quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quando Tudo se Desfaz (Pema Chödrön)


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O Monastério Gampo fica num local amplo, onde o céu e o mar se fundem. O horizonte estende-se infinitamente e, nesse vasto espaço, pairam gaivotas e corvos. O cenário é como um enorme espelho que amplia a sensação de não haver esconderijo. Além disso, já que se trata de um monastério, quase não há como escapar — não há mentira, trapaça, álcool, sexo. Não há saída.
O Monastério Gampo era um lugar que há muito tempo eu desejava conhecer. Trungpa Rinpoche convidou-me para dirigi-lo e então, finalmente, lá estava eu. Estar ali era um convite para testar minha paixão por um bom desafio, já que os primeiros anos foram como estar sendo queimada viva.
O que aconteceu foi que, ao chegar lá, tudo desmoronou. Todas as minhas formas de proteção, todos os meios que usava para iludir a mim mesma e manter minha refinada auto-imagem — tudo isso se desintegrou. Por mais que tentasse, não conseguia manipular a situação. Meu estilo estava deixando todo mundo louco e eu não encontrava um lugar para me esconder.
Sempre me considerei urna pessoa flexível, amável, querida por quase todos. Consegui manter essa ilusão durante boa parte de minha vida. Em meus primeiros anos no monastério, descobri que estava vivendo um certo equívoco. Não que eu não possuísse qualidades. Simplesmente não era uma supermenina-prodígio. Havia investido muito nessa auto-imagem, mas ela simplesmente não se sustentava mais. Todos os meus conflitos estavam expostos, nitidamente e com clareza, ao vivo e em Technicolor, não apenas diante de mim mesma, mas também para todos os demais.
Tudo que ainda não tinha conseguido enxergar a meu respeito havia sido subitamente posto em evidência e, como se não bastasse, os outros estavam livres para expressar sua opinião sobre mim e sobre o que eu estava fazendo. O processo era tão doloroso que eu me perguntava se algum dia voltaria a me sentir feliz. Sentia como se bombas estivessem sendo lançadas quase o tempo todo sobre mim, minhas próprias ilusões explodindo por toda a parte. Nesse lugar, onde se desenvolvia tanto estudo e prática espiritual, eu não podia me perder tentando justificar a mim mesma e culpar os outros. Esse tipo de saída não estava disponível.
Lembro das palavras de uma professora, em visita durante esse período: "Quando fizer amizade consigo mesma, sua situação também se tornará mais amena".
Eu já havia aprendido essa lição e sabia que essa era a única maneira de prosseguir. Costumava manter, pregado na parede, um cartaz que dizia: "Só encontraremos aquilo que é indestrutível em nós à medida que nos expusermos cada vez mais à destruição". De algum modo, mesmo antes de conhecer os ensinamentos budistas, sabia que esse era o espirito do verdadeiro despertar. Tudo se resume ao total desprendimento.
Entretanto, é muito doloroso sentir faltar o chão e não ter onde se agarrar. E como o lema do Instituto Naropa: "O amor à verdade nos deixa expostos", podemos ter alguma visão romântica do que isso possa significar, mas sofremos quando somos aprisionados pela verdade. Olhamos no espelho do banheiro e lá estamos nós, com nossas espinhas, nosso rosto envelhecido, nossa falta de bondade, nossa agressão e timidez — está tudo ali.
É nesse ponto que surge a ternura. Quando tudo balança e nada funciona, é possível perceber que estamos à beira de algo. Esse é um lugar muito vulnerável e delicado, e essa delicadeza nos apresenta duas possibilidades. Podemos nos fechar e sentir ressentidos, ou tocar essa essência vibrante. Há, com certeza, uma qualidade delicada e vibrante quando experimentamos não ter nenhuma base.
Essa experiência é uma espécie de teste, o tipo de teste de que o guerreiro espiritual necessita para despertar seu coração. Às vezes, nós nos encontramos nesse ponto devido à doença ou à morte. Experimentamos um sentimento de perda — perda daqueles que amamos, perda de nossa juventude, de nossa vida.
Tenho um amigo que está morrendo, com AIDS. Estávamos conversando, antes de eu sair para uma viagem, e ele me disse: "Não queria isso, detestava essa situação e estava apavorado. No entanto, esta doença acabou se tornando meu maior presente. Agora, cada momento é valioso. Todas as pessoas com quem convivo são muito preciosas. Toda a minha vida significa muito para mim". Algo realmente havia mudado e ele se sentia preparado para a morte. O que tinha causado horror e medo havia se transformado em dádiva.
Quando tudo se desintegra, somos submetidos a uma espécie de teste, e também a um certo processo de cura. Achamos que o sentido está em passar no teste e superar o problema, mas a verdade é que as situações não têm uma solução definitiva. Elas se compõem e desmoronam. E mais uma vez se compõem e desmoronam. É simplesmente assim que funciona. O processo de cura ocorre ao deixarmos existir espaço para que tudo isso aconteça: espaço para o pesar, para o alívio, para a angústia e a alegria.
