+++ Lucas 6,17.20-26 Naquele tempo, Jesus desceu da montanha com os discípulos e parou num lugar plano. Ali estavam muitos de seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. E, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: “Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! Ai de vós, quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas”.
+++
+++ Mateus 5, 1-12 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. +++ see http://makeitabetterplaceforus.blogspot.com/2009/11/bem-aventurados.html
When the day is long and the night, the night is yours alone, When you're sure you've had enough of this life, well hang on Don't let yourself go, 'cause everybody cries and everybody hurts sometimes
Sometimes everything is wrong. Now it's time to sing along When your day is night alone, (hold on, hold on) If you feel like letting go, (hold on) When you think you've had too much of this life, well hang on
'Cause everybody hurts. Take comfort in your friends Everybody hurts. Don't throw your hand. Oh, no. Don't throw your hand If you feel like you're alone, no, no, no, you are not alone
If you're on your own in this life, the days and nights are long, When you think you've had too much of this life to hang on
Well, everybody hurts sometimes, Everybody cries. And everybody hurts sometimes And everybody hurts sometimes. So, hold on, hold on Hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on Everybody hurts. You are not alone
International Stars Join Forces to Help Relief Efforts in Haiti Everybody Hurts Haiti Released on Super Bowl XLIV Sunday 2010 Some of the biggest names in UK and American music have joined forces to record a cover of the REM classic "Everybody Hurts", to raise money for charities supporting the relief efforts in Haiti. The final lineup of artists includes Mariah Carey, Jon Bon Jovi, Robbie Williams, Kylie, Rod Stewart, Leona Lewis, Alexandra Burke, Miley Cyrus, Take That, Susan Boyle, Joe McElderry, Cheryl Cole, JLS, Mika, Michael Bublé, James Blunt, James Morrison and Westlife. The single will split all proceeds 50/50 between DEC (Disasters Emergency Committee) and The Sun newspaper's "Helping Haiti' appeal. Prime Minister Gordon Brown has pledged to waive any VAT on the single.
A Igreja convida os divorciados recasados a unir-se a Cristo
A comunhão espiritual é um ato de desejo interior, consciencioso e sério, de receber a Sagrada Comunhão e, mais especificamente, de se unir ao Senhor. Ela pode ser feita por palavras ou por pensamentos interiores que nos levam a uma íntima união com Cristo, e Jesus não deixará de nos conceder as suas copiosas bênçãos.
Nos dias de hoje, pode-se fazer, com frequência, a comunhão espiritual como desejo de maior união e intimidade com Deus ao longo dos dias da nossa vida. Ela é e pode ser o único meio de união e intimidade com Deus para quem, por exemplo, não guardou uma hora de jejum eucarístico, vive numa situação de irregularidade perante a Igreja ou pratica outra religião.
A comunhão espiritual é o caminho para as pessoas que não podem recebê-la sacramentalmente na Missa, "mas podem recebê-la espriritualmente" na hora santa, ao entrar em uma igreja, quando estiver em casa ou no trabalho, ou nas situações de dificuldade pelas quais se passa na vida. "Senhor, que de Vós jamais me aparte" (Jo 6,35), pois, "Quem come deste pão viverá eternamente" (Jo 6,58).
É bom cultivar o desejo da plena união com Cristo através da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II e recomendada por santos mestres de vida espiritual (SC,55). Uma visita ao Santíssimo Sacramento é uma boa oportunidade para se fazer essa comunhão.
a) nos Documentos da Igreja Um dos melhores meios para os divorciados recasados participarem ativamente da comunidade cristã é, segundo o ensinamento da Igreja, a comunhão espiritual.
Que o magistério reconheça a relação entre a graça e a comunhão espiritual que se deduz especialmente do convite que a mesma Igreja faz aos divorciados recasados de unir-se a Cristo pela comunhão espiritual.
Mais ainda: "Os fiéis devem ser ajudados na compreensão mais profunda do valor da participação ao sacrifício de Cristo na Missa, da comunhão espiritual, da oração, da meditação da Palavra de Deus, das obras de caridade e de justiça" (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos,1994, n.6).
