sábado, 19 de março de 2011

O primado da vida interior em São José

Nota: Em dia do Pai, invoquemos São José, Pai de Jesus e esposo de Maria de Nazaré. Desta forma, invoco a bênção de Deus para todos os homens que assumem esta missão da paternidade com todo o amor do mundo e se entregam incondicionalmente à missão de ser pai como a mais nobre tarefa que um homem pode realizar neste mundo... Parabéns a todos os pais.
No Dia do Pai, que se assinala a 19 de março, a Igreja Católica evoca a figura de São José. Em 1989, o Papa João Paulo II escreve a exortação “O guarda do Redentor”, sobre o esposo de Maria e pai legal de Jesus, da qual apresentamos um excerto.
«Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José "fez"; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «ações», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério "escondido desde todos os séculos", que "estabeleceu a sua morada" sob o teto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão por que Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristandade ocidental.
O sacrifício total, que José fez da sua existência inteira, às exigências da vinda do Messias à sua própria casa, encontra a motivação adequada na "sua insondável vida interior, da qual lhe provêm ordens e consolações singularíssimas; dela lhe decorrem também a lógica e a força, própria das almas simples e límpidas, das grandes decisões, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso da família e renunciando, por um incomparável amor virgíneo, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta a mesma família".
Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, não é mais do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião. (...)
Mais ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade (caritas veritatis) e as exigências do amor (necessitat caritatis), podemos dizer que José fez a experiência quer do amor da verdade, ou seja, do puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer das exigências do amor, ou seja, do amor igualmente puro do serviço, requerido pela proteção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade.»
João Paulo II
O guarda do Redentor
in O Banquete da Palavra

Na falta... inspira-me Senhor! (Isabel Varanda)

Na falta... inspira-me Senhor!
Quando o meu olhar não conseguir ver as “pisaduras” na alma dos que me rodeiam: provoca o meu olhar, Ó Deus que tudo alcanças.
Quando a crise e o drama social não passar para mim de um tema ou uma questão: derruba-me, Senhor, do pedestal da indiferença, da hipocrisia e do intelectualismo.
Quando os outros me disserem que a noite caiu e as trevas os envolvem, e eu teimar em dizer que o sol brilha: perdoa, Senhor, a minha falta de compaixão e insensibilidade.
Quando na mesa faltar o pão e no corpo faltar a roupa e na carteira faltar um euro para comprar um balão, que o menino pede com o olhar e a mãozinha estendida: ensina-me, Senhor, a aprofundar o sentido de equidade, de justiça, de bem-comum e de “destino universal dos bens”.
Quando os rostos à minha volta se contorcerem em esgares nervosos e angustiados: inspira-me Senhor, a capacidade de olhar, de aproximar, de tocar, de acariciar e de rasgar caminhos de superação e de esperança.
Quando, enfim, o meu olhar estiver doente, os meus braços inertes, os meus sentidos embotados, a minha consciência alienada, pega em mim ao colo, Senhor, porque nada posso nesta agonia e reanima-me com o teu sopro de vida.
Isabel Varanda
in Oração da Manhã
Rádio Renascença
17 de Março de 2011

Cadeiras vazias na Assembleia da República?

O que lhe parece se por um determinado número de votos em branco correspondessem um dado número de cadeiras vazias no Parlamento? Ou, ainda, se pudesse votar através de Multibanco?

Estas são apenas algumas das ideias já recebidas para o “Movimento Milénio”, na área “Democracia”, cuja data limite para entrega de propostas termina na próxima 3.ª Feira, 22 de Março.

Participe nesta iniciativa conjunta do Millennium bcp com o jornal Expresso, bastando que acedam e se registem em http://www.movimentomilenio.com/ e a preencher o formulário de candidatura.

Acaso é esse o jejum que me agrada...

«Acaso é esse o jejum que me agrada,
no dia em que o homem se mortifica?
Curvar a cabeça como um junco,
deitar-se sobre saco e cinza?
Podeis chamar a isto jejum
e dia agradável ao SENHOR?»
Is 58, 5

Nesta Quaresma, Senhor, que jejum me pedes?

É bom e justo fixar um “ponto de esforço”,
que me vá recordando, dia-a-dia,
que o desprendimento e a mudança
são passos verdadeiros de conversão.

