sábado, 20 de março de 2010

Santo Ambrósio de Sena


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O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Italia, dentro de um contexto familiar diferente.
Ao ter nascido com uma deformação fisica, sua familia – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles.

Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.

Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados.

Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo.

Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.

Santo Ambrósio, rogai por nós!
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O ESPELHO DO CORPO E O ESPELHO DA ALMA


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Existem dois espelhos: um é para refletir o corpo, e o outro é para refletir a alma. Um é de vidro e o outro é pura sabedoria. O mais conhecido é o de vidro – este que mostra apenas o físico –, porque o homem pensa ser seu físico! Este espelho popular é usado todos os dias. Este espelho está no quarto, no banheiro, no carro, no trabalho... Isso porque a sociedade exige que nos mostremos bem; é preciso mostrar-se bonito, arrumado... e o espelho de vidro ajuda e muito nisso. Mas onde está o espelho de sabedoria? Quantos têm um pelo menos no quarto, a fim de ver o aspecto de sua alma? Eu tenho um espelho de sabedoria em todos os lugares, é a Palavra inspirada por Deus. É essa Palavra quem me mostra se estou magoado, se estou com inveja... e me diz como me livrar de tudo isso. Ela me diz como e onde me ajeitar. Essa Palavra me faz ver quem sou em meu interior; essa Palavra é o espelho por onde vejo minha alma.

Como vejo se minha alma é amorosa?

Eis o espelho abaixo:
1 Corintios 13:1 – 8ª

“1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 - O amor nunca falha...”

Bem, agora troque a palavra amor pelo seu nome. Este espelho de sabedoria revelará se sua alma é amorosa. Ele refletirá a imagem da sua alma para que você a veja.

Edson Carmo
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see
http://edsoncarmo-amor.blogspot.com/
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Edson,

Fiz o exercício que sugere, de mudar
a palavra amor pelo meu nome, e confesso
que ainda tenho muito trabalho pela frente.
Muito Obrigado!
Deus o guarde,
Manuel Filipe Santos.
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O Que Fazer Quando Desempregado

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O Que Fazer Quando Desempregado - Presentation Transcript
Um desempregado pede um emprego de desintupidor de sanitas na Microsoft. O director dos recursos humanos convoca-o para uma entrevista e uma prova prática (com um desentupidor ultra moderno). No fim das provas diz-lhe: estás contratado, dá-me o teu e-mail e mandar-te-ei o formulário para preencheres, bem como a data e a hora a que terás de te apresentar para trabalhar. O homem, desesperado, responde que não tem computador, e portanto não tem e-mail. O DRH diz-lhe então que lamenta muito, mas se não tem e-mail, isso significa que virtualmente não existe e como não existe, não pode conseguir o emprego.

O homem sai, desesperado, sem saber o que fazer, com apenas 12 dólares no bolso. Decide então ir ao supermercado e comprar uma caixa de 10 kgs de morangos. Vendeu os morangos ao quilo, de porta em porta e em menos de duas horas conseguiu duplicar o seu capital. Repetiu mais três vezes a operação e regressou a casa com 60 dólares. Deu-se então conta que poderia sobreviver desta maneira. Passou a sair de casa mais cedo e a regressar mais tarde e assim triplicou ou quadruplicou o seu dinheiro diariamente. Pouco tempo depois, comprou uma carrinha que depois trocou por um camião e mais tarde viu-se dono duma pequena frota de veículos de entrega de mercadorias.
Cinco anos depois...
O homem é propietário agora de uma das maiores redes de distribuição alimentar dos Estados Unidos. Pensa então no futuro da sua família, e decide fazer um seguro de vida. Chama um mediador, escolhe um plano de seguro e quando termina a conversa, o mediador pede-lhe o e-mail para lhe enviar a proposta. O homem diz-lhe que não tem e-mail. Mas o senhor é uma raridade diz o mediador. Não tem e-mail e conseguiu construir este império! Imagine só o que poderia ser se tivesse um e-mail. O homem reflecte e responde: seria desentupidor de sanitas na Microsoft.
Moral 1 da história: A internet não soluciona a tua vida.
Moral 2 da história: Se não tens um e-mail mas trabalhas muito podes vir a ser milionário.
Moral 3 da história: Recebeste esta mensagem por e-mail, por isso, estás mais perto de ser desentupidor de sanitas do que milionário.
Um grande dia para ti…
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sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia mundial do sono

2011.11.01 - Tive aqui embebido um excerto do filme da Disney "José - Rei dos Sonhos", entretanto removido do YouTube. Pretendia aludir à facilidade com que se pode rotular alguém como padecendo de uma determinada doença ou patologia, principalmente quando não se conhece toda a experiência de vida de cada pessoa. Dava como exemplo a fantástica vida de José, dos profetas e santos, e de Jesus...
Aqui fica o registo que poderá ser melhor desenvolvido no futuro.
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see http://www.youtube.com/watch?v=jqy80vF-g8Q
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Hino a São José



Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

see Mateus 1 (Canção Nova)
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Também, aqui, não faço qq comentários!...