"A prática da comunhão espiritual, tão querida à tradição católica, poderia e deveria ser em maior medida promovida e explicada para ajudar os fiéis a melhor se comunicarem sacramentalmente, quer para servir de verdadeiro conforto a quantos não podem receber a comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo, quer por várias razões. Pensamos que esta prática ajudaria as pessoas sozinhas, em particular os deficientes, idosos, presos e refugiados. Conhecemos – afirmam os bispos do Sínodo - a tristeza de quantos não podem ter acesso à comunhão sacramental devido a uma situação familiar sem conformidade com o mandamento do Senhor (cf. Mt 19, 3-9). Alguns divorciados que voltaram a casar-se aceitam com sofrimento o fato de não poderem receber a comunhão sacramental e oferecem-no a Deus. Outros não compreendem esta restrição e vivem uma frustração interior. Reafirmamos que, mesmo com irregularidade na sua situação (cf. CIC 2384), vocês não estão excluídos da vida da Igreja. Pedimos-lhes que participem na Santa Missa dominical e que se dediquem assiduamente à escuta da Palavra de Deus para que ela possa alimentar a sua vida de fé, caridade e partilha” (MENSAGEM DA XI ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO SÍNODO DOS BISPOS AO POVO DE DEUS. Cidade do Vaticano, 21 de outubro de 2005).
A Exortação Apostólica pós-sinodal "Sacramentum caritatis", de 22 de fevereiro de 2007, confirma: "Mesmo quando não for possível abeirar-se da comunhão sacramental, a participação na Santa Missa permanece necessária, válida, significativa e frutuosa; neste caso, é bom cultivar o desejo da plena união com Cristo, por exemplo, através da prática da comunhão espiritual, recordada por João Paulo II (170) e recomendada por santos mestres de vida espiritual" (171) SC,55).
b) Na teologia É importante, segundo o padre G. Muraro redescobrir a doutrina do desejo do sacramento - através da comunhão espiritual - para continuar a presença de Jesus na vida dos divorciados. Ele apela ao antigo princípio, segundo o qual o caminho sacramental não esgota todos os caminhos da graça.
O lugar teológico de referência para entender este caminho alternativo se encontra em Santo Tomás, o qual trata da comunhão espiritual.
Segundo a explicação de Santo Tomás, a realidade do sacramento pode ser obtida antes da recepção ritual do mesmo sacramento, somente pelo fato que se desejar recebê-lo (cf. S. Tomás de Aquino, Summa Theologicae, III, q. 80,a, 4).
O valor da comunhão espiritual como caminho extrasacramentário da graça encontra apoio no fato de que a Igreja "com firme confiança, crê que, mesmo aqueles afastatos do mandamento do Senhor e que vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação se perseverarem na oração, na penitência e na caridade FC 84" (cf. G. Muraro, I divorziati risposati nella comunitá cristiana, Cinisello Balsamo, Paoline,1994 in Sc. Catt. art. cit. 564-565).
Dom Edvaldo, enfatizando o valor e o bem da comunhão espiritual, encoraja os casais em segunda união e os aconselha a fazer esta comunhão na Santa Missa, devidamente dispostos e desejosos de receber o Corpo de Cristo por uma oração sincera. Se sua fé e amor for tão intenso e apaixonado, é possível talvez que eles obtenham maior proveito espiritual do que aqueles que, por rotina e sem piedade alguma, recebem a sagrada hóstia em nossas celebrações sem nenhuma convicção e adequada preparação espiritual.
+++ played by A. B Michelangeli. He was accompanied by C. M Giulini and Vienna Symphony Orchestra. The date is 1979.09.21. +++ Beethoven, Concerto nº 1 para piano e orquestra, 3º and. Arturo Benedetti Michelangeli, piano. Carlo Maria Giulini. Vienna Symphony Orchestra. 1979. +++
Nasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida de eremita; retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela Misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo.
Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.
Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano. Conta-nos a história que ele caiu na tentação.
Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou.
Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender.
São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.
O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos.
Santo não é aquele que "nunca pecou". A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica.
Mas a terra, que foi angustiada, näo será entenebrecida; envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordäo, na Galiléia das naçöes. O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na regiäo da sombra da morte resplandeceu a luz. Tu multiplicaste a naçäo, a alegria lhe aumentaste; todos se alegraräo perante ti, como se alegram na ceifa, e como exultam quando se repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo da sua carga, e o bordäo do seu ombro, e a vara do seu opressor, como no dia dos midianitas. Porque todo calçado que levava o guerreiro no tumulto da batalha, e todo o manto revolvido em sangue, seräo queimados, servindo de combustível ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Sócrates e a liberdade de expressão Trata-se obviamente de um exagero metafórico, mas recebi esta e achei graça ;-)
"Sócrates foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma comitiva. Depois de apresentar todas as maravilhosas realizações de seu governo, disse às criancinhas que iria responder perguntas.
