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domingo, 10 de maio de 2020

Pai Austero

( retirado de Os Guerreiros do Eu )

Pede-se antecipadamente perdão pelas várias analogias cristãs desta publicação. A tentação foi demasiado forte. 🙂

Todos temos o nosso “quê” de homofobia, no sentido em que lidamos mal com o facto de haver outras pessoas que se permitem fazer coisas que nós desejaríamos fazer, mas que nem assumimos desejar.

E é nesses momentos que a Freira desperta em nós.

A Freira é um traço de personalidade que se manifesta através dum julgamento moralista exacerbado dos outros. Tão exacerbado que se torna suspeito e, por isso, chama à atenção.

A julgar pela severidade das palavras expressas, dá para imaginar o peso do discurso castrador do próprio polícia interno (ao qual aqui chamamos Pai Austero).

Assim sendo...

Se te deres conta de que estás com a tua Freira a ferver de indignação, pensa que as freiras (as verdadeiras) são profissionais da compaixão, não da intolerância. Além disso, “Deus escreve direito por linhas tortas”, pelo que fica difícil perceber quais são os seus desígnios. Aparentemente cada um de nós tem o seu próprio calvário para percorrer e é difícil para os outros ficar a avaliar.

Se vires alguém a impor violentamente a sua Freira, não adianta dizeres-lhe nada porque na sua essência está a negação e tudo o que digas será alvo da sua ira. Quanto muito, se estiveres com coragem, confessa os teus pecados e mostra a tua compaixão pelos pecados dos outros. A compaixão, em dias bons, também pode ser contagiosa.

Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.

#guerreirosdoeu #covid19 #psicologia #oquefodetudoéapersonalidade
mural lg


Hoje encontro a Verdade. 
Hoje abandono a “freirinha” 
   que havia em mim...
Hoje esse dia veio.
🙏
Disse-Lhe Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta!" (Jo 14,8)

sábado, 9 de maio de 2020

A verdade não é um trapo molhado...


"No seu discurso aos bispos brasileiros, o Papa Francisco disse: «Precisamos de uma Igreja capaz de redescobrir o ventre materno da misericórdia. Sem misericórdia, poucas possibilidades temos hoje de nos inserirmos num mundo de "feridos", que têm necessidade de compreensão, de perdão, de amor.» O Santo Padre diz que misericórdia sem verdade seria consolação sem honestidade e não passa de conversa vazia. Por outro lado, no entanto, a verdade sem misericórdia é fria, afasta e magoa. A verdade não é um trapo molhado que se lança à cara de alguém mas sim uma capa quente com a qual se aconchega uma pessoa para a proteger e lhe dar força."



segunda-feira, 4 de maio de 2020

Santidade?

Estou a pensar em qual será o maior pecado...?
Talvez a presunção da própria Santidade, não?
🤣🤣🤣
fonte: meu mural 

fonte: mural Daniel Paz

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Verdade

Por mais que a abelha
explique à mosca que a flor
é melhor que o lixo,
a mosca não a entenderá porque
Cada um vive na sua verdade!

sábado, 24 de agosto de 2019

Paz


Neste mundo de dualidade,
de guerra e de Paz,
de morte e de Vida,
de trevas e de Luz,

nada mais me entusiasma
que a Verdade encontrada
no Caminho 
de Jesus.

Acredito que Agora
É aquele momento certo
para despertar deste sonho
e dar Vida a esta Cruz.

Mano
Oeiras, 24 de Agosto de 2019

Nota em 2022.07.12:
2 vídeos entre as quadras e um outro a fechar o post foram eliminados.
A única imagem do post foi a
dicionada nas mesma data.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Olá Mano Desempregado

Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador,
quero deixar uma palavra especial de apoio 
a todos aqueles que ainda procuram trabalho.