Pensamos que algo vai nos trazer prazer mas, na verdade, não sabemos exatamente o que vai acontecer. Achamos que algo vai nos trazer infelicidade, mas também não sabemos. Acima de tudo, o mais importante é deixar espaço para o não saber. Tentamos fazer aquilo que achamos que vai nos trazer alívio, mas é impossível ter certeza. Nunca sabemos se vamos nos sair muito bem ou se vamos falhar redondamente. Quando sofremos uma grande decepção, nem sempre chegamos ao final da história. Esse pode ser, simplesmente, o início de uma grande aventura.
Li, em algum lugar, sobre uma família que tinha apenas um filho. Eram muito pobres e esse filho era extremamente precioso. O que mais importava é que ele lhes trouxesse algum apoio financeiro e prestígio. Um dia, o rapaz caiu de um cavalo e ficou aleijado. Parecia que a vida tinha acabado. Duas semanas depois, as tropas do exército chegaram à pequena cidade e todos os homens fortes e saudáveis foram convocados para a guerra. Aquele jovem teve permissão para ficar e cuidar da família.
Assim é a vida. Não sabemos de nada. Dizemos que algo é bom, dizemos que algo é ruim mas, na verdade, simplesmente não sabemos.
Quando tudo se desfaz e nos encontramos à beira sabe-se lá de quê, o desafio que se apresenta a cada um de nós é o de permanecer nesse limiar, sem buscar alguma ação concreta. O caminho espiritual não tem nada a ver com o paraíso, com chegar finalmente ao céu. Na verdade, esse modo de encarar a vida é que nos mantém infelizes. Pensar que podemos encontrar algum prazer duradouro e evitar a dor é o que o budismo chama de samsara, o ciclo inútil que gira e gira, infinitamente, e nos causa tanto sofrimento. A primeira nobre verdade que o Buda nos apresenta chama nossa atenção para o fato de o sofrimento ser inevitável para nós, seres humanos, enquanto acreditarmos que as coisas permanecem — que não se desintegram e que podemos contar com elas para satisfazer nossa ânsia de segurança. Sob esse ponto de vista, o único momento em que realmente sabemos o que está acontecendo é quando nos puxam o tapete e não encontramos nenhum apoio. Podemos utilizar situações desse tipo para despertar ou escolher dormir. Exatamente ali — precisamente no momento em que ocorre a experiência de faltar o chão — encontram-se as sementes que nos levarão a cuidar daqueles que precisam de nós e a descobrir nossa própria bondade.
Lembro-me muito claramente do dia, no início da primavera, em que perdi tudo o que considerava real. Embora isso tenha acontecido antes que eu tivesse qualquer contato com os ensinamentos budistas, representou o que alguns poderiam chamar de uma autêntica experiência espiritual. Ela ocorreu quando meu marido me contou que estava tendo um caso. Vivíamos na região norte do Novo México. Eu estava parada em frente à nossa casa de adobe, tomando uma xícara de chá. Ouvi quando o carro chegou e o barulho da porta batendo. Então, ele caminhou até a casa e, sem qualquer aviso, disse que estava tendo um caso e que queria o divórcio.
Lembro do céu e de como ele era imenso. Lembro do murmurar do rio e do vapor que saía da minha xícara de chá. O tempo não existia, não havia nenhum pensamento, não havia nada — apenas a luz e uma quietude profunda e ilimitada. Então, eu me recompus, peguei uma pedra e atirei nele.
Quando me perguntam como acabei me envolvendo com o budismo, sempre respondo que foi porque estava com muita raiva do meu marido. A verdade é que ele salvou minha vida. Quando esse casamento desmoronou, tentei arduamente — muito, muito arduamente — encontrar algum tipo de consolo, alguma segurança, algum lugar que me fosse familiar e onde pudesse repousar. Para minha sorte, nunca consegui. instintivamente, sabia que a destruição de meu velho eu, dependente e apegado, era o único caminho a seguir. Foi nessa época que pendurei o tal cartaz na parede.
A vida é uma boa professora e amiga. Se pudéssemos perceber, veríamos que tudo está sempre em transição. No fim, nada é como sonhamos. Esse estado descentralizado e indefinido representa a situação ideal. Nesse ponto, não estamos presos a nada e podemos abrir nosso coração e mente além de qualquer limite. Essa é uma situação sem agressividade, muito frágil e aberta.
Ficar nesse desequilíbrio — com o coração partido, o estomago apertado, o sentimento de desesperança e o desejo de vingança — é o caminho do verdadeiro despertar. Ficar na incerteza, pegar o jeito de relaxar no meio do caos, aprender a não entrar em pânico — esse é o caminho espiritual. Desenvolver a habilidade de perceber-se, de perceber-se com suavidade e compaixão — esse é o caminho do guerreiro. Gostando ou não, temos de nos flagrar um milhão de vezes e mais uma, quando congelamos em ressentimento, amargura e justificada indignação — quando congelamos de qualquer modo, até mesmo em sentimentos de alívio e inspiração.
Todos os dias poderíamos pensar na agressividade que existe no mundo — em Nova York, Los Angeles, Halifax, Taiwan, Beirute, Kuwait, Somália, fraque — em todo lugar. No mundo todo, há sempre alguém lutando violentamente contra um inimigo e a dor está em franca escalada. Todos os dias poderíamos refletir sobre isso e pensar: "Vou acrescentar mais agressão ao mundo?" Todos os dias, quando as situações se tornam tensas, poderíamos apenas nos perguntar: "Vou cultivar a paz ou me aliar à guerra?"
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Texto Pema Chödrön
extraído do livro "Quando tudo se desfaz"
Publicado por GRYPHUS
Traduzido por Helenice Gouvêa

