o segundo abutre… |
Algumas notas:
o segundo abutre… |
Sou louco e tenho por memória
Uma longínqua e infiel lembrança
De qualquer dita transitória
Que sonhei ter quando criança.
Depois, malograda trajetória
Do meu destino sem esperança,
Perdi, na névoa da noite inglória
O saber e o ousar da aliança.
Só guardo como um anel pobre
Que a todo o herdado só faz rico
Um frio perdido que me cobre
Como um céu dossel de mendigo,
Na curva inútil em que fico
Da estrada certa que não sigo.
Ele é a eterna surpresa. Nosso Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo, é o Espírito de Amor
fonte: Vatican News on Twitter
#SantíssimaTrindade #EvangelhodeHoje
Santíssima Trindade |
Por que os cães vivem menos que as pessoas?
Aqui está a resposta.
Certa vez um veterinário foi chamado para examinar um cão de 13 anos de idade chamado Batuta.
A família esperava por um milagre. Batuta foi examinado e descobriram que ele estava morrendo de câncer e que nada poderia ser feito. Batuta foi cercado pela família.
O menino, Pedro, parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e o veterinário se perguntava se ele entendia o que estava acontecendo.
Em poucos minutos, Batuta caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.
O garotinho parecia aceitar sem dificuldade. A mãe perguntou: por que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos?
Pedro disse: Eu sei por quê.
A explicação do menino mudou a maneira do veterinário ver a vida:
"A gente vem ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros e ser boa pessoa, né?!
...Como os cães já nascem sabendo fazer tudo isso, eles não têm que viver por tanto tempo como nós."
Moral da história:
Se um cão fosse nosso professor, aprenderíamos coisas como:
1. Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
2. Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
3. Permita que a experiência do ar fresco e do vento no seu rosto seja de puro êxtase.
4. Alongue-se antes de se levantar.
5. Corra, salte e brinque diariamente.
6. Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente.
7. Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
8. Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
9. Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
10. Seja fiel.
11. Nunca pretenda ser algo que não é.
12. Se o que você quer, está "enterrado".. Cave até encontrar.
13. E nunca se esqueça: quando alguém tiver num mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que você está ali.
#reflita
fonte: LinkedIn
E nunca se esqueça: quando alguém tiver num mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que você está ali |
Três nomes. Uma substância única, o amor. E três possibilidades de silêncio único.
A Santíssima Trindade que eu traduzo assim como...
...Os ouvidos da alma:
Sempre ouvir-te-ei
ainda que me rasguem a carne
os espinhos dos silvados
pendidos pelas amoras que me chamam
Conta-me pausadamente
das lágrimas que chorei na solidão
e das que vou verter na velhice
Mesmo que tenhas que despertar
os olhos todos do mundo
- Não te cales
na injustiça
faz a coragem
ser pão todos os dias
Certamente alguém
com os ouvidos da alma
ouvir-te-á
Santíssima Trindade |
Pense na meditação como “higiene mental e emocional” da mesma forma que pensa em tomar banho como “higiene corporal”. Nesse sentido, não importa muito a hora a que faça, desde que não se esqueça…
~Maria Clara
Nosso desígnio, inconfessado, mas claríssimo, passa a ser atravessar a vida (e o que nos resta dela) com o estatuto de vítima.
A nossa cabeça de pessoas crescidas é complicada.
Descobrimos que há um prazer em listar achaques e traições, e se a minha chaga puder ser maior do que a tua tanto melhor, isso reforça o meu estatuto. A verdade é que se não tomarmos atenção, a desgraça íntima torna-se um escanzelado pódio onde nos blindamos. Penso que uma viragem se opera quando aceitamos perceber que somos todos vulneráveis. É fácil reproduzir um esquema dialéctico em que somos a vítima e o outro agressor e esquecer que ele também é atravessado pelo sofrimento. De fato, não raro, a agressão é uma linguagem desviada para exprimir ou para dissimular a condição de vítima.