Mas estes pequenos gestos
têm de ser sinais de uma decisão mais funda
de um querer mais decidido,
de um desejo mais verdadeiro de perfeição.

Se assim não for, pelo possível e razoável,
mas acabo adiando a verdadeira questão:
mudar o meu coração!

É este o jejum que me pedes.
Só pode ser este:
mudar, mudar mesmo, mudar até ao fundo.
Ainda que doa... mesmo que doa.

Mudar é cumprir aquele Teu desejo sobre mim
de ser tal como me pensaste:
homem inteiro, de coração aberto á verdade,
capaz de ser feliz, já e agora,
apesar de toda a contingência do caminho.

Para que se cumpra o Teu desejo,
tenho que me libertar
do que me prende ao que não dura,
e do que me amarra à ilusão.

É esta a mudança, é este o jejum.
Ajuda-me Senhor!

Rui Corrêa d'Oliveira
in Oração da Manhã (Rádio Renascença)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sede santos (Levítico 19,1-2.11-18)

O Senhor falou a Moisés, dizendo:
“Fala a toda a comunidade
dos filhos de Israel, e dize-lhes:
Sede santos, porque eu,
o Senhor vosso Deus, sou santo.
Não furteis,
não digais mentiras,
nem vos enganeis uns aos outros.
Não jureis falso por meu nome,
profanando o nome do Senhor teu Deus.
Eu sou o Senhor.
Não explores o teu próximo
nem pratiques extorsão contra ele.
Não retenhas contigo
a diária do assalariado
até o dia seguinte.
Não amaldiçoes o surdo,
nem ponhas tropeço diante do cego,
mas temerás o teu Deus.
Eu sou o Senhor.
Não cometas injustiças
no exercício da justiça;
não favoreças o pobre
nem prestigieis o poderoso.
Julga teu próximo conforme a justiça.
Não sejas um maldizente entre o teu povo.
Não conspires, caluniando-o,
contra a vida do teu próximo.
Eu sou o Senhor.
Não tenhas no coração
ódio contra teu irmão.
Repreende o teu próximo,
para não te tornares culpado de pecado
por causa dele.
Não procures vingança,
nem guardes rancor aos teus compatriotas.
Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Eu sou o Senhor.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
in Levítico 19,1-2.11-18

domingo, 13 de março de 2011

Da Amizade (Kahlil Gibran)


E um adolescente disse:
"Fala-nos da Amizade."
E ele respondeu, dizendo:

"Vosso amigo,

é a satisfação de vossas necessidades.
Ele é o campo que semeias com carinho
e ceifais com agradecimento.
É vossa mesa e vossa lareira.
Pois ides a ele com vossa fome
e o procurais em busca da paz.

Quando vosso amigo

manifesta seu pensamento,
não temeis o "não"
de vossa própria opinião,
nem prendeis o sim.
E quando ele se cala,
vosso coração continua a ouvir
o seu coração.
Porque na amizade,
todos os desejos, ideais, esperanças,
nascem e são partilhados sem palavras,
numa alegria silenciosa.

Quando vos separeis

de vosso amigo,
não vos aflijais.
Pois o que vós ameis nele
pode tornar-se mais claro
na sua ausência,
como para o alpinista
a montanha aparece mais clara,
vista da planície.

E que não haja outra finalidade

na amizade
a não ser o amadurecimento do espírito.
Pois o amor que procura outra coisa
a não ser a revelação de seu próprio mistério
não é o amor,
mas uma rede armada,
e somente o inaproveitável é nela apanhado.

E que o melhor de vós próprio

seja para o vosso amigo.
Se ele deve conhecer o refluxo de vossa maré,
que conheça também o seu fluxo.

Pois, para que serve o amigo,

se o procurais apenas para matar o tempo?
Procurai-o sempre com horas para viver.
Pois o papel do amigo
é o de encher vossa necessidade,
e não o vosso vazio.