Uma das crianças levantou a mão e Sócrates perguntou: - Qual é o teu nome, meu filho? - PAULINHO. (lembre-se bem deste nome) - E qual é a sua pergunta? - Eu tenho três perguntas:
1ª) Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral? 2ª) Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport? 3ª) O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
Sócrates fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio toca, ele aproveita e diz que responderá depois do recreio.
Após o recreio, Sócrates diz: - Porreiro Pá, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas. Quem tem perguntas? Um outro garotinho levanta a mão e Sócrates aponta para ele. - Podes perguntar, meu filho. Como é o teu nome? - Joãozinho, e tenho cinco perguntas: 1ª) Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral? 2ª) Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport? 3ª) O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta? 4ª) Por que é que a campaínha do recreio tocou meia hora mais cedo? 5ª) Onde está o PAULINHO??" +++ in http://porcausadele.blogspot.com/2010/02/socrates-e-liberdade-de-expressao.html +++
+++ Plano Inclinado Orçamento e segurança social Mário Crespo, Henrique Medina Carreira e João Duque convidam o Professor Miguel Gouveia para debater sobre o Orçamento do estado de 2010 e seg. social.
Para preparar a vinda do Papa Bento XVI ao nosso país no próximo mês de Maio, a Fundação convida-o para um encontro com a senhora Drª Aura Miguel no dia 18 de Fevereiro, pelas 21.30H, na sua sede.
Mensagem da Quaresma 2010 do Bispo do Porto, D. Manuel Clemente +++
+++ Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2010 A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3, 21–22)
Queridos irmãos e irmãs,
Todos os anos, por ocasião da Quaresma, a Igreja convida-nos a uma revisão sincera da nossa vida à luz dos ensinamentos evangélicos. Este ano desejaria propor-vos algumas reflexões sobre o tema vasto da justiça, partindo da afirmação Paulina: A justiça de Deus está manifestada mediante a fé em Jesus Cristo (cfr Rom 3,21–22).
Justiça: “dare cuique suum” Detenho-me em primeiro lugar sobre o significado da palavra “justiça” que na linguagem comum implica “dar a cada um o que é seu – dare cuique suum”, segundo a conhecida expressão de Ulpiano, jurista romano do século III. Porém, na realidade, tal definição clássica não precisa em que é que consiste aquele “suo” que se deve assegurar a cada um. Aquilo de que o homem mais precisa não lhe pode ser garantido por lei. Para gozar de uma existência em plenitude, precisa de algo mais íntimo que lhe pode ser concedido somente gratuitamente: poderíamos dizer que o homem vive daquele amor que só Deus lhe pode comunicar, tendo-o criado à sua imagem e semelhança. São certamente úteis e necessários os bens materiais – no fim de contas o próprio Jesus se preocupou com a cura dos doentes, em matar a fome das multidões que o seguiam e certamente condena a indiferença que também hoje condena à morte centenas de milhões de seres humanos por falta de alimentos, de água e de medicamentos -, mas a justiça distributiva não restitui ao ser humano todo o “suo” que lhe é devido. Mais do que o pão ele de facto precisa de Deus. Nota Santo Agostinho: se “a justiça é a virtude que distribui a cada um o que é seu… não é justiça do homem aquela que subtrai o homem ao verdadeiro Deus” (De civitate Dei, XIX, 21).
