Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração Amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai puros e desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio.
Fazei-nos crer no seu amor e fidelidade para Convosco e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm de transubstanciar o pão e o vinho em Vosso Corpo e Sangue, o poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna.
Libra – 23 de Setembro a 22 de Outubro – “A ti, Libra, dou a missão de unir os homens em torno da Minha Idéia. Tu despertarás o desejo da cooperação, por meio da capacidade de se colocar no lugar do outro e então sentir o que o outro sente. Estarás onde houver desavença, para que possas mostrar o valor do acordo e da justiça. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da indolência para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da paz.”
Este mosteiro, fortificado no século XIII, integra um conjunto com mais três cidades cujas fortificações e desenvolvimento são notáveis: Aigues-Mortes (1270-1276), ponto de reunião dos Cruzados rumo à Terra Santa, Carcassone, célebre por suas defesas, e Avinhão, sede alternativa da Cristandade (1309-1377). Estas cidades fortificadas, denominadas "bastides" marcavam a fronteira dos reinos ao final da Idade Média, servindo como elementos de defesa e dando ao povo novas oportunidades sociais.
Ontem tive o prazer de receber este lindo postal de um grande amigo regressado de um passeio no qual teve a oportunidade de visitar este magnífico lugar. É bom ter amigos assim, que se lembram de nós em momentos especiais. Guardo aqui esta recordação com a gratidão de uma amizade de quase 40 anos, com o desejo que perdure pelo menos por outros 40, sempre com esta alegria e simplicidade, entusiasmo e cumplicidade que dois verdadeiros amigos sempre devem ter. Muito obrigado Francisco. 🙏
Ó Maria, Mãe de Deus e Rainha da Paz, durante a pandemia nós nos reunimos ao vosso redor para pedir a vossa intercessão. Pedimo-vos que apoiásseis os doentes e désseis força ao pessoal médico; imploramos por misericórdia para os moribundos e para enxugar as lágrimas dos que sofreram em silêncio e na solidão.
Esta noite, no final do mês particularmente consagrado a Vós, aqui estamos nós novamente diante Vós, Rainha da Paz, para Vos implorar: concedei-nos a grande dádiva da paz, cesse o quanto antes a guerra, que durante décadas se abate sobre várias partes do mundo, e que agora também invadiu o continente europeu.
Estamos conscientes de que a paz não pode ser apenas o resultado de negociações nem uma consequência apenas de acordos políticos, mas é acima de tudo um dom pascal do Espírito Santo.
Consagramos ao vosso Imaculado Coração as nações em guerra e pedimos o grande dom da conversão dos corações. Estamos certos de que com as armas da oração, do jejum e da esmola, e com o dom da vossa graça, é possível mudar os corações dos homens e o destino do mundo inteiro.
Hoje elevamos o nosso coração para Vós, Rainha da Paz: intercedei por nós perante o Vosso Filho, reconciliai os corações repletos de violência e vingança, endireitai os pensamentos cegos pelo desejo de enriquecimento fácil, que a paz do Vosso Filho reine sobre toda a terra.
Vimo-lo há uns dias a festejar mais um título do FC. Porto, mas também o poderíamos ter visto na Procissão das Velas, em Fátima ou na Queima das Fitas.
Poucos portugueses não conhecerão o “Emplastro”.
Mas poucos serão aqueles que conhecem o Fernando Jorge.
Sobre o que aparece atrás das câmaras nos mais variados acontecimentos desportivos e culturais,
ninguém tem dúvidas de quem se trata.
Rimos, abanamos a cabeça, questionamos um pormenor ou outro, antecipamos onde estará a seguir.
O “Emplastro” não tem mistérios.
2.
Mas do Fernando Jorge muito pouco ou nada sabemos.
Nasceu no dia 25 de Abril.
E logo se viu que talvez não viesse a ser como as outras crianças.
No dia em que completou três anos, aconteceu o mesmo num outro 25 de Abril.
