segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
domingo, 9 de janeiro de 2022
Magnificat
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
Who You Are
era uma vez…
Uma história, de era uma vez… para a noite de reis.
Era uma vez um incêndio. A floresta ardia incontrolável, aparentemente sem solução à vista. Os animais em fuga atropelavam-se na ânsia de chegar à clareira, ali ao lugar “seguro” para onde todos corriam. Salve-se quem puder! O tropel era impressionante! Na ânsia de chegar todos se atropelavam. Era assim que tinha que ser... não havia remédio... o incêndio era gigantesco!
De repente todos pararam, espantados com o colibri que se atrevia a voar ao contrário! Pequenino, frágil, voava ao contrário como se não houvesse amanhã.
- Onde vais? Não vês que está tudo a arder?
- Vou apagar o incêndio!
A gargalhada foi geral.
- Tu? Apagar o incêndio? Com um bico desse tamanho não levas mais do que uma gota de água! Achas que vais apagar o incêndio?
- Se calhar não, mas eu faço o que posso!
Era uma vez…
Que saudades que eu tenho do tempo em que as histórias começavam assim… era uma vez!
Que saudades que eu tenho do tempo em que as histórias tinham sempre um final feliz, porque “uma vez”, alguma coisa tinha acontecido, alguma coisa tinha dado início a algo que não era, que começou a ser e que evoluiu até ao tempo que é agora, onde já se pode contar, onde já se pode saber, onde tudo ficou claro, porque aquilo que tinha tido início “uma vez”, chegara ao seu fim, um fim feliz, que cumpria a esperança do prometido e esperado…
Que saudades que eu tenho do tempo em que as histórias tinham sempre um fim feliz!
O tempo que é hoje, é um tempo de histórias que começaram quando “era uma vez”, mas que parece não terem fim; e estão por todo o lado... na política, no desporto, nas finanças e “financices” várias, nas pulhices e trafulhices variegadas que aparecem como cogumelos em todos os setores da sociedade, mas que se arrastam até à exaustão, até à prescrição, até ao esgotamento sobretudo da pachorra de viver num mundo gerido por inimputáveis em corrida desenfreada em direcção à clareira…, que “não sabiam”, que “não se lembram”, que “afinal não foi bem assim”; um mundo feito de “filhos de senhoras solteiras” que morrem assim mesmo, celibatárias, recauchutadas e a gritar que as “galdérias” são as outras...
Tenho muito respeito pelas galdérias assumidas; não tenho é paciência para “virgens recauchutadas”, da política, do desporto, da religião, da economia, das artes várias, aguçadas pelo engenho e pela cobiça, como diria Camões: “Desta vaidade a quem chamamos fama, do fraudulento gosto que se atiça, c’uma aura popular, que honra se chama! De repente ouve-se esta voz do velho, desse Restelo que é o chão da pátria.
Não, não moro no Restelo. Não tenho nada contra quem lá vive... mas moro na pátria, moro no tempo e no meu tempo, neste tempo de gente que grita no vozear e no tropel do “incêndio”. A este ainda ninguém o viu...
Para já estamos entretidos com as novelas e os novelos que desenrolamos de manhã à noite, e com as noites animadas com os “futebóis”, as “casas dos segredos”... não as do Restelo, mas as de S. Bento, as de Belém, sem reis mas com magos, que por estes dias se digladiam dois a dois em episódios no horário nobre.
Oxalá, Insh’Allah, a sério, sem sarcasmo, oxalá 2022 que agora começa seja um ano sem incêndio e sem incêndios, um verdadeiro ano de magia, que este ano os reis magos não venham, ou então, se vierem, tragam só o ouro. Já temos as narinas saciadas de incensos cultuais e não temos espaço para mais mirra do sofrimento de, mais uma vez, vermos a esperança adiada, na pandemia do nosso descontentamento…
Entretanto, se o incêndio vier, peço a Deus a coragem de ser colibri!
Para todos, um feliz 2022!
fonte: mural de Fernando Ventura
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
O Quarto Rei Mago
O 4º REI MAGO
Há uma lenda de que, sem fazer parte da Revelação, nos ensina o que Deus espera de nós.
Dizem que houve um quarto Rei Mago, que também viu a estrela brilhar em Belém e decidiu segui-la. Como presente, pensou em oferecer ao Menino um baú cheio de pérolas preciosas. No entanto, em seu caminho, ele encontrou várias pessoas que estavam pedindo sua ajuda.