De onde vem a injustiça? O evangelista Marcos refere as seguintes palavras de Jesus, que se inserem no debate de então acerca do que é puro e impuro: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. Porque é do interior do coração dos homens, que saem os maus pensamentos” (Mc 7,14-15.20-21). Para além da questão imediata relativa ao alimento, podemos entrever nas reacções dos fariseus uma tentação permanente do homem: individuar a origem do mal numa causa exterior. Muitas das ideologias modernas, a bem ver, têm este pressuposto: visto que a injustiça vem “de fora”, para que reine a justiça é suficiente remover as causas externas que impedem a sua actuação: Esta maneira de pensar - admoesta Jesus – é ingénua e míope. A injustiça, fruto do mal, não tem raízes exclusivamente externas; tem origem no coração do homem, onde se encontram os germes de uma misteriosa conivência com o mal. Reconhece-o com amargura o Salmista: “Eis que eu nasci na culpa, e a minha mãe concebeu-se no pecado” (Sl 51,7). Sim, o homem torna-se frágil por um impulso profundo, que o mortifica na capacidade de entrar em comunhão com o outro. Aberto por natureza ao fluxo livre da partilha, adverte dentro de si uma força de gravidade estranha que o leva a dobrar-se sobre si mesmo, a afirmar-se acima e contra os outros: é o egoísmo, consequência do pecado original. Adão e Eva, seduzidos pela mentira de Satanás, colhendo o fruto misterioso contra a vontade divina, substituíram à lógica de confiar no Amor aquela da suspeita e da competição; à lógica do receber, da espera confiante do Outro, aquela ansiosa do agarrar, do fazer sozinho (cfr Gn 3,1-6) experimentando como resultado uma sensação de inquietação e de incerteza. Como pode o homem libertar-se deste impulso egoísta e abrir-se ao amor?
Justiça e Sedaqah No coração da sabedoria de Israel encontramos um laço profundo entre fé em Deus que “levanta do pó o indigente (Sl 113,7) e justiça em relação ao próximo. A própria palavra com a qual em hebraico se indica a virtude da justiça, sedaqah, exprime-o bem. De facto sedaqah significa, de um lado a aceitação plena da vontade do Deus de Israel; do outro, equidade em relação ao próximo (cfr Ex 29,12-17), de maneira especial ao pobre, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva (cfr Dt 10,18-19). Mas os dois significados estão ligados, porque o dar ao pobre, para o israelita nada mais é senão a retribuição que se deve a Deus, que teve piedade da miséria do seu povo. Não é por acaso que o dom das tábuas da Lei a Moisés, no monte Sinai, se verifica depois da passagem do Mar Vermelho. Isto é, a escuta da Lei, pressupõe a fé no Deus que foi o primeiro a ouvir o lamento do seu povo e desceu para o libertar do poder do Egipto (cfr Ex s,8). Deus está atento ao grito do pobre e em resposta pede para ser ouvido: pede justiça para o pobre (cfr Ecli 4,4-5.8-9), o estrangeiro (cfr Ex 22,20), o escravo (cfr Dt 15,12-18). Para entrar na justiça é portanto necessário sair daquela ilusão de auto-suficiência, daquele estado profundo de fecho, que é a própria origem da injustiça. Por outras palavras, é necessário um “êxodo” mais profundo do que aquele que Deus efectuou com Moisés, uma libertação do coração, que a palavra da Lei, sozinha, é impotente para a realizar. Existe portanto para o homem esperança de justiça?
Cristo, justiça de Deus O anúncio cristão responde positivamente à sede de justiça do homem, como afirma o apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “ Mas agora, é sem a lei que está manifestada a justiça de Deus… mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os crentes. De facto não há distinção, porque todos pecaram e estão privados da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, por meio da redenção que se realiza em Jesus Cristo, que Deus apresentou como vítima de propiciação pelo Seu próprio sangue, mediante a fé” (3,21-25)
Qual é portanto a justiça de Cristo? É antes de mais a justiça que vem da graça, onde não é o homem que repara, que cura si mesmo e os outros. O facto de que a “expiação” se verifique no “sangue” de Jesus significa que não são os sacrifícios do homem a libertá-lo do peso das suas culpas, mas o gesto do amor de Deus que se abre até ao extremo, até fazer passar em si “ a maldição” que toca ao homem, para lhe transmitir em troca a “bênção” que toca a Deus (cfr Gal 3,13-14). Mas isto levanta imediatamente uma objecção: que justiça existe lá, onde o justo morre pelo culpado e o culpado recebe em troca a bênção que toca ao justo? Desta maneira, cada um não recebe o contrário do que é “seu”? Na realidade, aqui manifesta-se a justiça divina, profundamente diferente da justiça humana. Deus pagou por nós no seu Filho o preço do resgate, um preço verdadeiramente exorbitante. Perante a justiça da Cruz o homem pode revoltar-se, porque ele põe em evidência que o homem não é um ser autárquico, mas precisa de um Outro para ser plenamente si mesmo. Converter-se a Cristo, acreditar no Evangelho, no fundo significa precisamente isto: sair da ilusão da auto-suficiência para descobrir e aceitar a própria indigência – indigência dos outros e de Deus, exigência do seu perdão e da sua amizade.