E na doçura da amizade,

que haja risos e o partilhar dos prazeres.
Pois no orvalho de pequenas coisas,
o coração encontra sua manhã
e se sente refrescado.
Khalil Gibran
Do Livro "O Profeta"

Verdade

Aqueles que amam uma coisa
distinta da verdade
quereriam que isso que amam
fosse a verdade.
No entanto,
como não querem enganar-se,
mas ao mesmo tempo
também não querem reconhecer
que estão enganados,
odeiam a verdade
por causa daquilo que amam
em vez da verdade.
Santo Agostinho
Confissões, 10, 23

sábado, 12 de março de 2011

Jejum (Isaías 58,1-9a)

Assim fala o Senhor Deus:
“Grita forte, sem cessar,
levanta a voz como trombeta
e denuncia os crimes do meu povo
e os pecados da casa de Jacó.
Buscam-me cada dia
e desejam conhecer meus propósitos,
como gente que pratica a justiça
e não abandonou a lei de Deus.
Exigem de mim julgamentos justos
e querem estar na proximidade de Deus:
“Por que não te regozijaste,
quando jejuávamos,
e o ignoraste, quando nos humilhávamos?”
- É porque no dia do vosso jejum
tratais de negócios
e oprimis os vossos empregados.
É porque, ao mesmo tempo que jejuais,
fazeis litígios e brigas e agressões impiedosas.
Não façais jejum com esse espírito,
se quereis que vosso pedido seja ouvido no céu.
Acaso é esse jejum que aprecio,
o dia em que uma pessoa se mortifica?
Trata-se talvez de curvar a cabeça como junco,
e de deitar-se em saco e sobre cinza?
Acaso chamas a isso jejum,
dia grato ao Senhor?
Acaso o jejum que prefiro não é outro:
quebrar as cadeias injustas,
desligar as amarras do jugo,
tornar livres os que estão detidos,
enfim, romper todo tipo de sujeição?
Não é repartir o pão com o faminto,
acolher em casa os pobres e peregrinos?
Quando encontrares um nu, cobre-o,
e não desprezes a tua carne.
Então, brilhará tua luz como a aurora
e tua saúde há de recuperar-se mais depressa;
à frente caminhará tua justiça
e a glória do Senhor te seguirá.
Então invocarás o Senhor e ele te atenderá,
pedirás socorro, e ele dirá:
“Eis-me aqui”.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O emaranhado interior (Oração da Manhã - RR)

O dia a dia, na voracidade dos compromissos, das exigências e obrigações, absorve-nos de tal modo na res publica, que acabamos por atrofiar o espaço interior, por falta de uso, diria.
Desabituamo-nos de caminhar por nós adentro; de repousar nos recantos mais serenos do mundo interior e de olhar de frente as montanhas e os precipícios, as tempestades e as bonanças, que tantas vezes nos fazem quase desfalecer.
Esta é a “condição humana”: frente e verso, direito e avesso. Este é o nosso modo de ser terreno: uma árvore, cujos ramos, pequenos e grandes, jovens ou idosos, se estendem pelo tempo e pelos espaços fora e cujas raízes se desenvolvem no interior de cada um; raízes que se aprofundam por nós adentro, que se emaranham, que dão consistência interior.
De mansinho entrámos num tempo especial para os cristãos, um tempo litúrgico sempre novo, sempre tempo para além do “comum”. Quarenta dias, não são pouca coisa. Quarenta dias e quarenta noites em que as noites e os dias nos convidam, na sua sucessão ininterrupta, a viajar por dentro, a procurar mais intensamente o íntimo e ousar olhar o emaranhado interior; ousar levar-lhe um pouquinho de luz.
Isabel Varanda
in Oração da Manhã (RR) 10 de Março

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Família é um espaço essencial de realização da pessoa humana (APFN)

Lisboa, 9 de Março de 2011
Hoje, na sua tomada de posse, o Presidente da República afirmou:

"No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações."

A APFN não pode estar mais de acordo. É na promoção destes valores que tem actuado desde a sua criação, há cerca de 12 anos.

A APFN sabe que é urgente a adopção de políticas públicas que protejam e dignifiquem as famílias, que as tratem com equidade e justiça, que possibilitem que as famílias tenham os filhos que desejam ter, que as crianças não cresçam desacompanhadas, que os idosos não fiquem sós.

É bom saber que iremos poder contar com o Presidente da República.

Lisboa, 9 de Março de 2011
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua José Calheiros, 15
1400-229 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 919 259 666 - 917 219 197
Fax: 217 552 604
fonte: mail da APFN

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quarta-Feira de Cinzas 2011 / Início da Quaresma

Quaresma NÃO é um tempo "chato",
com imposições!
Quaresma é a alegria
de escancarar as portas da nossa vida
para que Deus limpe ... nosso coração.