No entanto, aproveito para aqui deixar mais
alguma palavras de reflexão, pois fiquei muito
impressionado com o vídeo seguinte:

Fiquei triste com esta mana mas também preocupado com o futuro do seu pequeno filho. No entanto, quero acreditar que esta experiência a tenha ajudado a despertar. Contribuem para as palavras que agora vou escrever, não apenas o que o vídeo me fez sentir mas também a actual situação a nível mundial, nacional e até mesmo pessoal. É minha convicção que esta sociedade segue um caminho muito assustador e que os sinais estão aí bem visíveis e estabelecidos para quem quiser observar com atenção: - A avareza, a gula e a soberba deste nosso mundo que é movido pela competição e pela ganância, sendo tão pouco valorizada a cooperação no percorrer do Caminho do Ser; - A luxúria e a preguiça deste nosso mundo em que é mais fácil recompensar o bajulador, do que a Verdade do Trabalhador; - A ira deste nosso mundo que amplifica mais notícias de morte do que aquelas que celebram a Vida; - A inveja deste nosso mundo que não nos permite ser felizes porque ainda não sabemos Amar. Para alterar este meu mundo, este mundo que é o nosso, Eu tenho de começar por perdoar. É por esse motivo que eu aqui hoje deixo estas palavras: Para te dizer, a ti, mano interesseiro, que perdoo a tua ilusão, a nossa ilusão. Corremos atrás do dinheiro, atrás do reconhecimento ou da fama e tantas vezes esquecemos aqueles que nos rodeiam, os nossos filhos e filhas, os nossos amigos e amigas, companheiros e companheiras. Esquecemos quem somos. Esquecemos a nossa essência. Mas todos temos uma origem comum; Uma mesma essência. E todos somos Amor. Hoje é dia de Acordarmos. Um abraço, Mano Oeiras, 1 de Maio de 2019

vídeo criado e adicionado em 2022.07.09


sábado, 2 de fevereiro de 2019

O livre arbítrio é a prova da nossa estupidez?

Jiddu Krishnamurti (1895-1986)
RL-"Tenho conversado com toda espécie de pessoas que já o ouviram", disse-lhe, "e procurei verificar se seus ensinamentos são tão convincentes para eles como o são para mim. Muitos julgam seus ensinos extremamente difíceis, e entristece-me ver como acham tão penoso entender algo que para mim é a própria simplicidade. Por que será que Deus o fez parecer tão complicado?" Suspirei, mas Krishnamurti apenas sorriu:
K-"Não foi Deus, mas nós mesmos. Parece complicado por causa de nosso poder de livre escolha."
  
RL-"Por causa da livre escolha?", interrompi espantado.
K-"Justamente; é apenas o livre arbítrio que cria conflito em nossa vida; e os conflitos são responsáveis pela deterioração. Pela livre escolha começamos a inventar dificuldades, complicações, das quais somos forçados a libertar-nos, uma por uma, para abrir o caminho para a verdade."


 
RL-"Devemos, então, desesperar-nos, segundo você, justamente porque nos foi dada a faculdade da livre escolha? Teria sido melhor se fôssemos como os animais, que seguem sua sorte negra e desconhecem o que significa o livre arbítrio?"

K-"Nada disso. Somente os espíritos sem inteligência exercem escolha na vida. Quando falo de inteligência, refiro-me a ela no seu mais vasto sentido; refiro-me àquela profunda inteligência interior da mente, da emoção e da vontade. Um homem verdadeiramente inteligente não pode ter escolha, porque sua mente só percebe o que é verdadeiro, só podendo, assim, escolher o caminho da verdade. A mente inteligente age e reage naturalmente, dando o máximo da sua capacidade. Identifica-se espontaneamente com a coisa certa. Ela não pode absolutamente ter qualquer escolha. Apenas o homem não inteligente é que exerce o livre arbítrio."

(Entrevista concedida por Krishnamurti ao escritor inglês Rom Landau, na cidade de Carmel, Estados Unidos - 1934)


via
Jauper Melga





quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Olá Mano Mentiroso


Tenho muita dificuldade em perdoar e aceitar a mentira.
E tenho dificuldade em fazê-lo
porque sempre procurei a Verdade
acima de tudo. Não sei mentir!

E hoje, ainda não sei
se aquilo que ontem me disseste era verdade ou não.
Não sei se hoje já é verdade
e também não sei se amanhã o virá a ser.

Mas do fundo do meu coração te quero dizer
que quero que seja verdade.
Quero que sempre tenha sido verdade
e quero que sempre seja verdade.

Na Verdade, tudo isto é um sonho.
Portanto, neste mundo de ilusão,
eu quero que sejas Feliz
e que também tu encontres a Verdade.