Nota:
Apenas realço a "bold" (os brasileiros chama-lhe negrito),
as partes que mais me tocam.
Dedico estes sublinhados,
com uma pequena "oração" aos céus,
a todos aqueles que são vítimas da "droga",
legal (para quem não sabe ainda,
há droga legal que facilita as visões) ou ilegal:

Que JESUS, a todos no guarde!


Um grande abraço,
para todos os "verdadeiros" seguidores de
JESUS.

Abração,
Filipe.
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Bipolaridade




Teste de bipolaridde
Lembre-se, este é apenas um teste. É claro que o resultado pode te dar algum direcionamento, porém o diagnóstico só quem pode dar é o seu Psiquiatra.

Responda SIM ou NãO a cada pergunta e anote. Ao final confira o resultado.

1. Você é uma pessoa com altos e baixos de humor?
2. Tem temperamento forte?
3. É uma pessoa de extremos, do tipo tudo ou nada,
sem meio-termo?
4. Precisa sempre estar fazendo alguma coisa
ou buscando coisas novas?
5. Em alguns momentos pensa muito rápido
ou não consegue desligar o pensamento?
6. Dirige rápido, de modo agressivo, buzina muito
ou queima o sinal?
7. Tem dons artísticos, espirituosidade ou criatividade?
8. Já teve fases em que bastavam 6 horas de sono por dia?
9. Já teve momentos de apatia ou tristeza sem motivo aparente?
10. Tem mais sono do que o habitual
quando fica com humor deprimido?
11. Já ficou muito alegre e radiante ou irritável sem motivos aparentes?
12. Já teve fases com muitos planos, falando mais rápido,
alto e bastante?
13. Em alguns momentos arriscou demais?
14. Em comparação com outras pessoas, você se veste
ou se comporta de modo mais chamativo?
15. Gasta mais dinheiro com prazeres, futilidades ou aparência?
16. Tem mais dificuldade em manter as coisas em ordem
ou tende à dispersão?
17. Já teve impulsos exagerados em relação a comida,
drogas, sexo ou compras?
18. Já teve momentos de maior confiança,
em que se sentiu especial?
19. Muda de planos e objetivos com mais facilidade?
20. Tem mais instabilidade em atividades profissionais
ou relacionamentos afetivos?
21. Se magoa ou se irrita com facilidade quando alguém o critica
ou desagrada?

Resultado:
Se você respondeu sim a até cinco perguntas: é pouco provável que você tenha bipolaridade.
Se você respondeu sim a seis ou mais perguntas: se acha que algumas dessas características geram um grau no mínimo razoável de prejuízos ou problemas (mal estar, impulsos, gastos, arrependimentos, conflitos pessoais…), é provável que tenha bipolaridade. Para confirmar, é necessária uma avaliação psiquiátrica por profissional qualificado na área. Se você toma remédios antidepressivos, pode ser indicado substituir por um tratamento estabilizador de humor.

in http://www.obipolar.com/index.php/teste-de-bipolaridade
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Eu já respondi
mas não vou dizer quantos "sim" tive...

Manuel Filipe Santos.
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Visite http://www.adeb.pt/
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Quetiapina

A Quetipina é indicada para o tratamento da esquizofrenia, bem como para as fases maníacas e depressivas associadas ao transtorno de humor bipolarem monoterapia ou como coadjuvante. Por vezes é utilizado off-label, muitas vezes como um acréscimo agente, para tratar essas condições como transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, síndrome das pernas inquietas, o autismo, o alcoolismo, síndrome de Tourette, e tem sido usado por médicos como um sedativo para as pessoas com distúrbios do sono ou ansiedade.

Em estudos comparativos, a Quetiapina demonstrou ser tão eficaz quanto outros agentes antipsicóticos, tais como clorpromazina e haloperidol.

Em estudos clínicos, a Quetiapina tem demonstrado ser efetiva como monoterapia ou em terapia adjuvante na redução dos sintomas de mania em pacientes com mania bipolar.

