quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DISCURSO DO PAPA BENTO XVI (JMJ 2011)

VIAGEM APOSTÓLICA A MADRID
POR OCASIÃO DA XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
18-21 DE AGOSTO DE 2011
FESTA DE ACOLHIMENTO DOS JOVENS
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI

Praça de Cibeles, Madrid
Quinta-feira, 18 de Agosto de 2011

Queridos jovens amigos!
Agradeço as carinhosas palavras que me dirigiram os jovens representantes dos cinco continentes. Com afecto, saúdo a todos vós que estais aqui congregados - jovens da Oceania, África, América, Ásia e Europa – e também a quantos não puderam vir. Sempre vos tenho muito presente e rezo por vós. Deus concedeu-me a graça de vos poder ver e vos ouvir mais de perto, e de nos colocarmos juntos à escuta da sua Palavra.
Na leitura que há pouco foi proclamada, ouvimos uma passagem do Evangelho onde se fala de acolher as palavras de Jesus e de as pôr em prática. Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente; as palavras de Jesus, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efémeras; não nos aproximam d’Ele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados. Além disso, o Mestre que fala não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus, pois foi Ele que o abriu para nós, que o criou para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir. O Evangelho continua explicando estas coisas com a sugestiva imagem de quem constrói sobre a rocha firme, resistente às investidas das adversidades, contrariamente a quem edifica sobre a areia, talvez numa paisagem paradisíaca, poderíamos dizer hoje, mas que se desmorona à primeira rajada de ventos e fica em ruínas.
Queridos jovens, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós «espírito e vida» (Jo 6, 63), raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz. Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida. Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração.
Aproveitai estes dias para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser. Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade. E, perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência.
Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projectar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjectivos.
Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus. Pelo contrário, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas acções e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?
Queridos amigos, sede prudentes e sábios, edificai as vossas vidas sobre o alicerce firme que é Cristo. Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros. Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo. Ele morreu por nós e ressuscitou para que tivéssemos vida, e agora, junto do trono do Pai, continua vivo e próximo a todos os homens, velando continuamente com amor por cada um de nós.
Confio os frutos desta Jornada Mundial da Juventude à Santíssima Virgem, que soube dizer «sim» à vontade de Deus e nos ensina, como ninguém, a fidelidade ao seu divino Filho, que acompanhou até à sua morte na cruz. Meditaremos tudo isto mais pausadamente ao longo das diversas estações da Via-Sacra. Peçamos para que o nosso «sim» de hoje a Cristo seja também, como o d’Ela, um «sim» incondicional à sua amizade, no fim desta Jornada Mundial e durante toda a nossa vida. Muito obrigado!
© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana
fonte: Povo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora (Canção Nova)


Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.


sábado, 13 de agosto de 2011

A Menina no País das Maravilhas (2009)