Compreende-se então como a fé não é um facto natural, cómodo, óbvio: é necessário humildade para aceitar que se precisa que um Outro me liberte do “meu”, para me dar gratuitamente o “seu”. Isto acontece particularmente nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Graças à acção de Cristo, nós podemos entrar na justiça “ maior”, que é a do amor (cfr Rom 13,8-10), a justiça de quem se sente em todo o caso sempre mais devedor do que credor, porque recebeu mais do que aquilo que poderia esperar.
Precisamente fortalecido por esta experiência, o cristão é levado a contribuir para a formação de sociedades justas, onde todos recebem o necessário para viver segundo a própria dignidade de homem e onde a justiça é vivificada pelo amor.
Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma culmina no Tríduo Pascal, no qual também este ano celebraremos a justiça divina, que é plenitude de caridade, de dom, de salvação. Que este tempo penitencial seja para cada cristão tempo de autêntica conversão e de conhecimento intenso do mistério de Cristo, que veio para realizar a justiça. Com estes sentimentos, a todos concedo de coração, a Bênção Apostólica.
+++ Desporto deve estar ao serviço da paz e amizade entre os povos Papa envia mensagem por ocasião dos Jogos Olímpicos de Inverno
Bento XVI deixou votos de que o desporto “possa ser um edifício precioso de paz e de amizade entre os povos e as nações”.
O Papa escreveu ao arcebispo de Vancouver (Canadá), D. Michael Miller, por ocasião dos XXI Jogos Olímpicos de Inverno e dos X Jogos Paraolímpicos, que serão inaugurados neste dia 12.
“Os meus melhores votos vão para os atletas participantes, os organizadores e a grande comunidade dos voluntários que cooperam generosamente para a realização deste significativo evento internacional”, indica a mensagem divulgada pela Santa Sé.
Bento XVI diz que um “tão importante acontecimento”, tanto para os atletas como para os espectadores, o leva a referir as palavras de João Paulo II, segundo o qual “o desporto pode ser um contributo eficaz para a pacifica compreensão entre os povos e a construção de uma nova civilização de amor”.
O Papa recorda depois a iniciativa ecuménica "More than gold" (Para lá do ouro, em tradução livre) destinada a fornecer assistência espiritual e material aos visitantes, aos participantes e aos voluntários nos eventos. “Rezo para que todos os que se aproximarem deste serviço sejam confirmados no seu amor a Deus e ao próximo”, conclui. in http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=77619 +++
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado. Mas em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes! E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.
A APFN gostaria de vos desejar a todos muitas felicidades e dizer-vos que vale a pena passar do namoro, como fase intermédia que é, para um compromisso sério, honesto e promissor de vida, alegria e felicidade. Vale a pena casar! Não acreditem em falsas "modernidades" de que o casamento entre um homem e uma mulher está ultrapassado e que a maioria acaba em divórcio... Vale a pena casar, mas é preciso preparar bem esse passo, e escolher a pessoa certa!