Em dois estudos clínicos (BOLDER I e II), os quais incluíram pacientes com transtorno bipolar I, bipolar II e pacientes com ou sem curso com ciclagem rápida, a Quetiapina tem demonstrado ser efetiva em pacientes com depressão bipolar.

A segurança e a eficácia da Quetiapina não foram avaliadas em crianças e adolescentes.
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Quetiapina

Divalproato de Sódio

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O divalproato de sódio é um medicamento antiepiléptico que vem sendo usado freqüentemente nos transtornos do humor. Existem fortes evidências de eficácia em mania aguda e algumas evidências de eficácia profilática no transtorno afetivo bipolar. Pode ser uma droga útil no tratamento e profilaxia de episódios depressivos. Tem sido sugerido como primeira escolha para mania disfórica e estados mistos. Parece ter eficácia específica para ciclagem rápida. Doses orais de ataque podem ter eficácia rápida na mania aguda. A tolerância e segurança do divalproato estão bem estabelecidos no tratamento de pacientes epilépticos, e em estudos recentes os pacientes com transtornos do humor apresentaram reações similares aos pacientes epilépticos. O divalproato de sódio parece ser mais bem tolerado que o lítio. Os principais efeitos colaterais são do sistema gastrointestinal e neurológico, enquanto que reações adversas graves como pancreatite e hepatotoxicidade são extremamente raros, geralmente associados a politerapia. O divalproato é uma droga segura em superdosagem. O divalproato pode ser considerado um útil, seguro e bem tolerado tratamento do transtorno afetivo bipolar.
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Superdosagem
O valproato pode ser considerado uma droga segura na superdosagem. Os casos de superdosagem raramente estão associados com evolução fatal (Balfour & Bryson, 1994). A manifestação clínica mais comum nestes casos é depressão do sistema nervoso central, desde sonolência até coma, sendo necessário suporte clínico intensivo, com especial cuidado para a manutenção da diurese adequada. Hemodiálise e hemoperfusão concomitante diminuem rapidamente os níveis séricos, melhorando as condições clínicas (Tank & Palmer, 1993). Administração de naloxone reverte a depressão do sistema nervoso central (Balfour & Bryson, 1994). O uso da formulação de liberação entérica pode postergar os efeitos tóxicos do valproato em várias horas, como foi descrito em um relato de caso (Brubacher et al., 1999).
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Tratamento profilático do transtorno bipolar
Há poucos estudos avaliando a eficácia do divalproato de sódio no tratamento profilático do transtorno afetivo bipolar. Estudos abertos com limitações metodológicas apresentaram resultados promissores com o uso do divalproato de sódio, quando comparado com lítio (Puzynski & Klosiewicz, 1984; Bowden et al., 2000b). Em um estudo que avaliou casos de pacientes em tratamento com lítio que apresentaram prejuízos cognitivos e funcionais, além de perda de criatividade, a troca por divalproato de sódio mostrou-se útil (Stoll et al., 1996). O primeiro estudo controlado com placebo comparando divalproato de sódio e lítio no tratamento de manutenção mostrou que não havia diferenças entre placebo e os dois medicamentos quanto ao número de episódios maníacos. Entretanto, alguns parâmetros de eficácia e tolerabilidade como maior duração da profilaxia bem sucedida e menor deterioração de sintomas depressivos foram significativamente superiores com o divalproato de sódio. Quando comparado ao placebo, o divalproato de sódio apresentou menor taxa de descontinuação do tratamento na presença de episódio afetivo (Bowden et al., 2000a). Alguns aspectos metodológicos deste estudo foram questionados, entre eles o fato que em todos os grupos houve uma redução dos episódios de mania em relação à freqüência estimada inicialmente, o que diminuiria estatisticamente o poder do estudo, sendo sugerido mais estudos sobre o tema (Bowden et al., 2000b). Outro problema apontado neste estudo foi a escolha da amostra, que por conta do uso de placebo, acabou por apresentar possíveis vieses, como selecionar pacientes menos graves e que possivelmente teriam menor taxa de recorrência, ainda mais num período restrito de 12 meses, exemplificado pela inclusão de apenas 12% dos pacientes potenciais para o estudo (Baldessarini et al., 2000). Estes mesmos autores reafirmaram, entretanto, o valor da publicação do estudo em questão, por possibilitar a avaliação das dificuldades de se realizar um estudo sobre manutenção de longo prazo no transtorno afetivo bipolar, e a importância do uso de placebo como controle metodológico, indicando a necessidade de se discutir a validade e viabilidade de novas opções de estudos de longo prazo.
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in http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol29/n1/42.html
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Sem comentários!!!...