Este Rei Mago os assistiu com alegria e diligência, e ele deixou a cada um deles uma pérola. Mas isso estava atrasando sua chegada e esvaziando seu baú. Ele encontrou muitos pobres, doentes, aprisionados e miseráveis, e não podia deixá-los sem supervisão. Ele ficou com eles pelo tempo necessário para aliviar a dor e depois partiu, o que foi novamente interrompido por outro desamparado.
Aconteceu que quando finalmente chegou a Belém, os outros reis magos não estavam mais lá e o Menino Jesus fugira com seus pais para o Egito, porque o rei Herodes queria matá-lo. O Rei Mago continuou procurando-o sem a estrela que o guiara antes.
Ele procurou, procurou e procurou ... e dizem que ele passou mais de trinta anos viajando pela terra, procurando a criança e ajudando os necessitados. Até que um dia chegou a Jerusalém justamente no momento em que a multidão enfurecida exigia a morte de um pobre homem. Olhando-o, ele reconheceu algo familiar em seus olhos. Entre dor, sangue e sofrimento, pode ver em seus olhos o brilho daquela estrela. Aquele que estava sendo executado era a criança que ele havia procurado por tanto tempo.
A tristeza encheu seu coração, já velho e cansado pelo tempo. Embora ainda guardasse uma pérola na bolsa, era tarde demais para oferecê-la à criança que agora, transformada em homem, pendia de uma cruz. Ele havia falhado em sua missão. E sem mais para onde ir, ficou em Jerusalém para esperar a morte chegar.
Apenas três dias se passaram quando uma luz ainda mais brilhante do que mil estrelas encheram seu quarto. Foi o Ressuscitado que veio ao seu encontro! O Rei Mago, caindo de joelhos diante Dele, pegou a pérola que ficou e estendeu-a a Jesus, que a segurou e carinhosamente e disse:
"Você não falhou. Pelo contrário, você me encontrou por toda a sua vida. Eu estava nu e você me vestiu. Eu estava com fome e você me deu comida. Eu estava com sede e você me deu uma bebida. Eu fui preso e você me visitou. Eu estava em todas as pessoas necessitadas que você assistiu no seu caminho. Muito obrigado por tantos presentes de amor! Agora você estará comigo para sempre, porque o céu é a sua recompensa ".
A história não requer explicação ... somos o quarto Mago e damos continuidade ao seu trabalho todas as vezes que ajudamos alguém ao longo dessa caminhada chamada vida.
Por favor, conte esta história...
domingo, 2 de janeiro de 2022
Vive como as flores
ALGUÉM INDAGOU AO MESTRE
"Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas?
Algumas falam demais, outras são maldosas e invejosas, algumas são indiferentes, outras são mentirosas e sofro com as que caluniam.
Viva como as flores, advertiu o mestre.
Mas como? Como é viver como as flores? perguntou a jovem..
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas, extraem do adubo mal cheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas, não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros a impeçam de ser aquilo que Deus espera de você.
Precisamos entender que os defeitos deles, são deles e não seus, se não são seus, não há razão para aborrecimentos.
Exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.
Você não precisa focar nos erros alheios, justificando assim sua insatisfação com a vida e as circunstâncias.
Tire a boa parte do adubo que chega até você, seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor.
Exale esse aroma.
Não deixe que o seu foco esteja no adubo.
sábado, 1 de janeiro de 2022
Deus te abençoe
O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face,
e se compadeça de ti!
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!
Nm 6, 24-26
sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
Feliz 2022!
Praia de Paco d’Arcos |
2022 = 2 * 3 * 337
337 é o ano em que faleceu o Imperador Constantino.
Que este ano de 2022 seja o início de um período de tolerância para com todos os que pensam de maneira diferente, para com todas as formas de vida e de um grande respeito para com este nosso planeta que a todos acolhe. 🙏
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
terça-feira, 28 de dezembro de 2021
sobre a paciência…
Um momento de paciência num momento de ira poupará centenas de momentos de arrependimento. facebook Dorathick Vj |
43H47
Faltam 3 dias para o fim deste ano de 2021 (43x47) e faz hoje 58 anos que os meus pais casaram. Foi um ano de grandes mudanças e constatações na minha vida.
Como propósito para o ano que vem, aqui deixo a demanda de me conectar simbolicamente a cada átomo de Hidrogénio que há em mim, ao Adão e Eva que em mim existem, com respeito e na consciência de que todos temos ( entre muitos outros factores ) esse elemento primordial em comum.
Amém 🙏