Últimas palavras de Baden Powell

Caros Escoteiros:
Se vocês já assistiram a peça "Peter Pan", lembrar-se-ão que o chefe dos piratas estava sempre fazendo seu discurso de despedida, temendo que, ao chegar a hora de morrer, não tivesse tempo, talvez, de pronunciá-lo. Passa-se o mesmo comigo, e assim, embora eu não esteja morrendo neste momento, isto irá acontecer qualquer dia destes, e desejo mandar a vocês uma última palavra de adeus.

Lembrem-se esta é a última coisa que vocês ouvirão de mim, portanto meditem sobre ela.

Tenho levado uma vida cheia de felicidade, e desejo que cada um de vocês tenha também uma vida igualmente feliz. Creio que Deus nos colocou neste delicioso mundo para sermos felizes e saborearmos a vida.

A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites.

Um passo para a felicidade é, quando jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto.

O estudo da natureza mostrará a vocês quão cheio de coisas belas e maravilhosas Deus fez o mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas em vez do lado pior. Mas, o melhor meio para alcançar a felicidade é proporcionando aos outros a felicidade.

Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram, e, quando chegar a hora de morrer poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam "bem preparados" para viver felizes e para morrer felizes.

Mantenham-se sempre fiéis à sua promessa Escoteira, mesmo quando já tenham deixado de ser rapazes, e Deus ajude a todos a procederem assim.

Do amigo
Baden-Powell of Gilwell

Deus inspirou, novamente, outro homem para dizer à humanidade, que a hora destes dois caminhos serem percorridos chegou.
Marisa Cajado

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnadaval 2011 (A carne nada vale)

O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes(*), é festa que guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.
Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.
Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, "sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval". Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento. Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.
(*)Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, conhecido popularmente como Dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), foi um médico, militar, escritor, jornalista, político e expoente da Doutrina Espírita no Brasil. Ficou conhecido como o "médico dos pobres".

quinta-feira, 3 de março de 2011

Criação e Evolução


A Criação
Com a Tua palavra foi criado o mundo.
Como oleiro nos moldaste corpo e alma
e tudo nos deste:
o mundo, a vida, a criação inteira
e o dom de continuar o Teu projecto.
Como disse Paulo "tudo é vosso…
o mundo, a vida, a morte, as coisas presentes
E as futuras. Tudo é vosso, vós sois de Cristo,
Cristo é de Deus."
Que suave peso deixaste sobre os nosso ombros:
continuar a criação para um dia Te entregarmos
o mundo, o nosso pequeno e grande mundo, por Ti remido
e por nós recriado.
Cada um dos nossos dias
completa o primeiro dia da criação.
Obrigado por nos teres confiado essa missão sublime.
Pe. António Rego
in Oração da Manhã de 1 de Março (Rádio Renascença)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Para Deus tudo é possível


Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.
Marcos 10,17-27

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Olhai como crescem os lírios do campo


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
“Ninguém pode servir a dois senhores;
pois, ou odiará um e amará o outro,
ou será fiel a um e desprezará o outro.
Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Por isso eu vos digo:
não vos preocupeis com a vossa vida,
com o que havereis de comer ou beber;
nem com o vosso corpo,
com o que havereis de vestir.
Afinal, a vida não vale mais do que o alimento,
e o corpo, mais do que a roupa?
Olhai os pássaros dos céus:
eles não semeiam,
não colhem nem ajuntam em armazéns.
No entanto, vosso Pai que está nos céus
os alimenta.
Vós não valeis mais do que os pássaros?
Quem de vós pode prolongar
a duração da própria vida,
só pelo fato de se preocupar com isso?
E por que ficais preocupados com a roupa?
Olhai como crescem os lírios do campo:
eles não trabalham nem fiam.
Porém, eu vos digo:
nem o rei Salomão, em toda a sua glória,
jamais se vestiu como um deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo,
que hoje existe e amanhã é queimada no forno,
não fará ele muito mais por vós,
gente de pouca fé?
Portanto, não vos preocupeis, dizendo:
'O que vamos comer? O que vamos beber?
Como vamos nos vestir?'
Os pagãos é que procuram essas coisas.
Vosso Pai, que está nos céus,
sabe que precisais de tudo isso.
Pelo contrário,
buscai em primeiro lugar o Reino de Deus
e a sua justiça,
e todas essas coisas vos serão dadas
por acréscimo.
Portanto, não vos preocupeis
com o dia de amanhã,
pois o dia de amanhã
terá suas preocupações!
Para cada dia
bastam seus próprios problemas”.
Mateus 6, 24-34

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Político de outros tempos

Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos.
O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender de uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.