Um fantástico filme, onde a realidade e os sonhos se encontram. Phoebe (Elle Fanning), é uma menina rejeitada pelos seus colegas de classe, que deseja mais do que tudo participar da peça de teatro da escola, Alice no País das Maravilhas. Com o stress do dia a dia, o comportamento de Phoebe piora cada vez mais criando uma forte pressão em seus pais Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Ambos tentam compreender e ajudar a filha. Mas Phoebe se esconde em suas fantasias, confundindo realidade com sonho. A menina terá que encarar um duro, doloroso e emocionante processo, passando pela incrível transformação, como a de uma lagarta que se torna uma bela borboleta.
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Um enriquecimento (2017.11.05):
"O que a lagarta chama de fim do mundo, o homem chama de borboleta.
Richard Bach
Você é corajosa?
Está pronta para se abrir à verdade?
Tantas pessoas dizem Sim, tantas pessoas querem isso; mas será que as suas ações mostram isso?
Está pronta para ser a verdade que você já é?
A estrutura da verdade só pode ser verdade.
Não pode fingir.
Está pronta para saltar para o desconhecido?
Não com medo. Não com pensamentos negativos e limitados. Mas com beleza, com confiança...
com confiança!
A verdade irá nos libertar.
A verdade liberta!
É tão bonito regressar ao espaço de amor, não à ideia de amor; mas ao genuíno espaço de amor.
A verdade irá nos libertar.
Você é linda! O seu amor é lindo...
Regressa ao espaço do amor.
Não seja viciada na sua desgraça, ou na sua seriedade ou nas expectativas da sociedade. É a sua vida! É o seu momento... Aqui, Agora.
E não se deixe apanhar pelos julgamentos de outras pessoas, as expectativas de outras pessoas.
Não tenha medo!
Cada instante em que larga alguma coisa que te impede de ver a realidade, você está se tornando mais verdadeira e quanto mais íntegra você é, mais verdadeira tem que ser.
Ser verdadeira significa estar aberta, confiando.
Confiar, mesmo que pareça que aquilo em que você está confiando não pode ser confiado. Consegue imaginar?
Isso é a profundidade da confiança.
Você é Alegria Divina.
Você é importante!
O seu sorriso faz o mundo sorrir.
Não há nenhuma razão para não ser feliz.
Seja feliz! Seja livre, borboleta!"
fonte: Partilhar: A Vida a Se Expressar
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Santos Ponciano e Hipólito



Os santos de hoje, viveram caminhos que se chocaram durante a vida, no entanto, Ponciano e Hipólito se reconciliaram quando enfrentaram o exílio. Ponciano foi zeloso Papa da Igreja de Cristo, eleito em 230, enquanto Hipólito, um fecundo escritor e orador.

Aconteceu que, naquele tempo, rompeu um cisma na Igreja, onde Hipólito defendia um tal rigorismo que os adúlteros, fornicadores e apóstatas não mereceriam perdão, mesmo diante de arrependimento. Ponciano, o Papa da Misericórdia, não concordava com este duro princípio e nem outras reflexíveis cheias de boa fé, porém que não revelavam o coração do Pai, o qual escolheu a Igreja como instrumento deste amor que perdoa e salva.

Ponciano, que confirmava a fé nos cristãos, diante do clima de perseguição criado pelo imperador Maximiano, foi denunciado e, por isso, preferiu prudentemente renunciar ao serviço de Papa, visando o bem da Igreja e acolheu o exílio. Na ilha da Sardenha encontrou exilado também o sacerdote Hipólito e, em meio aos trabalhos forçados, se reconciliaram, sendo que Hipólito renunciou aos seus erros, antes de colherem em 235 o "passaporte" do Céu, ou seja o martírio.

Santos Ponciano e Hipólito, rogai por nós!
Visite: Domini

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

... voltar o olhar para as “coisas do céu”

Bento XVI - Audiência Geral

Pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo
Quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O homem em oração

