sábado, 3 de abril de 2010

Celebramos a Luz

Celebramos a Luz
Na escuridão desta noite, a Igreja e toda a terra são convidadas a exultar, porque a Luz de Cristo Ressuscitado «nos dissipa as trevas do coração e do espírito» (palavra do sacerdote, ao acender o Círio pascal). O Círio pascal representa a pessoa de Jesus, «princípio e fim, alfa e ómega», a quem «pertence o tempo e a eternidade». Esta é uma noite de recordação das maravilhas de Deus em favor dos homens, desde a Criação do mundo, até à morte da morte, graças à Ressurreição de Jesus Cristo. De tudo o que Deus criou, se diz na Leitura primeira que «era tudo muito bom». Essa «bondade» foi afectada pelo pecado, a morte passou a ser o sinal mais claro da escuridão em que a humanidade penetrou. Já antes da morte corporal, outras «mortes» obscurecem o viver do ser humano: a experiência do abandono e da tristeza, a insegurança, o medo...
Jesus, que Se sujeitou às «mortes» e à morte dos homens, ressuscitou e, com isso, a morte já não é morte, porque não é definitiva e foi vencida. No fim, hão-de resplandecer a liberdade, a justiça e o perdão, a Luz! Recordamos estas verdades, na celebração da Eucaristia, na qual «Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!» O Baptismo, recebido ou recordado na Vigília Pascal, traz-nos à memória que passámos da morte à vida, graças à fé no Ressuscitado, em nós infundida pelo Espírito Santo.

O Senhor ressuscitou
Os Apóstolos acharam ser um desvario o que as mulheres lhes disseram acerca do túmulo com a pedra removida e sem o cadáver do Senhor ali sepultado. Nem lhes passava pela cabeça a hipótese da Ressurreição, apesar de Jesus a ter anunciado, por mais que uma vez, quando lhes falou da sua Paixão e Morte. Em todo o caso, Pedro correu a ver o que se passava. Confirmou o que lhe haviam dito e «voltou para casa admirado com o que tinha sucedido». Que acontecera? Talvez Pedro tenha tido, então, uma intuição que lhe avivou a esperança, lhe fez recordar o passado longínquo e recente, as negações, o olhar de censura e de perdão do Mestre. Não, Jesus não o rejeitou. Diz-nos S. Lucas que, quando os discípulos de Emaús quiseram contar aos Apóstolos o encontro deles com o Ressuscitado, estes lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão (Pedro)!» Jesus é o melhor amigo, e é fiel, por mais que O ofendamos e neguemos!
Para fazermos a experiência do Ressuscitado, temos que nos pôr a caminho. Foi o que fizemos, vindo à igreja escutar a mensagem da Páscoa. Confortados por ela, temos de ocupar-nos do Corpo crucificado do Senhor, reconhecendo-O nos sozinhos e abandonados, nos doentes, tristes e necessitados. A quem vamos «ressuscitar», na Páscoa deste ano, dando-lhe um sinal de vida? Um telefonema, uma visita, um presente…! Se o fizermos, sentiremos que Ele está vivo, que age em mim, que eu vivo por Ele e n’Ele. Pedro e os outros Apóstolos, só no Pentecostes – 50 dias depois da Páscoa – perderam o medo e ganharam coragem para dar testemunho de Jesus, proclamando o que viram e ouviram. Raramente se muda de um momento para o outro. Mas louvemos o Senhor – Aleluia! – porque Jesus nos diz: «Ressuscitei e estou contigo para sempre» (Antífona de Entrada da Missa do Domingo de Páscoa).
in http://www.apostoladodaoracao.pt/



Ponto de Luz
Escutando no vento
Tua voz secreta
Que me sopra por dentro
Deixe-me ser só ser
No teu colo eu me entrego
Para que me nutras
E me envolvas
Deixa-me ser só ser
Um ponto de luz
Que me seduz
Aceso na alma
Um ponto de luz
Que me conduz
Aceso na alma
Por trás dessa nuvem
Ardendo no céu
O fogo do sol rai
Eternamente quente
Liberta-me a mente
Liberta-me a mente
Um ponto de luz
Que me seduz
Aceso na alma
Um ponto de luz
Que me seduz
Aceso na alma
Sara Tavares
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in http://www.szavanna.co.za/category/artists/sara-tavares/
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Antes de encontrar Jesus no "Cursilho" (MCC),
dizia muitas vezes que a minha mente
era como um quadro negro
mas que num dos cantos existia
uma pequena luz que eu não conseguia identificar.
Hoje sei, Senhor, que eras Tu,
chamando por mim.

Obrigado Senhor,
Filipe.


Deus, envia-nos loucos!


Deus, envia-nos loucos
que se comprometam a fundo,
que se esqueçam, que amem mais do que em palavras,
que se dêem pela verdade e até ao fim.
Precisamos de loucos,
de insensatos, de apaixonados,
capazes de saltar para a insegurança:
para o desconhecido, cada vez mais escancarado, da pobreza.
Precisamos de loucos do presente,
apaixonados pela vida simples,
amantes da paz,
sem compromisso,
decididos a nunca trair,
que desprezem a vida,
capazes de aceitar seja qual for a tarefa,
a partir para qualquer lado:
simultaneamente livres e obedientes,
espontâneos e tenazes,
afáveis e fortes.
Ó DEUS, envia-nos loucos!

de ANÓNIMO - SÉCULO XX
(do Livro CARTAS A DEUS) de Philippe Capelle, padre

fonte: O Banquete da Palavra (Pe José Luís Rodrigues)

Sr Padre José Luís Rodrigues:
Muito obrigado por esta sua mensagem.
Adorei. Diz-me muito, nesta fase da minha vida.
Se não estiver de acordo com o meu "posting",
diga que eu retiro.

Melhores cumprimentos,
Manuel Filipe Santos.
vídeo criado em 2023.05.27


Jesus, a Luz do mundo / Light of the world


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A VIGÍLIA PASCAL

De início, celebrava-se a Páscoa num só dia, melhor dizendo, numa só noite. Era a grande Noite da Vigília Pascal. É de facto a partir do século IV que a grande Celebração da Noite Pascal, a mãe de todas as vigílias, deu origem à Semana Santa.

No século IV, a Vigília Pascal tomava toda a noite, do pôr do sol de Sábado até ao dia seguinte, de manhã muito cedo (Jo. 20, 1), de modo que não havia qualquer outra celebração em dia de Páscoa. Cedo porém esta prática desapareceu.

