Ontem tive a Graça de conhecer o Bernardo
Ouvindo esta história contada pela sua mãe.
Uma Graça que só posso agradecer,
Pois o Amor de Deus, o Amor de Maria
É Infinito!
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Amén
🙏
Senhor, Hoje quero rezar pelas famílias Pelos pais, para que façam dos seus lares Lugar de paz, fidelidade, respeito, ternura, amor Para que continuem a acreditar na vida A ver os filhos como um dom de esperança A estar ao seu lado indicando-lhes caminhos de futuro A rezar com eles A trabalhar com eles A cantar com eles A saborear a vida com eles! Pelos filhos Para que respeitem os seus pais Como Tu nos ensinas, Senhor E encontrem sempre braços que os acolhem Mãos que os seguram Pés que acompanham os seus passos de procura e descoberta Pelas nossas famílias Te peço, Senhor Que a exemplo da tua Família de Nazaré Sejam lares de ternura e paz Onde Deus esteja presente Como Fonte de esperança e vida. Pelas nossas famílias Eu Te peço hoje, Senhor!
Senhor, meu Deus, eu Te agradeço. Muito obrigado. Obrigado por tudo aquilo que me tens dado. Por tudo aquilo que tanto aprecio e por tudo aquilo que um dia virei a entender. Por tudo aquilo que tenho e por tudo aquilo que um dia terei. Sei que tudo o que me dás e que tudo o que me negas tem um propósito. Mas peço-Te... Peço-Te que me dês a capacidade de Aceitar sempre a Tua Vontade, a Sabedoria necessária para contornar as adversidades e a Calma e a Paz que são precisas para as dissolver no mar do Teu Amor. Peço-Te ainda a Alegria que vem da Satisfação com as pequenas Vitórias e o Entusiasmo para nunca desistir de Amar.
Obrigado! Manuel Filipe Santos
Nota: O meu agradecimento muito especial ao André Ferreira e ao Passeio da Tarde.
Em todas as épocas, homens e mulheres que consagraram a vida a Deus na oração – como os monges e as monjas – estabeleceram suas comunidades em lugares particularmente belos, nos campos, em colinas, em vales, às margens de lagos ou à beira-mar, ou mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à beleza do Criador, e o silêncio, garantido pela distância das cidades e das grandes vias de comunicação. O silêncio é a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. O fato mesmo de saborear o silêncio, deixar-se, por assim dizer, “encher” pelo silêncio, nos predispõe à oração. O grande profeta Elias, no monte Oreb – ou seja, o Sinai – assistiu a um turbilhão de vento, depois a um terremoto, e finalmente a relâmpagos de fogo, mas não reconheceu nisso a voz de Deus; a reconheceu, pelo contrário, numa brisa leve (cf. 1Re 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutá-Lo. Por isto, os mosteiros são oásis nos quais Deus fala à humanidade; e neles se encontra o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.
Amanhã, caros amigos, faremos memória de Santa Clara de Assis. Por isto, me agrada recordar um destes “oásis” do espírito, particularmente caro à família franciscana e a todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado pouco abaixo da cidade de Assis, no meio dos olivais que se inclinam em direção de Santa Maria dos Anjos. Perto da igrejinha, que Francisco restaurou depois de sua conversão, Clara e as primeiras companheiras estabeleceram sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Chamavam-se “Irmãs Pobres”, e sua “forma de vida” era a mesma dos Frades Menores: “Observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união da caridade mútua” (cf. RSC, X, 7) e observando particularmente a pobreza e a humildade vividas por Jesus e por sua santíssima Mãe (cf. RSC, XII, 13).
O silêncio e a beleza do lugar no qual vive a comunidade monástica – beleza simples e austera – constituem-se numa espécie de reflexo da harmonia espiritual que a comunidade mesma busca realizar. O mundo é constelado destes oásis do espírito, alguns muito antigos, especialmente na Europa, outros recentes, outros restaurados por novas comunidades. Olhando para as coisas sob um ponto de vista espiritual, estes lugares do espírito são uma estrutura que sustenta o mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, sobretudo nos períodos de pausa, visitem estes lugares e ali permaneçam por alguns dias: mesmo a alma, graças a Deus, tem as suas exigências!
Recordemos, portanto, Santa Clara. Mas, recordemos também outras figuras de Santos que nos chamam a atenção para a importância de voltar o olhar para as “coisas do céu”, como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, carmelita, co-padroeira da Europa, celebrada ontem. E hoje, 10 de agosto, não podemos nos esquecer de São Lourenço, diácono e mártir, com uma saudação especial aos romanos, que desde sempre o veneram como um de seus patronos. E, finalmente, voltemos nosso olhar para a Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
Mais um dia de vida cheio de rotinas, programações, horários, como ontem e antes de ontem e nos outros dias. É assim a vida do dia a dia. Mas cada dia é também uma surpresa; um nascer de novo; um recomeçar sem saber onde cada passo nos conduzirá.
O que vai acontecer pelo caminho? quem vamos cruzar? que palavras vamos ouvir? como vamos reagir? o que nos vai dar grande alegria e o que nos vai entristecer e fazer chorar?
Cada dia é a revelação do que ontem era futuro e que se realiza presente, hoje.
Mas tantas vezes transportamos para o presente os pesos dos dias passados, as dores, as frustrações, as vinganças e lamentações, contaminando com o olhar, com o toque, com a palavra, o novo que logo fica velho, sem viço, sem novidade e sem vida nova.