Um necessário caminho é reconhecer que naqueles que nos ferem (ou feriram) há também bloqueios, mazelas e opacos novelos. Se não nos amaram, não foi necessariamente por um ato deliberado, mas por uma história porventura ainda mais sufocada do que a nossa. Não se trata de desculpabilização, mas de reconhecer que naquele que não me fez justiça ou não me devolveu a cordialidade que investi existe alguém provado pelo limite. E que a ferida agora acesa não se destinava a mim especificamente: era um magma de violência à deriva, à beira de estalar.
Todos precisamos de perdão.
Perdoar é crer na possibilidade de transformação, a começar pela minha.
Muitas vezes a aproveitamos, a dor, para nos instalarmos nela. Preferimos ficar a esgravatar na ferida, a comer diariamente o pão velho da própria maldade, em vez de termos sede de beleza, desejo de outra coisa. Parece que aquilo que aconteceu (e de mal, ainda por cima) saciou-nos completamente. As ofensas recebidas revelam-nos um duro e irônico retrato de nós. Ora, para perdoar é preciso ter uma furiosa e paciente sede do que (ainda) não há. O perdão começa por ser uma luzinha. E é bom insistir e esperar. O sol não brota de repente. Essa demora é uma condição da sua verdade.
Tolentino |
FRIDAY MAY 26TH, 2023
“Dear brothers and sisters, no sin, no failure, no grudge should discourage us from asking for the gift of the Holy Spirit who gives us peace. The more we feel our hearts are agitated, the more we sense we are nervous, impatient, angry inside, the more we need to ask the Lord for the Spirit of peace. Let us learn to say every day: “Lord, give me your peace, give me your Holy Spirit.” This is a beautiful prayer. Shall we say it together? “Lord, give me your peace, give me your Holy Spirit.” And let us also ask this for those who live next to us, for those we meet each day, and for the leaders of nations.
May Our Lady help us welcome the Holy Spirit so we can be peacemakers.”
Em África e no resto do mundo:
"Quanto menos entendemos, mais julgamos"
, disse Mia Couto (da Beira, Moçambique)
fonte: Lurdes Martins
José Miguel Paulista (Huambo/Angola) |
Bom fim de semana,
Vivendo o Presente,
Como um Presente,
Em cada instante,
Em Presença 🙏
roubado de Alina Silva |
Faz hoje 81 anos que a minha mãe nasceu. No Porto nasceu a criança e a mulher que 23 anos mais tarde viria a trazer à Luz aquele que estas palavras escreve. Não é fácil transpor para o papel o que sinto pela minha mãe. Se há Anjos na Terra, sinto, do fundo do meu coração, que a minha mãe é um deles. Sei que há, e sempre houve, muitos mais Anjos na Terra, com missões mais ou menos importantes, mas a minha mãe é o “meu” Anjo aqui na Terra. E hoje eu tive um sonho deveras revelador. Sonhei com o meu “segundo” casamento. Este meu segundo casamento ocorria na casa dos meus avós quando o meu primeiro não aconteceu lá… E por mais incrível que possa parecer, acordei preocupado com o decorrer desse meu casamento; acordei preocupado com o decorrer do meu segundo casamento no dia do aniversário da minha mãe…!!!
Lembro-me que projectava imagens do meu primeiro casamento na garagem da casa dos meus avós quando reparei que o espaço ficava vazio. Estariam os convidados na sala de jantar? Teriam ido embora? Mas que festa de casamento afinal era esta? Onde estava a minha noiva? Na festa estava presente a minha avó e a minha tia mas onde estava a minha mãe? Eu estava muito entretido a ver o filme e preocupado em identificar as pessoas no primeiro casamento mas esquecia todos os convidados do segundo… Mas que ego inchado era este afinal…?!
Acordo, escrevo estas palavras e ligo à minha mãe.
-Mãe, amo-te muito! Parabéns! Até já!
Angola 1968 |