Mas é esta observância da Igreja primitiva que importa reter pelo seu grande significado: numa Noite semelhante àquela da libertação em que o povo hebreu, oprimido no Egipto, esperou o sinal da partida para a Páscoa da liberdade (Ex. 12), o Povo da Nova Aliança espera a Ressurreição do Senhor Jesus. E deste modo os cristãos aguardam de lâmpadas acesas (Luc. 12, 35) que o Senhor saia vitorioso do túmulo.

Não é um acontecimento passado que se recorda. Celebra-se sacramentalmente todo o Mistério da Salvação, toda a História com os seus antecedentes e consequências. É por isso a Festa da Vida, do nosso tempo, da Igreja, da nossa Comunidade. De facto, o Mistério da Páscoa é simultaneamente o Mistério de Cristo e o Mistério da Igreja.

É no Tempo que se cumpre a Salvação de Jesus Cristo, sobretudo através dos dois grandes Sacramentos do Baptismo e de Eucaristia: O Baptismo pelo facto de ser uma especialíssima configuração com a Morte e Ressurreição do Senhor Jesus (Rom. 6, 23), a Eucaristia por ser o seu grande Memorial.

A Liturgia da Noite Pascal porá em realce todos estes Sinais e Memórias, todo este Passado e Presente.

Apesar da riqueza do seu conteúdo e de toda a sua variedade, a Celebração da Vigília Pascal tem uma unidade espantosa nas suas quatro partes.

A Celebração da LUZ

Afugentando as Trevas do Pecado e da Morte, o cristão celebra nesta Noite Aquele que diz:" Eu sou a Luz do mundo. Quem Me segue não andará nas trevas, mas terá a Luz da Vida " (Jo. 8, 12). De facto, Ele que "era a Luz verdadeira vindo ao mundo a todo o homem ilumina" (Jo. 1, 9).

A bênção do fogo, um fogo puro, não artificial, fogo depois comunicado ao CíRIO, um dos grandes sinais litúrgicos desta Noite, e logo comunicado aos pequenos círios empunhados pela Assembleia, prepara a Igreja para o anúncio da Páscoa feito através do belo poema lírico, que é o Precónio.

A Celebração da PALAVRA

Esta Celebração da Vigília resume uma História, que se actualiza hoje. Uma longa série de Leituras da Bíblia faz-nos reviver os passos mais importantes da História de um Povo, ao qual Deus se revelou.

A Celebração da ÁGUA

O momento mais alto da celebração pascal é a Celebração do Baptismo. Associando-se à Ressurreição de Cristo, os baptizados morrem para o homem velho ressuscitando para a Vida nova de Filhos de Deus e como membros da Igreja caminham para o Reino tendo de passar não pelas águas do mar vermelho mas sim pelas águas do Baptismo.

Por isso, nos primeiros séculos, o Baptismo celebrava-se somente na Vigília Pascal, sendo a Quaresma o grande Tempo de preparação.

Depois de Celebração do Baptismo, o momento alto da Noite, toda a Assembleia é convidada a fazer uma pública e solene profissão de Fé, verdadeira reafirmação do seu Baptismo.

A Celebração da EUCARISTIA

A Eucaristia é o grande Memorial da Morte e da Ressurreição do Senhor Jesus. "Anunciamos Senhor a vossa Morte e proclamamos a vossa Ressurreição" Toda a celebração é uma explosão de alegria e um apelo a que nos consideremos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus (Rom. 6, 11).

Renascida pela Água e pelo Espírito e transferida para o Reino da Luz com a Força Nova da Palavra Criadora, alimentada com o Pão e o Vinho da Eucaristia, a Igreja sente-se um Povo de Homens Novos.

P. João Silva, s.j.
PEDRAS VIVAS
ANO III - Nº 24 - ABRIL - 1998
Basílica do S.C.de Jesus - Povoa de Varzim
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see also http://www.ppcj.pt/
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Em Tua Presença - Padre Fábio de Melo


Em Tua Presença - Padre Fábio de Melo

É Teu este momento de adoração,
Não tenho nem palavras para me expressar.
No brilho dessa luz que vem do Teu olhar,
Encontro meu abrigo, meu lugar.

E quando estamos juntos entre nós estás,
Passando em nosso meio a nos abençoar.
E tocas com ternura com a Tua mão
A cada um que abre o coração.

Minhas mãos se elevam, minha voz Te louva,
O meu ser se alegra quando estou em Tua presença Senhor.
Minhas mãos se elevam, minha voz Te louva,
O meu ser se alegra quando estou em Tua presença Senhor.

in
Em Tua Presença - Lyrics
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...
Believing in God is not enough
If you cannot believe He believes in you
...
This worship moment is Yours
...

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ceia do Senhor



João 13,1-15

Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" Respondeu Jesus: "Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás".
Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo".
Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça".
Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos".
Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: "Nem todos estais limpos".
Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

in liturgia diária (Canção Nova)
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Apaixone-se...

Apaixone-se definitivamente
pelo seu sonho...
O sonho de ninguém deve ser maior
que o seu.

Apaixone-se pelo seu talento.

Apaixone-se mais pela viagem,
do que pela chegada ao destino.

Desapaixone-se de seus medos,
eles minam sua alegria de viver.

Apaixone-se pelas suas memórias mais deliciosas,
ninguém pode tirá-las de dentro de você.
Apaixone-se por aquele riso gostoso.
Apaixone-se por alguém...

Apaixone-se pelo seu projecto de vida,
acredite.

Apaixone-se pela dança da vida,
que está sempre em movimento.
Apaixone-se pela ideia de ser
verdadeiramente feliz.

Apaixone-se pela música
que você pode ser para alguém...

