Mostrar mensagens com a etiqueta Cristo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cristo. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 25 de março de 2021

Formaste-me um corpo (Heb 10,5)

 
Vinte e cinco de Março, dia da solenidade da Anunciação. De hoje a nove meses é dia de Natal. Maria de Nazaré neste dia recebeu a saudação e foi-lhe anunciado que conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Jesus.

Neste contexto sobressai duas ideias que devemos ter em conta. Uma é que há um corpo que será formado como nós todos também recebemos essa dádiva de termos sido formados para termos um corpo. Outra ideia é que para esta maravilha não é necessário ter medo. Porque, se para nós há impossíveis, para Deus nada é impossível.

A questão do corpo aqui levantada sob o pretexto da anunciação, serve para lembrar-nos que há uma Teologia do Corpo que serviu de inspiração para algumas intervenções do Papa João Paulo II, cujo pensamento se centrava nesta ideia basilar, só o corpo, afirmava o Papa, "é capaz de tornar visível o que é invisível: o espiritual e o divino". O corpo, com séculos a ser desvalorizado, porque o consideravam instrumento de pecado, descobre-se afinal que ele tem valor espiritual e divino.

O nosso corpo e o corpo dos outros requerem todos os dias respeito e veneração. Porque o corpo humano, em todas as suas dimensões, foi criado para expressar o dom de si mesmo que é reflexo do amor verdadeiro que nasce dentro dele. E não há neste mundo maior riqueza do que esta.

A segunda ideia desta reflexão é o medo. Não faz sentido viver com medo. Porque ele bloqueia a criatividade e a ousadia das decisões, que devem ser sempre corajosas e o mais possivelmente acertadas. Por isso, se há medo, e por sua vez escravidão, requer mais entrega e procura da libertação. Ao medo responde-se com a coragem. No lugar do medo a liberdade de pensar, de se expressão e vontade firme para construir uma história que deixe a marca do bem e da felicidade por onde passa o nosso corpo. 
(Picasso, como ele pinta o Corpo Humano)






domingo, 7 de março de 2021

O que é o corpo de Jesus Cristo?

Jesus Cristo é o símbolo da unidade. Unidade com Deus, com toda a criação (que inclui todos os universos (passado, presente e futuro) e toda a humanidade onde quer que se encontre.
Cristo é o corpo de Deus. O corpo de Deus é tudo o que se manifesta. Nesse sentido, Deus tem apenas um corpo, um Filho ou uma Filha que é toda a criação.
Cristo é o símbolo de um filho ou filha, uma criação.
Este único Filho ou Filha contém todos os universos. Portanto, o Corpo de Cristo são todos os universos. Cristo é a unidade do infinito e do finito. Ele ou ela é a ponte. O Finito não é Deus. É apenas uma manifestação.
O mundo material é o corpo de Cristo. O mundo vegetal é o corpo de Cristo. O mundo animal é o corpo de Cristo. O mundo humano é o corpo de Cristo. O mundo planetário é o corpo de Cristo. Tudo o que se manifesta é parte do corpo de Cristo. Não há nada fora do corpo de Cristo. Não há ninguém fora do corpo de Cristo. Para Deus, tudo é Um. Este é Cristo. É por isso que dizemos que Deus tem apenas um Filho ou apenas uma Filha que é Cristo. Cada ser humano tem o potencial de crescer na consciência de Cristo, de crescer em um Filho, uma Filha e uma criação. Jesus é um indivíduo. Seu corpo tem um começo e um fim. Mas sua consciência entrou na consciência de Cristo. Cristo estava lá antes de Jesus. Jesus apenas entrou na consciência de Cristo. É a consciência de Cristo que vive no corpo físico de Jesus e por meio dele. O corpo físico aparece e desaparece, mas a consciência de Cristo sempre estará lá.
John Martin Sahajananda Kuvarapu
fonte:

sábado, 24 de outubro de 2020

O mistério de Cristo

"O mistério de Cristo está presente
em todas as religiões desde o começo,
e isto significa que o mistério da Igreja
está presente em todas as religiões
desde o começo"
fonte: facebook MMDM

terça-feira, 6 de outubro de 2020

presunção de santidade...