Tu estás na Verdade, por isso larga o sonho.
Acorda e sê Feliz; na Verdade.
Que eu Perdoe também esta minha percepção
e te acolha na Verdade.

Amém.

Mano, Oeiras 10 de Janeiro de 2019.

sábado, 6 de julho de 2013

Ninguém pode dar sem ter

Ninguém pode dar sem ter. De fato, dar é uma prova de ter. Já estabelecemos esse ponto. Não é isso que parece ser difícil de acreditar. Ninguém pode duvidar de que primeiro é preciso possuir o que queres dar. É na segunda fase que o mundo e a verdadeira percepção divergem. Quando tens e dás, o mundo afirma que perdeste o que possuías. A verdade mantém que dar aumentará o que tens.
fonte: UCEM/ACIM187


terça-feira, 25 de setembro de 2012

O barulho da carroça...


Certa manhã, o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no campo e eu aceitei com prazer. Ele deteve-se  numa  clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou-me:
Além do cantar dos pássaros, estás ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse o meu pai, é uma carroça vazia...
Perguntei ao meu pai:
- Como é que pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia vai a carroça, maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de toda a gente, e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia vai a carroça, mais barulho ela faz...
fonte: mail enviado por A.F. (obrigado)

domingo, 13 de março de 2011

Verdade

Aqueles que amam uma coisa
distinta da verdade
quereriam que isso que amam
fosse a verdade.
No entanto,
como não querem enganar-se,
mas ao mesmo tempo
também não querem reconhecer
que estão enganados,
odeiam a verdade
por causa daquilo que amam
em vez da verdade.
Santo Agostinho
Confissões, 10, 23

quinta-feira, 18 de março de 2010

Verdade, Humildade e Solidariedade - João Ermida



Num momento em que valores como a Verdade, Humildade e Solidariedade se encontram completamente arredados do modo como são, actualmente, governadas as grandes empresas globais, é necessário lançar um alerta sobre a forma pouco clara como muitos dos máximos responsáveis das grandes corporações as têm dirigido. Veja-se como resultado deste tipo de comportamento alguns dos escândalos que têm assolado as páginas dos jornais em todo o mundo: caso Parmalat, Enron, Bolsa de Nova Iorque e mesmo o caso Millennium BCP, mais recentemente. De algum modo, estas organizações importaram os tradicionais jogos de poder dos partidos políticos que, no seu todo, são pouco ou nada produtivos. E é este o «jogo» que está a minar a forma de trabalhar das empresas, que faz com que hoje a mentira pareça mais respeitada do que a verdade; que faz com que os interesses dos seus accionistas e trabalhadores sejam deixados para último plano. Este livro pretende dar a conhecer aos actuais e futuros gestores as ferramentas para lidar com a actual crise de valores que prolifera nas empresas globais. É preciso «humanizar» as empresas para que estas deixem de procurar o êxito rápido a qualquer preço! Criar uma cultura de negócios mais verdadeira, será o grande desafio para todos os futuros gestores deste século.


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João Ermida nasceu no Porto, a 8 de Janeiro de 1965. Em 1987, iniciou o seu percurso profissional como operador de Bolsa, no escritório do corretor Nuno Contreras. No final de 1988, junta-se ao Citibank Portugal para integrar a sua equipa de mercado de capitais. Em 1993, inicia a sua carreira no Grupo Santander: primeiro em Portugal, depois no Brasil e, já em finais de 1998, em Espanha, com a responsabilidade global de Tesouraria e Mercados Financeiros. Em Maio de 2003, demitiu-se da Instituição.
Actualmente dedica-se a projectos de cariz social que visam ajudar jovens e idosos mais carenciados. Desenvolveu o método Verdade, Humildade e Solidariedade, aqui apresentado, sobre o qual dá palestras às empresas e escolas de gestão.
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in http://www.wook.pt/Authors/detail/id/48166
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quarta-feira, 3 de março de 2010

Cristo, testemunho da verdade


A liberdade religiosa está de acordo com o comportamento de Cristo e dos Apóstolos (DH 11)