Apaixone-se definitivamente por você.
O poder de se apaixonar, só pertence a você!"
Junior Kinsell
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in
http://wonderlea.blogspot.com/2009/05/apaixone-se.html
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see also http://crislainemeireles.blogspot.com/
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parte final do filme:
Para Além do Horizonte/What Dreams May Come
Realizado por Vincent Ward
EUA, 1998
in http://www.cinedie.com/what_dreams_may_come.htm
Chris (Williams) e a mulher Annie (Sciorra) têm que lidar com os mais profundos dramas familiares. Uma desgraça nunca vêm só, num filme em que o ponto de partida não é o que vai suceder aos personagens, mas como resolverão os seus problemas depois do pior que lhes podia suceder ter sucedido. Pode não fazer sentido, mas trata-se de um passeio pelo Além. Williams é ajudado por alguns guias celestiais, que lhe dão as indicações necessárias para ir ao Inferno e voltar.
Este filme de Vicent Ward passa-se, na sua quase totalidade, no mundo dos mortos, em cenários irreais, levados à tela por efeitos especiais que não são meras execuções técnicas, mas verdadeira "arte". Os cenários são de uma beleza quase sublime, à medida que Robin Williams vai saltando pelos mundos de sonho de diversas pessoas que conheceu em vida. O seu próprio "mundo" é baseado nas pinturas da esposa, levando-se ao extremo o conceito de "sentir a arte" (mais propriamente atolar-se nela até aos joelhos).
«What Dreams May Come» é, sem sombras de dúvida, um filme visualmente belo, com imagens que permanecem na retina do espectador, o qual preferirá percorrer os diversos quadros com o olhar a seguir a história dramática do romance post mortem, e da aceitação da natureza das coisas (mortas) por parte do personagem central. A irrealidade latente é necessariamente inversamente proporcional ao nosso interesse pelo destino dos personagens, e requerer-se-ia algo mais para nos agarrar a uma história em que o ponto de partida é a morte. Normalmente, preocupamo-nos com a morte de alguém no decurso ou no final do filme. Uma boa tragédia pincela morosamente os personagens e depois traz-lhes todas as desgraças possíveis, maxime a morte, mas a tortura física prolongada também não costuma ficar mal. Aqui, como é óbvio, não há esse receio. Williams e Sciorra surgem a sofrer desalmadamente, e quando o cenário muda o sofrimento prossegue, infindável, não se misturando as imagens bonitas com os cenários mais terrenos ou negros onde o drama tem a sua génese.
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Why?



We rode into town the other day
Just me and my daddy
He said I'd finally reached that age
And I could ride next to him on a horse
That of course was not quite as wide

We heard a crowd of people shouting
And so we stopped to find out why
And there was that man that my dad said he loved
But today there was fear in his eyes

So I said daddy why are they screaming
Why are the faces of some of them beaming?
Why is he dressed in that bright purple robe?
I'll bet that crown hurts him more then he shows
Daddy please can't you do something?
He looks as though he's gonna cry
You said he was stronger then all of those guys
Daddy please tell me why?
Why does everyone want him to die?

Later that day the sky grew cloudy
And daddy said I should go inside
Somehow he knew things would get stormy
Boy was he right
But I could not keep from wondering
If there was something he had to hide
So after he left I had to find out
I was not afraid of getting lost
So I followed the crowds
To a hill where I knew men had been killed
And I heard a voice come from the cross

And it said father why are they screaming?
Why are the faces of some of them beaming?
Why are they casting their lots for my clothes?
This crown of thorns hurts me more then it shows
Father please can't you do something?
I know that you must hear my cry's
I thought I could handle a cross of this size
Father remind me why?
Why does everyone want me to die?
When will I understand why?

My precious son
I hear them screaming
I'm watching the face of the enemy beaming
But soon I will clothe you in robes of my own
Jesus this hurts me much more then you know
But this dark hour
I must do nothing
Though I've heard your unbearable cries
The power in your blood
Destroys all of the lies
Soon you'll see past their unmerciful lies
Look there below
See the child
Trembling by her father's side
Now I can tell you why
She is why you must die
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in Why - Nicole Nordeman (Lyrics)
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What do you get when you combine, Nicole Nordeman voice and Mel Gibsons The Passion? A master piece for the Master. A music video perfect for Easter Reflection.
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Humildade / Humility (Nancy Krebs)



LET ME IN HUMILITY,
BRING MY LOVE TO YOU
GOD ON HIGH, O LET ME BE
TRUE TO YOU, TO YOU.

LET ME HAVE A HUMBLE HEART
THAT ONLY RESTS IN YOU.
GOD ON HIGH, O LET ME BE
CLOSE TO YOU

THOUGH MY PRIDE REARS ITS HEAD
AND DEMANDS I RISE;
TO PLACE MYSELF ABOVE THE REST,
WHY DO I WANT THAT PRIZE?

THOUGH MY MIND, EXHAUSTS ITSELF
IN MATTERS TOO SUBLIME;
YOU MATTER MORE THAN ALL
KNOWLEDGE, SPACE AND TIME,

SO LET ME IN HUMILITY,
BRING MY LOVE TO YOU
GOD ON HIGH, O LET ME BE
TRUE TO YOU, TO YOU.

LET ME HAVE A HUMBLE HEART
THAT ONLY RESTS IN YOU.
GOD ON HIGH, O LET ME BE
CLOSE TO YOU

THOUGH MY JOY SO OFTEN SEEMS
TO BE IN EARTHLY GAIN;
A NAGGING DOUBT TUGS AT ME
'IS THIS NOT ALL IN VAIN?'

I LONG TO SINK INTO YOUR ARMS
AND FORGET THE REST.
LET ME BE LIKE A CHILD
UPON YOUR LOVING BREAST

LET ME IN HUMILITY,
BRING MY LOVE TO YOU
GOD ON HIGH, O LET ME BE
TRUE TO YOU, TO YOU.

LET ME HAVE A HUMBLE HEART
THAT ONLY RESTS IN YOU.
GOD ON HIGH, O LET ME BE
CLOSE TO YOU.

CLOSE TO YOU...
CLOSE TO YOU...

Humility - Nancy Krebs
in http://www.youtube.com/watch?v=MZYuOZ5KsvA

Uma tradução parcial minha:
Permite Senhor,
Que eu tenha um coração humilde
Que só em Ti descansa.
Ó Deus nas alturas,
Deixa-me ficar perto de Ti.


Obrigado/Thanks, Nancy Krebs!
see http://www.nancykrebs.com/
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MOVED BY GOD,
WE CAN CHANGE THE WORLD!
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see http://www.nancykrebs.com/cds.php
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domingo, 28 de março de 2010

Domingo de Ramos (Lucas 19, 28-40)






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Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”.
Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho.
Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”
Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!”
Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
in Liturgia diária (Canção Nova)
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SEMANA SANTA (Queijas)

Confissões
Terça-Feira: 21:00h

5ª Feira Santa
Missa da Ceia do Senhor: 21:30h


6ª Feira Santa
Ofício Divino: 10:00h
Adoração da Cruz: 15:00h
Via-Sacra: 21:00h

Sábado Santo
Vigília Pascal: 22:00h

Domingo de Páscoa:
Missa da Ressurreição: 10:30h
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Paróquia de S. Miguel de Queijas
Rua João XXI, nº 21
2790-370 Queijas
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quarta-feira, 24 de março de 2010

"A Bó é Ita, a Bó é Ona"

Neste teu aniversário,
não te posso deixar de dar
um beijinho de parabéns
e com um abraço, te apertar.

Quero aqui te demonstrar
toda a minha gratidão
pelo sorriso que sabes dar,
por teu lindo coração.

Nestes momentos tão dífíceis
possas sempre entender
que todos nós te amamos
por seres tão linda mulher.

Obrigado Bó.
Este neto que tanto te ama,
Filipe.