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Icebergs Riscados / Striped Icebergs


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Os icebergs na Antártida às vezes tem listras, formadas pelas capas de neve que reagem a condições diferentes. Listras azuis frequentemente são criadas quando uma fenda na folha de gelo se enche com água líquida e não se congela rapidamente aparecendo então borbulhas.

Quando um iceberg cai no mar, uma capa de água salgada pode congelar-se do  lado de baixo. Se essa capa contiver algas, isso pode formar uma franja verde.

Linhas marrons, negras e amarelas são causadas por sedimentos recolhidos, quando a lâmina de gelo se move devido ao movimento das águas do mar. 



Imagens lindas que agradeço
a quem comigo as partilhou
e que aqui ficam
para quem mais as quiser ver...
MFS

Parabéns Padre Jaime

Padre Jaime Pereira da Silva (1944-2015)
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Parabéns Padre Jaime,
neste dia do seu aniversário.
Adorei a cerimónia de hoje
e achei particularmente delicioso o cântico final,
com que foi surpreendido.
Muito obrigado por tudo o que nos tem dado:
as sábias lições de humildade e a serenidade e ternura
com que nos brinda em cada cerimónia.
Aqui deixo os meus votos de que conte muitos anos
plenos de saúde, felicidade e alegria.
Muito obrigado por tudo,
Manuel Filipe Santos.

Conversão de São Paulo


vídeo actualizado em 2022.04.21

O apóstolo dos gentios e das nações nasceu em Tarso. Da tribo de Benjamim, era judeu de nação. Tarso era mais do que uma colônia de Roma, era um município. Logo, ele recebeu também o título de cidadão romano. O seu pai pertencia à seita dos fariseus. Foi neste ambiente, em meio a tantos títulos e adversidades, que ele foi crescendo e buscando a Palavra de Deus.

Combatente dos vícios, foi um homem fiel a Deus. Paulo de Tarso foi estudar na escola de Gamaliel, em Jerusalém, para aprofundar-se no conhecimento da lei, buscando colocá-la em prática. Nessa época, conheceu o Cristianismo, que era tido como um seita na época. Tornou-se, então, um grande inimigo dessa religião e dos seguidores desta. Tanto que a Palavra de Deus testemunha que, na morte de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, ele fez questão de segurar as capas daqueles que o [Santo Estevão] apedrejam, como uma atitude de aprovação. Autorizado, buscava identificar cristãos, prendê-los, enfim, acabar com o Cristianismo. O intrigante é que ele pensava estar agradando a Deus. Ele fazia seu trabalho por zelo, mas de maneira violenta, sem discernimento. Era um fariseu que buscava a verdade, mas fechado à Verdade Encarnada. Mas Nosso Senhor veio para salvar todos.

Encontramos, no capítulo 9 dos Atos dos Apóstolos, o testemunho: "Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes e pediu-lhes cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos, a Jerusalém, todos os homens e mulheres que seguissem essa doutrina. Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?'. Saulo então diz: 'Quem és, Senhor?'. Respondeu Ele: 'Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão'. Trêmulo e atônito, disse Saulo: 'Senhor, que queres que eu faça?' respondeu-lhe o Senhor: 'Levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que deves fazer'".

O interessante é que o batismo de Saulo é apresentado por Ananias, um cristão comum, mas dócil ao Espírito Santo.

Hoje estamos comemorando o testemunho de conversão de São Paulo. Sua primeira pregação foi feita em Damasco. Muitos não acreditaram em sua mudança, mas ele perseverou e se abriu à vontade de Deus, por isso se tornou um grande apóstolo da Igreja, modelo de todos os cristãos.

São Paulo de Tarso, rogai por nós!




domingo, 23 de janeiro de 2011

O que é ser Feliz (Augusto Cury)

1ª LEI: CONTEMPLAR O BELO 
É nas coisas simples e anônimas que se encontram os maiores tesouros da
emoção...
2ª LEI: SONO REPARADOR
Os inimigos que não perdoamos dormirão em nossa cama e perturbarão nosso
sono...
3ª LEI: FAZER COISAS FORA DA AGENDA
Todos têm uma criança alegre dentro de si, mas poucos a deixam
viver...
4ª LEI: EXERCÍCOS FÍSICOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Todos fecham seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.
5ª LEI: GERENCIAR A EMOÇÃO
O maior carrasco do homem é ele mesmo, e o mais injusto dos homens é aquele que não reconhece isso...
6ª LEI: GERENCIAR OS PENSAMENTOS
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável...
7ª LEI: PROTEGER OS SOLOS DA MEMÓRIA
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as mãos para cultivá-las...
8ª LEI: TRABALHAR PERDAS E FRUSTRAÇÕES
Ser feliz não é um acaso do destino, mas uma conquista existencial.
9ª LEI: SER EMPREENDEDOR
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, mas uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros...
10ª LEI: INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Os maiores enganos do universo se escondem dentro de cada ser
humano...
in Dez Leis para Ser Feliz
FERRAMENTAS PARA SE APAIXONAR PELA VIDA
de Augusto Cury
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Energy Bubbles discovered at Galaxy's heart


John Roach
for National Geographic News
Published November 10, 2010
Two huge bubbles that emit gamma rays have been found billowing from the center of the Milky Way galaxy, astronomers have announced.
The previously unseen structures, detected by NASA's Fermi Gamma-ray Space Telescope, extend 25,000 light-years north and south from the galactic core.
"We think we know a lot about our own galaxy," Princeton University astrophysicist David Spergel, who was not involved in the discovery, said during a press briefing Tuesday. But "what we see here are these enormous structures … [that] suggest the presence of an enormous energetic event in the center of our galaxy."
For now the source of all that energy is unclear, said study co-author Doug Finkbeiner, an associate professor of astronomy at the Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics in Cambridge, Massachusetts.
Gamma rays are the most energetic forms of light, and in space they tend to come from violent events such as supernovae or from extreme objects such as black holes and neutron stars. (See "Gamma-Ray Telescope Finds First 'Invisible' Pulsar.")
The newfound bubbles, meanwhile, are made of hot, charged gas that's releasing the same amount of energy as a hundred thousand exploding stars.
"So you have to ask, where could energy like that come from" in the Milky Way? Finkbeiner said.