Caros irmãos e irmãs!
Em todas as épocas, homens e mulheres que consagraram a vida a Deus na oração – como os monges e as monjas – estabeleceram suas comunidades em lugares particularmente belos, nos campos, em colinas, em vales, às margens de lagos ou à beira-mar, ou mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à beleza do Criador, e o silêncio, garantido pela distância das cidades e das grandes vias de comunicação. O silêncio é a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. O fato mesmo de saborear o silêncio, deixar-se, por assim dizer, “encher” pelo silêncio, nos predispõe à oração. O grande profeta Elias, no monte Oreb – ou seja, o Sinai – assistiu a um turbilhão de vento, depois a um terremoto, e finalmente a relâmpagos de fogo, mas não reconheceu nisso a voz de Deus; a reconheceu, pelo contrário, numa brisa leve (cf. 1Re 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutá-Lo. Por isto, os mosteiros são oásis nos quais Deus fala à humanidade; e neles se encontra o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.
Amanhã, caros amigos, faremos memória de Santa Clara de Assis. Por isto, me agrada recordar um destes “oásis” do espírito, particularmente caro à família franciscana e a todos os cristãos: o pequeno convento de São Damião, situado pouco abaixo da cidade de Assis, no meio dos olivais que se inclinam em direção de Santa Maria dos Anjos. Perto da igrejinha, que Francisco restaurou depois de sua conversão, Clara e as primeiras companheiras estabeleceram sua comunidade, vivendo de oração e de pequenos trabalhos. Chamavam-se “Irmãs Pobres”, e sua “forma de vida” era a mesma dos Frades Menores: “Observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (Regra de Santa Clara, I, 2), conservando a união da caridade mútua” (cf. RSC, X, 7) e observando particularmente a pobreza e a humildade vividas por Jesus e por sua santíssima Mãe (cf. RSC, XII, 13).
O silêncio e a beleza do lugar no qual vive a comunidade monástica – beleza simples e austera – constituem-se numa espécie de reflexo da harmonia espiritual que a comunidade mesma busca realizar. O mundo é constelado destes oásis do espírito, alguns muito antigos, especialmente na Europa, outros recentes, outros restaurados por novas comunidades. Olhando para as coisas sob um ponto de vista espiritual, estes lugares do espírito são uma estrutura que sustenta o mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, sobretudo nos períodos de pausa, visitem estes lugares e ali permaneçam por alguns dias: mesmo a alma, graças a Deus, tem as suas exigências!
Recordemos, portanto, Santa Clara. Mas, recordemos também outras figuras de Santos que nos chamam a atenção para a importância de voltar o olhar para as “coisas do céu”, como Santa Edith Stein, Teresa Benedita da Cruz, carmelita, co-padroeira da Europa, celebrada ontem. E hoje, 10 de agosto, não podemos nos esquecer de São Lourenço, diácono e mártir, com uma saudação especial aos romanos, que desde sempre o veneram como um de seus patronos. E, finalmente, voltemos nosso olhar para a Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
* Extraído do site do Vaticano
do dia 10 de agosto de 2011. 
Traduzido por Paulo R. A. Pacheco.
Postado por p@checo às 10:31
fonte: mosaico
Este texto foi extraído do blog Mosaico, 
mantido por Paulo R. A. Pacheco.

A Perfeição


A perfeição não existe. E, como não é um objectivo, não pode ser uma meta. Tu só podes querer chegar a um lugar que seja acolhedor, confortável e leve. Não é suposto o ser humano querer ir para um local desarmonioso e desarmonizado.
Pois a perfeição é isso. É um estado de exigência, de stresse, de angústia e depressão.
É um local em que o ser humano deposita demasiadas expectativas, mas é ao mesmo tempo um lugar desconhecido, pois visto não existir, nunca ninguém lá esteve. A não ser por breves instantes. O problema é que os homens não levam isso em consideração. Querem ser perfeitos. Lutam para ser perfeitos, julgam tudo o que é imperfeito retirando todo o seu valor.
O homem só não percebe que: O céu é perfeito. O Universo é perfeito. O céu alberga seres de luz. O mundo alberga homens, seres imperfeitos em busca do caminho da evolução. E como vão evoluir? Entrando em contacto com a imperfeição do mundo, para, e por conflito com essa mesma imperfeição, conseguirem evoluir, conseguirem avançar.
Agora imagina que o ser fosse perfeito. Não existiria conflito, e pelo facto de ser pelo conflito que se evolui, não haveria evolução. Era tudo perfeito, e a experiência da terra nunca teria existido. E agora? O que é preciso fazer?
É preciso fazer as pazes com a sua própria imperfeição. Aceitar que não somos perfeitos, e nem temos de ser. Devemos, isso sim, fazer o melhor que sabemos, da maneira mais responsável. Só. E só por isso, eu, daqui de cima, já fico muito feliz.