Neste dia de S. Valentim, ao trocarem os habituais presentes, muitas namoradas e muitos namorados, farão as suas juras de amor, promessas de fidelidade, declarações “à mulher da sua vida”, ao “homem da sua vida”, e dirão que nunca houve, nem haverá, outra paixão assim... E, contudo, muitos deles e delas, não sabem, nem sonham, que o amor tem de ser cultivado de muitos outros modos e que o amor vive de pequenos e grandes nadas, que nada têm a ver com presentes materiais valiosos e chamativos. As perguntas que interessam não são na verdade: Querido, o que me vais dar hoje? Querida, onde vamos jantar ? Gostas do meu “new look”? Estou gira? Gostas do meu “Kit” novo? Que filme vamos ver? Que tal o meu carro novo? Onde é que vamos sair esta noite?... Para passar tempo, sair um dia, uma noite, ir em busca de diversão, beber uns copos e mostrar aos amigos a bela companhia, quase qualquer um / uma serve... Mas, para confiar a nossa intimidade, projectar uma vida a dois com futuro, dar-se mutuamente de corpo e alma, partilhar horas boas e más, alegrias e dores, superar obstáculos, enfrentar doenças, desemprego, pobreza, e tudo o mais que nunca sabemos prever, só pode ser mesmo aquele ou aquela que é credível, fiável, que é pessoa de carácter, que se conhece a si próprio para se dar ao outro, com capacidade de autêntica doação, e que acredita que o amor é muito mais que um apetite avassalador, uma paixão forte, mas superficial e passageira... As perguntas que, de facto, interessaria fazer, poderiam ser bem diferentes: · Que faremos para que o diálogo e a comunicação nunca acabem entre nós? · Para nunca nos deitarmos zangados, gelados, indiferentes? · Como nos ajudaremos mútua e diariamente nas tarefas da casa, nos estudos, nas compras, na partilha de dinheiros e na tomada de decisões? · Como nos relacionaremos com as famílias de cada um de nós e com os amigos? E com os outros que precisam da nossa ajuda? · Que prioridade estamos dispostos a dar ao nosso casamento? E aos filhos que tivermos? · Quem é Deus para ti e para mim? Que papel Lhe damos no espaço das nossas vidas? · E se um dia eu adoecer, tu tomarás conta de mim? · E se nos faltar o dinheiro, estás disposto a trabalhar no que for possível e a pôr de parte o supérfluo e o essencial? · E se um filho nos nascer doente, aceita-lo-ás e ama-lo-ás? · E quando a beleza e a frescura passarem, a rotina nos cansar e envelhecer, e muitos outros e outras, mais jovens e atraentes, se cruzarem nas nossas vidas, conseguiremos ter construído com o nosso amor diário uma amizade tão forte, fiel e duradoura, que nenhum outro, ou nenhuma outra nos possa jamais roubar o coração oferecido?... Lisboa, 10 de Fevereiro de 2010 APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas Rua José Calheiros, 15 1400-229 Lisboa Tel: 217 552 603 - 919 259 666 - 917 219 197 Fax: 217 552 604 In http://www.apfn.com.pt/news_detalhe.php?id=296 +++
+++ Billy Corgan - Always
I'll be loving you always with a love that's true, always When the thing you've planned needs a helping hand, I will understand, always, always
Days may not be fair, always Yeah but that's when I'll be there, always Not for just an hour, Not for just a day, Not for just a year, but always
I'll be loving you always with a love that's true, always When the thing you've planned needs a helping hand, I will understand, always, always
Days may not be fair, always Yeah but that's when I'll be there, always Not for just an hour, Not for just a day, Not for just a year, but always
Os discípulos estão, no Evangelho proposto de João 14,1-12, perturbados com o discurso de Jesus e desanimados. Aqui estão representados não só os discípulos do tempo de Jesus, mas as comunidades de todos os tempos que vivem a perplexidade, o desanimo, a falta de clareza no caminho a ser seguido. Jesus, depois de ter anunciado a traição de Judas, e a negação de Pedro, Ele próprio anuncia que vai partir, sem que alguém o possa seguir por ora. O encorajamento para enfrentar esta situação é manter a fidelidade na adesão a Jesus. A missão de Jesus é, por meio de sua morte-ressurreição, preparar esses lugares, a fim de que todos possam gozar da intimidade de Deus.
A pergunta de Tomé vem a resposta de Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Jesus é o caminho:
é o caminho para a vida mediante a morte-ressurreição. Por meio delas ele chega ao Pai. Por intermédio dele - Jesus - o Pai mora na comunidade. Seguindo Jesus a comunidade realizará integralmente a vontade e o projecto de Deus. Para os judeus para se chegar a Deus deveria se cumprir a Lei. Jesus afirma o contrário, ele é o próprio caminho para chegarmos a Deus. Caminho em dois sentidos: pois Jesus vem do Pai e volta a ele, ele nos mostra o rosto do Pai.
Jesus é a verdade:
Verdade que significa fidelidade plena, estabilidade. Viver Jesus-verdade é estar em sintonia profunda com os anseios divinos. É fazer a Verdade, isto é, dar sequência à fidelidade que Jesus manifestou em relação ao projecto de Deus, ao reino de Deus. Acolhendo a Palavra de Deus, acolhe-se o projecto do Pai. Na liberdade própria de filhos, que Deus nos concede para discernir entre o bem e o mal, a graça e o pecado, Jesus garante ser Ele próprio o dom da fidelidade ao Pai que o manda a este mundo libertar os cativos e oprimidos.