Apressado

Provérbio chinês:
“A ordem movimenta-se devagar, mas com segurança.
A desordem vai sempre apressada”.
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Eric Whitacre's Virtual Choir - 'Lux Aurumque' / Coro Virtual


💕💚💙
Parecem anjos cantando no céu.
Muito bonito!


Sailing - Rod Stewart


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I am sailing, I am sailing,
Home again 'cross the sea.
I am sailing, stormy waters,
To be near you, to be free.

I am flying, I am flying
Like a bird, 'cross the sky
I am flying passing high clouds
To be with you, who can say

Can you hear me, Can you hear me
Through the dark nights, far away
I am dying, forever crying
To be with you, who can say

Can you hear me, Can you hear me
Through the dark nights, far away
I am dying, forever crying
To be with you, who can say

We are sailing, we are sailing
Home again, 'cross the sea
We are sailing stormy waters
To be near you, to be free

Oh my Lord to be near you, to be free
Oh my Lord to be near you, to be free
Oh my Lord to be near you, to be free
Oh my Lord...

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domingo, 21 de março de 2010

São Nicolau de Flüe, Padroeiro da Suíça


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Comemoramos a vida santa de um eremita, São Nicolau de Flue, que nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos, sempre inclinado à vida religiosa.

A pedido do pai, casou-se com Dorotéia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade. Aconteceu que, em comum acordo e, com os filhos já educados, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, ele que era um homem popular devido a diversos cargos públicos e administrativos que ocupara na sociedade.

São Nicolau entregou-se totalmente à vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas santas missas de domingo e dias santos, além de ter assumido uma tábua como cama; por travesseiro uma pedra e de primeiro frutas e ervas como alimento, isto até chegar a se alimentar somente da Eucaristia, todo este processo estendeu-se progressivamente por 33 anos. Nicolau, que morreu com setenta anos, ao ir para o eremitério com 37 anos, em nada se alienou ao mundo. Pôde ele servir com conselhos e interferir pacificamente nas dificuldades entre Católicos e protestantes, a ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria.

São Nicolau de Flue, rogai por nós!
in Canção Nova (Santo do dia)
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Era por natureza obediente, veraz e afável no trato com todos, mas especialmente amoroso da solidão. Sempre procurava lugares ermos em bosques e vales, para melhor recolher-se em oração.

Tinha dezesseis anos quando, atravessando o formoso vale do rio Melch, viu uma torre de singular estrutura, que se erguia da terra perdendo-se no céu. Considerou simbolicamente o fato: aquela torre isolada significava o edifício de sua vida espiritual e o que lhe convinha fazer para elevar-se até o seio de Deus. Entendeu que deveria, em algum lugar, entregar-se à vida solitária.

Numa outra ocasião, enquanto guardava seu rebanho, viu uma flor-de-lis magnífica, que saindo de sua boca se elevava até às nuvens, e depois, caindo na terra, era devorada por um cavalo. E compreendeu novamente, por essa visão, que a contemplação das coisas celestes nele era absorvida pelas preocupações desta terra. E novamente acalentou o desejo de levar vida solitária.
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Quote of the week

Published on March 15, 2010 in Quotes.
I believe that when we look for love courageously, it reveals itself, and we attract even more love. If one person really wants us, everyone does. But if we’re alone, we become even more alone. Life is strange…
in http://paulocoelhoblog.com/2010/03/15/quote-of-the-week-36/
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A história de Ernani


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A História do Ernani
Certa vez, trabalhei em uma pequena empresa de Engenharia. Foi lá que fiquei conhecendo um rapaz chamado Mauro. Ele era grandalhão e gostava de fazer brincadeiras com os outros, sempre pregando pequenas peças.
Havia também o Ernani, que era um pouco mais velho que o resto do grupo. Sempre quieto, inofensivo, à parte, Ernani costumava comer o seu lanche sozinho, num canto da sala. Ele não participava das brincadeiras que fazíamos após o almoço, sendo que, ao terminar a refeição, sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore mais distante.
Devido a esse seu comportamento, Ernani era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora ele encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E o que achávamos mais incrível é que ele sempre aceitava aquilo sem ficar bravo.
Em um feriado prolongado, Mauro resolveu ir pescar no Pantanal. Antes, nos prometeu que, se conseguisse sucesso, iria dar um pouco do resultado da pesca para cada um de nós. No seu retorno, ficamos todos muito animados quando vimos que ele havia pescado alguns dourados enormes.
Mauro, entretanto, levou-nos para um canto e nos disse que tinha preparado uma boa peça para aplicar no Ernani. Mauro dividira os dourados, fazendo pacotes com uma boa porção para cada um de nós. Mas, a 'peça' programada era que ele havia separado os restos dos peixes num pacote maior, à parte.
Vai ser muito engraçado quando o Ernani desembrulhar esse 'presente' e encontrar espinhas, peles e vísceras!, - disse-nos Mauro, que já estava se divertindo com aquilo.
Mauro então distribuiu os pacotes no horário do almoço. Cada um de nós, que ia abrindo o seu pacote contendo uma bela porção de peixe, então dizia: - Obrigado! Mas o maior pacote de todos, ele deixou por último. Era para o Ernani.
Todos nós já estávamos quase explodindo de vontade de rir, sendo que Mauro exibia um ar especial, de grande satisfação. Como sempre, Ernani estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa. Mauro então levou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa do que estava para acontecer. Ernani não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que, muitas vezes, nem se percebia que ele estava por perto. Em três anos, ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras ao todo. Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa.
Ele pegou o pacote firmemente nas mãos e o levantou devagar, com um grande sorriso no rosto. Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando. Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.
- Eu sabia que você não ia se esquecer de mim - disse com a voz embargada. Eu sabia, você é grandalhão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração . Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós.
Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção.
Sabem... Eu tenho cinco filhos em casa, e uma esposa inválida, que há quatro anos está presa na cama. E estou ciente de que ela nunca mais vai melhorar.
Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os seus médicos e os remédios.
As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa. Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto... Bem, é que eu fico meio envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche. Ou, como hoje, eu tinha somente uma batata na minha marmita.
Mas eu quero que saibam que essa porção de peixe representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, porque hoje à noite os meus filhos ... Ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos. - Hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente, depois de alguns anos ... e ele começou a abrir o pacote...
Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Ernani, enquanto ele falava, que nem havíamos notado a reação do Mauro. Mas agora, todos percebemos a sua aflição quando ele saltou e tentou pegar o pacote das mãos do Ernani. Mas era tarde demais. Ernani já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada pedaço de espinha, cada porção de pele e de vísceras, levantando cada rabo de peixe.
Era para ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Todos nós ficamos olhando para baixo. E a pior parte foi quando Ernani, tentando sorrir, falou a mesma coisa que todos nós havíamos dito anteriormente: - Obrigado! Em silêncio, um a um, cada um dos colegas pegou o seu pacote e o colocou na frente do Ernani, porque depois de muitos anos nós havíamos, de repente, entendido quem era realmente o Ernani.
Uma semana depois, a esposa de Ernani faleceu. Cada um de nós, daquele grupo, passou então a ajudar as cinco crianças. Graças ao grande espírito de luta que elas possuíam, todas progrediram muito:
Carlinhos, o mais novo, tornou-se um importante médico. Fernanda, Paula e Luisa montaram o seu próprio e bem-sucedido negócio: elas produzem e vendem doces e salgados para padarias e supermercados. O mais velho, Ernani Júnior, formou-se em Engenharia; sendo que, hoje, é o Diretor Geral da mesma empresa em que eu, Ernani e os nossos colegas trabalhávamos.
Mauro, hoje aposentado, continua fazendo brincadeiras; entretanto, são de um tipo muito diferente: ele organizou nove grupos de voluntários que distribuem brinquedos para crianças hospitalizadas e as entretêm com jogos, estórias e outros divertimentos.
Às vezes, convivemos por muitos anos com uma pessoa, para só então percebermos que mal a conhecemos. Nunca lhe demos a devida atenção; não demonstramos qualquer interesse pelas coisas dela; ignoramos suas ansiedades ou seus problemas.
Que possamos manter sempre vivo, em nossas mentes, o ensinamento de Jesus Cristo: Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros . (João 13,34)
Repasso a história de Ernani, para que vejamos se não somos um pouco como Mauro e seus companheiros. Se formos... por favor, há tempo de mudar sem dor. Que essa história sirva de lição para a vida.
J.Nunes
Boa semana a todos!!!!
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in http://www.slideshare.net/Steter/a-historia-de-ernani
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A primeira pedra / The first stone