Este SENHOR era Manuel de Arriaga
e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.
fonte: mail recebido hoje
tb em http://paradadocorgo.blogs.sapo.pt/361073.html
não esquecer de visitar wikipedia

Perdeu-se o sentido do nós

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, manifesta a sua preocupação com o crescente individualismo e a força do relativismo na sociedade.

“Os nossos políticos hoje estão a gerir conflitos de uma sociedade de indivíduos, perdeu-se o sentido do «nós». Isso é essencial para o ser humano e para uma visão cultural do Cristianismo e essa está difícil, porque atingiu a própria Igreja. Tem-se perdido muito este sentido da comunidade e da comunhão”, afirma o Patriarca.

D. José Policarpo falava numa sessão comemorativa dos seus 75 anos, realizada esta sexta-feira na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

No seu discurso, o Cardeal Patriarca referiu, também, que a Igreja está a ter uma visão muito pessimista da História e, por isso mesmo, é preciso ter esperança e acreditar na pessoa humana.

D. José Policarpo comemora 75 anos de vida e 50 de sacerdócio, etapas de uma vida de serviço á igreja e à causa da evangelização. Traços de uma vida lembrados neste colóquio, onde Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica, sublinhou o sentido de proximidade de D. José Policarpo nas diversas missões nesta universidade: professor, reitor e magno chanceler.

Depois, o professor de Direito, Bigotte Chorão, lançou algumas farpas aos lideres políticos da Europa. “Os ordenamentos político-jurídicos nacionais e europeus carregam consigo um pesado fardo de motivações hedonistas e permissivistas, laicistas e mesmo num impressionante crescendo de intolerante cristianofobia”, acusou Bigotte Chorão.
in Rádio Renascença

"Tem-se perdido muito este sentido da comunidade e da comunhão", alerta D. José Policarpo.

Amizade (Eclesiástico 6,5-17)

Uma palavra amena
multiplica os amigos
e acalma os inimigos;
uma língua afável
multiplica as saudações.
Sejam numerosos os que te saúdam,
mas teus conselheiros,
um entre mil.
Se queres adquirir um amigo,
adquire-o na provação;
e não te apresses em confiar nele.
Porque há amigo de ocasião,
que não persevera no dia da aflição.
Há amigo que passa para a inimizade,
e que revela as desavenças
para te envergonhar.
Há amigo que é companheiro de mesa
e que não persevera
no dia da necessidade.
Quando fores bem-sucedido,
ele será como teu igual e,
sem cerimônia,
dará ordens a teus criados.
Mas, se fores humilhado,
ele estará contra ti
e se esconderá da tua presença.
Afasta-te dos teus inimigos
e toma cuidado com os amigos.
Um amigo fiel é poderosa proteção:
quem o encontrou,
encontrou um tesouro.
Ao amigo fiel
não há nada que se compare,
é um bem inestimável.
Um amigo fiel é um bálsamo de vida;
os que temem o Senhor
vão encontrá-lo.
Quem teme o Senhor,
conduz bem a sua amizade:
como ele é, tal será o seu amigo.
Eclesiástico 6,5-17

Dedico este posting, com muito carinho,
a todos os meus amigos.
Aos meus amigos de ontem,
aos meus amigos de hoje
e aos meus amigos de Sempre.
Foi esta a leitura de ontem na Eucaristia,
e impressionou-me pela sua simplicidade e importância.
Tocou-me particularmente porque os amigos
deveriam ser para toda a vida mas muitas vezes
seguimos caminhos que nos separam completamente,
a velocidades vertiginosas e assustadoras.
Por vezes é muito difícil parar...
Aqui deixo o meu voto sincero,
de que nestas viagens alucinantes,
consigamos ter, pelo menos, alguns momentos de paragem
para nos lembrarmos dos nossos amigos.
E peço ainda que, ao longo da vida e depois,
os nossos caminhos se cruzem sempre
que Deus assim o permita.