Jesus é a vida:
a comunidade recebe de Jesus a vida em plenitude e a função da comunidade é apontar para essa vida que está em Jesus. Não indicar o caminho, mas viver a vida de Jesus mediante o mandamento novo do amor. Jesus é a vida em plenitude.
Experimentar Jesus como caminho, verdade e vida é experimentar o Pai, e mais, é ver o próprio Pai.
Génesis 1, 1-5 No princípio, Deus criou os céus e a terra. A terra era informe e vazia. As trevas cobriam o abismo, e o Espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas. Deus disse: «Faça-se a luz». E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Deus chamou dia à luz e às trevas noite. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia. +++
PROGRAMA 11 de Maio de 2010 Lisboa 11h00 – Chegada ao aeroporto da Portela. 12h45 - Cerimónia de boas vindas, no Mosteiro dos Jerónimos 13h30 - Visita de cortesia ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém 18h15 - Celebração da Missa, Terreiro do Paço
12 de Maio de 2010 Lisboa 10h00 – Encontro com o mundo da cultura, no Centro Cultural de Belém 12h00 - Encontro com o Primeiro-Ministro, na Nunciatura Apostólica. 16h40 – Partida de helicóptero para Fátima
Fátima 17h30 - Chegada à Capelinha das Aparições 18h00 – Vésperas com padres, religiosos, seminaristas e diáconos na igreja da Santíssima Trindade 21h30 - Recitação do Rosário e a Procissão das Velas. Eucaristia presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano
13 de Maio de 2010 Fátima 10h00 – Missa da Peregrinação Internacional Aniversária 13h00 - Almoço com os Bispos de Portugal 17h00 - Encontro com os membros de organizações da Pastoral Social, na igreja da Santíssima Trindade 18h45 – Encontro com os Bispos de Portugal, na Casa de Nossa Senhora do Carmo
14 de Maio de 2010 Fátima 08h00 – Despedida da Casa de Nossa Senhora do Carmo
Porto 09h30 - Chegada ao heliporto da Serra do Pilar, em Gaia 10h15 – Missa na Avenida dos Aliados. 13h30 – Cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional do Porto, 14h00 – Partida do avião da TAP in http://www.bentoxviportugal.pt/programa.asp
Um turista americano estava no píer de uma pequena aldeia na costa mexicana, quando um barquinho, trazendo apenas um pescador, atracou. O humilde homem tirava da embarcação uma grande quantidade de atuns avantajados. O turista elogiou o pescador pela boa qualidade dos peixes e perguntou a ele quanto tempo demorou para fisgar os exemplares. O mexicano respondeu timidamente: - Não demorou muito, não. O americano, intrigado, perguntou: - Por que você não ficou mais tempo pescando para conseguir mais peixes? E o mexicano respondeu: - Essa quantidade é suficiente para eu sustentar a minha família e comprar o que preciso. O turista retrucou: - Mas o que você faz com o resto do seu tempo? O pescador mexicano disse: - Eu durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com minhas crianças, faço a siesta com minha esposa, dou uma volta na aldeia todas as manhãs, onde eu tomo um golinho de vinho e toco violão com meus amigos. Eu tenho uma vida bem cheia e ocupada.