VISITEM:
CHAMA DO CARMO


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Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Moisés, na Lei, mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo.
Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?” Ninguém te condenou?”
Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.
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in Liturgia diária (cn)
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VISITEM:
CHAMA DO CARMO
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see As Pedras Andantes de Death Valley
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Se alguém conhecer a solução,
CIENTIFICAMENTE COMPROVADA,
para estas "pedras andantes",

agradeço comentário.

Ab,
Manuel Filipe Santos.

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VISITEM:
CHAMA DO CARMO
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sábado, 20 de março de 2010

Fé e Razão



Duas Asas: Fé e Razão
Celina Borges

Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo da verdade
De O conhecer a Ele, ó fé não tenhas medo da razão
Razão quem te criou foi Deus
Duas asas que nos elevam para o céu
Duas asas que nos elevam em contemplação
Deus sempre abençoa o esforço da busca,
crer nada mais é pensar querendo
Pensar crendo e pensando crer
O Eterno entra no tempo, o Tudo esconde-se no fragmento
Falar de fé não é fácil, nem todo o que acredita crê
A fé e a razão, a fé e a razão, razão e a fé.
A fé e a razão, a fé e a razão, razão e a fé.
Deus sempre abençoa o esforço da busca,
crer nada mais é pensar querendo
Pensar crendo e pensando crer
O Eterno entra no tempo, o Tudo esconde-se no fragmento
Deus assume um rosto humano e todos têm acesso ao Pai
A fé e a razão, a fé e a razão, razão e a fé
Duas asas que nos elevam para o céu

Oração da Família


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Oração pela família
Padre Zezinho
Que nenhuma família comece em qualquer de repente,
Que nenhuma família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente,
E que nada no mundo separe um casal sonhador.
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte,
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte,
Que eles vivam do ontem, do hoje e em função de um depois.
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Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também. (bis)

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Que marido e mulher tenham força de amar sem medida,
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão.
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.
Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos,que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois.
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.
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Que a família comece e termine sabendo onde vai,
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor,
E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, senhor, as famílias! amém! abençoa, senhor, a minha também. (bis)

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in http://www.lyricstime.com/padre-zezinho-ora-o-pela-familia-lyrics.html
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see also outras versões
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Santo Ambrósio de Sena


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O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Italia, dentro de um contexto familiar diferente.
Ao ter nascido com uma deformação fisica, sua familia – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles.

Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.

Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados.

Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo.

Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.

Santo Ambrósio, rogai por nós!
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O ESPELHO DO CORPO E O ESPELHO DA ALMA


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Existem dois espelhos: um é para refletir o corpo, e o outro é para refletir a alma. Um é de vidro e o outro é pura sabedoria. O mais conhecido é o de vidro – este que mostra apenas o físico –, porque o homem pensa ser seu físico! Este espelho popular é usado todos os dias. Este espelho está no quarto, no banheiro, no carro, no trabalho... Isso porque a sociedade exige que nos mostremos bem; é preciso mostrar-se bonito, arrumado... e o espelho de vidro ajuda e muito nisso. Mas onde está o espelho de sabedoria? Quantos têm um pelo menos no quarto, a fim de ver o aspecto de sua alma? Eu tenho um espelho de sabedoria em todos os lugares, é a Palavra inspirada por Deus. É essa Palavra quem me mostra se estou magoado, se estou com inveja... e me diz como me livrar de tudo isso. Ela me diz como e onde me ajeitar. Essa Palavra me faz ver quem sou em meu interior; essa Palavra é o espelho por onde vejo minha alma.

Como vejo se minha alma é amorosa?

Eis o espelho abaixo:
1 Corintios 13:1 – 8ª

“1 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 - O amor nunca falha...”

Bem, agora troque a palavra amor pelo seu nome. Este espelho de sabedoria revelará se sua alma é amorosa. Ele refletirá a imagem da sua alma para que você a veja.

Edson Carmo
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see
http://edsoncarmo-amor.blogspot.com/
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Edson,

Fiz o exercício que sugere, de mudar
a palavra amor pelo meu nome, e confesso
que ainda tenho muito trabalho pela frente.
Muito Obrigado!
Deus o guarde,
Manuel Filipe Santos.
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O Que Fazer Quando Desempregado

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O Que Fazer Quando Desempregado - Presentation Transcript
Um desempregado pede um emprego de desintupidor de sanitas na Microsoft. O director dos recursos humanos convoca-o para uma entrevista e uma prova prática (com um desentupidor ultra moderno). No fim das provas diz-lhe: estás contratado, dá-me o teu e-mail e mandar-te-ei o formulário para preencheres, bem como a data e a hora a que terás de te apresentar para trabalhar. O homem, desesperado, responde que não tem computador, e portanto não tem e-mail. O DRH diz-lhe então que lamenta muito, mas se não tem e-mail, isso significa que virtualmente não existe e como não existe, não pode conseguir o emprego.