Bó e Titi

Na semana passada tive de ir ao Porto em trabalho e aproveitei para visitar a minha avó e a minha tia. Toquei à porta e a Titi veio receber-me. Saudou-me com agrado e conduziu-me à Sala, onde se encontrava aminha avó. A Bó estava sentada na mesa, frente ao televisor e olhou-me assim que entrei. 
- Olá Bó. Sabes quem sou?
- Miguelinho, disse ela prontamente, com um sorriso nos lábios.

Não a contrariei ao me tomar pelo meu irmão e também lhe sorri... Poucos minutos depois, perante um sorriso constante a mim dirigido, não consegui conter uma lágrima. Abracei-a e beijei-a sem dizer uma palavra. Não disse nada mas, enquanto a abraçava, pensava no amor que lhe tenho. Vou guardar para sempre esse momento no meu coração. E vou guardá-lo, bem junto duma imagem da minha avó alegre, dinâmica e com o mesmo sorriso que, como por magia, ainda hoje mantém.
A minha tia tudo observou em silêncio e dor. A Titi é um Anjo e acompanha a Bó neste doloroso final de viagem. A Titi dá à minha Avó a companhia e o conforto que ela merece e que todos nós, restantes familiares, lhe devemos. Obrigado Titi pela tua entrega, pelo teu exemplo e enorme capacidade de amar.

Muito Obrigado Titi!
Filipe.
fonte: Keriliwi @keriliwi (unsplash.com)

Só de Passagem

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egipto, com o objectivo de visitar um famoso sábio. O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.

A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e esquecem-se de ser felizes.
in Zimbórios
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Santo Ildefonso


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Nasceu no ano de 606, em Toledo, no dia 8 de dezembro. Um homem de oração, foi discernindo a vontade de Deus também nas perdas. Ficou órfão e, em meio aos bens que possuía, fez de tudo para a construção de um mosteiro para religiosos. Um homem de discernimento, que não quer dizer sem medo, sem dificuldades.

Os santos não foram super-homens, mas pessoas de carne e osso que foram se deixando transformar por Aquele que é o santo dos santos: Jesus Cristo. Ele que, pelo poder do Espírito Santo, opera maravilhas no coração que se abre.

Santo Ildefonso, um coração aberto para as vontades de Deus, mesmo contra a própria vontade. Aconteceu que o Bispo de sua localidade havia falecido e o povo o elegeu. Ele se escondeu num convento, mas foi descoberto e aceitou este grande serviço para o povo de Deus. Foi um grande instrumento de Deus e devoto da Santíssima Virgem.

Ele propagou a Festa da Expectação de Nossa Senhora, em 18 de dezembro – Nossa Senhora do Ó, como ficou conhecida. Fruto desse amor, ele recebeu a graça de uma aparição da Virgem Maria, chamando-o de “meu capelão” e presenteando-o com uma casula do céu. Assim diz o seu testemunho.

Um homem revestido de humildade, de vida, de oração na vida sacramental, por isso foi um grande pastor para o seu povo. Não evangelizou sozinho, pois os santos bem sabiam e continuam a saber o quanto nós precisamos uns dos outros para que a evangelização aconteça, para que muitos conheçam esse doce nome que tem nosso Senhor Jesus Cristo. Os santos foram aqueles que se consumiram pelo Evangelho para que muitos conheçam Jesus Cristo.

Santo Ildefonso, rogai por nós!
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O Fim da Comida (Paul Roberts)



The End of Food
by Paul Roberts
Os cientistas afirmam que vai faltar comida e que seremos todos vegetarianos em 2050.
Paul Roberts examinou, minuciosamente, a actual economia alimentar e descobriu que o sistema que deveria garantir a nossa necessidade mais básica está a falhar. Numa narrativa viva e rigorosamente fundamentada, Roberts revela uma alarmante realidade económica nos bastidores da alimentação moderna e demonstra como o sistema de produzir e comercializar aquilo que comemos é cada vez menos compatível com os biliões de consumidores que deveria satisfazer.
Sobressai uma inquietante realidade: o aumento da produção em larga escala está a atingir o ponto de ruptura, está a criar novos riscos de surtos de doenças transportadas nos alimentos, como a gripe das avez; a qualidade nutricional é cada vez menor, a prática de uma agricultura com utilização intensiva de produtos químicos compromete os solos e a água de uma forma irreversível. Enquanto um bilião de pessoas no mundo tem peso a mais, outras tantas - uma em cada sete - não tem o suficiente para comer.
Com um espectro incisivo e muito actual, O Fim da Comida apresenta uma perspectiva crua e dura do futuro. É um apelo à tomada de decisões cruciais que nos permitam sobreviver ao fim do modelo de produção alimentar que conhecemos.
O Fim da Comida
Paul Roberts
in  Harmoniza 

sábado, 22 de janeiro de 2011

São Vicente


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Um santo amado e citado por muitos santos, como Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Prudêncio e outros que trouxeram à tona o testemunho desse grande diácono e mártir da Igreja.

Nasceu na Espanha, em Huesca, no século terceiro. De uma família muito distinta e conhecida por todos, ele escolheu ser cristão e, assim, viver a santidade.

Vicente viveu num período muito difícil da Igreja. Um tempo em que Diocleciano e Maximiano – imperadores –, começaram a perseguir os cristãos e forçar muitos a se declararem a favor dos deuses; caso contrário, seriam martirizados. O santo de hoje foi um dos que fez a opção por Jesus.

