazer é começar a latir. Mas você também tomaria isso por um sinal de santidade. Então, é melhor simplesmente dizer-lhe as coisas.”
Meditar como Jesus recapitula todas as formas de meditação que eu ensinei até agora. Jesus é o homem cósmico. Ele sabia meditar como a montanha, como a papoula, como o oceano, como a pomba. Ele também sabia meditar como Abraão. O coração não tinha limites, ele amava até seus inimigos, seus carrascos:
“Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem”. Ao praticar a hospitalidade para com aqueles que chamamos de doentes e de pecadores, paralíticos, prostitutas, colaboradores... À noite ele se retirava para orar em segredo e aí, ele murmurava como uma criança: “abba”, o que quer dizer “papai”...
Isso pode lhe parecer irrisório, chamar de “papai” o Deus transcendente, infinito, incomparável, que está além de tudo! É quase ridículo e, no entanto, essa é a oração de Jesus e nessa simples palavra, tudo era dito. O céu e a terra tornam-se terrivelmente próximos.
Deus e o homem fazem apenas um. Talvez seja necessário dizer “papai” à noite para compreender isso... Mas hoje em dias essas relações íntimas de um pai e de uma mãe com seus filhos não querem dizer mais nada. Talvez essa seja uma imagem ruim...?
É por essa razão que eu prefiro nada dizer, não utilizar nenhuma imagem e esperar que o Espírito Santo coloque em você os sentimentos e o conhecimento que estavam em Jesus Cristo e que esse “abba” não venha da ponta dos seus lábios mas do fundo do seu coração. Nesse dia, você começará a compreender o que é a oração e a meditação hesicastas.” Agora, vá!
O jovem ficou ainda alguns meses no Monte Athos. A oração de Jesus o conduziu aos abismos, por vezes aos limites de uma certa “loucura”: Não sou mais eu que vivo, é o Cristo que vive em mim” – a exemplo de São Paulo, ele podia dizer essas palavras. Delírio de humildade, de intercessão, de desejo “que todos os homens sejam salvos e alcancem o pleno conhecimento da verdade.” Ele tornou-se Amor, ele tornou-se fogo. A sarça ardente não era mais uma metáfora, mas uma realidade:
“Ele queimava e, no entanto, ele não era consumido.”
Estranhos fenômenos de luz visitavam o seu corpo. Alguns diziam tê-lo visto caminhar sobre a água ou manter-se sentado, imóvel, a trinta centímetros do chão...
Dessa vez, o padre Serafim começou a latir: “Chega! Agora, vá!” e ele pediu que ele deixasse o Monte Athos, que ele voltasse para casa e ali ele veria o que sobrava das suas belas meditações hesicastas!... O jovem partiu. Ele voltou para a França. Acharam que ele tinha emagrecido e não acharam nada de espiritual na sua barba de aspecto sujo e seu ar negligente... Mas a vida da cidade não fez com que ele esquecesse o ensinamento do seu stárets!
Quando ele se sentia muito agitado, sempre sem tempo, ele ia se sentar como uma montanha na varanda de um café. Quando ele sentia em si o orgulho, a vaidade, ele lembrava-se da papoula, “toda flor murcha”, e novamente seu coração voltava-se para a luz que não passa. Quando a tristeza, a raiva, o desgosto invadiam sua alma, ele respirava ao largo, como um oceano, ele tomava fôlego no sopro de Deus, ele invocava seu Nome e murmurava:
“Kyrie eleison...”
Quando ele via o sofrimento dos homens, sua maldade e sua impotência em mudar alguma coisa, ele se lembrava da meditação de Abraão. Quando ele era caluniado, quando diziam coisas infames a seu respeito, ela ficava feliz por meditar com o Cristo... Externamente, ele era um homem como os outros. Ele não procurava ter “ares de santo”...