O turista zombou do pescador e disse: - Eu posso te ajudar. Preste atenção: se gastar mais tempo pescando, você terá lucro e poderá comprar um barco maior. Com os lucros do barco maior você poderá comprar várias embarcações. De repente, você terá uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender o que pegou para um comprador intermediário, você venderá diretamente para o consumidor, e poderá até abrir sua fábrica de enlatados. Você poderá controlar o produto, o processamento e a distribuição. Você poderia deixar esta pequena aldeia e se mudar para a Cidade do México, depois para Los Angeles e pode até morar em Nova York, onde dirigiria o seu empreendimento, sempre em expansão. O pescador mexicano perguntou: - Mas quanto tempo isso demoraria? O turista respondeu: - De 15 a 20 anos. - Mas e depois? – Perguntou o mexicano. O turista riu e disse entusiasmado: - Essa é a melhor parte. Quando chegar o momento, você pode vender a sua empresa, e ficará muito rico. Você ganhará milhões de dólares. Sem entender o entusiasmo do americano, o pescador perguntou: - Milhões? Mas... e depois disso? O americano disse: - Depois você se aposenta. Se muda para uma pequena aldeia na costa pesqueira, onde poderá dormir até mais tarde, pescar um pouco, brincar com seus filhos, fazer a siesta com sua esposa, andar pela aldeia todas as manhãs, bebericar um pouco de vinho e tocar violão com seus amigos. in http://pesca-cia.uol.com.br/historia-de-pescador/historia-de-pescador.aspx?c=225
Um milionário austríaco assegura que o dinheiro não traz felicidade e está a desfazer-se da fortuna. Fez rifas, a 99 euros, de uma casa nos Alpes e pretende mudar-se para uma cabana de madeira. A ideia de que o dinheiro não dá felicidade há muito que se enraizou nas sociedades mundiais, especialmente entre aqueles que vêem no chavão um conforto espiritual face às maleitas na carteira. Mas para o quase ex-milinoário austríaco Karl Rabeder, os milhões são um entrave a uma vida feliz . Aos 47 anos, Karl Rabeder, um rico homem de negócios austríaco, decidiu livrar-se do peso da fortuna pessoal, avaliada em quase quatro milhões de euros, para dar livre curso a uma vida mais térrea e desprendida. "A minha ideia é ficar sem nada, absolutamente nada", disse. Uma casa na Provença francesa está à venda por cerca de 700 mil euros. Já despachou o presidencial Audi A8, avaliado em cerca de 50 mil euros, e muitos outros ricos bens pessoais. Uma outra propriedade, um luxuoso "chalet" nos Alpes austríacos, com 321 metros de área habitável num terreno de 2711 metros quadrados pode ser adquirido por 99 euros - o valor de cada uma das 20 mil rifas que Rabeder criou para se desfazer da moradia alpina. "O dinheiro é contraproducente, impede a felicidade de fluir", disse Karl Rabeder, em declarações ao tablóide britânico "The Daily Telegraph". Desapossado de todos os luxos que conquistou ao longo de uma vida de trabalho, basta-lhe o amor, da mulher, e uma cabana de madeira nos Alpes para seguir com a vida. "Venho de uma família em que as regras eram trabalhar duro para arrecadar o mais possível", contou. Um modo de vida que seguiu durante muitos anos, mas que, gradualmente, o foi consumindo por dentro. "Durante muitos anos não fui suficientemente corajoso para fugir das armadilhas de uma existência confortável", acrescentou Rabeder, Karl de primeiro nome, como o do pai do comunismo, Marx de apelido. O momento de charneira na vida de Rabeder aconteceu, paradoxalmente, numa luxuosa viagem às paradisíacas ilhas do Hawai, na companhia da mulher. "Nessas três semanas, gastámos todo o dinheiro que quisemos. Mas, em todo o tempo tivemos a sensação de que não conhecemos uma única pessoa real – eram todos actores", disse. "Os empregados faziam o papel de serem simpáticos e os outros hóspedes o papel de serem importantes, mas ninguém era real", acrescentou. "Foi o maior choque da minha vida, quando me apercebi quão horrível, sem alma e vazia era o estilo de vida cinco estrelas", disse Rabeder. Foi o início de uma epifania a dois tempos, a duas realidades. Depois do choque no paraíso, a ligação à terra, em viagens a África e América do Sul. "Senti que há uma relação entre a nossa riqueza e a pobreza deles", acrescentou. Determinado a fazer o pouco que uma só pessoas pode fazer no meio de 6,9 milhões de humanos, Karl Rabeder vai destinar o resultado das vendas a obras de caridade na América do Centro e do Sul. O dinheiro vai apoiar soluções de microcrédito em países como El Salvador, Honduras, Bolívia, Peru, Argentina e Chile. In http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1490407
Nos últimos dias, as famílias portuguesas têm vindo a ser bombardeadas com declarações do Governo e do Grupo Parlamentar que o apoia sobre o crescente risco de ingovernabilidade do país.
A APFN sugere que o Primeiro-Ministro, à semelhança do que tem vindo a fazer com os "incentivos à natalidade", substitua o ordenado dos senhores Ministros, Secretários de Estado e deputados da maioria por "contas poupança-futuro", a receberem daqui a 18 anos, como "incentivo à governabilidade".
Quase de certeza não irá resolver o défice de governabilidade, como não tem resolvido o défice de natalidade, mas dará para perceberem porque razão não têm servido para nada os "incentivos" que têm inventado nos últimos anos. Lisboa, 4 de Fevereiro de 2010
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas Rua José Calheiros, 15 1400-229 Lisboa