Inspira-nos, Senhor do tempo, Senhor das noites e dos dias, a serenidade para seguir em frente neste dia, atravessando a confiança e a dúvida, a alegria e a tristeza, o perdão e a culpa; inspira-nos a serenidade para seguir em frente, percebendo que esta espécie de contradição, que nos dilacera por dentro, é sinal de uma humanidade que, tacteante, caminha por si fora rumo a uma plenitude possível.
O dia a dia, na voracidade dos compromissos, das exigências e obrigações, absorve-nos de tal modo na res publica, que acabamos por atrofiar o espaço interior, por falta de uso, diria.
Desabituamo-nos de caminhar por nós adentro; de repousar nos recantos mais serenos do mundo interior e de olhar de frente as montanhas e os precipícios, as tempestades e as bonanças, que tantas vezes nos fazem quase desfalecer.
Esta é a “condição humana”: frente e verso, direito e avesso. Este é o nosso modo de ser terreno: uma árvore, cujos ramos, pequenos e grandes, jovens ou idosos, se estendem pelo tempo e pelos espaços fora e cujas raízes se desenvolvem no interior de cada um; raízes que se aprofundam por nós adentro, que se emaranham, que dão consistência interior.
De mansinho entrámos num tempo especial para os cristãos, um tempo litúrgico sempre novo, sempre tempo para além do “comum”. Quarenta dias, não são pouca coisa. Quarenta dias e quarenta noites em que as noites e os dias nos convidam, na sua sucessão ininterrupta, a viajar por dentro, a procurar mais intensamente o íntimo e ousar olhar o emaranhado interior; ousar levar-lhe um pouquinho de luz.
"Senhor, ajuda-me a dizer a verdade
diante dos fortes e a não dizer mentiras para
ganhar o aplauso dos fracos.
Se me dás fortuna, não me tires a razão.
Se me dás sucesso, não me tires a humildade.
Se me dás humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda.
Não me deixes acusar o outro
por traição aos demais, apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso, se triunfo;
nem cair em desespero se fracasso.
Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza.
Se não me deres o êxito,
dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender as pessoas,
dá-me coragem para desculpar-me.
E se as pessoas me ofenderem,
dá-me grandeza para perdoar-lhes.
Senhor, se eu me esquecer de Ti,
nunca Te esqueças de mim." ~Gandhi
Escutar-Te e dizer o antigo e delicado pedido de Samuel:
Fala, Senhor, que o Teu servo escuta. (1)
Mas não sei – ao invés de Samuel, que Te ouvia chamar – se Te oiço com a devida atenção, o que pode deixar vazio de sentido o pedido que Te faço.
É, por isso, que hoje me apetece ficar calado.
Bem longe de uns certos barulhos do mundo que andam por aí desencontrados e nos quais me enleio, porque sou do mundo e tenho o dever de não desertar, sobretudo, quando o Teu Nome e os Teus Mandamentos são esquecidos.
Hoje, porém, apetece-me ficar calado e entrar dentro de mim, em consciência total e em grande silêncio para poder ouvir-Te.
Fico à espera, Senhor.
Aplaquei todas as vozes exteriores enquanto espero que na minha consciência serenada irrompa clara e distinta a Tua Voz.
+++ Eis me aqui no teu Altar
Fala comigo senhor estou ouvindo,
No teu falar eu encontro direção
Eu vim aqui buscar o teu poder
Sou simples servo sempre pronto a obedecer
Por não te ouvir já sofri tanto na vida
Trilhei caminhos do meu próprio coração
Arrependido venho aqui pedir ajuda
Escuta e responde essa minha oração
Eu quero estar no centro da tua vontade
Desfrutar da liberdade que ninguém pode me dar
Eu vim aqui pra te entregar a minha vida
Já não tenho mais saída
Eis me aqui no teu altar Gerson Cardoso
Abre os meus olhos e o meu coração a todas as misérias humanas...
Pergunto-me às vezes com quem me pareço mais:
Com o pobre Lázaro ou com o rico avarento?
E não sendo, nem rico, nem miserável
em boa verdade não sei responder.
Contaste esta história
para o nosso coração ouvir o brado mais débeis.
Ajuda-me a descobrir quem são
os verdadeiramente necessitados
e abre os meus olhos e o meu coração
a todas as misérias humanas
sem esquecer as que fazem parte de mim.
Ensina-me a coragem da decisão no momento
de me aproximar da pobreza
para que saiba partilhar o que tenho
e que nada de supérfluo eu retenha.
É difícil, Senhor, pois dentro da nossa pobreza
há riquezas envergonhadas que recusam
dividir os bens com os outros.
Ajuda-nos a sanar esta ferida em nós e nos outros
e a melhor compreender o que é a justiça. Pe. António Rego in Oração da Manhã - Rádio Renascença
+++ ver Liturgia diária
+++
+++ PRECE
Senhor, que és o céu e a terra,
que és a vida e a morte!
O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!
Tu és os nossos corpos e as nossas almas
e o nosso amor és tu também.
Onde nada está tu habitas
e onde tudo está - (o teu templo) - eis o teu corpo.
Dá-me alma para te servir e alma para te amar.
Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra,
ouvidos para te ouvir no vento e no mar,
e meios para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu.
Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos
nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos.
Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos
e servir-te como a um pai.
Minha vida seja digna da tua presença.
Meu corpo seja digno da terra, tua cama.
Minha alma possa aparecer diante de ti
como um filho que volta ao lar.
Torna-me grande como o Sol,
para que eu te possa adorar em mim;
e torna-me puro como a lua,
para que eu te possa rezar em mim;
e torna-me claro como o dia
para que eu te possa ver sempre em mim
e rezar-te e adorar-te.