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vanete Almeida (Eu Maior)

A harmonia de tratar bem a natureza, de respeitar e escutar o outro... Para mim o respeito é mais importante do que essa estória(*) de felicidade. (Entrevista Vanete Almeida)



Vanete Almeida é pernambucana, mulher negra e sertaneja, como costuma se definir. Vive na comunidade de Jatiúca no semiárido pernambucano. Seu trabalho com mulheres rurais teve início na década de 1980, quando saía de casa de madrugada e percorria 30 quilômetros de carona em caminhões com um único objetivo: conscientizar mulheres de seus direitos, quebrando séculos de repressão. Vanete tem uma história de vida dedicada às causas sociais e atualmente é coordenadora da Rede LAC (Rede de Mulheres Rurais da América Latina e Caribe), e dirigente do CECOR (Centro de Educação Comunitária Rural). Em 2009 foi agraciada com o prêmio TRIP Transformador Social. Para mais informações, visite http://www.cecor.org.br/

Visite http://www.eumaior.com.br/

(*) - Ou história, para os mais puristas... (nota de MFS)

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)



A santa de hoje também é conhecida pelo nome de Santa Edith Stein. Juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena é uma das "Patronas da Europa". Beatificada a 1 de Maio de 1987, acabou sendo canonizada 11 anos depois, a 11 de Outubro de 1998, pelo Papa João Paulo II.
Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau (Alemanha), a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o "Dia da Expiação", a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predileção por esta filha.

O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: "Com plena consciência e por livre eleição", ela afirma mais tarde.
Edith dedica-se então a uma vida de estudos na Universidade de Breslau tendo como meta a Filosofia.
Os anos de estudos passam até que, no ano de 1921, Edith visita um casal convertido ao Evangelho. Na biblioteca deste casal ela encontra a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Edith lê o livro durante toda a noite. "Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade", declarou ela mais tarde.
Em Janeiro de 1922, Stein é batizada e no dia 02 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo Bispo de Espira. Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nesta altura: "Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo". E no dia 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o Mosteiro das Carmelitas de Colônia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Após cinco anos, faz a sua profissão perpétua.
Da Alemanha, Edith é transferida para a Holanda juntamente com sua irmã Rosa, que também é batizada na Igreja Católica e prestava serviço no convento. Neste período do regime nazista, os Bispos católicos dos Países Baixos fazem um comunicado contra as deportações dos judeus. Em represália a este comunicado, a Gestapo invade o convento na Holanda e prendem Edith e sua irmã. Ambas são levadas para o campo de concentração de Westerbork.
No dia 07 de Agosto, ela parte para Auschwitz, ao lado de sua irmã e um grupo de 985 judeus. Por fim, no dia 09 de Agosto, a Irmã Teresa Benedita da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás e depois tem seu corpo queimado.
Assim, através do martírio, Santa Teresa Benedita da Cruz, recebe a coroa da glória eterna no Céu.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!
Visite: O Banquete da Palavra

O Amor (A Profecia Celestina)


"..., o amor não é um conceito intelectual, nem um imperativo moral, nem outra coisa qualquer. É a emoção de fundo, a emoção básica, que existe quando alguém está ligado à energia de que é feito o universo e que, como é óbvio, é a energia de Deus."
in "A Profecia Celestina" James Redfield





segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Favores em Cadeia


Acabei agora de ver o filme "Favores em Cadeia", pela eNésima vez.
Não me canso de ver este filme. É, pura e simplesmente, lindo!
MFS.
«Com uma simples atitude de generosidade por parte deste jovem, ao ajudar três pessoas e pedir que as mesmas duplicassem, fez toda a diferença na vida dessas mesmas pessoas.
Quem de nós já não praticou esse acto mas os resultados nem sempre foram os desejados ?
Pois bem, poderemos fazê-lo diariamente quer nos negócios quer no nosso dia a dia, ajudando unicamente três e pedir que passem o conceito.
Mas tal como diz Trevor, mesmo que seja difícil, não há que desistir.
Façamos com que três pessoas sejam FELIZES e esse será o início da corrente, o início da mudança.»


São Domingos de Gusmão


Neste dia lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.

São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges.

Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.

Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia. No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora. São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.