11. Deus chama realmente os homens a servi-lo em espírito e verdade; eles ficam, por esse facto, moralmente obrigados, mas não coagidos. Pois Deus tem em conta a dignidade da pessoa humana, por Ele mesmo criada, a qual deve guiar-se pelo próprio juízo e agir como liberdade. Isto apareceu no mais alto grau em Jesus Cristo, no qual Deus Se manifestou perfeitamente, e deu a conhecer os seus desígnios. Com efeito, Cristo, nosso Mestre e Senhor (12), manso e humilde de coração (13), atraiu e convidou com muita paciência os seus discípulos (14). Apoiou e confirmou, sem dúvida, com milagres, a sua pregação; mas para despertar e confirmar a fé dos ouvintes, e não para exercer sobre eles qualquer coacção (15). Censurou, é verdade, a incredulidade dos ouvintes, mas reservando para Deus o castigo, no dia juízo (16). Ao enviar os Apóstolos pelo mundo, disse-lhes: «aquele que acreditar e for baptizado, será salvo; quem não acreditar, será condenado» (Marc. 16,16). Mas Ele próprio, sabendo que a cizânia tinha sido semeada juntamente com o trigo, mandou deixar que ambos crescessem até à ceifa que terá lugar no fim das tempos (17). Não querendo ser um Messias político e dominador pela força (18), preferiu chamar-se Filho do homem, que veio «para servir e dar a sua vida para redenção de muitos» (Marc. 10, 45). Apresentou-se como o perfeito Servo de Deus (19), que «não quebra a cana rachada, nem apaga a mecha fumegante» (Mat. 12, 20). Reconheceu a autoridade civil e seus direitos, mandando dar o tributo a César, mas lembrando claramente que se deviam observar os direitos superiores de Deus: «dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus» (Mat. 22, 21). Finalmente, realizando na cruz a obra da redenção, com a qual alcançava para os homens a salvação e verdadeira liberdade, completou a sua revelação. Pois deu testemunho da verdade (20), mas não a quis impor pela força aos seus contraditores. O seu reino não se defende pela violência (21) mas implanta-se pelo testemunho e pela audição da verdade; e cresce pelo amor com que Cristo, elevado na cruz, a Si atrai todos os homens (22).

Os Apóstolos, ensinados pela palavra e exemplo de Cristo, seguiram o mesmo caminho. Desde os começos da Igreja, os discípulos de Cristo esforçaram-se por converter os homens a Cristo Senhor, não com a coacção ou com artifícios indignos do Evangelho, mas primeiro que tudo com a força da palavra de Deus (23). A todos anunciavam com fortaleza a vontade de Deus Salvador «o qual quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade» (1 Tim. 2, 4); ao mesmo tempo, respeitavam os fracos, mesmo que estivessem no erro, mostrando assim como «cada um de nós dará conta de si a Deus» (Rom. 14, 12) (24) e, nessa medida, tem obrigação de obedecer à própria consciência. Como Cristo, os Apóstolos sempre se dedicaram a dar testemunho da verdade de Deus, ousando proclamar diante do povo e dos chefes «com desassombro, a palavra de Deus» (Act. 4, 31) (25). Pois acreditavam firmemente que o Evangelho é a força de Deus, para salvação de todo o que acredita (26). E assim é que, desprezando todas as «armas carnais» (27), seguindo o exemplo de mansidão e humildade de Cristo, pregaram a palavra de Deus (28) com plena confiança na sua força para destruir os poderes opostos a Deus e para trazer os homens à fé e obediência a Cristo (29). Como o Mestre, também os Apóstolos reconheceram a legítima autoridade civil: «Não há nenhum poder que não venha de Deus», ensina o Apóstolo, que depois manda: «cada um se submeta às autoridades constituídas; ...quem resiste à autoridade, rebela-se contra a ordem estabelecida por Deus» (Rom. 13, 1-2) (30). Ao mesmo tempo, não temeram contradizer o poder público que se opunha à vontade sagrada de Deus: «deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens» (Act. 5, 29) (31). Inúmeros mártires e fiéis seguiram, no decorrer dos séculos e por toda a terra, este mesmo caminho.
in DECLARAÇÃO DIGNITATIS HUMANAE
SOBRE A LIBERDADE RELIGIOSA

