O homem que tentou matar João Paulo II em 1981, foi ontem libertado. Ali Agca saiu de uma prisão na Turquia, onde estava detido pela morte do director de um jornal em 1979. Antes, tinha já cumprido uma pena de 19 anos em Itália, pela tentativa de assassinato do antigo Sumo Pontífice.
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Ali Agca, o turco que em 1981 tentou matar João Paulo II em Roma, foi ontem, segunda-feira, libertado, após 29 anos de prisão. Três décadas após o crime, as razões deste permanecem ocultas. Os médicos que ontem, segunda-feira, o observaram declararam-no mentalmente desequilibrado.
Actualmente com 52 anos, Mehmet Ali Agca terminou ontem o cumprimento das penas de prisão a que tinha sido condenado pela tentativa de assassinato de João Paulo II, em 1981, e pelo homicídio do jornalista Abdil Ipecki, em 1979.
Com o cabelo praticamente branco e vestindo um camisola azul, o turco abandonou a prisão de alta segurança de Sincan (a 60 quilómetros de Ancara) num veículo com vidros fumados e rodeado por cerca de 25 polícias, que o conduziram a um hotel na capital. À sua espera estavam 150 jornalistas de todo o mundo e uma banda que tocou durante a sua saída.
Segundo Yilmaz Abosoglu, um dos seus advogados, antes de ser libertado, Agca foi observado por psicólogos de um hospital militar, que o declararam mentalmente desequilibrado e isento do serviço militar (na Turquia, o serviço militar é obrigatório a partir dos 18 anos, sem limite de idade). O relatório médico terá que ser aprovado pelo Ministério da Defesa.
Mistério permanece
A libertação do turco reacende o mistério em torno das causas que estiveram por detrás da tentativa de homicídio de João Paulo II, nunca esclarecidas. Agca, que se intitula "o eterno Messias" e reiterou ontem o fim do mundo para o final deste século, sempre disse que o seu acto teve motivações divinas e proferiu numerosas declarações contraditórias que deram origem a dezenas de inquéritos.
Permanece em mistério se o turco agiu ou não sozinho ou se terá sido contratado pelos serviços secretos da União Soviética ou da Bulgária comunista de então (o papa polaco era um forte opositor do comunismo). A verdade é que após três investigações e os julgamentos de três búlgaros e quatro turcos, nunca foram provadas essas ligações.
Numa visita que realizou à Bulgária em 2002, João Paulo II disse não acreditar que aquele estado balcânico estivesse envolvido na tentativa de homicídio. Após o encontro que manteve com o turco, em 1983, na sua cela, o Papa disse que Agca tinha muita preparação militar e não acreditar que tenha actuado sozinho.
No comunicado que emitiu, ontem, através dos seus advogados, Ali Agca afirmou que nas próximas semanas irá esclarecer todas as dúvidas, incluindo as respeitantes ao eventual envolvimento dos governos soviético e búlgaro.
in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1473121
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Music:
"Jesus Christ You are my life", by mons. Marco Frisina.
Jesus Christ You are my life,
alleluja, alleluja.
Jesus Christ You are my life,
You are my life, alleluja.
Tu sei Via, sei Verità
Tu sei la nostra Vita.
Camminando insieme a Te
vivremo in Te per sempre.
(Refr.)
En el gozo caminaremos
Trayendo tu evangelio;
Testimonios de caridad,
Hijos de Dios en el mundo.
(Refr.)
Tu nous rassembles dans l'unité
Reunis dans ton grand amour,
Devant toi dans la joie
Nous chanterons ta glorie.
(Refr.)