São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

sábado, 6 de agosto de 2011

Santos Justo e Pastor



Com alegria, toda a Igreja festeja neste dia, a Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual se encontra testemunhada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Neste fato bíblico, nós nos deparamos com o segredo da santidade para todos os tempos: "Este é o meu Filho bem-amado, aquele que me aprove escolher. Ouvi-o!" (Mc 9,7)

Sem dúvida, os santos que estamos lembrando hoje, somente estão no Eterno Tabor, por terem vivido esta ordem do Pai. Conta-se que eram jovens cristãos e estavam na escola, quando souberam que o perseguidor e governador Daciano acabara de entrar na cidade. Sendo assim, os santos Justo e Pastor, fugiram, mas foram pegos e entregues por pagãos ao grande perseguidor dos cristãos.

Diante do governador que estava sobre o seu cavalo, os corajosos discípulos de Cristo não recuaram diante das ameaças, tanto assim que, frente à possibilidade do martírio, a resposta de São Justo e Pastor foi um canto de felicidade. O governador, ridicularizado pela fé que transfigurava aqueles jovens, mandou que lhes cortassem as cabeças, isto ocorreu em Alcalá de Henares, em Castela, no ano de 304.

Santos Justo e Pastor, rogai por nós!

I choose to be Happy (3 lições @ Zimbórios)

Ric Elias partilha a sua experiência no acidente do voo 1459, em que o avião onde seguia aterrou sobre o Rio Hudson, Nova York, em Janeiro de 2009.


Ric Elias had a front-row seat on Flight 1549, the plane that crash-landed in the Hudson River in New York in January 2009. What went through his mind as the doomed plane went down? At TED, he tells his story publicly for the first time. (Recorded at TED2011, March 2011, in Long Beach, CA. Duration: 5:03)
fonte: Zimbórios


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Não acorde o câncer que dorme em você



David Servan-Schreiber nasceu em França em 1961. Concluiu o doutoramento em Ciências Neurocognitivas na Universidade Carnegie Mellon, sob orientação de Herbert Simon, pai da inteligência artificial e Nobel de Economia, e de James McClelland, pioneiro da teoria das redes neu-ronais. Médico e pesquisador na área das neurociências, foi professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, onde criou e dirigiu o Centro de Medicina Complementar. Foi também um dos fundadores da delegação dos Médicos sem Fronteiras nos Estados Unidos, ao serviço da qual trabalhou em vários cenários de guerra. Com 31 anos, foi-lhe diagnosticado um tumor no cérebro com o qual viveu 19 anos, desafiando todos os prognósticos médicos. Acabou, no entanto, por falecer em julho de 2011, em França. É autor de Curar e Anticancro, que venderam milhões de exemplares e estão traduzidos em quarenta línguas. O seu último livro publicado foi Antes de Dizer Adeus. Aos 50 anos, ao enfrentar um terceiro e inoperável tumor, percebeu que tinha chegado ao fim. Reuniu-se com a família, com os amigos. E começou a dizer-lhes adeus. Foi o primeiro adeus. Agora, o autor de Anticancro diz adeus, mas em livro, aos milhões de leitores que em todo o mundo aprenderam com ele, que seguindo os seus conselhos enfrentaram a doença - e que em tantos casos a venceram. Numa obra testamento, de um homem e de um médico que dialoga corajosamente com a morte, David não pede ajuda, não se queixa. Antes pelo contrário, consola-nos, reconforta-nos, ilumina-nos com o seu infinito optimismo, a sua infinita crença no poder e resistência do ser humano.
fonte: Wook

domingo, 24 de julho de 2011

Santas Mães (RR - Oração da Manhã - 23 de Julho)