__________________________________
12. Cfr. Jo. 13,13.
13. Cfr. Mat. 11,29.
14. Cfr. Mat. 11, 28-30; Jo. 6, 67-68.
15. Cfr. Mat. 9, 28-29; Mc. 9, 23-24; 6, 5-6; Paulo VI, Encíclica Ecclesiam suam, 6 agosto 1964: AAS 56 (1964), 642-643 p. 642-643.
16. Cfr. Mat. 11, 20-24; Rom. 12, 19-24; 2 Tes. 1, 8.
17. Cfr. Mat. 13,30 e 40-42.
18. Cfr. Mat. 11, 8-10; Jo. 6,15.
19. Cfr. Is. 42, 1-4.
20. Cfr. Jo. 18.37.
21. Cfr. Mat. 26, 51-53; Jo. 18,36.
22. Cfr. Jo. 12,32.
23. Cfr. 1 Cor. 2, 3-5; 1 Tes. 2, 3-5.
24. Cfr. Rom. 14, 1-23; 1 Cor. 8, 9-13; 10, 23-33.
25. Cfr. Ef. 6, 19-20.
26. Cfr. Rom. 1,16.
27. Cfr. 2 Cor. 10,4; 1 Tes., 5, 8-9.
28. Cfr. Ef. 6, 11-17.
29. Cfr. 2 Cor. 10, 3-5.
30. Cfr. 1 Ped. 2, 13-17.
31. Cfr. Act. 4, 19-20.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ignorância e falta de humildade

A maior fonte de incompetência é a ignorância,
conjugada com falta de humildade,
que não faculta a correcção do erro.

Ninguém é perfeito.
Ninguém sabe tudo.
Mas pior que não saber tudo,
é julgar que se sabe muito.

Quando tenho dúvidas,
questiono, procurando esclarecimento.
Mas há pessoas que,
ao detectar dúvidas (até legítimas) no seu interlocutor,
crescem com a alegria da descoberta da "fraqueza" alheia.
Nesse instante, deixam de procurar.
Repousam na sombra da vitória
e, assim, muitas vezes erram.

Não percebem que as dúvidas do outro,
poderiam ser importantes
para um melhor esclarecimento da verdade.

Não percebem que a procura da Verdade Absoluta
é um processo que nunca acaba.

E, por isso, param de procurar
e ficam pelo caminho.
Desistem e, assim, permanecem
um pouco mais ignorantes,
e distantes da Verdade.

Manuel Filipe Santos.
2010.02.21
+++
Diz o provérbio:
Errar é humano;
Perdoar é Divino.
+++
Perdoai, Senhor,
Tu que és a Verdade Absoluta,
A nossa ignorância e a nossa falta de humildade.
Ámen.
+++

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,1-12)

Queridos irmãos,

Os discípulos estão, no Evangelho proposto de João 14,1-12, perturbados com o discurso de Jesus e desanimados. Aqui estão representados não só os discípulos do tempo de Jesus, mas as comunidades de todos os tempos que vivem a perplexidade, o desanimo, a falta de clareza no caminho a ser seguido. Jesus, depois de ter anunciado a traição de Judas, e a negação de Pedro, Ele próprio anuncia que vai partir, sem que alguém o possa seguir por ora. O encorajamento para enfrentar esta situação é manter a fidelidade na adesão a Jesus. A missão de Jesus é, por meio de sua morte-ressurreição, preparar esses lugares, a fim de que todos possam gozar da intimidade de Deus. A pergunta de Tomé vem a resposta de Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.


Jesus é o caminho:
é o caminho para a vida mediante a morte-ressurreição. Por meio delas ele chega ao Pai. Por intermédio dele - Jesus - o Pai mora na comunidade. Seguindo Jesus a comunidade realizará integralmente a vontade e o projecto de Deus. Para os judeus para se chegar a Deus deveria se cumprir a Lei. Jesus afirma o contrário, ele é o próprio caminho para chegarmos a Deus. Caminho em dois sentidos: pois Jesus vem do Pai e volta a ele, ele nos mostra o rosto do Pai.
Jesus é a verdade:
Verdade que significa fidelidade plena, estabilidade. Viver Jesus-verdade é estar em sintonia profunda com os anseios divinos. É fazer a Verdade, isto é, dar sequência à fidelidade que Jesus manifestou em relação ao projecto de Deus, ao reino de Deus. Acolhendo a Palavra de Deus, acolhe-se o projecto do Pai. Na liberdade própria de filhos, que Deus nos concede para discernir entre o bem e o mal, a graça e o pecado, Jesus garante ser Ele próprio o dom da fidelidade ao Pai que o manda a este mundo libertar os cativos e oprimidos.
Jesus é a vida:
a comunidade recebe de Jesus a vida em plenitude e a função da comunidade é apontar para essa vida que está em Jesus. Não indicar o caminho, mas viver a vida de Jesus mediante o mandamento novo do amor. Jesus é a vida em plenitude. Experimentar Jesus como caminho, verdade e vida é experimentar o Pai, e mais, é ver o próprio Pai.
in http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/pewagner/03.htm
🙏