Filipe.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tobacco kiosk / Tabacaria (Fernando Pessoa)

Published on March 17, 2010 in News. 38 Comments
by Fernando Pessoa ( Portuguese poet, 1888-1935 )

in
http://paulocoelhoblog.com/2010/03/17/tobacco-kiosk/

Tobacco Kiosk
I am nothing
I shall always be nothing
I cannot wish to be anything.
Aside from that, I have within me all the dreams of the world.

Windows of my room,
The room of one of the world’s millions nobody knows about
(And if they knew about me, what would they know?)
Open onto the mystery of a street continually crossed by people,
To a street inaccessible to any thought,
Real, impossibly real, certain, unknowingly certain,
With the mystery of things beneath the stones and beings,
With death making the walls damp and men’s hair white,
With the Destiny driving the wagon of everything down the road of nothing.

Today I am defeated, as if I knew the truth.
Today I am clear-minded, as if I were about to die
And had no more kinship with things
Than a goodbye, this building and this side of the street becoming
A long row of train carriages, and a whistle departing
From inside my head,
And a jolt of my nerves and a creak of bones as we go.

Today I am bewildered, as one who wondered and discovered and forgot.
Today I am divided between the loyalty I owe
To the outward reality of the Tobacco Kiosk of the other side of the street
And to the inward real feeling that everything is but a dream.
I have missed everything.
And since I had no aims, maybe everything was indeed nothing.

What I was taught,
I go down from the window at the back of the house.
I went to the countryside with grand plans,
But all I found in it was grass and trees,
And when there were people, they were just like other people
I step back from the window and sit in a chair. What should I think about now?

I have dreamed more than Napoleon did.
I have held against the hypothetical heart more humanities than Christ.
I have secretly created philosophies no Kant has ever written.
But I am, and perhaps always should be, the one from the attic
Although I don’t live in it;
I shall always be someone not born for this;
I shall always be the one who just had qualities;
I shall always be the one who has waited for a gate to open next a wall without a door
And sang the song of the infinite in a poultry-yard,
And heard God’s voice in a blocked-up well.
Believe in myself? No, not in me and not in nothing.
May Nature be dissolved on my feverish head
Her sun, her rain, the wind that ruffles my hair,
And the rest, let it come if it must, it doesn’t matter.
Hearts in thrall to the stars,
We have conquered the whole world before leaving our beds.
But we were awakened and it was opaque,
We rose and he was strange to us
We left the house and it was the whole world,
And also the Solar System, the Milky Way and the Indefinite…

Eat chocolates!
Know there are no metaphysics in the world but chocolates.
Know that all the faiths don’t teach more than confectionery.
Eat, dirty one, eat!
If only I could eat chocolates with the same veracity you do!
But I think, and when I lift the silver paper of a leaf of tin-foil
I let everything fall to the ground, as I have done to my life.)

Musical essence of my useless verses,
If only I could face you as something I had created
Instead of always facing the Tobacco Kiosk across the street,
Forcing underfoot the consciousness of existing,
Like a carpet a drunkard stumbles on
Or a straw mat stolen by gypsies and worth nothing.

But the Tobacco Kiosk owner has come to the door and is standing there.
I look at him with the discomfort of an half-turned head
And the discomfort of an half-grasping soul.
He shall die and I shall die.
He shall leave his signboard and I shall leave my poems.
His sign will die, and so will my poems.
And soon the street where the sign is, will die too,
And so will the language in which my poems are written.
And so will the whirling planet where all of this happened.
On other satellites of other systems something like people
Will go on making something like poems and living under things like signboards,
Always one thing facing the other,
Always one thing as useless as the other,
Always the impossible as stupid as reality,
Always the mystery of the bottom as powerful as the mysterious dream of the top.
Always this or always some other thing, or neither one nor the other.

But a man has entered the Tobacco Shop (to buy tobacco?),
And plausible reality suddenly hits me.
I half rouse myself, energetic, convinced, human,
And I will try to write these verses in which I say the opposite.

I light a cigarette as I think about writing them,
And in that cigarette I savour liberation from all thoughts.
I follow the smoke as if it were my personal itinerary
And enjoy, in a sensitive and capable moment
The liberation of all the speculations
With the conscience that metaphysics is a consequence of not feeling well.

