É ai que se revela a realidade total da situação humana, sua exposição à verdade última. É claro que num sentido estas forças do mal são Maya- ilusão, sem realidade última. São forças negativas, a negação da Verdade e do amor, mas adquiririam uma realidade terrível.
Na Cruz esta ilusão foi destruida, e para aqueles que aceitam a cruz, que morrem para o eu, a ilusão não tem poder.
Foi assim: canto lírico [soprano, Liza Veiga, a maior de entre as melhores] e David Manuel Carvalho Carrapo [saxofonista de grande referência] no embalo da apresentação de "Amor Clonado" / "Déjà Vu".
Obrigada à excelsa mesa de prefaciadores e aos muitos amigos presentes.
Santos Proto e Jacinto, os irmãos pela fé em Cristo.
O martírio destes santos é comprovado por muitos documentos, mas a sua história é mais lendária. Proto e Jacinto eram dois escravos cristãos eunucos, que ajudaram a patroa, Eugénia, a se converter à fé. Depois fizeram o mesmo com a amiga Bassila. O noivo desta a acusou e os três foram martirizados.
Que os irmãos mártires nos ensinem o mistério da amizade. Também pedimos a Deus que nos conceda irmãos na fé, pessoas que nos ensinem e nos ajudem na caminhada rumo ao céu. Amém. Santos Proto e Jacinto, rogai por nós!
O cantor e compositor Caetano Veloso recebeu o título "doutor honoris causa" pela Faculdade de Doutores da Universidade de Salamanca, em cerimónia realizada nesta nesta segunda-feira.
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes. E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos, no tempo em que o teu corpo era um aquário, no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor, já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração.
Entenda o poder do silêncio. O poder do silêncio é infinitamente maior que conferências, palestras, orações e discursos. O Senhor Dakshinamurti (um aspecto de Shiva) ensinou os quatro grandes sábios que dirigem os destinos da Terra (Sanaka, Sanándana, Sanátana e Sanat Kumara) através do silêncio. A linguagem do silêncio é a linguagem do coração. Sente-se silenciosamente e controle as ondas mentais. Sente-se silenciosamente e envie sua força espiritual interior para todo o mundo. Viva em silêncio. Descanse em silêncio. Conheça o Eu interior e liberte-se.
Quando você se sentar para a meditação de manhã, envie seu amor e paz para todas as criaturas que vivem. Diga:
Sarveshám shántir bhavatú (possa a paz estar com todos),
sarveshám svásti bhavatú (possa a prosperidade estar com todos),
lokahá samastahá súkhino bhavatú (possa a felicidade estar no mundo todo).
Durante a meditação você perderá a noção do tempo. Não ouvirá nenhum som. Não terá ideia do ambiente que o cerca. Esquecerá seu nome e seu relacionamento com outras pessoas. Gozará de paz. Sentirá uma alegria inexplicável e uma felicidade indescritível.
Solo, que llegó la tarde: Una tarde cargada de experiencia Experiencia para dar consejos. Aquí hay viejos Solo que llegó la tarde. Viejo es el mar y se agiganta. Viejo es el sol y nos calienta. Vieja es la luna y nos alumbra. Vieja e s la tierra y nos da vida. Viejo es el amor y nos alienta. Aquí hay viejos Solo nos llegó la tarde. Somos seres llenos de saber. Graduados en la escuela. De la vida y en el tiempo. Que nos dio el postgrado. Subimos al árbol de la vida. Cortamos de sus frutos lo mejor. Son esos frutos nuestros hijos. Que cuidamos con paciencia. Nos revierte esa paciencia con amor. Fueron niños son hombres serán viejos. La mañana vendrá y llegará la tarde. Y ellos también darán consejos. Aquí hay viejos Solo que llegó la tarde. Joven: si en tu caminar encuentras. Seres de andar pausado. De miradas serenas y cariñosas. De piel rugosa, de manos temblorosas. No los ignores ayúdalos. Protégelos ampáralos. Bríndales tu mano amiga. Tu cariño. Toma en cuenta que un día. También a ti, te llegará la tarde.
A imagem viral do menino músico chorando, foi escolhida como uma das fotografias mais emocionantes da história moderna.
Esta foto foi tirada de um menino brasileiro de 12 anos (Diego Frazzo Turkato) tocando violino no funeral do seu professor, que foi ele quem o resgatou do ambiente de pobreza e crime em que vivia.
Nesta imagem, a humanidade fala com a voz mais alta do mundo:
“Cultive o amor e a bondade em uma criança para semear as sementes da compaixão, e só assim construirá uma grande civilização e uma grande nação.”