Ele era um grande pregador da Palavra, mais do que isso, buscava viver a Palavra que pregava, esta que é, antes de tudo, Cristo Jesus, o Santo dos Santos, o nosso modelo, o nosso Senhor e Salvador. Diante das ameaças do governador Darciano, ele não recusou a se dizer cristão e fiel ao Senhor.

Os tormentos o perseguiram. Foi um martírio lento, sempre com o objetivo de vencê-lo para que Darciano se desse como herói diante do Cristianismo, mas também com o objetivo de levar São Vicente a renunciar a própria fé, a sacrificar aos deuses. Fiel a Deus e sustentado pela oração, diante de si ele tinha o seu grande amor: Deus. Sendo assim, ele for martirizado aos poucos, até mesmo levado à grelha, tendo seu corpo dilacerado, jogado numa prisão e, por fim, Darciano deixou-o num leito pedindo que cuidassem dele. Ali, sim, ele foi visitado por outros cristãos e entregou-se a Deus.

São Vicente tornou-se modelo para todos os cristãos e também padroeiro principal do patriarcado de Lisboa e também da diocese de Faro.

São Vicente, rogai por nós!
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Vida Vive-se Hoje

Por David Rodrigues

Você tem uma história, o seu passado, você tem sonhos, o seu futuro, mas você também tem uma VIDA e essa é o seu presente!

O passado é uma aprendizagem e não uma prisão!

No passado viveu muitas experiências, passou por muitas situações e isso contribui de maneira decisiva para se tornar no que é hoje. No entanto, se no passado agiu de determinada forma e se hoje entende que quer fazer as coisas de forma diferente, faça.

Se no passado a sua história foi de sofrimento, não sofra por antecipação e não projecte que a sua vida apenas será possível com os padrões do passado.

Não se (pré-)ocupe com o futuro!

O futuro leva-nos a pensar, programar, a recear, a preocuparmo-nos e a construirmos um estado de ansiedade sobre aquilo que ainda não aconteceu.

Olhar para o futuro, ter sonhos e conquistas a realizar não tem nada de mal, excepto quando elas nos paralisam e nos impedem de desfrutar e viver verdadeiramente o nosso dia-a-dia.

Viver o presente, é a solução!

O único tempo e momento em que podemos decidir, fazer e SER é agora, é o momento presente é por isso que no Reiki existem 5 princípios e todos eles começam "Só por hoje...", é um trazer à realidade presente, um compromisso diário, um desafio agora e aqui. Pois o passado e o futuro pouco mais são do que uma ilusão ou projecção que nos prendem e não libertam.

Aproveite a sua história, idealize o futuro, e viva o momento presente.
David Rodrigues
Terapeuta de Reiki
in http://www.harmoniza.com/pt/a-vida-vive-se-hoje.html
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O Comboio da Vida


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Algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida com uma viagem de comboio.
Uma leitura extremamente interessante, quando é bem interpretada…
A vida não é mais do que uma viagem de comboio:
Repleto de embarques e desembarques, salpicado por acidentes, surpresas agradáveis em algumas estações e profundas tristezas noutras.
Ao nascer, subimos para o comboio e encontramo-nos com algumas pessoas que acreditamos que estarão sempre connosco nesta viagem: os nossos PAIS.
Lamentavelmente, a verdade é outra.
Eles sairão em alguma estação, deixando-nos órfãos do seu carinho, amizade e da sua companhia insubstituível.
Apesar disto, nada impede que entrem outras pessoas que serão muito especiais para nós.
Chegam os nossos irmãos, amigos e esses maravilhosos amores.
De entre as pessoas que apanham este comboio, também haverá quem o faça como um simples passeio.
Outros, só encontrarão tristeza nessa viagem…
E outros também, que circulando pelo comboio, estarão sempre prontos para ajudar quem precisa.
Muitos, quando descem do comboio, deixam uma permanente saudade…
Outros passam tão despercebidos que nem reparamos que desocuparam o lugar.
Às vezes, é curioso constatar que alguns passageiros, que nos são muito queridos, se instalam noutras carruagens, diferentes da nossa.
Assim, temos de fazer o trajecto separados deles.
Mas, nada nos impede que, durante a viagem, percorramos a nossa carruagem com alguma dificuldade e cheguemos até eles…
Mas, lamentavelmente, já não nos poderemos sentar ao seu lado, pois estará outra pessoa a ocupar o lugar.
Não importa. A viagem faz-se deste modo: cheio de desafios, sonhos, fantasias, esperas e despedidas… mas nunca de retornos.
Então, façamos esta viagem da melhor maneira possível…
Tratemos de nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando em cada um, o melhor deles.
Recordemos sempre que em algum ponto do trajecto, eles poderão hesitar ou vacilar e, provavelmente, vamos precisar de os entender…
Como nós também vacilamos muitas vezes, sempre haverá alguém que nos compreenda.
No fim, o grande mistério é que nunca saberemos em que estação vamos sair, nem, muito menos, onde sairão os nossos companheiros, nem sequer, aquele que está sentado ao nosso lado.
Fico a pensar se, quando sair do comboio, sentirei nostalgia…
Acredito que sim.
Separar-me de alguns amigos com quem fiz a viagem, será doloroso.
Deixar que os meus filhos sigam sozinhos, será muito triste.
Mas agarro-me à esperança que, em algum momento, chegarei à estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram.
O que me fará feliz, será pensar que colaborei para que a sua bagagem crescesse e se tornasse valiosa.
Meu amigo, façamos com que a nossa estadia neste comboio seja tranquila e que tenha valido a pena.
Esforcemo-nos para que, quando chegue o momento de desembarcar, o nosso lugar vazio deixe saudades e umas lindas recordações para todos os que continuam a viagem.
Para ti, que és parte do meu comboio, desejo-te uma…
… Viagem Feliz…
in Companheiros de Viagem
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São Sebastião