O homem sai, desesperado, sem saber o que fazer, com apenas 12 dólares no bolso. Decide então ir ao supermercado e comprar uma caixa de 10 kgs de morangos. Vendeu os morangos ao quilo, de porta em porta e em menos de duas horas conseguiu duplicar o seu capital. Repetiu mais três vezes a operação e regressou a casa com 60 dólares. Deu-se então conta que poderia sobreviver desta maneira. Passou a sair de casa mais cedo e a regressar mais tarde e assim triplicou ou quadruplicou o seu dinheiro diariamente. Pouco tempo depois, comprou uma carrinha que depois trocou por um camião e mais tarde viu-se dono duma pequena frota de veículos de entrega de mercadorias.
Cinco anos depois...
O homem é propietário agora de uma das maiores redes de distribuição alimentar dos Estados Unidos. Pensa então no futuro da sua família, e decide fazer um seguro de vida. Chama um mediador, escolhe um plano de seguro e quando termina a conversa, o mediador pede-lhe o e-mail para lhe enviar a proposta. O homem diz-lhe que não tem e-mail. Mas o senhor é uma raridade diz o mediador. Não tem e-mail e conseguiu construir este império! Imagine só o que poderia ser se tivesse um e-mail. O homem reflecte e responde: seria desentupidor de sanitas na Microsoft.
Moral 1 da história: A internet não soluciona a tua vida.
Moral 2 da história: Se não tens um e-mail mas trabalhas muito podes vir a ser milionário.
Moral 3 da história: Recebeste esta mensagem por e-mail, por isso, estás mais perto de ser desentupidor de sanitas do que milionário.
Um grande dia para ti…
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sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia mundial do sono

2011.11.01 - Tive aqui embebido um excerto do filme da Disney "José - Rei dos Sonhos", entretanto removido do YouTube. Pretendia aludir à facilidade com que se pode rotular alguém como padecendo de uma determinada doença ou patologia, principalmente quando não se conhece toda a experiência de vida de cada pessoa. Dava como exemplo a fantástica vida de José, dos profetas e santos, e de Jesus...
Aqui fica o registo que poderá ser melhor desenvolvido no futuro.
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see http://www.youtube.com/watch?v=jqy80vF-g8Q
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Hino a São José



Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

see Mateus 1 (Canção Nova)
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Também, aqui, não faço qq comentários!...

Nota:
Apenas realço a "bold" (os brasileiros chama-lhe negrito),
as partes que mais me tocam.
Dedico estes sublinhados,
com uma pequena "oração" aos céus,
a todos aqueles que são vítimas da "droga",
legal (para quem não sabe ainda,
há droga legal que facilita as visões) ou ilegal:

Que JESUS, a todos no guarde!


Um grande abraço,
para todos os "verdadeiros" seguidores de
JESUS.

Abração,
Filipe.
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Bipolaridade




Teste de bipolaridde
Lembre-se, este é apenas um teste. É claro que o resultado pode te dar algum direcionamento, porém o diagnóstico só quem pode dar é o seu Psiquiatra.

Responda SIM ou NãO a cada pergunta e anote. Ao final confira o resultado.

1. Você é uma pessoa com altos e baixos de humor?
2. Tem temperamento forte?
3. É uma pessoa de extremos, do tipo tudo ou nada,
sem meio-termo?
4. Precisa sempre estar fazendo alguma coisa
ou buscando coisas novas?
5. Em alguns momentos pensa muito rápido
ou não consegue desligar o pensamento?
6. Dirige rápido, de modo agressivo, buzina muito
ou queima o sinal?
7. Tem dons artísticos, espirituosidade ou criatividade?
8. Já teve fases em que bastavam 6 horas de sono por dia?
9. Já teve momentos de apatia ou tristeza sem motivo aparente?
10. Tem mais sono do que o habitual
quando fica com humor deprimido?
11. Já ficou muito alegre e radiante ou irritável sem motivos aparentes?
12. Já teve fases com muitos planos, falando mais rápido,
alto e bastante?
13. Em alguns momentos arriscou demais?
14. Em comparação com outras pessoas, você se veste
ou se comporta de modo mais chamativo?
15. Gasta mais dinheiro com prazeres, futilidades ou aparência?
16. Tem mais dificuldade em manter as coisas em ordem
ou tende à dispersão?
17. Já teve impulsos exagerados em relação a comida,
drogas, sexo ou compras?
18. Já teve momentos de maior confiança,
em que se sentiu especial?
19. Muda de planos e objetivos com mais facilidade?
20. Tem mais instabilidade em atividades profissionais
ou relacionamentos afetivos?
21. Se magoa ou se irrita com facilidade quando alguém o critica
ou desagrada?

Resultado:
Se você respondeu sim a até cinco perguntas: é pouco provável que você tenha bipolaridade.
Se você respondeu sim a seis ou mais perguntas: se acha que algumas dessas características geram um grau no mínimo razoável de prejuízos ou problemas (mal estar, impulsos, gastos, arrependimentos, conflitos pessoais…), é provável que tenha bipolaridade. Para confirmar, é necessária uma avaliação psiquiátrica por profissional qualificado na área. Se você toma remédios antidepressivos, pode ser indicado substituir por um tratamento estabilizador de humor.

in http://www.obipolar.com/index.php/teste-de-bipolaridade
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Eu já respondi
mas não vou dizer quantos "sim" tive...

Manuel Filipe Santos.
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Visite http://www.adeb.pt/
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Quetiapina

A Quetipina é indicada para o tratamento da esquizofrenia, bem como para as fases maníacas e depressivas associadas ao transtorno de humor bipolarem monoterapia ou como coadjuvante. Por vezes é utilizado off-label, muitas vezes como um acréscimo agente, para tratar essas condições como transtorno obsessivo-compulsivo, estresse pós-traumático, síndrome das pernas inquietas, o autismo, o alcoolismo, síndrome de Tourette, e tem sido usado por médicos como um sedativo para as pessoas com distúrbios do sono ou ansiedade.

Em estudos comparativos, a Quetiapina demonstrou ser tão eficaz quanto outros agentes antipsicóticos, tais como clorpromazina e haloperidol.

Em estudos clínicos, a Quetiapina tem demonstrado ser efetiva como monoterapia ou em terapia adjuvante na redução dos sintomas de mania em pacientes com mania bipolar.

Em dois estudos clínicos (BOLDER I e II), os quais incluíram pacientes com transtorno bipolar I, bipolar II e pacientes com ou sem curso com ciclagem rápida, a Quetiapina tem demonstrado ser efetiva em pacientes com depressão bipolar.