É da ordem natural da criação que o indivíduo tenha um corpo e mente conscientes, dos quais ele se serve, e que também desenvolva uma natureza afetiva. A consciência assim formada se expressa como um ser separado e age como se tivesse uma vida separada. Esse indivíduo percebe e sente de um ponto de vista separado, e isso não permite que a plenitude da Vida se expresse nele. O corpo físico é deficiente e seus desejos não se realizam. A natureza afetiva é sempre querer o que não pode obter. A natureza do intelecto é se esforçar pelo inatingível. E embora a esperança seja forte, e leve o indivíduo a ter as experiências de que precisa, ele não tem a Fé perfeita, pois há divisão nessa consciência. Há medo e derrota. Todas as experiências lhe mostram que das muitas coisas que deseja como eu, poucas são alcançadas. E as que são obtidas se mostram diferentes do que esperava. Desse modo o eu não tem descanso, não tem Vida plena, mas há experiências que o preparam para ela. Tu, a quem Eu escrevo, alcançou o ponto de desenvolvimento em que o tempo para a morte do eu chegou, ou em quem amadureceram as coisas da vida separada como indivíduo. Assim como o germe da vida está na semente, assim também o Espírito verdadeiro está em cada um. E assim como a semente deve morrer para que o germe da vida possa viver e se desenvolver, também as coisas do eu devem abandonar a existência para que o que existe no teu âmago aflore.
There are a hundred paths up the mountain, so it doesn't matter which path you take. The only one wasting time is the one who runs around and around the mountain telling everyone else that his or her path is wrong.
Quando você está se debatendo na água, não é tão consciente da água quanto o é da sua luta contra ela. Mas quando se abandona e se descontrai, você flutua. E sente, então, todo o lago à volta de seu corpo acalentando-o de maneira reconfortante. É assim que Deus é. Quando você estiver tranquilo, sentirá todo um universo de felicidade balançando suavemente sob sua consciência. Essa felicidade é Deus.
Gilles Bouhours nasce em 27 de Novembro de 1944, em Bergerac, sul de França. Quando tinha apenas 1 ano, foi curado milagrosamente, graças à intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus. Aos 4 anos foi portador de uma mensagem de Maria Santíssima, na qual se lhe ordenava que a sua missão era ir até ao Papa Pio XII para lhe transmitir o que a Virgem lhe tinha comunicado.
Gil, desde pequenino tinha muita piedade, rezava longas horas e era visto fazendo penitência. E com apenas três anos de idade, um dia apresentou-se diante de seu pai e disse: “Pai, a SMA. VIRGEM deu-me uma mensagem que eu tenho que passar o para o Papa. Devo ir vê-lo”.
No início, o pai não levou o assunto a sério, mas o pequeno Gil insistiu nessa missão por dois anos. E sua mãe por curiosidade perguntou-lhe como era a mensagem. A resposta foi imediata: “Mãe, a mensagem não é para você, é para o papa!” Em uma ocasião o pai perguntou-lhe: “E você sabe quem é o Papa?” GIL responde: “o Papa é o Papa e eu tenho que dar a mensagem da Virgem!”
Os vizinhos cientes deste fato, ofereceram para pagar a viagem do menino e seu pai a Roma. E no ano do Senhor de 1949, finalmente partiu.
Durante a viagem o senhor BOUHOURS tinha este pensamento, com que cara iria tocar as portas do Vaticano e dizer “Eu preciso de uma audiência com o Papa, mas não para mim, mas para meu filho de 5 anos!?”
E quando chegaram a Roma, hospedaram-se num colégio francês. A princípio, ninguém sabia de sua chegada, que ocorreu numa terça-feira. No dia seguinte, um emissário do papa perguntou na portaria do colégio, se uma criança da região de Lourdes, havia se hospedado ali. E quando o pai se inteirou deste fato, ficou maravilhado. Como o papa ficou sabendo da sua chegada? De qualquer modo, foi um alívio saber que a audiência foi facilitada de maneira extraordinária. A entrevista seria no dia seguinte, numa quinta-feira, no dia 10 de dezembro de 1949.
Um secretário recebe e leva a criança para falar com sua santidade o papa, e seu pai ficou esperando do lado de fora cerca de uma hora.
Ao final da audiência, o mesmo papa tomando a criança pelas mãos, devolve o pequeno para o seu pai, agradeceu e lhe disse: “Há tempos que peço ao céu que me dê uma confirmação, um sinal claro de aceitação do céu, de um dogma que desejo declarar. E seu filho me trouxe uma mensagem da Santíssima Virgem Maria”.