Também logo se viu que aquele dia não seria igual aos outros dias.
Nasceu numa família demasiadamente pobre da Praia da Madalena, no Porto.
Ficou muito cedo órfão, mas uma avó conseguiu durante alguns anos ser o seu bocadinho de rede, o seu bocadinho de chão.
Foi trabalhar com pouco mais de dez anos para uma fábrica onde era valorizada a sua força de braços pouco ou nada normal para uma criança. Os seus bracitos levantavam máquinas como se tivesse o poder de carrego de um homem.
E o Fernando, a quem chamavam “Pintas” por causa de um sinal de nascença, era mais do que criança – ele era uma criança eterna.
Ingénuo.
Generoso.
Amigo.
O Fernando entregava o dinheiro à avó – o dinheiro da fábrica e das esmolas que pedia todos os fins de tarde na Igreja dos Congregados, na Praça de Almeida Garrett, no centro do Porto.
3.
Estou a escrever este postal para si que julga conhecer o “Emplastro”.
Quero dizer-lhe que o Fernando nunca aprendeu a ler ou a escrever, mas na CERCI dizia-se que sabia cortar, colar e pintar.
E sabia também sorrir e entregar-se aos outros sem perceber o modo como os outros o olhavam.
Nuns casos abraçavam-no sem nada em troca, abraços genuínos de gente boa. Noutros, abraçavam-no para gozar o prato.
Chegaram a levá-lo para viagens de finalistas em Espanha, chegaram a enchê-lo de moedas para dançasse, para que pousasse para selfies alarves, para que fosse o monstro num circo de aberrações do princípio do século XX.
O Fernando deixa-se ir.
Gosta de ser gostado.
Para ele todos o adoram, gostam de si como ele gostou daquele passarinho que um dia tentou apanhar num poste de alta tensão na estação das Devesas, em Gaia. Muitos dias no hospital, uma queimadura importante na zona lombar e uma pergunta logo que saiu dos cuidados intensivos.
“E o passarinho?”
4.
Tem página na Wikipédia.
Costuma dormir nas redondezas do aeroporto Sá Carneiro.
Uma noite, depois de ter perdido a boleia da claque do FC. Porto que o levaria de regresso ao lugar onde dorme, o Fernando bateu à porta do Posto da GNR de Barcelos para ali poder dormir.
Foi um fartote, mas ao “Emplastro” não era possível dizer que não. Arranjaram-lhe cobertores para que a cela, por uma vez, fosse usada por uma criança (ainda por cima) eterna.
5.
O Fernando acredita em Deus.
Sempre que pode vai a Fátima ou entra nas igrejas onde o ajudam com moedas e conselhos.
Numa missa da RTP apareceu a ultrapassar toda a gente para tomar a hóstia em primeiro lugar, lembro-me de ter pensado que se Deus existir talvez aquela imagem seja simbólica.
Afinal, o Fernando, nascido num dia 25 de Abril…
… o Fernando Jorge que guarda num saco de plástico papelada que não mostra a ninguém…
… talvez seja até mais do que um ser humano.
Talvez seja uma criança eterna que existe para mostrar ao mundo o quanto olhamos sem ver, o quanto conhecemos sem saber, o quanto somos insensíveis ao que está para lá da superfície.
Com a descoberta do negócio da Informação, a verdade deixou de ser importante?
Hoje, somos confrontados com novas e dinâmicas formas de informação e de comunicação nas redes sociais, que aos olhos dos mais antigos, parecem muito despropositadas. Tratando-se de uma extraordinária ferramenta de comunicação, não deixa de ser muito preocupante, a generalidade do modus operandi e como se identificam muitos comportamentos erráticos nestas novas vivências nas redes sociais.
Não sendo especialista nesta matéria, como parecem existir muitos, a verdade é que os assuntos importantes são desvalorizados, passando a inexistentes ou a temas menores.
