Pede-se antecipadamente perdão pelas várias analogias cristãs desta publicação. A tentação foi demasiado forte. 🙂
Todos temos o nosso “quê” de homofobia, no sentido em que lidamos mal com o facto de haver outras pessoas que se permitem fazer coisas que nós desejaríamos fazer, mas que nem assumimos desejar.
E é nesses momentos que a Freira desperta em nós.
A Freira é um traço de personalidade que se manifesta através dum julgamento moralista exacerbado dos outros. Tão exacerbado que se torna suspeito e, por isso, chama à atenção.
A julgar pela severidade das palavras expressas, dá para imaginar o peso do discurso castrador do próprio polícia interno (ao qual aqui chamamos Pai Austero).
Assim sendo...
Se te deres conta de que estás com a tua Freira a ferver de indignação, pensa que as freiras (as verdadeiras) são profissionais da compaixão, não da intolerância. Além disso, “Deus escreve direito por linhas tortas”, pelo que fica difícil perceber quais são os seus desígnios. Aparentemente cada um de nós tem o seu próprio calvário para percorrer e é difícil para os outros ficar a avaliar.
Se vires alguém a impor violentamente a sua Freira, não adianta dizeres-lhe nada porque na sua essência está a negação e tudo o que digas será alvo da sua ira. Quanto muito, se estiveres com coragem, confessa os teus pecados e mostra a tua compaixão pelos pecados dos outros. A compaixão, em dias bons, também pode ser contagiosa.
Só mais uma nota: estas publicações são feitas com muito Amor, porque todos nós todos nós temos traços de personalidade que “fornicam” tudo e precisamos muito que nos relembrem isso a toda a hora.
#guerreirosdoeu #covid19 #psicologia #oquefodetudoéapersonalidade
mural lg
Hoje encontro a Verdade.
Hoje abandono a “freirinha”
que havia em mim...
Hoje esse dia veio.
🙏
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