Cristo está mais próximo da prostituta
que sabe que é pecadora, do que do religioso
que pensa que é santo.
Alan Basílio
/CSLEWISBRASIL

 

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Ressurreição


Cristo é o ego.  
A cruz é o corpo.  
Quando o ego é crucificado e perece, 
o que sobrevive é o Ser Absoluto, 
e essa gloriosa sobrevivência 
é chamada Ressurreição.


fonte: mural mmdm

domingo, 12 de abril de 2020

Feliz Domingo de Páscoa

"Não poderás agarrar nada de novo
enquanto tiveres as mãos ocupadas..."
( tradução "martelada" de frase de Louise Smith )

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não tenhais medo

«Não tenhais medo.»
Assim começa o grande diálogo entre o Céu e os homens,
no encontro da Mãe de Deus 
com os três pequenos pastores de Aljustrel.

Que grande sinal de esperança nos é dado
desta maneira tão humana e tão próxima ao nosso coração.

Vivemos assustados, a vida mete-nos medo,
em cada ontem sofrido,
em cada hoje desiludido,
em cada amanhã desconhecido.

Vivemos sedentos de certezas, de segurança e de paz.
Vivemos inquietos com o que nos falta
insatisfeitos com o que temos,
preocupados com o que viremos a ter.

Mas este medo, que é também o meu, tem uma solução
que não sendo minha, depende de mim.
Chama-se confiança, chama-se entrega, chama-se Cristo.

Ninguém me ama como Ele: eu sei!
Ninguém me quer tanto bem como Ele: eu sei!
Ninguém me é mais próximo do que Ele: eu sei!
Porém, duvido, hesito… e adio a minha entrega.

Que desperdício, que desconsolo, que ingratidão!
Com a felicidade à distância de um sim,
tropeço na minha ilusão de liberdade 
e não arrisco esse único passo que me pode libertar
das minhas angústias, dos meus medos… de mim.

Diz-me hoje, uma vez mais, Senhor:
«não tenhas medo!»

Rui Corrêa d’Oliveira
fonte: Rádio Renascença

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Pão de Cristo

LÊ EM SILÊNCIO E MEDITA.
É MUITO CURTO E INSPIRADOR.
O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Victor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se forçado a recorrer à mendicidade para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito.
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um restaurante de luxo quando viu chegar um casal.

Victor pediu-lhe algumas moedas para poder comprar algo para comer.


- Não tenho trocos - foi a resposta seca.


A mulher dele, ouvindo a resposta perguntou:


- Que queria o pobre homem?


- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido encolhendo os ombros.


- Lourenço, não podemos entrar e comer comida farta de que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!


- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que ele quer é dinheiro para beber!


- Tenho uns trocos comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!


Mesmo de costas para eles, Victor ouviu tudo o que diziam. Envergonhado, queria afastar-se e fugindo dali, mas a voz amável voz da mulher reteve-o:


- Aqui tem qualquer coisa. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe trabalho para si. Faço votos para que o encontre.


- Muito obrigado, minha senhora. A senhora ajuda-me a recobrar o ânimo! Nunca esquecerei a sua gentileza.


- Você vai comer o Pão de Cristo! Partilhe-o - acrescentou ela com um largo sorriso dirigido mais ao homem do que ao mendigo.


Victor sentiu como se uma descarga eléctrica lhe percorreu o corpo.


Foi a um lugar barato para comer um pouco. Gastou só metade do que tinha recebido e resolveu guardar o restante para o dia seguinte, comeria do 'Pão de Cristo' dois dias.


Mais uma vez mais sentiu aquela descarga eléctrica a percorrer-lhe o corpo: O PÃO DE CRISTO!


"Um momento! - pensou - Eu não posso guardar o 'Pão de Cristo' só para mim".


Na sua cabeça parecia-lhe como que escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na catequese. Neste momento, passava um velhote ao seu lado.


- Quem sabe, se este pobre homem também tem fome - pensou - Tenho de partilhar o 'Pão de Cristo'.


- Ouça - chamou Víctor - Quer entrar e comer uma comidinha quentinha?


O velho voltou-se e encarou-o de olhar incrédulo.


- Está a falar sério, amigo? O homem não acreditava em tanta sorte, até que se tivesse sentado à mesa coberta com uma toalha e com um belo prato de comida quente à frente.


Durante a refeição, Víctor reparou que o homem envolveu um pedaço de pão num guardanapo de papel.


- Está a guardar um pouco para amanhã? - Perguntou.