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O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Não Espere


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Não Espere
Não espere um sorriso para ser gentil;
Não espere ser amado para amar;
Não espere ficar sozinho
para reconhecer o valor
de quem está ao seu lado;
Não espere ficar de luto
para reconhecer quem hoje é importante
em sua vida;
Não espere o melhor emprego
para começar a trabalhar;
Não espere a queda
para lembrar-se do conselho;
Não espere...
Não espere a enfermidade
para perceber o quanto é frágil a vida;
Não espere pessoas perfeitas
para então se apaixonar;
Não espere a mágoa para pedir perdão;
Não espere a separação
para buscar reconciliação;
Não espere a dor
para acreditar em oração;
Não espere elogios
para acreditar em si mesmo;
Não espere...
Não espere que o outro tome a iniciativa
se você foi o culpado;
Não espere o eu te amo,
para dizer eu também;
Não espere o dia da sua morte
para começar a amar a vida;
E então,
o que você está esperando?
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Pense diferente / Think different (Apple)


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Isto é para os loucos, os desajustados, os revolucionários, os causadores de problemas, “as pecinhas redondas nos buracos quadrados”, aqueles que vêem as coisas de modo diferente. Eles não seguem regras, e não têm respeito pelo “status quo”. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer, é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas, eles empurram a raça humana para frente, e enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como génios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo, são as que realmente o fazem.
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Pense Diferente! / Think different!
(Apple)
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domingo, 16 de janeiro de 2011

São Berardo e companheiros mártires


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Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho. Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.

Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.

Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje, intercedem por nós.

São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.

São Berardo e companheiros mártires,
rogai por nós!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Os burros, o mercado de acções e a crise

Certo dia, numa pequena e distante vila, apareceu um homem a anunciar que compraria burros a 5 euros cada. Como havia muitos burros na região, todos os habitantes da pequena vila começaram a caça ao burro. O homem acabou por comprar centenas de burros a 5 euros. Quando os habitantes diminuiram o esforço na caça, o homem passou a oferecer 10 euros por cada burro.

Toda a gente foi novamente à caça, mas os burros começaram a escassear e a caça foi diminuindo. É então que o homem aumenta a oferta para 25 euros por burro, mas a quantidade de burros ficou tão reduzida que já não compensava o esforço de ir à caça. O homem anunciou então que compraria os burros a 50 euros. Mas que teria que se ausentar por uns dias e deixaria o seu assistente responsável pela compra dos burros.

É então que, na ausência, do homem o assistente faz esta proposta aos habitantes da pequena vila:
- Sabéis os burros que o meu patrão vos comprou? E se eu vos vendesse esses burros a 35 euros cada? E assim que o meu patrão voltar vós podeis vende-los a ele pelos 50 euros que ele oferece, e ganhais uma pipa de massa!!! Que acham?

Toda a gente concordou. Reuniram todas as economias e compraram as centenas de burros ao assistente por 35 euros cada um. Os dias passaram e eles nunca mais viram o homem nem o seu assistente - somente burros por todo o lado!

Entendeste agora como funciona o mercado de acções e porque apareceu a crise?


Retirado de um mail que recebi ontem,
MFS.

The Wooden Bowl



I guarantee you will remember the tale of the Wooden Bowl tomorrow, a week from now, a month from now, a year from now.

A frail old man went to live with his son, daughter-in-law, and four-year-old grandson. The old man's hands trembled, his eyesight was blurred, and his step faltered. The family ate together at the table. But the elderly grandfather's shaky hands and failing sight made eating difficult. Peas rolled off his spoon onto the floor. When he grasped the glass, milk spilled on the tablecloth.

The son and daughter-in-law became irritated with the mess.
'We must do something about father,' said the son.
'I've had enough of his spilled milk, noisy eating, and food on the floor.'

So the husband and wife set a small table in the corner. There, Grandfather ate alone while the rest of the family enjoyed dinner. Since Grandfather had broken a dish or two, his food was served in a wooden bowl. When the family glanced in Grandfather's direction, sometimes he had a tear in his eye as he sat alone. Still, the only words the couple had for him were sharp admonitions when he dropped a fork or spilled food.

The four-year-old watched it all in silence.

One evening before supper, the father noticed his son playing with wood scraps on the floor. He asked the child sweetly, 'What are you making?' Just as sweetly, the boy responded,
'Oh, I am making a little bowl for you and Mama to eat your food in when I grow up.

' The four-year-old smiled and went back to work..

The words so struck the parents so that they were speechless. Then tears started to stream down their cheeks. Though no word was spoken, both knew what must be done. That evening the husband took Grandfather's hand and gently led him back to the family table. For the remainder of his days he ate every meal with the family. And for some reason, neither husband nor wife seemed to care any longer when a fork was dropped, milk spilled, or the tablecloth soiled.