Não há dúvida nenhuma que as redes sociais são um barómetro imprescindível e ajudam a deixar a descoberto o que hoje significa o ser humano, que parece perder importância neste Planeta. Faz muita confusão que se emitam opiniões via expresso, como sendo verdadeiras, devidamente estudadas e aprofundadas, repetindo-se lugares-comuns e espalhando-se como se de sabedoria se tratasse.
Se aprofundarmos estes novos comportamentos, analisando os likes (gostos ou simplesmente agrados) ou alguns comentários curtos, sem conteúdo e por vezes muito deselegantes e desadequados, sobre a sua quantidade e qualidade talvez ficássemos como diriam os nossos antepassados, “sem sumo nenhum no copo”.
Concordar por concordar não servirá apenas para descarregar as nossas consciências? Muitas vezes não se tratarão de semiverdades ou de mentiras? Será que só interessam imagens apelativas que quase nos empurram para uma resposta? O poste no café, no banho, ou no ginásio que significado tem? Não serão tantas as pressões que por vezes sentimo-nos incomodados com os nossos silêncios sobre tanta e descoordenada informação, que nos passa debaixo dos dedos, tal rio desgovernado?
Quantos likes e comentários positivos e bem-vindos, sobrarão para os artigos de interesse social e coletivo, profundos, refletidos sobre temas que nos afetam as preocupações diárias? Diria que a percentagem está muito desequilibrada levando-nos a pensar que o nosso trabalho feito nas redes sociais está concluído. Será que hoje o mundo vive à volta de superficialidades e de perguntas sem respostas? Será que muitas delas nem merecem resposta? Será que o mundo real estará cada vez mais distante de nós? O propósito não passará de entretenimentos que nos levam a abstrairmo-nos do mundo real? Estaremos todos nós a contribuir para as soluções dos problemas concretos na sociedade? Estaremos a criar códigos de comunicação, ou seremos nós que não os entendemos? O Like não será o tal ditador de que muitos esperam para atuar? Estará a ser criado, um novo dicionário? Será que o nosso trabalho na sociedade fica feito e a Sociedade já não precisa de nós para outras funções mais nobres e dignas? Qualquer um de nós tem obrigação moral, de com base nas suas experiências, vivências e experiências, em determinada área, as partilhar com os amigos ou até com todos os da sua sociedade para se fortalecerem e enriquecerem em equipa. Não abandonemos os conhecimentos que temos e que existem em cada um de nós nas diversas áreas para as transmitirmos ao coletivo, pela positiva, em vez de gastarmos energias com temas de menor importância que nem sempre enriquecem o comportamento humano necessário para um desenvolvimento social saudável e equilibrado. Além de nos habituarmos a ver o lado bom da vida, devemo-nos esforçar em sermos também o lado bom, aproveitando a descoberta desta nova forma de comunicar e informar de forma positiva sem ser por interesses particulares. Termino com uma preocupação pertinente refletida numa frase de Ryszard Kapuscinski, "quando se descobriu que a informação era um negócio, a verdade deixou de ser importante"
E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona(*).
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera. Actos 3,1-10 (*-nona hora depois do nascer do sol) fonte: Respostas Bíblicas
Parte de A Cura do Aleijado e a Ressurreição de Tabita por Masolino da Panicale, 1425. ver também Atos 9:32-43
Nota importante (2022.08.05): Este texto não é de Pessoa como publicado inicialmente no facebook, e por mim também mal divulgado aqui incialmente, mas sim de um escritor brasileiro Fernando Sabino ( Ver aqui ). "Vale dizer que, por muito tempo, a citação foi feita corretamente em redes sociais (como é possível ver na publicação do amigo Michel Francisco, que tem essa agência de marketing) e não sabemos em qual momento o “Fernando” deixou de ser “Sabino” e virou “Pessoa”."
O meu pedido de desculpas por não ter verificado previamente. fonte: Pessoa
Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.