vídeo criado em 2022.07.12

De uma forma tranquila, contou-me que a sua gravidez tinha sido complicada, cheia de exames, análises e preocupações. Mas nada a tinha preparado para o nascimento de um filho diferente. Nos primeiros meses, foi muito difícil aceitar a realidade, tratar daquele bebé, pensar no futuro.
Lembrei-me desta mãe, quando li a noticia de que, mais uma vez, o Santuário de Fátima vai proporcionar uma semana de férias para mães de filhos portadores de deficiências.
Senhor, eu Te peço, por todas as Mães, que cuidam destes seus filhos.
Mães que todos os dias repetem os mesmos gestos, de uma forma amorosa e persistente – dar de comer, lavar e vestir, ensinar a ler, a escrever, a carregar num botão, a segurar um lápis; Mães que ficam felizes com pequenas conquistas, com um sorriso, com um traço mais firme…
E Te peço, por todos os voluntários, que neste mês se tornam pais e mães, para tornar possível uma pequena pausa em tantas vidas heróicas e desconhecidas, santas e discretas.
Isabel Figueiredo

fonte: Oração da Manhã (RR) ( link indisponível: 2022.07.12 - ver vídeo em cima )

ideal?

Se o teu ideal
divide e separa,
se o teu ideal
cega e ensurdece,
se o teu ideal
agride e mata,
então é muito triste
a tua realidade
e muito grave
o teu mal,
porque apenas criaste desordem
e Morte,
sobretudo do teu ideal.
Manuel Filipe Santos
(a propósito dos atentados na Noruega)

Obrigado a MJS pelo retoque final!
Atentado de 22 de Julho de 2011 na Noruega




São Charbel



O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.
Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

São Charbel, rogai por nós

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alastra a condenação internacional contra as violações dos direitos humanos no Irão

Ao protesto mundial contra a perseguição da Comunidade Bahá'í do Irão juntou-se o Senado Chileno, uma senadora muçulmana do Canadá e conhecidas organizações indianas.

"A detenção injusta"

No Chile, o Senado, por unanimidade, apelou ao presidente Sebastián Piñera para "condenar veementemente" o Irão pela sua "perseguição rigorosa e sistemática aos Bahá’ís." Numa resolução aprovada por unanimidade em 15 de Junho, o Senado chileno mencionou especificamente as detenções, no mês passado no BIHE, opondo-se à "injusta detenção dessas pessoas."
A resolução salienta ainda que, "desde 1979 o governo do Irão tem proibido sistematicamente o ensino superior aos jovens adeptos da sua maior minoria religiosa não-muçulmana, a grande comunidade Bahá'í, com mais de 300 mil crentes, e também tem procurado reprimir os esforços dos Bahá'ís para estabelecer as suas próprias iniciativas, incluindo o Instituto Bahá'í de Educação Superior (BIHE)."

Um apelo apaixonado

A Senadora Mobina Jaffer - que é a primeira senadora muçulmana do Canadá - falou durante mais de 15 minutos, em 21 de Junho, sobre a situação dos direitos humanos no Irão, condenando o país "pela campanha brutal de opressão contra os seus cidadãos" pedindo "novas medidas" ao Canadá para "chamar o Irão a prestar contas pelo seu tratamento inaceitável aos Bahá’ís."
E acrescentou: "Em Setembro passado, a ONU catalogou os abusos cometidos pelo Irão, incluindo tortura e crueldade, tratamento desumano ou degradante, execuções públicas e execuções de defensores de menores, o apedrejamento como medida de execução, a violação dos direitos das mulheres, as violações dos direitos das minorias e restrições à liberdade de reunião e de associação e à liberdade de opinião e expressão”.
No entanto, a maior parte do seu discurso, centrou-se no debate sobre a perseguição do governo iraniano aos Bahá’ís, dizendo que a situação "é uma questão a estudar sobre as reais intenções do governo iraniano no que respeita às suas obrigações dos direitos humanos."
"A perseguição enfrentada pelos Bahá’ís no Irão tem hoje poucos paralelos na história da humanidade", disse a senadora Jaffer. "Esta é uma comunidade com mais de 300.000 pessoas que há mais de 30 anos tem sido sujeita a uma política de Estado, muitas vezes explicitamente centrada na sua destruição. A intensidade da pressão sentida por esta minoria religiosa é quase impossível de imaginar para nós, canadianos, mas é nosso dever, como senadores, aliás como seres humanos, levantar as nossas vozes em solidariedade com a sua causa”.
"Os Bahá’ís enfrentam estas perseguições no Irão, porque uma linha dura da elite clerical vê a sua religião como ilegítima, e são, portanto, considerados apóstatas ou adversários do Islão. Essa atitude em relação aos Bahá’ís é transmitida por mentiras e desinformação, canalizadas através da comunicação social controlada pelo Estado. Os Baha’is são muitas vezes falsamente acusados ​​de serem agentes estrangeiros trabalhando secretamente contra a nação. O resultado de tais campanhas de desinformação é a de generalizar a ignorância que perpetua a cultura do preconceito ", disse ainda.
O debate formal sobre a "Investigação" da senadora, acerca do Irão, será retomado quando o Senado se reunir novamente no Outono.