A segurança e a eficácia da Quetiapina não foram avaliadas em crianças e adolescentes.
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Quetiapina

Divalproato de Sódio

...
O divalproato de sódio é um medicamento antiepiléptico que vem sendo usado freqüentemente nos transtornos do humor. Existem fortes evidências de eficácia em mania aguda e algumas evidências de eficácia profilática no transtorno afetivo bipolar. Pode ser uma droga útil no tratamento e profilaxia de episódios depressivos. Tem sido sugerido como primeira escolha para mania disfórica e estados mistos. Parece ter eficácia específica para ciclagem rápida. Doses orais de ataque podem ter eficácia rápida na mania aguda. A tolerância e segurança do divalproato estão bem estabelecidos no tratamento de pacientes epilépticos, e em estudos recentes os pacientes com transtornos do humor apresentaram reações similares aos pacientes epilépticos. O divalproato de sódio parece ser mais bem tolerado que o lítio. Os principais efeitos colaterais são do sistema gastrointestinal e neurológico, enquanto que reações adversas graves como pancreatite e hepatotoxicidade são extremamente raros, geralmente associados a politerapia. O divalproato é uma droga segura em superdosagem. O divalproato pode ser considerado um útil, seguro e bem tolerado tratamento do transtorno afetivo bipolar.
...

Superdosagem
O valproato pode ser considerado uma droga segura na superdosagem. Os casos de superdosagem raramente estão associados com evolução fatal (Balfour & Bryson, 1994). A manifestação clínica mais comum nestes casos é depressão do sistema nervoso central, desde sonolência até coma, sendo necessário suporte clínico intensivo, com especial cuidado para a manutenção da diurese adequada. Hemodiálise e hemoperfusão concomitante diminuem rapidamente os níveis séricos, melhorando as condições clínicas (Tank & Palmer, 1993). Administração de naloxone reverte a depressão do sistema nervoso central (Balfour & Bryson, 1994). O uso da formulação de liberação entérica pode postergar os efeitos tóxicos do valproato em várias horas, como foi descrito em um relato de caso (Brubacher et al., 1999).
...
Tratamento profilático do transtorno bipolar
Há poucos estudos avaliando a eficácia do divalproato de sódio no tratamento profilático do transtorno afetivo bipolar. Estudos abertos com limitações metodológicas apresentaram resultados promissores com o uso do divalproato de sódio, quando comparado com lítio (Puzynski & Klosiewicz, 1984; Bowden et al., 2000b). Em um estudo que avaliou casos de pacientes em tratamento com lítio que apresentaram prejuízos cognitivos e funcionais, além de perda de criatividade, a troca por divalproato de sódio mostrou-se útil (Stoll et al., 1996). O primeiro estudo controlado com placebo comparando divalproato de sódio e lítio no tratamento de manutenção mostrou que não havia diferenças entre placebo e os dois medicamentos quanto ao número de episódios maníacos. Entretanto, alguns parâmetros de eficácia e tolerabilidade como maior duração da profilaxia bem sucedida e menor deterioração de sintomas depressivos foram significativamente superiores com o divalproato de sódio. Quando comparado ao placebo, o divalproato de sódio apresentou menor taxa de descontinuação do tratamento na presença de episódio afetivo (Bowden et al., 2000a). Alguns aspectos metodológicos deste estudo foram questionados, entre eles o fato que em todos os grupos houve uma redução dos episódios de mania em relação à freqüência estimada inicialmente, o que diminuiria estatisticamente o poder do estudo, sendo sugerido mais estudos sobre o tema (Bowden et al., 2000b). Outro problema apontado neste estudo foi a escolha da amostra, que por conta do uso de placebo, acabou por apresentar possíveis vieses, como selecionar pacientes menos graves e que possivelmente teriam menor taxa de recorrência, ainda mais num período restrito de 12 meses, exemplificado pela inclusão de apenas 12% dos pacientes potenciais para o estudo (Baldessarini et al., 2000). Estes mesmos autores reafirmaram, entretanto, o valor da publicação do estudo em questão, por possibilitar a avaliação das dificuldades de se realizar um estudo sobre manutenção de longo prazo no transtorno afetivo bipolar, e a importância do uso de placebo como controle metodológico, indicando a necessidade de se discutir a validade e viabilidade de novas opções de estudos de longo prazo.
...
in http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol29/n1/42.html
...
+++

Sem comentários!!!...

Filipe.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tobacco kiosk / Tabacaria (Fernando Pessoa)

Published on March 17, 2010 in News. 38 Comments
by Fernando Pessoa ( Portuguese poet, 1888-1935 )

in
http://paulocoelhoblog.com/2010/03/17/tobacco-kiosk/

Tobacco Kiosk
I am nothing
I shall always be nothing
I cannot wish to be anything.
Aside from that, I have within me all the dreams of the world.

Windows of my room,
The room of one of the world’s millions nobody knows about
(And if they knew about me, what would they know?)
Open onto the mystery of a street continually crossed by people,
To a street inaccessible to any thought,
Real, impossibly real, certain, unknowingly certain,
With the mystery of things beneath the stones and beings,
With death making the walls damp and men’s hair white,
With the Destiny driving the wagon of everything down the road of nothing.

Today I am defeated, as if I knew the truth.
Today I am clear-minded, as if I were about to die
And had no more kinship with things
Than a goodbye, this building and this side of the street becoming
A long row of train carriages, and a whistle departing
From inside my head,
And a jolt of my nerves and a creak of bones as we go.

Today I am bewildered, as one who wondered and discovered and forgot.
Today I am divided between the loyalty I owe
To the outward reality of the Tobacco Kiosk of the other side of the street
And to the inward real feeling that everything is but a dream.
I have missed everything.
And since I had no aims, maybe everything was indeed nothing.

What I was taught,
I go down from the window at the back of the house.
I went to the countryside with grand plans,
But all I found in it was grass and trees,
And when there were people, they were just like other people
I step back from the window and sit in a chair. What should I think about now?

I have dreamed more than Napoleon did.
I have held against the hypothetical heart more humanities than Christ.
I have secretly created philosophies no Kant has ever written.
But I am, and perhaps always should be, the one from the attic
Although I don’t live in it;
I shall always be someone not born for this;
I shall always be the one who just had qualities;
I shall always be the one who has waited for a gate to open next a wall without a door
And sang the song of the infinite in a poultry-yard,
And heard God’s voice in a blocked-up well.
Believe in myself? No, not in me and not in nothing.
May Nature be dissolved on my feverish head
Her sun, her rain, the wind that ruffles my hair,
And the rest, let it come if it must, it doesn’t matter.
Hearts in thrall to the stars,
We have conquered the whole world before leaving our beds.
But we were awakened and it was opaque,
We rose and he was strange to us
We left the house and it was the whole world,
And also the Solar System, the Milky Way and the Indefinite…

Eat chocolates!
Know there are no metaphysics in the world but chocolates.
Know that all the faiths don’t teach more than confectionery.
Eat, dirty one, eat!
If only I could eat chocolates with the same veracity you do!
But I think, and when I lift the silver paper of a leaf of tin-foil
I let everything fall to the ground, as I have done to my life.)

