sábado, 24 de dezembro de 2022

Encontrar Jesus

Queridos irmãs e irmãos, o Natal fica incompleto se cada um de nós não puder ver com os seus próprios olhos e não puder tocar o mistério de Deus. O Natal é a anti abstração. 


O Natal possui a concreta objetividade de um acontecimento que se dá diante de nós e em nós. Cada um com as perguntas que traz, com as experiências que transporta, com a situação real que vive é chamado a ver Deus. A ver Deus naquele Menino de carne e osso, naquela criança, naquele Filho que nos foi dado. Ao mesmo tempo, que somos igualmente chamados a nos deixarmos ver por Ele. 


A esse propósito escreveu Santo John Henry Newman: "Quem quer que tu sejas, Deus olha-te de um modo único e particular; Ele chama-te pelo nome; Ele te vê e compreende porque é Ele que te criou. Ele conhece tudo aquilo que existe em ti, cada uma das tuas emoções e dos teus pensamentos, a tua força e a tua fraqueza". Jesus não vem apenas ao encontro da Humanidade, vem ao encontro de mim, de ti, de cada um de nós. E o verdadeiro ver aplicado a Jesus implica a compreensão profunda de quanto somos vistos, quer dizer, de quanto somos olhados, amados e conhecidos. 

~José Tolentino Mendonça 

José Tolentino Mendonça 


Presépio Vivo

Todos os dias em algum lugar do mundo,
o presépio está vivo.
Poesia-me


 

sobre a importância de dormir


sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

A história do Marco

 

Heart Inteligence


 

sobre a Liberdade

 

Não alcançamos a liberdade 

buscando a liberdade, 

mas sim a verdade. 

A liberdade não é um fim, 

mas uma consequência.

Tolstói




Natal

via Maria João Fajardo-Gearhart

 

Renascer

Que este Natal seja um voltar a nascer

Neste Amor em que fomos criados 

❤️💚💙

Amor é aquilo em que nascemos

medo é aquilo que aprendemos

~Marianne Williamson

 

La mula

 

Nada nos separará

 




Sobre prática espiritual e manter o centro

O SEGREDO POR TRÁS DO EQUILÍBRIO

Quando alguém próximo de você está em desequilíbrio, você se envolve no desequilíbrio do outro e se tornam duas pessoas desequilibradas. 

Na minha experiência pessoal, a forma de não absorver esse desequilíbrio é se manter no centro. 


É como se você estivesse em uma situação de afogamento. Você e outra pessoa nesse mesmo momento. Então o outro começa a se debater muito e vem para querer ajuda. 


Se você não está conectado com seu centro, provavelmente se afogará também, mas diante do equilíbrio dos pensamentos, através da consciência, você consegue não somente se salvar, mas acalmar o outro que estava se debatendo, prestes a perder suas forças. 


Então, é preciso fazer uma prática espiritual diária que leve a essa consciência que o seu centro é real. Que existe um EU capaz de guiar em situações de afogamento. 


O EU se torna o ponto central de equilíbrio. 


Constantemente entre em conexão com a prática espiritual. Essa prática irá transformar o seu caminho.  


Envie para uma pessoa que precisa hoje começar essa prática para conseguir lidar com situações de desequilíbrio.


Ser Felicidade / Catia Simionato

Ser Felicidade / Catia Simionato
e eu gosto de chamar a este “EU”:
Espírito Santo


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Não tenho pressa

Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.

Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.

Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.


Sim: existo dentro do meu corpo.

Não trago o sol nem a lua na algibeira.

Não quero conquistar mundos porque dormi mal,

Nem almoçar o mundo por causa do estômago.

Indiferente?

Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,

Um momento no ar que não é para nós,

E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,

Traz! na realidade que não falta!


Não tenho pressa. Pressa de quê?

Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.

Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,

Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.

Não; não tenho pressa.

Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -

Nem um centímetro mais longe.

Toco só aonde toco, não aonde penso.

Só me posso sentar aonde estou.

E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,

Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,

E somos vadios do nosso corpo.

E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.


20-6-1929

Alberto Caeiro

~Fernando Pessoa

Pessoa por Conhecer - Textos para um Novo Mapa . Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990.

Fernando Pessoa