O comportamento “vergonhoso” do Irão

Na Índia, individualidades proeminentes continuam a levantar as suas vozes contra a prisão de funcionários e docentes da faculdade BIHE.
A Fundação BETI (Better Education Through Innovation) em Lucknow - que se dedica à educação de raparigas - manifestou a sua "firme solidariedade condenando as acções perpetradas contra o Instituto Bahá'í de Educação Superior".

"É realmente surpreendente que a República Islâmica do Irão recorra a uma acção que, não só nega aos Bahá’ís os seus inerentes Direitos Humanos, como também vai contra os decretos do Sagrado Alcorão que repetidamente sublinha a necessidade de se adquirir a maior e melhor educação possível", escreveu Sehba Hussain, directora e fundadora da Fundação BETI e membro da Comissão Nacional de Protecção dos Direitos da Criança.
"As acções levadas a cabo pelo Governo do Irão são vergonhosas aos olhos dos verdadeiros crentes, bem como do Todo-Poderoso", escreveu a Sra. Hussain.
Numa carta ao embaixador iraniano na Índia, que acompanha uma petição assinada por 86 personalidades, Maja Daruwala - directora de Iniciativas dos Direitos Humanos na Commonwealth - expressou "forte condenação dos actos brutais de perseguição contra os Bahá’ís iranianos", particularmente "aqueles indivíduos associados ao nobre trabalho de proporcionar o acesso à educação dos jovens Bahá’ís, a quem tem sido sistematicamente negado o seu direito à educação ..."
"Pedimos também ao governo do Irão para honrar as suas próprias obrigações que estão subordinadas ao Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais e permitir a todos os seus cidadãos o acesso ao ensino superior, independentemente da sua ideologia ou crenças", escreveu a Sra. Daruwala.

fonte: http://www.bahai.pt/noticia/202
Data: 2011-06-29


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Santa Maria Goretti



A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de "sim" a Deus e "não" ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.



Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto e uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: "Não, não, Deus não quer; é pecado!"

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: "Sim, o perdôo... Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa... Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna".



O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!

Até logo, Bó!

Bó (Avó):

Quero dizer-te que ontem estavas linda.

Linda e com a imagem de alegria e carinho
que de ti guardo desde pequeno.
O teu rosto transmitia serenidade,
descanso e paz,
e o teu sorriso,
que mesmo na doença
soubeste conservar,
deu alento à nossa dor
pela tua partida.

No passado domingo, pedi a Deus

que, caso tivesses de partir,
fosses bem recebida nos Céus
e que o te fosse receber.

Acredito que foi isso que aconteceu.

E acredito que tenhas sido recebida,
não apenas por ele,
mas por muitos Anjos e Santos de Deus.
Acredito que a tua partida, no dia 4 de Julho
em que celebrámos a Rainha Santa Isabel,
não terá sido por acaso,
e rezo a Deus para que, na sua companhia,
e agora que estás nos Céus,
rezes tu agora por nós
que por cá ainda ficámos.

Com todo o carinho,

que alguém pode sentir
por um ser tão maravilhoso,
muitos beijinhos,
desta tua família,
Filipe, Xana,
Filipa, Catarina e Clarinha.