Afterwards I throw myself on the chair
And continue smoking.
As long as Destiny allows, I will keep smoking.

(If I married my washwoman’s daughter
Maybe I should be happy.)
Upon that, I rise. And I go to the window.

The man has come out of the Tobacco Kiosk (putting change in his trousers?).
Ah, I know him: he is Esteves without metaphysics.
(The Tobacco Kiosk owner has come to the door.)
As if by a divine instinct, Esteves turned around and saw me.
He waved hello, I greet him “Hello there, Esteves!”, and the universe
Reconstructed itself for me, without ideal or hope, and the owner of the Tobacco Kiosk smiled.

see also http://www.paulocoelho.com/

TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo
que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa
que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza,
sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo,
ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta
ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates
com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses
nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso
sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto
a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos
e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo
como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica
é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria
(metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança,
e o Dono da Tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos, 15-1-1928
in Poesias de Álvaro de Campos

Os teus versos não morreram
e nunca morrerão.
Obrigado,
Filipe.

Irena Sendler (1910.02.15 - 2008.05.12)



Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus.

Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore.

Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!!
in received mail from unknown source

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see http://pt.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler
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Quando Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak, foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.
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Movimento ao Serviço da Vida

É no nosso nome, Movimento ao Serviço da Vida, que se tem realizado e concretizado a nossa forma de ser, estar e agir. É dele que surge a nossa singularidade, pelo sem número de perspectivas que podem surgir no seu horizonte.

Não somos apenas uma instituição de solidariedade social, não somos apenas um movimento de aprofundamento da fé, nem um grupo de jovens, adultos ou idosos. Sermos MSV é sermos uma comunidade heterogénea de pessoas que, à semelhança das primitivas comunidades cristãs, querem viver alimentando-se do amor que de Deus provém, na oração, partilha e na formação cristã; querem viver esta fé no dia a dia, dando testemunho no lugar onde cada um vive, junto daqueles que de nós se aproximam; querem viver respondendo aos desafios que vão aparecendo e frente aos quais se sentem interpelados e chamados a agir, num campo de possibilidades tão amplo como aquele que o “serviço à vida” pode conter.

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SEJA AMIGO.

As consciências tranquilas

"Como é que se consegue uma consciência tranquila? São curtas as hipóteses: defeito de fabrico, limitações afectivas, uma vida de prática de meditação, vinte anos de psicoterapia."
Há um ror de gente que se afirma de consciência tranquila. Habitualmente, o comentário surge em contextos em que há uma qualquer suspeição grave sobre um dado sujeito. Este, depois de esgrimir dois ou três argumentos, conclui que tem "a consciência tranquila", como se isso significasse o cúmulo da inocência. Alguns, mais populares, vão mais longe e afirmam que podem "dormir tranquilos" porque têm "a consciência tranquila".
Esta ligação directa do bem dormir às consciências tranquilas deve ser muito agressiva para os muitos milhares, quiçá milhões, de maus dormidores. A acreditar nos números dos medicamentos vendidos para ajudar ao sono; às queixas dos conhecidos e amigos que falam de insónias sempre à espreita, de sonos cheios de pesadelos ou povoados de sonhos desconfortáveis e recorrentes; são muitos os que têm a consciência pesada, mesmo que não tenham cometido nenhum delito, não sintam a mais ténue culpa de qualquer maldade recente, nem consigam estabelecer alguma relação entre o seu mau dormir e os seus comportamentos vigis.
Há imensas razões para não se dormir e também há algumas razões para se ter a consciência tranquila. As consciências tranquilas são, entretanto, fenómenos muito mais interessantes do que as más noites de sono. Como é que se consegue uma consciência tranquila?
São curtas as hipóteses: defeito de fabrico, limitações afectivas, uma vida de prática de meditação, vinte anos de psicoterapia.
Fora disto, há sempre qualquer coisa que nos ocupa e preocupa, qualquer coisa que achávamos que deveríamos ter feito e não fizemos, dúvidas bem alicerçadas sobre decisões que tomámos ou temos de tomar. A maioria das pessoas irrita-se, zanga-se, alimenta raivinhas de estimação, desconfianças várias, medos sortidos. Por tudo isso, sofre duplamente. Sofre com os sentimentos que experimenta e sofre com a falta de controlo que tem sobre si mesma.
Para saber isto tudo, tem que ter consciência dos seus estados de espírito e não pode, por isso, afirmar, em rigor, que vive de consciência tranquila. Mesmo que seja um dito de senso comum, não há como ser de bom tom invocar a consciência tranquila.