Obrigado
e até sempre,
Filipe.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quem não é contra nós é a nosso favor


Naquele tempo, João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome.
Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
Jesus disse: “Não o proibais,
pois ninguém faz milagres em meu nome
para depois falar mal de mim.
Quem não é contra nós é a nosso favor”.
Marcos 9, 38-40

Agostinho da Silva


“ (…) Eu ponho como possível uma teoria nova de se nascer.
Quando chegou a minha hora de nascer no céu das ideias, estava atento ao globo terrestre que me ia passando pela frente à espera de encontrar uma terra que me agradasse. E como eu estavam outros: quer dizer, toda a gente escolhe o lugar onde nasce. Que nascer não é uma fatalidade, mas uma escolha pré-consciente (…).
Eu o que escolhi foi Barca d’ Alva, que é a última terra portuguesa antes da fronteira com Espanha (…).
in Antena5

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Marcelo Yuka (Eu Maior)


No dia 9 de novembro de 2000, Marcelo Yuka, então baterista da banda O Rappa, foi baleado com nove tiros em um assalto. Desde então, iniciou-se um longo processo de transformação física, mental e espiritual. Yuka deixou O Rappa e fundou uma banda e uma organização não governamental que compartilham o mesmo nome: F.U.R.T.O. (Frente Urbana de Trabalho Organizado). Paralelamente à carreira musical, e ao ativismo pela transformação social, Yuka desenvolveu um grande interesse pelo autoconhecimento, que hoje é vivenciado principalmente por meio do yoga e da meditação.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mapa Facebook (Paul Butler)

Transformar dados informáticos em imagens esclarecedoras - este é o objectivo de Paul Butler, engenheiro informático integrado no Facebook que concebeu um software capaz de criar visualizações a partir de dados em bruto. Aplicou-o a todas as ligações mundiais do Facebook e obteve este impressionante mapa.
 
A rede social mais bem sucedida do planeta tem mais de 500 milhões de participantes. Paul Butler agarrou nos dados de localização geográfica de cada ultilizador, bem como os dos seus amigos e as suas comunicações, para obter este planisfério.

"Estava interessado em saber como é que a geografia e as fronteiras políticas afectam o local onde as pessoas vivem relativamente aos seus amigos. Queria visualizar quais cidades têm mais amigos entre si", escreve o informático no seu blogue (que pode consultar AQUI).

Neste blogue (em inglês), Paul Butler descreve em pormenor os passos técnicos que o levaram à imagem acima: uma imensa "estrada da informação" iluminada pelas comunicações entre os utilizadores do Facebook, onde muitas fronteiras políticas são bem visíveis.

Além de muitas conclusões sociais e comportamentais que se poderão tirar deste trabalho, uma coisa é certa: Paul Butler conseguiu criar um belo padrão de fundo para o ecrã...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vencedora da edição Ucraniana do Got Talent


Kseniya Simonova foi a vencedora da edição Ucraniana do Got Talent. Na final, ao vivo, fez uma animação da invasão da Alemanha na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, tendo usado os dedos e uma superfície com areia. Trouxe lágrimas aos olhos de juízes e do público. Foram 8 minutos maravilhosos que demonstraram um talento especial e trouxeram, através da arte, a memória viva de uma guerra que marcou várias gerações.
fonte: mail recebido hoje

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Igreja é a Minha Casa

A propósito da eleição do Papa Bento XVI e de algumas reacções menos «católicas» mesmo no seio da Igreja, lembrei-me do que há uns anos atrás escrevia o bispo de Setúbal, D. Manuel Martins. O Texto é, certamente, conhecido, mas deixo-o neste espaço... (David)
retirado de Pensamentos

A IGREJA É A MINHA CASA
Sim, é a minha casa,
Esta Igreja onde eu nasci e quero morrer...
Nela me sinto bem. Nela gosto de estar!
Aqui, eu penso, projecto, sonho, alimento-me...
Aqui, rezo, recordo, choro, zango-me, encontro-me...
Aqui sofro... aqui canto...
A Igreja é a minha casa
Gostaria, tantas vezes, de a ver
Mais acolhedora...
Mais aberta...
Com mais espaços para pessoas outras
(não é ela comunhão e sacramento?),
Mais gratuita...
Mais convidativa...