- Não, não. É que vi um miúdo da rua que conheço e que tem passado mal ultimamente, ele estava a chorar com fome quando o deixei. Vou levar-lhe este pão.


- O Pão de Cristo! - Recordou novamente as palavras da senhora e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa.


Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que antes tinha ressoado na sua cabeça.


Os dois homens foram levar o pão ao menino faminto que o começou a devorar com alegria. Subitamente, deteve-se e chamou um cãozinho, um cachorrinho pequeno e assustado.


- Toma lá. Metade é para ti - disse o menino. O Pão de Cristo também chegará para ti.


O catraio tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a correr com alegria.


- Até logo! - disse Vitor ao velho - Em algum lugar encontrará um emprego. Não desespere! Sabe? - susurrou - Isto que comemos é o Pão de Cristo. Foi uma senhora que me disse quando me deu aquelas moedas para o comprar. O futuro só nos poderá trazer algo de muito bom!


Enquanto se afastava, Vitor reparou melhor no cachorrinho, que lhe farejava as pernas. Abaixou-se para o acariciar quando descobriu que ele tinha uma coleira onde estava gravado o nome e o endereço do dono.


Víctor pegou nele e caminhou um bom bocado até à casa dos donos do cão, e bateu à porta.


Ao ver que o seu cãozinho tinha sido encontrado o homem primeiro ficou todo contente, depois tornou-se mais sério, pensando que se calhar o teriam roubado, mas encarando a cara séria de Victor e vendo no seu rosto um ar de dignidade, disse então:


- Pus um anúncio no jornal oferecendo uma recompensa a quem encontrasse o cão. Tome!


Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:


- Não posso aceitar. Eu apenas queria fazer bem ao animal.


- Pegue-lhe! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! E olhe, se precisar de emprego vá amanhã ao meu escritório. Faz-me falta, ao pé de mim, uma pessoa íntegra assim.


Victor, ao voltar pela avenida, como que volta a ouvir aquele velho hino que recordava a sua infância e que ressoava na alma. Chamava-se 'REPARTE O PÃO DA VIDA'.


NÃO VOS CANSEIS DE DAR,

MAS NÃO DÊS SOBRAS,

DAI-O COM O CORAÇÃO,

MESMO QUE DOA'.

QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA

DE TOMAR A NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO,
MESMO QUE DOA!

Bem, agora se o desejares, reparte com os teus amigos.

Ajuda-os a repartir e a reflectir. Eu já o fiz.

ESPERO QUE SIRVA para a tua VIDA...

QUE DEUS NOS BENDIGA SEMPRE...!!!

Jesus: Senhor, eu amo-te muito, e necessito de ti sempre, estás no mais profundo do meu coração, bendizei com o Teu carinho, a minha família, a minha casa, o meu emprego, os meus bens, os meus sonhos, os meus projectos e os meus amigos.

fonte: Mail de um amigo (obrigado AO)
visite: Silvio

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Cristo de Monteagudo


+++
Autoridades e povo de Murcia, na Espanha,
rechaçam a retirada do "Cristo de Monteagudo"

MADRI, 15 Fev. 10 / 01:44 am (ACI).- A sociedade e as autoridades da cidade de Murcia, ao Sul da Espanha, rechaçaram uma demanda que pede retirar uma estátua do Sagrado Coração de Jesus do castelo de Monteagudo, onde permanece desde 1926 e que se converteu em um símbolo da identidade desta localidade espanhola.

A demanda foi posta pela Associação Preeminencia do Direito e José Luis Mazón, o mesmo que em 2008 acusou de prevaricação o juiz Ferrín Calamita por dificultar uma adoção por um casal de lésbicas.

Agora vai contra a imagem conhecida como o Cristo de Monteagudo, a que chama "uma relíquia do totalitarismo católico" imposto pelo Francisco Franco e um atentado à laicidade do Estado, por estar em um imóvel que é propriedade do Ministério de Fazenda. Também se ampara na sentença do Tribunal Europeu de Direitos humanos, que recentemente obrigou o Estado italiano a retirar os crucifixos das salas de aula dos colégios públicos.

Entretanto, o pedido foi rechaçado pela sociedade em geral e pelas autoridades, que solicitaram declarar o monumento "Bem de Interesse Cultural" (BIC). Inclusive a porta-voz do PSOE na prefeitura de Murcia, María José Alarcón, qualificou de "despropósito" a demanda de Mazón, porque se trata de uma escultura arraigada no coração dos cidadãos há anos.