On a positive note, I've learned that, no matter what happens, how bad it seems today, life does go on, and it will be better tomorrow.
I've learned that you can tell a lot about a person by the way he/she handles four things:
a rainy day, the elderly, lost luggage, and tangled Christmas tree lights.
I've learned that making a 'living' is not the same thing as making a 'life..'
I've learned that life sometimes gives you a second chance.
I've learned that you shouldn't go through life with a catcher's mitt on both hands. You need to be able to throw something back sometimes.
I've learned that if you pursue happiness, it will elude you
But, if you focus on your family, your friends, the needs of others, your work and doing the very best you can, happiness will find you.
I've learned that whenever I decide something with an open heart, I usually make the right decision.
I've learned that even when I have pains, I don't have to be one.
I've learned that every day, you should reach out and touch someone.
People love that human touch -- holding hands, a warm hug, or just a friendly pat on the back.
I've learned that I still have a lot to learn.
I've learned that you should pass this on to everyone you care about .I just did.

FRIENDSHIP CANDLE

NOTICE AT THE END,
THE DATE THE CANDLE WAS STARTED.
GONNA GIVE YOU GOOSE BUMPS.

I am not going to be the one who lets it die.. I found it believable --
angels have walked beside me all my life--and they still do

*********************
This is to all of you who
mean something to me,

I pray for your happiness.
The Candle Of Love, Hope & Friendship

This candle was lit on the
15th of September, 1998

Someone who loves you has helped
keep it alive by sending it to you.

Don't let The Candle of Love, Hope and Friendship die
Pass It On To All Of Your Friends
and Everyone You Love!

I received this message by mail and I'm forwarding it this way!...
MFS.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Entrega


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Sei, Senhor, que na vida,
Nem sempre temos tudo, tudo dado!
Por isso, aqui estou,
Pronto para ser, ser ajudado.

Senhor, a Ti me entrego
Com todo o coração,
Eu nunca fui tão sincero,
Não sei mais o que fazer!
Sem ti, eu não sei viver,
Ouve a minha oração,
Senhor, dá-me a tua mão.

Sei, Senhor, que não posso
Ter tudo o que quero,
Ou que gosto.
Por isso, peço-Te a Ti
Que me leves sempre, sempre contigo.
Simplus
in Zimbórios
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domingo, 9 de janeiro de 2011

Santo André Corsini


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Nasceu no século XIV, dentro de uma família muito conhecida em Florença: a família Corsini. Nasceu no ano de 1302. Seus pais, Nicolau e Peregrina não podiam ter filhos, mas não desistiam, estavam sempre rezando nesta intenção até que veio esta graça e tiveram um filho. O nome: André.

Os pais fizeram de tudo para bem formá-lo. Com apenas 15 anos, ele dava tanto trabalho e decepções para seus pais que sua mãe chegou a desabafar: “Filho, você é, de fato, aquele lobo que eu sonhava”. Ele ficou assustado, não imaginava o quanto os caminhos errados e a vida de pecado que ele estava levando, ainda tão cedo, decepcionava tanto e feria a sua mãe. Mas a mãe completou o sonho: “Este lobo entrava numa igreja e se transformava em cordeiro”. André guardou aquilo no coração e, sem a mãe saber, no outro dia, ele entrou numa igreja. Aos pés de uma imagem de Nossa Senhora ele orava, orava e a graça aconteceu. Ele retomou seus valores, começou uma caminhada de conversão e falou para o provencial carmelita que queria entrar para a vida religiosa. Não se sabe, ao certo, se foi imediatamente ou fez um caminho vocacional, o fato é que entrou para a vida religiosa na obediência às regras, na vida de oração e penitência. Ele foi crescendo nessa liberdade, que é dom de Deus para o ser humano.

Santo André ia se colocando a serviço dos doentes, dos pobres, nos trabalhos tão simples como os da cozinha. Ele também saía para mendigar para as necessidades de sua comunidade. Passou humilhação, mas sempre centrado em Cristo.

Os santos foram e continuam a ser pessoas que comunicaram Cristo para o mundo. Mas Deus tinha mais para André. Ele ordenou-se padre e como tal continuava nesse testemunho de Cristo até que Nosso Senhor o escolheu para Bispo de Fiesoli. De início, ele não aceitou e fugiu para a Cartuxa de Florença e ficou escondido; ao ponto de as pessoas não saberem onde ele estava e escolher um outro para ser bispo, pela necessidade. Mas um anjo, uma criança apareceu no meio do povo indicando onde ele estava escondido. Apareceu também uma outra criança para ele dizendo-lhe que ele não devia temer, porque Deus estaria com ele e a Virgem Maria estaria presente em todos os momentos. Foi por essa confiança no amor de Deus que ele assumiu o episcopado e foi um santo bispo. Até que em 1373, no dia de Natal, Nossa Senhora apareceu para ele dizendo do seu falecimento que estava próximo. No dia da Epifania do Senhor, ele entrou para o céu.
Santo André Corsini, rogai por nós!
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O Batismo do Senhor


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O batismo de Cristo
1448-1450
Piero della Francesca
National Gallery
London
in Povo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Aceitação

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Quando somos gentis com nós mesmos,
quando desaceleramos e
dançamos suavemente a música da vida,
os relacionamentos conosco e
com os outros mudam.

Conseguimos acalmar a autocobrança e
serenizar as exigências em
relação às pessoas. Permitimos
ser o que somos e também
aceitamos os limites dos outros.

Aceitação torna a face mais bonita,
o corpo mais relaxado.

Traz harmonia a todos ao redor,
aquietando a atmosfera.

Brahma Kumaris
in Jeito de Ser...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

200 Countries, 200 Years, 4 Minutes


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Uma apresentação a todos os títulos notável, técnica de exposição, pelo tema tratado e ainda pelo optimismo demonstrado.
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A remarkable presentation that I received today and that I'm sharing with you.
Statistics come to life when Swedish academic superstar Hans Rosling graphically illustrates global development over the last 200 years.
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Meu doce Jesus Menino!