por Isabel Leal (Professora de Psicologia Psicoterapeuta)
in http://aeiou.caras.pt/psicologia-as-consciencias-tranquilas=f27366
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Verdade, Humildade e Solidariedade - João Ermida



Num momento em que valores como a Verdade, Humildade e Solidariedade se encontram completamente arredados do modo como são, actualmente, governadas as grandes empresas globais, é necessário lançar um alerta sobre a forma pouco clara como muitos dos máximos responsáveis das grandes corporações as têm dirigido. Veja-se como resultado deste tipo de comportamento alguns dos escândalos que têm assolado as páginas dos jornais em todo o mundo: caso Parmalat, Enron, Bolsa de Nova Iorque e mesmo o caso Millennium BCP, mais recentemente. De algum modo, estas organizações importaram os tradicionais jogos de poder dos partidos políticos que, no seu todo, são pouco ou nada produtivos. E é este o «jogo» que está a minar a forma de trabalhar das empresas, que faz com que hoje a mentira pareça mais respeitada do que a verdade; que faz com que os interesses dos seus accionistas e trabalhadores sejam deixados para último plano. Este livro pretende dar a conhecer aos actuais e futuros gestores as ferramentas para lidar com a actual crise de valores que prolifera nas empresas globais. É preciso «humanizar» as empresas para que estas deixem de procurar o êxito rápido a qualquer preço! Criar uma cultura de negócios mais verdadeira, será o grande desafio para todos os futuros gestores deste século.


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João Ermida nasceu no Porto, a 8 de Janeiro de 1965. Em 1987, iniciou o seu percurso profissional como operador de Bolsa, no escritório do corretor Nuno Contreras. No final de 1988, junta-se ao Citibank Portugal para integrar a sua equipa de mercado de capitais. Em 1993, inicia a sua carreira no Grupo Santander: primeiro em Portugal, depois no Brasil e, já em finais de 1998, em Espanha, com a responsabilidade global de Tesouraria e Mercados Financeiros. Em Maio de 2003, demitiu-se da Instituição.
Actualmente dedica-se a projectos de cariz social que visam ajudar jovens e idosos mais carenciados. Desenvolveu o método Verdade, Humildade e Solidariedade, aqui apresentado, sobre o qual dá palestras às empresas e escolas de gestão.
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in http://www.wook.pt/Authors/detail/id/48166
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terça-feira, 16 de março de 2010

Religião também é ciência



Comercial muito bem feito que explica como Deus existe. Feito pelo ministério da educação e ciência da República da Macedônia:
Professor:
- Eu vou provar pra vocês que se Deus existe ele é mal.
- Deus criou tudo que existe? Se Deus criou tudo, então ele criou o mal o que significa que Deus é mal.

O aluno:- Com licença professor, o frio existe?

Professor:- Que tipo de pergunta é essa?
- Claro que ele existe.
- Você nunca ficou com frio?

O aluno:
- Na verdade professor, o frio não existe. De acordo com as leis da física, o que nós consideramos frio é na realidade a ausência de calor.
- Professor, a escuridão existe?

Professor:
- Claro que existe.

O aluno:- Você está errado senhor, a escuridão também não existe. A escuridão é na realidade a ausência da luz.
- A luz nós podemos estudar, mas a escuridão não.
- O mal não existe. É a mesma coisa da escuridão e do frio, Deus não criou o mal. O mal é o resultado do que acontece quando o homem não tem o amor de Deus presente em seu coração.

Este pequeno e humilde aluno que vocês puderam ver no vídeo se trata de Albert Einstein.

see Em busca da verdade - Daniel Neves

domingo, 14 de março de 2010

Assim fica mais fácil entender porque engordamos


We've used regular sugar cubes (4 grams of sugar each) to show how the sugars in your favorite foods literally stack up, gram for gram.
Compare foods, find out where sugar is hiding, and see how much of the sweet stuff you're really eating.

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Visit http://www.sugarstacks.com/
and
http://www.sugarstacks.com/blog/
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Você sabe qual é o seu consumo de açúcar por dia?

Foi exatamente pelo fato da maioria da população não fazer idéia disso que criaram o site Sugar Stacks. Eles pegaram vários alimentos que fazem parte do nosso cotidiano, como energéticos, bebidas, doces, e representaram o açúcar que eles contém com cubinhos brancos.