A oposição se trasladou também à rede social Facebook, onde proliferaram os grupos a favor de manter ao Cristo de Monteagudo como gesto da identidade de Murcia.

Por isso, da prefeitura, o Grupo Municipal Popular anunciou uma moção para o 25 de fevereiro que exige que se declare a imagem como BIC e assim se garanta sua conservação.

Uma "razão supersticiosa"

Em declarações ao Web Site Público.es, Mazón afirmou que com sua demanda "a Igreja topou com o poder da razão", a qual "está em alta" e portanto "da Igreja daqui a um tempo se falará como hoje se fala da União Soviética, de um poder vindo a menos". Além disso chamou a estátua de "emblema da irracionalidade dos poderes públicos".

Entretanto, ato seguido disse que "o Cristo trouxe mal agouro (má sorte) ao povo". Mazón afirmou que "não se prospera com essa estátua, é uma energia negativa que opera sobre Monteagudo e sobre a Murcia".
+++
In http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18199
+++

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem é revolucionário?

DN 20091123 - João César das Neves

Quando a esquerda se torna estabelecida, burguesa, dominante, quem é realmente revolucionário?

No recente debate do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o mais curioso é ouvir dizer que se trata de um direito fundamental. Alguns põe um ar grave e afirmam estarem em causa valores básicos. Mas, se é mesmo tão básico, porque ficou omisso em trinta e tal anos de democracia? Porque não consta nos documentos de referência e declarações de direitos dos últimos séculos? Como é possível os militantes, que hoje o reivindicam com urgência, terem-no esquecido tanto tempo? Mas estas afirmações, mesmo se caricatas, apontam para um dos maiores problemas culturais da actualidade.

A luta pela justiça social é o valor supremo da nossa civilização. Outras épocas e regiões buscavam a sabedoria, glória, beleza, mas a nossa quer uma sociedade justa e livre. Todos fomos educados colocando a equidade no lugar máximo e vendo a sua busca como imposição definitiva e universal. Precisamente por isso a nossa sociedade montou múltiplos mecanismos de protecção, equilíbrio e compensação que pretendem eliminar a maior parte dos agravos.

Esse sucesso é a origem do problema. Claro que ainda permanecem muitas injustiças e discriminações, como haverá sempre. Mas na nossa cultura sofisticada estão afastadas as grandes causas, combates incontroversos, campanhas claras e indiscutíveis. Nós, que crescemos à sombra dos grandes lutadores contra o fascismo, racismo, machismo e afins, não conseguimos igualar esses tempos heróicos.

Por isso pululam os rebeldes sem causa, militantes desempregados, activistas em busca de quem proteger. Claro que é fácil encontrar quem precise de defesa e apoio. Quem quiser combater o mal tem muito a fazer, como sempre teve e terá. Mas as situações que restam são simples, rotineiras, menores, próximas. Falta-lhes o romance e a dimensão das velhas lutas de Robespierre, Marx, Pankhurst, Luther King, Mandela, Xanana.

Pior, as forças que lutavam pela liberdade, igualdade e justiça estão hoje no poder, vendo-se a si mesmas dos dois lados. Como protestar contra ministros, banqueiros e empresários, se são nossos correligionários? O resultado é a grande crise da Esquerda, a quem há décadas faltam causas e sobram remorsos.

As coisas são ainda mais graves porque as razões que motivam esses generosos movimentos vêm envolvidas em grande ambiguidade. Nos conflitos actuais de valores chocam argumentos onde é cada vez mais difícil determinar o bem e o mal.

Em certos casos, as ideologias conduzem mesmo a resultados terríveis. Na luta pelo aborto, por exemplo, os activistas vêem-se cúmplices de um crime de sangue, com morte de seres humanos. Não há dúvida que é morte e não há dúvida que é humana. Por muitos argumentos e elaborações que arranjem, estão do lado da agressão aos mais fracos entre os mais fracos. Também a banalização do divórcio foi feita evidentemente à custa dos desfavorecidos. A lei facilita a vida a marialvas, adúlteros e irresponsáveis, deixando desprotegidos as crianças, mulheres, pobres, idosos. No calor da argumentação ideológica é possível disfarçar, mas o quotidiano de sofrimento desafia as falácias dos activistas.