Ele até esquecera que praticava o método da oração hesicasta, ele simplesmente tentava amar Deus instante após instante e caminhar na Sua Presença...
see http://www.evenementsvoxpopuli.com/
+++
Jean-Yves Leloup, doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia, escritor, conferencista, dominicano e depois padre ortodoxo, oferece através dos seus livros, conferências e seminários um aprofundamento dos textos sagrados, assim como uma abordagem e uma reflexão extremamente ricas sobre a espiritualidade no quotidiano graças à uma formação pluridisciplinar de rara complementaridade. Membro da organização das Tradições Unidas, doutor honoris causa e ciências da Universidade de Colombo (Sri Lanka), Jean-Yves Leloup ensina na Europa, nos Estados Unidos e na América do Sul em diferentes universidades e institutos de pesquisa em antropologia fundamental. É autor de mais de cinqüenta obras, além de ter comentado e traduzido os evangelhos de Tomé, Maria de Magdala, Felipe e João. Ele participa igualmente de vários encontros entre as diversas tradições.
in http://www.jeanyvesleloup.com/br/biographie.php+++
«A oração é a arte pela qual nos unimos à Beleza última da qual as natureza, os corpos e os rostos são o reflexo. Orar é ir do reflexo à luz e voltar da luz venerando-a nos seus reflexos.»
in "A via do peregrino" Jean-Yves Leloup
+++

O Zen Budismo


+++
08/11/2009
Muitas vezes esta coluna transcreveu alguns dos clássicos textos da escola Zen. Entretanto, o que quer dizer exatamente isso? Como explica o Ming Zhen Shakya, o Zen está para o Budismo assim como a cabala para o Judaísmo, a contemplação para o Cristianismo, a dança sufi para o Islã: ou seja, é a prática mística de ensinamentos filosóficos ou espirituais.
A escola Zen nasce na China, misturando o budismo vindo do Nepal, com as tradições locais do taoísmo (que discutiremos no futuro). Entre os anos 700 e 1200, monges viajam para o Japão e ali desenvolvem dois tipos de meditação, baseados na postura física: o estilo Rinzai prega que todo ser humano pode atingir a iluminação se viver sua existência com respeito e sobriedade, enquanto o estilo Soto prega a importância de um longo treinamento para que este objetivo seja alcançado.
Para os mestres Zen, todos nós temos um conhecimento intuitivo da razão de nossa existência. Portanto, as maiorias dos ensinamentos filosóficos ou religiosos são apenas maneiras de provocar, no interior de cada um, o contacto com esta sabedoria que já está ali – enterrada debaixo de muitas camadas de preconceito, culpa, confusão mental, e idéias falsas a respeito de nossa própria importância.
O Zen budismo – principalmente aquele que viria ser elaborado a partir do estilo Soto -desenvolveu uma série de técnicas para o ser humano chegar até esta paz e compreensão interior. Para nós, que temos uma visão mais ocidental da busca interior, estas técnicas estão profundamente relacionadas às palavras de Jesus, no evangelho de Mateus: “Quando rezares entra em seu quarto, fecha a porta, e ora para o Pai em segredo; e o Pai, que tudo ouve em segredo, te compreenderá”.
O praticante zen procura um lugar calmo, e ali senta-se em uma posição onde consiga manter seu equilíbrio por longo tempo, mas sem ter a coluna apoiada; por causa disso, a mais conhecida postura mostra-o com as pernas cruzadas, e as mãos entrelaçando-se na frente, sobre o sexo. Alguns mosteiros que visitei no Japão usavam uma espécie de almofada de couro, de modo a elevar ligeiramente o corpo, permitindo uma melhor circulação do sangue nas pernas. A partir daí, deve-se procurar manter a imobilidade pelo maior tempo possível, enquanto se obedece algumas regras simples. A cabeça deve ficar inclinada para baixo, os olhos não se devem fixar em nada, mas tampouco devem ser fechados, para evitar a sonolência. Observa-se a respiração, mas não se tenta manipular seu ritmo – ele deve ser o mais natural possível, já que à medida que o zazen (este é o nome da postura) progride, a tendência é que as inspirações e expirações se tornem mais pausadas e mais lentas. Portanto, a idéia central não é tentar o controle do pensamento, das emoções, nem buscar um contacto espiritual com Deus; tudo isso virá a seu tempo, à medida que nos acalmamos. Como a prática do Zen é extremamente simples, sem qualquer conotação religiosa ou filosófica, ela nos ajuda – paradoxalmente – a conectar-se melhor com Deus e a responder de maneira inconsciente nossas dúvidas.
A próxima vez que você encontrar-se em casa, sem nada que fazer, e achando tudo aborrecido e repetitivo à sua volta, tente sentar-se em um lugar tranquilo, ficar imóvel, e deixar que o mundo corra ao redor.
in Centro Zen-Budista de Fortaleza
+++