sábado, 31 de outubro de 2009

Ecumenismo com identidade- As Igrejas e as Religiões não-cristãs (do Concílio Ecumenico Vaticano II)



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Padre Fábio de Melo dá uma lição sobre o cristianismo e sobre o ECUMENISMO, responde à pergunta de um espírita e cita até mesmo a cantora Ana Paula Valadão, do Diante do Trono, grande ícone da música gospel (evangélica) no Brasil. Programa Direção Espiritual - Dia 21 de agosto de 2008 - TV Canção Nova.
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DECLARAÇÃO NOSTRA AETATE
SOBRE A IGREJA E AS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS
from http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decl_19651028_nostra-aetate_po.html


Laços comuns da humanidade e inquietação religiosa do homem;
a resposta das diversas religiões não-cristãs e sua relação com a Igreja

1. Hoje, que o género humano se torna cada vez mais unido, e aumentam as relações entre os vários povos, a Igreja considera mais atentamente qual a sua relação com as religiões não-cristãs. E, na sua função de fomentar a união e a caridade entre os homens e até entre os povos, considera primeiramente tudo aquilo que os homens têm de comum e os leva à convivência.

Com efeito, os homens constituem todos uma só comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a terra o inteiro género humano (1); têm também todos um só fim último, Deus, que a todos estende a sua providência, seus testemunhos de bondade e seus desígnios de salvação (2) até que os eleitos se reunam na cidade santa, iluminada pela glória de Deus e onde todos os povos caminharão na sua luz (3). Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam seus corações: que é o homem? qual o sentido e a finalidade da vida? que é o pecado? donde provém o sofrimento, e para que serve? qual o caminho para alcançar a felicidade verdadeira? que é a morte, o juízo e a retribuição depois da morte? finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa existência, do qual vimos e para onde vamos?

Hinduísmo e Budismo

2. Desde os tempos mais remotos até aos nossos dias, encontra-se nos diversos povos certa percepção daquela força oculta presente no curso das coisas e acontecimentos humanos; encontra-se por vezes até o conhecimento da divindade suprema ou mesmo de Deus Pai. Percepção e conhecimento esses que penetram as suas vidas de profundo sentido religioso. Por sua vez, as religiões ligadas ao progresso da cultura, procuram responder às mesmas questões com noções mais apuradas e uma linguagem mais elaborada. Assim, no hinduísmo, os homens perscrutam o mistério divino e exprimem-no com a fecundidade inexaurível dos mitos e os esforços da penetração filosófica, buscando a libertação das angústias da nossa condição quer por meio de certas formas de ascetismo, quer por uma profunda meditação, quer, finalmente, pelo refúgio amoroso e confiante em Deus. No budismo, segundo as suas várias formas, reconhece-se a radical insuficiência deste mundo mutável, e propõe-se o caminho pelo qual os homens, com espírito devoto e confiante, possam alcançar o estado de libertação perfeita ou atingir, pelos próprios esforços ou ajudados do alto a suprema iluminação. De igual modo, as outras religiões que existem no mundo procuram de vários modos ir ao encontro das inquietações do coração humano, propondo caminhos, isto é, doutrinas e normas de vida e também ritos sagrados.

A Igreja católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, reflectem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens. No entanto, ela anuncia, e tem mesmo obrigação de anunciar incessantemente Cristo, «caminho, verdade e vida» (Jo. 14,6), em quem os homens encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo todas as coisas (4).

Exorta, por isso, os seus filhos a que, com prudência e caridade, pelo diálogo e colaboração com os sequazes doutras religiões, dando testemunho da vida e fé cristãs, reconheçam, conservem e promovam os bens espirituais e morais e os valores sócio culturais que entre eles se encontram.

A religião do Islão
3. A Igreja olha também com estima para os muçulmanos. Adoram eles o Deus Único, vivo e subsistente, misericordioso e omnipotente, criador do céu e da terra (5), que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca. Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual por vezes invocam devotamente. Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus, sobretudo com a oração, a esmola e o jejum.

E se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos a que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens.

A religião judaica

4. Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão.

Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (6), estão incluídos na vocação deste patriarca e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo, com o qual Deus se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (7). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (8).

Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom. 9, 4-5), filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos, que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.

Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém não conheceu o tempo em que foi visitada (9); e os judeus, em grande parte, não receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão (10). No entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e vocação não conhecem arrependimento (11). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja espera por aquele dia. só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a Deus com uma só voz e «o servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof. 3,9) (12).

Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos.

Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes urgiram a condenação de Cristo à morte (13) não se pode, todavia, imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na Sua paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo.

Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa. caridade evangélica. deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus.

De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a Sua paixão e morte, pelos pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é portanto, anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como fonte de toda a graça.

A fraternidade universal e a reprovação de toda a discriminação racial ou religiosa

5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8).

Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.

A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens. (1 Ped. 2,12), se ‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus (15).

Roma, 28 de Outubro de 1965.
PAPA PAULO VI


Notas:
1. Cfr. Act. 17,26.
2. Cfr. Sab. 8,1; Act. 14,17; Rom. 2, 6-7;1 Tim. 2,4.
3. Cfr. Apoc. 21, 23-24
4. Cfr. 2 Cor. 5, 18-19.
5. Cfr. S. Gregório VII, Carta III, 21 a Anazir (Al-Názir), Rei da Mauritânia: ed. E. Gaspar, em MGH, Ep. sel. II, 1820, I; p. 288, 11-15; PL 148, 451 A.
6. Cfr. Gál. 3,7.
7. Cfr. Rom. 11, 17-24.
8. Cfr. Ef. 2, 14-16.
9. Cfr. Lc. 19,44.
10. Cfr. Rom. 11,28.
11. Cfr. Rom. 11, 28-29; Cfr. Conc. Vat. II, Const. dogm. De Ecclesia., Lumen gentium: AAS 57, (1965), p. 20.
12. Cfr. Is. 66,23; Salm. 65,4; Rom. 11, 11-32.
13. Cfr. Jo. 19,6.
14. Cfr. Rom. 12,18.
15. Cfr. Mt. 5,45
"A Religião mais importante do mundo é aquela que Jesus nos ensinou:
O AMOR!"
- my translation of PeFabio's words:
"The most important religion in the world is the one that Jesus revealed: LOVE!"
Obrigado/Thanks,
Filipe.

Emily Bear (New Mozart?)

Emily Bear is 8 years old and began her piano studies just before the age of 5 with Emilio del Rosario at The Music Institute of Chicago. She currently studies classical piano with Jim Giles of Northwestern University Music Department and jazz improvisaion with Alan Swain. Additional mentors include Yoheved Kaplinsky, head of the Juilliard piano department, and Mary Sauer of the Chicago Symphony Orchestra. Emily is equally comfortable playing jazz, classical, or her own compositions.
Emily made her professional debut performing a solo concert at the Ravinia Music Festival in July, 2007, when she was 5 years old. She played a solo 40 minute program mixing classical, jazz and her own compositions. She is the youngest performer in Ravinia’s more than 100 year history. She was asked back to perform a second time on September 7, 2008, and has been invited to perform at Ravinia for the third year in a row during summer of 2009.

On March 24th, 2008, Emily was invited to perform at The White House for The Easter Egg Roll breakfast for President and Mrs. Bush and 400 guests. She performed a 30 minute solo concert mixing jazz and original compositions.


from http://www.emilybear.com/bio.html


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Avé Maria


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Bach



Jesus Christ Our Savior

Jesus Cristo, Nosso Salvador

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mariza - Gente da minha terra

É meu e vosso este fado (It's mine and yours this Fado)
destino que nos amarra (A binding destiny)
por mais que seja negado (No matter how denied)
às cordas de uma guitarra (Forged to the guitar strings)

Sempre que se ouve um gemido (Whenever one hears a lament)
duma guitarra a cantar (Of a guitar's song)
fica-se logo perdido (One is instantly lost)
com vontade de chorar (With a longing to weep)

Ó gente da minha terra (Oh my homeland's people)
agora é que eu percebi (Now I understand)
esta tristeza que trago (This sadness inside me)
foi de vós que a recebi (It came from thy)

