Kierkegaard escreveu: «quando a minha oração se foi tornando cada vez mais devota, comecei a ter cada vez menos o que dizer. Por fim, fiquei em silêncio total. Tornei-me no que porventura ainda é um grande oponente à conversa, tornei-me em alguém que escuta. Inicialmente pensava que rezar era falar; aprendi, porém, que rezar não é apenas ficar em silêncio, mas escutar. Então é assim: rezar não é apenas ouvirmo-nos a falar. Rezar é ficar em silêncio e estar em silêncio, e esperar até que o Deus que reza escute».
A centralidade da Palavra na vida e na missão da Igreja é indiscutível, todavia «o primado não cabe à evangelização, mas à escuta» (B. Maggioni). Recordemos as palavras de S. Bento: «Escuta, filho, os preceitos do mestre, e inclina o ouvido do teu coração».
fonte: SNPC
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