E aí? Dá para se imaginar comendo 10 cubos de açúcar de uma só vez? Pense bem se você não acabou de fazer isso sem saber. Apenas uma lata de Coca-Cola pode conter toda essa quantidade de açúcar, ou seja, 39 gramas.
in http://mosca-branca.blogspot.com/2009_06_01_archive.html
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Mensagem Especial de António Feio


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Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros.
Apreciem cada momento, agradeçam
e não deixem nada por fazer,
nada por dizer!
António Feio
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in Aproveita a vida, aprecia cada momento
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António Feio:
Muita força e coragem neste momento tão difícil!
Muito obrigado pela grande lição de Vida,
Filipe.
see also Contraluz e/ou http://www.youtube.com/watch?v=dRTqFjflgto
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Mais uma carta...

Hoje, dia 14 de Março de 2010, dois meses depois do teu aniversário, acordei com este texto na mente, que eu, melhor que ninguém, posso e devo colocar no papel. Devo fazer aquilo que tu não consegues. É algo que eu te devo, não apenas por seres quem és, mas também pelo facto de ser teu filho. A carta não me apareceu exactamente com esta forma; essa sou eu que a vou criando, neste momento, como um quadro. A minha fé em Deus diz-me que é, normalmente, assim, qualquer processo de criação. Tal como Deus, também nós, que fomos feitos "à sua imagem e semelhança", podemos criar. Podemos criar todos os dias mas criamos, sobretudo, quando amamos. Criamos quando nos colocamos no lugar do outro e fazemos o exercício simples de nos ocuparmos com ele, como se fossemos nós próprios, por identificação. Não somos separadamente. Nós somos juntos! Nas nossas diferenças, usando mais ou menos a cabeça, mais ou menos o coração e todos somos necessários.
Criamos sempre que orientamos a nossa decisão movidos pela superação do nosso ser e destruímos quando não nos transcendemos. Amar é o acto, por excelência, de criação. Essa é a grande mensagem de Jesus e da Vida. Muitas vezes destruímos quando deveríamos criar mas também, muitas vezes, ligamos, quando deveríamos desligar. A morte também faz parte do processo da Vida. Estamos na Quaresma: por vezes, é necessário morrer para, então, podermos Viver, verdadeiramente. Quando alimentamos em nós sentimentos de ódio, raiva ou inveja estamos a manter ligações que deveríamos, simplesmente, cortar ou então, pelo menos, deveríamos criar caminhos alternativos mais fortes. Há muitos pensamentos e sentimentos que, quando em demasia, não interessam para nada. Sei que nem sempre é fácil, e essa tem sido sempre a minha maior dificuldade na vida: saber o que fazer perante o mal, porque este "malandreco", particularmente em nós próprios, disfarça-se muitas vezes de "Bem". Sei que é também esta a tua maior dificuldade. Sei que acreditas "piamente" que tudo o que fazes (incluo aqui algumas "asneiras") tem muito boa intenção (tal como eu penso). Mas te garanto que há um sítio que (por acaso são exactamente as nossas vidas) está cheio delas: "as boas intenções"!... Para mim, até pode não haver qualquer "mal" em passar uma noite a "jogar um jogo qualquer", mas a realidade não é assim, particularmente se este meu acto sobrecarregar a minha mulher, pois noutra altura, em que ela de mim mais precisar, eu vou estar certamente a dormir. Eu não sou apenas responsável por aquilo que faço! Sou, igualmente (e, muitas vezes, sobretudo) responsável por aquilo que deixo de fazer!
Sei que nem sempre é fácil decidir o que é melhor; se Amar ou repudiar; se Ligar ou Desligar... Mas esse é exactamente o delicioso sentido da Vida e é exactamente por isso que é (ou pode ser, para quem ainda não descobriu) tão bonito viver. Não vou destruir a minha vida por ser pecador mas tenho sempre o dever de (pelo menos me esforçar por) ser cada dia mais santo. Acredito que este é o caminho que Jesus nos mostrou, apesar da minha manifesta preguiça para o percorrer. Um caminho com obstáculos e com dificuldades, mas é exactamente quanto tudo parece mais negro que se vislumbra a mais linda Luz!

Amar não é fácil, pois o Amor Verdadeiro, não esperando retorno, muitas vezes não é correspondido. Mas o Amor Verdadeiro é gratuito e nada cobra. É esse Amor que acredito que me liga a ti, tal como me liga à minha Xanoca, à minha querida mãe e a todos aqueles que me fazem ter gosto em estar vivo e saber que, certamente, hoje vou fazer Melhor! Ainda tinha muito mais para te dizer mas acho que o vou deixar para outra altura. Hoje só te peço que, depois de leres esta "outra carta", que espero mais bem conseguida que algumas anteriores, me faças o favor de me dizer se gostaste, ou não, desta pequena (mas espero que "rica") prenda...