E pareceria ternura (And it would be tender)
se eu me deixasse embalar (If I let myself lullaby)
era maior a amargura (The bitterness would be greater)
menos triste o meu cantar (But less tearful my singing)

Ó gente da minha terra (Oh my homeland's people)

Ó gente da minha terra (Oh my homeland's people)
agora é que eu percebi (Now I understand)
esta tristeza que trago (This sadness inside me)
foi de vós que a recebi (It came from thy)



Mariza creates one of the best moments of Fado (Portuguese Music) in the world

What a Wonderful World / Que Mundo Maravilhoso



from http://www.stlyrics.com/lyrics/madagascar/whatawonderfulworld.htm

I see trees of green, red roses too
I see them bloom, for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces, of people going by
I see friends shaking hands, sayin' "How do you do?"
They're really sayin' "I love you"

I hear babies cryin', I watch them grow
They'll learn much more, than I'll ever know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes I think to myself, what a wonderful world

Oh yeah



I have a dream / Eu tenho um sonho

I Have a Dream - Portuguese Translation
Eu Tenho Um Sonho
Martin Luther King, Jr.
28 de Agosto de 1963 Washington, D.C.

...
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amanhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano.

Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu carácter.

Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo espiritual negro: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim."
...

from http://www.english-zone.com/holidays/mlk-dreamp.html

http://www.usconstitution.net/dream.html

"On the day before the Dr. Martin Luther King, Jr. holiday, Senator Barack Obama delivers a speech to the congregation of Ebenezer Baptist Church in Atlanta, Georgia":

"HOPE" ... “Unity is how we shall overcome” ... "Change Happens From The Bottom Up" ... "We cannot walk alone"

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carta aberta a José Saramago

Estimado José Saramago:

As suas afirmações fizeram-me pensar. Fizeram-me pensar que realmente o Homem muitas vezes constrói Deus à sua imagem. É um pouco dessa história que nos conta o Antigo Testamento. Imaginamos um Deus julgador, severo e castigador, ignorando o grande Deus do Amor. Mais do que calar e ouvir, falamos, falamos e falamos...

O temor é necessário e muitas vezes importante
mas mais importante ainda é o AMOR.

Porque ignorou Jesus? Acho que sei a resposta...
Porque ao contrário de alguns de nós, ainda não acredita que Ele é Deus, feito homem. Porque ao contrário de alguns de nós, ainda não acredita que temos uma origem Comum. Porque ao contrário de alguns de nós, ainda não acredita em Jesus, Irmão e Amigo.

Se um dia vier a acreditar nisso talvez consiga vislumbrar o Deus magnífico que nos ama. O mesmo que Jesus nos mostrou e que o ama a si e nos ama a todos.

Rezo a este Deus,
para que o senhor e todos nós um dia O encontremos verdadeiramente. Rezo por todos nós que, calando as nossas limitadas mentes humanas, possamos um dia ouvir a gloriosa melodia do "Cântico" de Deus.

Obrigado,
Filipe.

Agradecimentos:
Obrigado aos amigos que reviram e,
de uma ou outra forma, deram o seu contributo
para este pequeno texto.


Nota de 2024.02.04: 
O vídeo que deu origem a esta carta foi entretanto removido… 🥹

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Invisible Man



A Power Point Presentation of some selected creative art work of Liu Bolin, the artist from China. He used his body as art material and could blend into the background.

Liu Bolin, pinta-se a si próprio.
Não há golpes nem truques de fotografia.
Ele pinta-se de acordo com o fundo onde é fotografado.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sonar humano

Outro dia, em conversa com um colega, recordava um documentário sobre um rapaz extraordinário conhecido como o sonar humano. Lembrei-me de procurar no YouTube e encontrei o seguinte filme:



Apercebi-me, no entanto, que ele terá falecido no início deste ano:
http://celebgalz.com/ben-underwood-died-underwood-dead-photos/ ( http://www.youtube.com/watch?v=zhtMXpNW1zc )

Curiosamente, e procurando um pouco mais, constatei que, apesar da triste notícia, o sistema que ele usava está bem vivo, sendo já ensinado e usado por outros jovens:

«Um menino britânico cego de 7 anos conseguiu aprender a "ver" objetos usando sua audição. Lucas Murray estala sua língua e usa o eco provocado pelos objetos para construir o cenário em seu entorno. A técnica é semelhante à do sonar usado por morcegos e golfinhos. Lucas estala sua língua no céu da boca, e pelo som que escuta do eco ele consegue descobrir a distância, a forma, a densidade e a posição dos objetos. A técnica, conhecida como "ecolocalização", ajudou Lucas, que nasceu cego, a jogar basquete e a escalar montanhas.
Ele aprendeu o sistema com o californiano Daniel Kish, de 43 anos, que fundou uma organização não governamental internacional de ajuda aos cegos. Os pais de Lucas, Sarah e Iain, viram Kish em um programa de TV e o convidaram para visitar o filho em sua cidade, Poole, no sul da Grã-Bretanha. "O Lucas é capaz de estalar sua língua para determinar onde as coisas estão ao seu entorno e o que são essas coisas. Ele é capaz de se movimentar confortavelmente sem ter que se segurar em outras pessoas", afirma Kish. "O estalo basicamente emite um som que reflete no ambiente um pouco como o flash de uma câmera", explica. Mobilidade 'extraordinária' Lucas consegue determinar a distância dos objetos ao estimar o tempo que o eco leva para voltar e é capaz de estimar a localização do objeto sabendo em que ouvido o eco é percebido primeiro. A densidade e a forma do objeto é percebida pela intensidade do som que retorna. Um objeto que se move para mais longe cria um som com volume mais baixo, e um objeto que se aproxima cria um som com volume mais alto. Segundo Kish, Lucas determina as qualidades de um objeto pelas características do som que ele consegue perceber. "Ele joga basquete, é capaz de acertar a bola na cesta com os estalos da língua. Ele consegue jogar muito bem", afirma Kish. Para ele, a mobilidade alcançada por Lucas é "extraordinária".»

BBC Brasil O Globo
in http://vodpod.com/watch/2298276-menino-cego-usa-sonar-para-ver-o-mundo

Uma solução para o autismo

Os links para estes dois filmes foram-me enviados há uns meses, por um amigo:

"Este programa já tem vários anos... mas eu não o conhecia...
é notável, sem dúvida! Qual o maior «segredo» da cura?
O amor associado a aceitação, partilha, compreensão, compaixão, esperança.
Vale a pena ver estes videos:"



"Por vezes ouvimos dizer que vivemos num mundo de autistas
(isto é demasiado comum p.e. no mundo da política... mas,
mesmo o autismo tem cura :)
AO"



Obrigado Oli,
Filipe.

domingo, 11 de outubro de 2009

Jessica Cox

http://www.slideshare.net/especialist/lio-de-f-e-vida-jessica-cox



"The doctors don't exactly know why Jessica was born without arms. Sonograms and other prenatal tests did not reveal this rare congenital condition. However, from infancy her feet became her hands. Like all children, she went through the various stages of development. She learned to feed herself and write with her feet. Throughout childhood, she participated in many activities including swimming, gymnastics, and tap dancing. Jessica started tae kwon-do when she was ten, earning her first black belt at fourteen in the International Tae Kwon-Do Federation. She rejoined American Tae Kwon-Do Association in college and earned a second black belt.
When first learning to drive, Jessica was encouraged to use special modifications. Even after her car was modified, she decided to remove them and drive without. She holds an unrestricted driver's license.
As an undergraduate at the University of Arizona, Jessica attended classes taking notes with her feet. At 25 words per minute, Jessica was able to type out her papers with a regular computer keyboard on the floor.
Jessica's greatest challenges are not the ordinary daily tasks required for her to live independently. Putting in contact lenses, washing and brushing her hair, and fixing breakfast in the morning are all tasks that come second-nature to her as they would to anyone else. Her greatest triumph in life stands far above any physical feat. It is her unrepentant regard for herself a whole person, her high degree of self-acceptance that gives her the freedom and power to insist that society accept her, too, just as she is."

in http://www.rightfooted.com/

Jessica terá 26 anos mas a sua data de nascimento não é conhecida.