A Igreja é a minha casa
E tenho pena que, às vezes,
Feche portas,
Condene sem coração,
Corte com quem procura...
Eu amo muito a Igreja... porque

A Igreja é a minha casa...
Com defeitos?
Com a ruga dos anos?
Às vezes azeda?...
Então, porque lhe quero muito,
Vou pintá-la de fresco,
Vou rasgar-lhe mais portas,
Vou torná-la mais simpática,
Mais disponível,
Mais atenta...
Vou fazer com que cante mais a beleza da vida,
Perca o medo e salte para o mundo,
Grite os valores e os direitos das pessoas e dos povos...

A Igreja é a minha casa
Se eu quiser...
Se tu quiseres....
Se nós todos quisermos...
Todos virão a ela
E todos nela se sentirão bem...
Porque ela é o rosto de Deus,
Porque Deus habita nela...
D. Manuel Martins

Ser feliz ou ter razão?

Assunto: Ser feliz ou ter razão?

O TEXTO É BEM PEQUENININHO E INTERESSANTE
P/PENSAR A RESPEITO: SER FELIZ OU TER RAZÃO?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.

Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...

E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:

Quero ser feliz ou ter razão?

Retrovisor e Ponto Cego


...
7. CINCO BOAS RAZÕES
PARA MANTER OS ESPELHOS A 90 GRAUS
(1) Você não precisará olhar sobre os seus ombros
(embora não seja uma má idéia)
(2) Você dará apenas uma rápida olhada no espelho
para ver o ponto cego (ao olhar e voltar a posição normal
você perde alguns segundos e não vê o que está a sua frente)
(3) Ao olhar pelo espelho, você manterá também a atenção
do que está a sua frente
(4) Você terá uma visão total, incluindo os pontos cegos
(5) À noite, as luzes dos faróis não refletirão nos espelhos
...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fermento dos Fariseus e Herodes (Marcos 8, 14-21)

Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lem­brais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

O Sentido da Vida


in Zimbórios

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Wojtyla


Wojtyla - Aura Miguel
O mundo precisa muito da santidade de JPII”. Terá sido este o comentário de Bento XVI ao anunciar a beatificação do Papa polaco.
Quem o conheceu garante isso mesmo: Wojtyla era um homem fora de série. Mas ele era assim, porque era um homem normal!... Wojtyla foi um brilhante actor de teatro, foi operário fabril, praticou desporto, tinha imenso sentido de humor e, ao mesmo tempo, era um homem profundo, corajoso e grande devoto de Nossa Senhora. Sabia muito bem aquilo que queria, arriscou tudo ao enfrentar os regimes totalitários e, sobretudo, ao pedir ao mundo para abrir as portas a Cristo.
Em Karol Wojtyla “reconhecemos imediatamente um homem – com um temperamento e um modo investidos pela fé – em cujos discursos e gestos se evidenciava o método escolhido por Deus para se comunicar: um encontro humano que torna a fé fascinante e persuasiva” (Carta do Pe. Julián Carrón à Fraternidade Comunhão e Libertação, 31.01.2011).
Reflexos deste fascínio encontramos neste espectáculo musical “Wojtyla”. Carregado de pequenas histórias e testemunhos de quem viu a sua vida marcada pela grande humanidade do Papa polaco, trata-se de uma autêntica festa, palpitante de vida e de entusiasmo. “Culpados” disto são também estes jovens que, de alma e coração, se entregam à missão de contagiar os espectadores por algo tão atractivo e, ao mesmo tempo, tão “normal”.… como se fosse fácil ser assim como ele, santo!
O sucesso que este musical “Wojtyla” tem vindo a ter e a afluência de multidão que já se prevê para a sua beatificação, no próximo dia 1 de Maio em Roma, é a prova disto mesmo: que todos queremos afinal em nós uma centelha desta humanidade tão atractiva que fez dele um grande Santo.