Aliás, como os proletários costumam ser conservadores na vida e família, a esquerda vê-se cada vez mais a defender interesses burgueses. Mesmo agora, no casamento de homossexuais, é difícil defender que se trata do socorro de classes desprotegidas, prioridade social, necessidades essenciais. A retórica repete tiradas bombásticas de outros tempos, mas a fragilidade, complexidade e ambiguidade da questão é muito maior.

Existe ainda uma ironia final gritante. Que é mais corajoso, lutar por causas libertinas que toda a opinião pública tolera, ou defender os valores exigentes do casamento, família e vida? Quem são realmente rebeldes, os membros do Bloco de Esquerda que a imprensa exalta e os intelectuais apoiam, ou os que enfrentam as teses politicamente correctas? Onde está hoje a verdadeira heterodoxia, rebeldia, atrevimento? Quando a esquerda se torna estabelecida, burguesa, dominante, quem é realmente revolucionário?

in Quem é revolucionário? - Opinião - DN#AreaComentarios^

Giovanni Papini, no seu livro "História de Cristo", respondeu a esta pergunta.
Na página 74 (6ª edição da Colecção Dois Mundos), pode ler-se:

...«Quando Rousseau diz que os homens nasceram bons, mas que a sociedade os tornou maus, inverte o dogma aceite do pecado original. E quando o teórico do Progresso afirma que o Melhor deriva do Pior; e o teórico da evolução, que o Complexo brota do simples; e o Monista que todas as Diversidades são apenas manifestações do único; e o Marxista que o económico engendra o Espiritual; quando os modernos Filósofos Matemáticos afirmam que o homem não é, como se julgava, centro do Universo mas sim minúscula espécie animal à superfície duma das infinitas esferas espalhadas pelo Iinfinito; e quando os Protestantes gritam: o Papa nada vale, só vale a Escritura; e os Revolucionários de França: o terceiro estado não é nada e deve ser tudo - que fazem todos eles senão inverter opiniões antigas e comuns?
Mas o maior Inversor é Jesus. O supremo Paradoxista, o Renovador radical e sem temor. Nisso consiste a sua grandeza, a sua juventude e novidade eternas; e isso explica o secreto motivo por que todo o grande coração, cedo ou tarde, gravita para o Evangelho.
Jesus incarnou-se para transformar os homens, embebidos no erro e no mal; e achando no Mundo o erro e o mal, como poderia ele deixar de inverter as máximas do mundo?
Relede o Sermão da Montanha. A cada passo Jesus quer que o Baixo seja reconhecido como o Alto, que o Último seja o Primeiro, que o rejeitado seja Preferido, que o Desprezado seja Venerado e, enfim, que a velha Verdade seja considerada como Erro e a Vida como Corrupção e Morte. Ao Passado, regelado na sua agonia, à Natureza, obedecida com demasiada prontidão, à Opinião universal e vulgar, Jesus diz o mais resoluto NÃO que a história do mundo regista.» ...
see http://livrosdobrasil.com/livro_detail.php?ART_ID=617

domingo, 20 de setembro de 2009

Jesus Cristo

O Homem
Roberto Carlos
from http://it.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080429115325AASHtyy
Composição: Roberto Carlos - Erasmo Carlos

+++
Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.

Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.

Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu

Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.

Mas ainda é tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
+++

+++
"Mary Did You Know" see http://en.wikipedia.org/wiki/Mary,_Did_You_Know%3F
from http://www.azlyrics.com/lyrics/clayaiken/marydidyouknow.html
[Originally written by Mark Lowry and Buddy Greene]

Mary, did you know
that your Baby Boy would one day walk on water?
Mary, did you know
that your Baby Boy would save our sons and daughters?
Did you know
that your Baby Boy has come to make you new?
This Child that you delivered will soon deliver you.

Mary, did you know
that your Baby Boy will give sight to a blind man?
Mary, did you know
that your Baby Boy will calm the storm with His hand?
Did you know
that your Baby Boy has walked where angels trod?
When you kiss your little Baby you kissed the face of God?

Mary did you know.. Ooo Ooo Ooo

The blind will see.
The deaf will hear.
The dead will live again.
The lame will leap.
The dumb will speak
The praises of The Lamb.

Mary, did you know
that your Baby Boy is Lord of all creation?
Mary, did you know
that your Baby Boy would one day rule the nations?
Did you know
that your Baby Boy is heaven's perfect Lamb?
The sleeping Child you're holding is the Great, I Am.
+++