domingo, 6 de setembro de 2009

Goethe

Goethe falece em Weimar, em março de 1832, aos 82 anos.
Suas últimas palavras antes de morrer foram:
"Deixem entrar a luz".
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Wolfgang_von_Goethe

...
Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco;
à medida que vamos adquirindo conhecimentos,
instala-se a dúvida.
...
Nada mais assustador
que a ignorância em acção.
...
O homem que sabe reconhecer os limites
da sua própria inteligência
está mais perto da perfeição.
...
Pensar é fácil.
Agir é difícil.
Agir conforme o que pensamos,
isso ainda o é mais.
...
É certo, afinal de contas,
que neste mundo nada nos torna necessários
a não ser o amor.
...
É melhor estar triste com amor,
do que alegre sem ele.
...
O homem deseja tantas coisas,
e no entanto precisa de tão pouco.
...
O verdadeiro é semelhante a Deus;
não aparece espontaneamente,
temos de o adivinhar
pelas suas manifestações.
...
Falar é uma necessidade,
escutar é uma arte.
...
Muitos são orgulhosos
por causa daquilo que sabem;
face ao que não sabem,
são arrogantes.
...
Quando um homem não se encontra a si mesmo,
não encontra nada.
...
A alegria não está nas coisas,
está em nós.
...
É feliz apenas aquele que dá.
...
Só é possível ensinar uma criança a amar,
amando-a.
...
from http://www.citador.pt/citador.php?cit=1&op=7&author=16&firstrec=0

...
What God from outside would propel his world,
The universe around his finger twirled!
He rightly is the earth's deep-centered motion,
Nature and He in mutual devotion,
So that what lives and moves and is in Him
Will never find His strength and spirit dim.

In the next to the last line he refers to the words: "For in Him we live and move and have our being," which, according to the report in the Acts of the Apostles, belongs in the speech given by Paul on the Areopagus at Athens. This speech was provoked by the altar dedicated "to the unknown God" (Acts 17:16-34).

The objection that this pantheism seems to exclude the idea of a personal God does not move Goethe. He believes that spirit is personal, in a way that we cannot imagine.

He is in complete sympathy with the religious instruction that his son August receives from Herder in preparation for his confirmation. Herder makes the boy see that the natural state of man is one of confusion and conflict between light and darkness, between God and evil, and that the Christian religion sets before him the question of whether he wishes to belong to the darkness, or to the light that came into the world with Jesus. Going on from this, Herder teaches the boy about man's need of help, from which springs the necessity of salvation arising from the love of God.

Goethe discusses Christianity with Eckermann on March 11, 1832, a little while before his death: "No matter how far our spiritual culture may continue to progress, no matter how much the natural sciences may grow, becoming ever more profound and more inclusive, no matter how much the human spirit may will to expand, that human spirit will never escape from the majesty and ethical sublimity of Christianity, as it shimmers and shines in the Gospels."
...
from http://www.tennesseeplayers.org/goethebyschweitz.html

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fé na Verdade do Amor

Mais importante ainda que provar
se Deus existe ou não,
é viver o fascinante processo
de O procurar.
As certezas, na Vida, são poucas,
o que incomoda,
e as dúvidas são muitas, o que motiva.
Mas é a Fé na Verdade do Amor
que dá sentido à Vida.

Se um dia a Deus encontrar,
que mais poderá minh’Alma desejar?
Talvez Deus a todos mostrar!?…

Mas não será ainda melhor
a todos humildemente amar?

Obrigado a Ti, Jesus,
Caminho, Verdade e Vida,
Manuel Filipe Santos.