O Amor (Paulo Coelho)


«O Amor é uma força
que está na terra para nos dar alegria,
para nos aproximar de Deus
e do nosso próximo.»
O Zahir
Paulo Coelho

Significados do Amor (Chico Xavier)


«Vida é o Amor existencial.
Razão é o Amor que pondera.
Estudo é o Amor que analisa.
Ciência é o Amor que investiga.
Filosofia é o Amor que pensa.
Religião é o Amor que busca Deus.
Verdade é o Amor que se eterniza.
Ideal é o Amor que se eleva.
Fé é o Amor que se transcende.
Esperança é o Amor que sonha.
Caridade é o Amor que auxilia.
Fraternidade é o Amor que se expande.
Sacrifício é o Amor que se esforça.
Renúncia é o Amor que se depura.
Simpatia é o Amor que sorri.
Trabalho é o Amor que contrói.
Indiferença é o Amor que se esconde.
Desespero é o Amor que se desgoverna.
Paixão é o Amor que se desequilibra.
Ciúme é o Amor que se desvaira.
Orgulho é o Amor que enlouquece.
Sensualismo é o Amor que se envenena.
Finalmente, o Ódio,
que julgam ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio Amor
que adoeceu gravemente.»
Francisco Cândido Xavier

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Thanksgiving- Cultivating a sense of gratitude in relationships


NAIKAN Reflection
What did I Receive from my partner?
What did I Give to my partner?
What Troubles and Difficulties did I Cause to my partner?

Amigos (Nobreza Humana)

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Nobreza Humana
Possivelmente você já ouviu ao menos falar sobre os três tenores.

O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido Domingo e José Carreras.

É possível mesmo que os tenha assistido pela TV, abrilhantando eventos como a Copa do Mundo de futebol.

O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é madrileño e José Carreras é catalão. E há uma grande rivalidade entre madrileños e catalães.

Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por questões políticas, tornaram-se inimigos.

Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o desafeto não fosse convidado.

Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável que Plácido Domingo. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de leucemia.

Submeteu-se a vários tratamentos, como auto-transplante de medula óssea e trocas de sangue. Por isso, era obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos. Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto custo das viagens e do tratamento, logo sua razoável fortuna acabou. Sem condições financeiras para prosseguir o tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição em Madrid, denominada Fundación Hermosa.

Fora criada com a finalidade única de apoiar a recuperação de leucêmicos.

Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença. E voltou a cantar. Tornando a receber altos cachês, tratou de se associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era Plácido Domingo.

Mais do que isso. Descobriu que a fundação fora criada, em princípio, para atender a ele, Carreras. E que Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por ter que aceitar auxílio de um inimigo.

Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu durante uma apresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e se ajoelhou a seus pés. Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente lhe agradeceu o benefício de seu restabelecimento.

Mais tarde, quando concedia uma entrevista na capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo por que ele criara a Fundación Hermosa.

Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que poderiam lhe fazer alguma concorrência.

A resposta de Plácido Domingo foi curta e definitiva: "porque uma voz como essa não se podia perder." Fazer o bem sem ostentação é grande mérito.

"Que essa história não caia no esquecimento.
E, tanto quanto possível, nos sirva de inspiração e exemplo".
Recebido por email. Não consta o Autor.
in Nobreza Humana
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«Avozinha» corre com ladrões à pancada



Uma idosa britânica tornou-se na mais recente heroína do país ao impedir um assalto a uma ourivesaria, na cidade de Northampton. A mulher correu com seis assaltantes armados com marretas. Ela tinha como única arma uma mala de mão.

O assalto já decorria, quando surgiu a idosa. Enquanto uns assaltantes tentam partir as montras com ajuda de marretas, outros retiram tudo o que podem dos expositores. De um momento para o outro, surge a idosa, com mais de 70 anos, que espancou os assaltantes com a mala de mão.

Surpreendidos, os homens puseram-se em fuga. Um deles não conseguiu escapar e foi detido no local, com a ajuda de populares. Dos que conseguiram fugir na altura, outros três já foram entretanto detidos e dois continuam a monte.
in Diario IOL
08-02-2011 - 12:49h

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Robin Sharma


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FEAR IS A PORTAL
INTO YOUR BEST LIFE
Robin Sharma is the globally celebrated author of 11 major international bestsellers including The Greatness Guide Series, The Monk Who Sold His Ferrari and the blockbuster, The Leader Who Had No Title: A Modern Fable on Real Success in Business and in Life - a book that is inspiring a world-wide movement. His work has been published in over 60 countries and nearly 70 languages, making him one of the most widely read authors in the world today. He shot to fame with The Monk Who Sold His Ferrari which has topped bestseller lists and sold over 3 million copies.