Nota importante:
Entretanto já me disseste que gostaste mas receio que ainda não tenhas compreendido tudo. Aqui fica, com um abraço, para voltares a ler (esta versão mais "blogável") nos teus tempos livres...
Manuel Filipe Santos.
Oeiras, 14 de Março de 2010.

vídeo criado em 2022.12.17



Tudo é do Pai


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Esse vídeo foi feito para todas as pessoas
que chegaram ao fundo do poço,
e sairam dos braço do pai
mas resolveram voltar
e com a cabeça erguida
e ciente que toda a vitória é certa
mas só ao lado do PAI.

(from http://www.youtube.com/watch?v=EOnD7Qc1aD0)
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Eu pensei que podia viver, por mim mesmo
Eu pensei que as coisas do mundo
Não iriam me derrubar
O orgulho tomou conta do meu ser
E o pecado devastou o meu viver

Fui embora, disse: ó pai, da-me o que é meu!
Da-me a parte que me cabe da herança
Fui pro mundo
Gastei tudo
Me restou só o pecado
Hoje sei que nada é meu
Tudo é do pai

Tudo é do pai
Toda honra e toda glória
É dele a vitória
Alcançada em minha vida
Tudo é do pai
Se sou fraco e pecador
Bem mais forte é o meu senhor
Que me cura por amor
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quinta-feira, 4 de março de 2010

Potencia la Vida este 7 de marzo con nosotros!


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http://marchavida.derechoavivir.org/ - Bajo el lema España Vida Sí, la Marcha por la Vida llevará a Europa e Iberoamérica el clamor de los españoles contra la ley del aborto. A esta Marcha por la Vida se le unirán 100 concentraciones en toda España y en varios países del mundo.
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Promote LIFE!
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Promove a VIDA!
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quarta-feira, 3 de março de 2010

Para ser grande (Mateus 20,17-28)


Naquele tempo, enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: “Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
in Liturgia - Canção Nova
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Jesus não perde esta ocasião para doutrinar os Doze, futuros guias e pilares da Sua Igreja, sobre a função que terão de desempenhar na comunidade. Uma vez mais o Mestre rasga os esquemas convencionais: “Sabeis que os chefes dos povos os tiranizam e que os grandes os oprimem. Não será assim entre vós; o que quiser ser grande entre vós, que seja o vosso servidor; e o que quiser ser o primeiro entre vós, que seja o vosso servo”.
Na comunidade cristã a autoridade e a responsabilidade, e inclusivamente a fraternidade, devem ser sinônimo de serviço. No grupo dos que seguimos a Cristo não tem cabimento o domínio, o autoritarismo, a ambição e a vontade de poder. Tudo isso rompe a comunhão eclesial; isso fica para os políticos.
Assim condena também Jesus, pelo menos implicitamente, toda a equiparação da Igreja e do reino de Deus às estruturas de poder e aos sistemas de governo.
É evidente que o Senhor contrapõe dois estilos de autoridade e convivência totalmente opostos: mandar dominando ou servir sem retribuição. O primeiro era a ideia inicial dos apóstolos e modelo habitual da sociedade civil, por muito democrática que pareça; o segundo é o estilo que Jesus quer para a Sua Igreja toda, ou seja, hierarquia ou pastores e povo. Cristo recorre uma vez mais à inversão dos critérios humanos e à troca da escala de valores, como o fez na proclamação das bens-aventuranças.
Como motivação e exemplo vivo de tão paradoxal doutrina, Jesus aponta para si mesmo: “Tal como o Filho do homem não veio para que o sirvam, mas para dar a sua vida em resgate de todos”.
Em cada Eucaristia “bebemos do cálice do Senhor”, comungando assim na sua Morte e Ressurreição gloriosa pela redenção do mundo e no serviço dos homens. Mas não realizaremos dignamente essa comunhão se não participarmos do Seu destino. Seremos capazes? Nós não somos mais fortes que Jesus, que conheceu o medo e a morte e gemeu no jardim das Oliveiras.
O que nos toca a nós é mergulharmos na torrente do amor de Cristo, que renova todas as coisas. O resto Deus o fará.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

in http://blog.cancaonova.com/homilia/2010/03/03/