Musical essence of my useless verses,
If only I could face you as something I had created
Instead of always facing the Tobacco Kiosk across the street,
Forcing underfoot the consciousness of existing,
Like a carpet a drunkard stumbles on
Or a straw mat stolen by gypsies and worth nothing.

But the Tobacco Kiosk owner has come to the door and is standing there.
I look at him with the discomfort of an half-turned head
And the discomfort of an half-grasping soul.
He shall die and I shall die.
He shall leave his signboard and I shall leave my poems.
His sign will die, and so will my poems.
And soon the street where the sign is, will die too,
And so will the language in which my poems are written.
And so will the whirling planet where all of this happened.
On other satellites of other systems something like people
Will go on making something like poems and living under things like signboards,
Always one thing facing the other,
Always one thing as useless as the other,
Always the impossible as stupid as reality,
Always the mystery of the bottom as powerful as the mysterious dream of the top.
Always this or always some other thing, or neither one nor the other.

But a man has entered the Tobacco Shop (to buy tobacco?),
And plausible reality suddenly hits me.
I half rouse myself, energetic, convinced, human,
And I will try to write these verses in which I say the opposite.

I light a cigarette as I think about writing them,
And in that cigarette I savour liberation from all thoughts.
I follow the smoke as if it were my personal itinerary
And enjoy, in a sensitive and capable moment
The liberation of all the speculations
With the conscience that metaphysics is a consequence of not feeling well.

Afterwards I throw myself on the chair
And continue smoking.
As long as Destiny allows, I will keep smoking.

(If I married my washwoman’s daughter
Maybe I should be happy.)
Upon that, I rise. And I go to the window.

The man has come out of the Tobacco Kiosk (putting change in his trousers?).
Ah, I know him: he is Esteves without metaphysics.
(The Tobacco Kiosk owner has come to the door.)
As if by a divine instinct, Esteves turned around and saw me.
He waved hello, I greet him “Hello there, Esteves!”, and the universe
Reconstructed itself for me, without ideal or hope, and the owner of the Tobacco Kiosk smiled.

see also http://www.paulocoelho.com/

TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo
que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa
que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza,
sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo,
ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta
ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates
com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses
nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso
sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto
a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos
e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo
como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica
é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria
(metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança,
e o Dono da Tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos, 15-1-1928
in Poesias de Álvaro de Campos

Os teus versos não morreram
e nunca morrerão.
Obrigado,
Filipe.

Irena Sendler (1910.02.15 - 2008.05.12)



Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus.

Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. Quem o recebeu foi Al Gore.

Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!!
in received mail from unknown source

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see http://pt.wikipedia.org/wiki/Irena_Sendler
...
Quando Irena Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame prisão de Pawiak, foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.
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Movimento ao Serviço da Vida

É no nosso nome, Movimento ao Serviço da Vida, que se tem realizado e concretizado a nossa forma de ser, estar e agir. É dele que surge a nossa singularidade, pelo sem número de perspectivas que podem surgir no seu horizonte.

Não somos apenas uma instituição de solidariedade social, não somos apenas um movimento de aprofundamento da fé, nem um grupo de jovens, adultos ou idosos. Sermos MSV é sermos uma comunidade heterogénea de pessoas que, à semelhança das primitivas comunidades cristãs, querem viver alimentando-se do amor que de Deus provém, na oração, partilha e na formação cristã; querem viver esta fé no dia a dia, dando testemunho no lugar onde cada um vive, junto daqueles que de nós se aproximam; querem viver respondendo aos desafios que vão aparecendo e frente aos quais se sentem interpelados e chamados a agir, num campo de possibilidades tão amplo como aquele que o “serviço à vida” pode conter.

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As consciências tranquilas

"Como é que se consegue uma consciência tranquila? São curtas as hipóteses: defeito de fabrico, limitações afectivas, uma vida de prática de meditação, vinte anos de psicoterapia."
Há um ror de gente que se afirma de consciência tranquila. Habitualmente, o comentário surge em contextos em que há uma qualquer suspeição grave sobre um dado sujeito. Este, depois de esgrimir dois ou três argumentos, conclui que tem "a consciência tranquila", como se isso significasse o cúmulo da inocência. Alguns, mais populares, vão mais longe e afirmam que podem "dormir tranquilos" porque têm "a consciência tranquila".
Esta ligação directa do bem dormir às consciências tranquilas deve ser muito agressiva para os muitos milhares, quiçá milhões, de maus dormidores. A acreditar nos números dos medicamentos vendidos para ajudar ao sono; às queixas dos conhecidos e amigos que falam de insónias sempre à espreita, de sonos cheios de pesadelos ou povoados de sonhos desconfortáveis e recorrentes; são muitos os que têm a consciência pesada, mesmo que não tenham cometido nenhum delito, não sintam a mais ténue culpa de qualquer maldade recente, nem consigam estabelecer alguma relação entre o seu mau dormir e os seus comportamentos vigis.
Há imensas razões para não se dormir e também há algumas razões para se ter a consciência tranquila. As consciências tranquilas são, entretanto, fenómenos muito mais interessantes do que as más noites de sono. Como é que se consegue uma consciência tranquila?
São curtas as hipóteses: defeito de fabrico, limitações afectivas, uma vida de prática de meditação, vinte anos de psicoterapia.
Fora disto, há sempre qualquer coisa que nos ocupa e preocupa, qualquer coisa que achávamos que deveríamos ter feito e não fizemos, dúvidas bem alicerçadas sobre decisões que tomámos ou temos de tomar. A maioria das pessoas irrita-se, zanga-se, alimenta raivinhas de estimação, desconfianças várias, medos sortidos. Por tudo isso, sofre duplamente. Sofre com os sentimentos que experimenta e sofre com a falta de controlo que tem sobre si mesma.
Para saber isto tudo, tem que ter consciência dos seus estados de espírito e não pode, por isso, afirmar, em rigor, que vive de consciência tranquila. Mesmo que seja um dito de senso comum, não há como ser de bom tom invocar a consciência tranquila.

por Isabel Leal (Professora de Psicologia Psicoterapeuta)
in http://aeiou.caras.pt/psicologia-as-consciencias-tranquilas=f27366
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