Ouvi dizer que nasceu, por estes dias, um Menino em Belém. Um Menino que vem do Alto, Filho do Altíssimo.
De várias partes do Mundo, gente põe-se a caminho para visitar o Menino e levar-lhe presentes. Eu também vou a caminho.
Já cruzei pastores e reis, gente conhecida e anónima, todos caminham com um olhar determinado; uns, determinação na dúvida, outros, determinação na fé.
Há quem fale de uma estrela que ilumina e aponta o caminho. Já a vi, mas nem sempre a vista a alcança. Por vezes esconde-se, porque há nuvens e sombras. De repente é o ouvido que escuta uma melodia que canta o Natal.
Cheguei ao Presépio e caí de joelhos rendida ao Amor que me olha, me trespassa e me ama.
Está muita gente à volta do Menino. Alguma dessa gente cruzei-a no caminho. Também está muita gente de quem não sei o nome. Parece que nos conhecemos desde sempre, como se fossemos da mesma família. Começo então a cantar a melodia que a minha mãe e o meu pai me disseram para cantar quando encontrasse o Menino:

“Meu doce Jesus menino
De rosas níveo botão
Vinde nascer em minha alma
Possuir meu coração”.

Isabel Varanda
in Oração da Manhã (Rádio Renascença)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Que fazemos do tempo?

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Padre José Tolentino Mendonça
in Diário de Notícias da Madeira (02.01.11)
Que uma conversa destas exige lentidão, previne-o o passo célebre das "Confissões" de Santo Agostinho: «Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu o sei; se desejo explicar a quem o pergunta, não o sei». Sabemos que somos feitos de tempo, de idades, de cronometrias visíveis e invisíveis, de estações… Sabemos que o tempo é a argila da vida. Do incomensurável oceano ao sucinto regato, da minúscula pedra ao elevado rochedo, da planta solitária ao vastíssimo bosque, tudo tem no tempo uma chave indispensável. Também nós somos modelados e lavrados, instante a instante, pelos instrumentos do tempo. Por vezes de um modo tão delicado que nem sentimos como ele, irreversível, desliza dentro e fora de nós. Por vezes, atormentando-nos claramente a sua voracidade, sentindo-nos perdidos na sua obsidiante vertigem. Que é, pois, o tempo?

Nós dizemos, repetindo um provérbio que os latinos já usavam, que o tempo voa (tempus fugit). De facto, tudo o que é humano é feito de tempo, mas a experiência que mais vezes nos ocorre é a de não termos tempo. «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante para ti», explicou a raposa ao Principezinho. Há uma qualidade de relação que só se obtém no tempo partilhado. Por alguma razão, esse raro Mestre de humanidade chamado Jesus, disse: «Se alguém te pede para o acompanhares durante uma milha, anda com ele duas». Só com tempo descobrimos tanto o sentido e a relevância da nossa marcha ao lado dos outros, como o da nossa própria caminhada interior. Sem tempo tornamo-nos desconhecidos. Sem tempo falamos, mas não escutamos. Repetimos, mas não inventamos. Consumimos, mas não saboreamos. É verdade que mesmo num rápido relance se pode alcançar muita coisa, mas normalmente escapa-nos o detalhe. E Deus habita o detalhe.

Gosto muito do «Poema do Tempo» que vem no livro bíblico do Eclesiastes, pois nos expõe à consciência de que o tempo é uma arte que realmente possuímos e que somos chamados a desenvolver com sabedoria. Não é verdade que não temos tempo. A nossa vida está cheia de tempos. Precisamos identificá-los e tratar deles, como quem cuida de um tesouro. Não é a quantidade de tempo o mais determinante. Importante é perguntar-se o que fazemos do tempo e investir aí a matéria dos nossos sonhos.

«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar,
tempo para destruir e tempo para edificar,
tempo para chorar e tempo para rir,
tempo para se lamentar e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar,
tempo para abraçar e tempo para afastar o abraço,
tempo para procurar e tempo para perder,
tempo para guardar e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar e tempo para coser,
tempo para calar e tempo para falar,
tempo para amar e tempo para recusar,
tempo para guerra e tempo para paz.»
Bom ano de 2011
in O Povo
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O que significa ser Pobre


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Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses.
O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:
- Como foi sua experiência?
- Boa, responde o filho, com o olhar perdido à distância. 
- E o que você aprendeu? Insistiu o pai.
1- Que nós temos um cachorro e eles têm quatro.
2- Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas.
3- Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los.
4- Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte.
5- Nós compramos nossa comida, eles cozinham.
6- Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos...
...tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra.
7- Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha.
8- Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro,com alarmes... Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9- Nós vivemos conectados ao celular, ao computador, à televisão. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família.

O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:  
- Obrigado, papai, por ter me ensinado o quanto somos pobres!  

Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.
Nos preocupamos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos em apenas "SER".
Tenha sempre dias maravilhosos. Se você gostou envie esta lição de vida a seus amigos.
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Obrigado a quem me enviou o mail
com esta mensagem tão linda,
Filipe.

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Luta contra o Câncro (Laço a circular)


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Recebi hoje este mail.
Este é o meu contributo
para a sua divulgação.
São tantas as vítimas desta doença cruel...

Obrigado Dora,
Manuel Filipe Santos.
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«Tudo o que te é pedido é que mantenhas este laço a circular,
enviando-o nem que seja só para 1 pessoa.

Fá-lo pela memória de quem já foi atingido pelo Cancro.»
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"Perderei a minha utilidade
no dia em que abafar
a voz da consciência em mim".
Mahatma Gandhi