Nada se sabe da entrevista do Papa com o menino, que teve lugar em Maio de 1950, exceto o que o Pontífice deu a conhecer: o menino comunicou-lhe, da parte da Mãe de Deus, que esta Senhora, depois da sua vida mortal, subiu ao Céu em corpo e alma.
Precisamente, o Papa Pio XII havia pedido a Nosso Senhor um sinal sobrenatural para decidir-se a proclamar o dogma da Assunção de Maria. O pequeno Gilles foi o sinal que o Céu outorgou ao Pontífice, e assim, em 1 de Novembro de 1950, foi proclamado o Dogma da Assunção de Nossa Mãe Celestial.
A partir dos seus quatro anos, o pequeno Gilles teve autorização para comungar. A sua devoção a Jesus Sacramentado era extraordinária. Também desde a mais tenra idade manifestou o seu desejo de ser sacerdote e missionário. Em 12 de Junho de 1949 fez a Primeira Comunhão, e dois meses depois manteve o seguinte diálogo com um missionário conhecido:
– Que queres ser quando fores grande?
– Sacerdote.
– E porquê queres ser sacerdote?
– Para pôr Jesus na Hóstia Sagrada.
– Não gostavas também de ser missionário?
– Que quer dizer missionário?
– É um sacerdote que faz com que se amem muito a Jesus e a Maria.
– Sim, sim, claro que gostaria de ser missionário.
Este desejo chegou a ser nele como uma obsessão, traduzindo-se numa fome insaciável do Pão dos Anjos. Não temia a frio, nem nada deste mundo, quando ia comungar.
O seu recolhimento era algo insólito e nada usual. Inclusivamente chegou – nunca como um jogo, ou para se divertir – a celebrar “Missas Brancas”, o que significava recitar num altar, disposto num compartimento de sua casa, todas as orações da Missa, tais como as diz o sacerdote, do princípio ao fim, sem que se produzisse a Consagração, como é lógico, mas revestido com os paramentos que previamente lhe tinham confeccionado para esse efeito, tendo em conta a sua estatura.
Os sermões que pregava às pessoas que presenciavam estas cerimônias, dignas de um anjo, eram cheios de profundidade e fervor, sem erro algum. É preciso dizer-se que, quando se entrevistou com Sua Santidade o Papa Pio XII, cantou a antífona litúrgica “Parce Domine”, com os braços em cruz e como o ensinou a Santíssima Virgem.
Certo dia protestou durante a refeição, porque não gostava muito da sopa. Tinha 5 anos. Seu pai disse-lhe que isso não agradava à Santíssima Virgem, porque era um capricho tolo. O menino, então, comeu a sopa toda sem recalcitrar e quando acabou, disse: «Papá, dá-me um pouco mais. Está tão boa, esta sopa!»
Seguidamente, transcreve-se uma pequena parte de um sermão que Gilles pronunciou em 13 de Setembro de 1952:
«Hoje vamos falar da Paixão de Jesus. Estava no Jardim das Oliveiras com três dos seus Apóstolos. Sabia muito bem que havia um que O ia atraiçoar e que se acercava d’Ele com má intenção. Era em plena noite, e Jesus encontrava-se sob o peso dos pecados dos homens. E orava a seu Pai, dizendo: Que este cálice… Então, dirigindo-se aos seus Apóstolos, que dormiam, disse-lhes: “Não podeis velar uma hora co’Migo? Vigiai e orai, porque vão entregar o Filho do Homem”.»
Admiráveis expressões na boca de uma criança. Muito poucos anos depois, Nosso Senhor levá-lo-á para o Céu.
Em 24 de Fevereiro de 1960 Gilles cai doente, com um misterioso torpor que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Ao cabo de 48 horas, e após receber os últimos Sacramentos, o adolescente (15 anos) morre. Antes de expirar, disse: «Vou morrer, mas não choreis. Estou bem e contente.» Seguidamente, juntou as mãos e orou assim: «Meu Deus, peço-Vos perdão de todos os meus pecados… Senhor meu, Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro…»
Entregou a sua alma a Deus em 26 de Fevereiro de 1960, às 6 horas da manhã. No seu túmulo estão gravadas estas palavras, que ele mesmo disse:
“Amai a Deus e a Santíssima Virgem. Oferecei-Lhes todos os vossos sofrimentos e assim recuperareis a paz da alma.”