Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, e recebeu a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo.
Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezesseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim.
Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.
Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei.
Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.
Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria são os alicerces da sua vida interior.
O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.
Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acaba por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria.
Impelido pelo amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado.
O Condestável do rei de Portugal, o comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.
Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, aos 71 anos de idade. Era o Domingo de Páscoa, dia 1 de Abril de 1431. Após sua morte, passou imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.
Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto "Clementíssimus Deus" e foi consagrado o dia 6 de Novembro ao, então, beato.
O Santo Padre, Papa Bento XVI, durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.
O ano em curso foi declarado, pela Comunidade Europeia, ano internacional contra a pobreza e a exclusão social.
Multiplicam-se a nível internacional e nacional iniciativas, mais ou menos formais, para discutir, avaliar, projectar, traçar estratégias. Alegramo-nos com a tomada de consciência crescente de que somos cúmplices de “lesa-humanidade” quando cruzamos os braços e fechamos os olhos diante das terríveis e dramáticas assimetrias que dilaceram o mundo. Alegramo-nos com os bons e grandes propósitos de erradicação da pobreza, tão bem sistematizados nos objectivos do Milénio; mas é, muitas vezes, a partir do conforto dos nossos gabinetes e estavelmente instalados numa condição financeira sem sobressaltos, que pensamos a pobreza e a exclusão.
Que os ricos devam pensar nos pobres é de elementar sentido de justiça; que os ricos pensem pelos pobres, é agudizar ainda mais a injustiça.
Teresa de Calcutá dizia que muitos falam dos pobres, mas poucos falam com os pobres. Talvez um dos caminhos de combate à pobreza passe pela restituição da palavra aos pobres e pelo aprofundar, pelos ricos, do sentido de bem comum e de destino universal dos bens.
Carta do Senador Públio Lentulus ao Imperador Tibério César, descrevendo as características morais e físicas de Jesus
"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.
Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.
Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa. É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó Cézar, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles eu o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.
Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo...
Públio Lentulus, presidente da Judéia
Lindizione setima, luna seconda.” (Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Essa carta, onde se faz o retrato físico e moral de Jesus, foi mandada de Jerusalém ao imperador Tibério César, em Roma, ao tempo de Jesus.)
+++ in http://www.radioriodejaneiro.am.br/anx/CartaPublioSobreJesus.pdf
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Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras.
A Oração da Serenidade foi escrita pelo teólogo protestante Reinhold Niebuhr que viveu de 1892 até 1971 e trabalhava no Union Theological Seminary, nos Estados Unidos da América.
É utilizada por grupos de ajuda mútua, tais como Alcoólicos Anônimos e Neuróticos Anônimos, representando uma síntese dos esforços que devemos desenvolver para vencermos a nós próprios e aprendermos a exercer nossa vontade.
Em sua parte básica, mais conhecida popularmente a oração diz assim:
Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras.
Nessa oração podemos destacar quatro virtudes ou comportamentos básicos essenciais para a aquisição do equilíbrio e da harmonia com o mundo em que vivemos: serenidade, aceitação, coragem e sabedoria.
Serenidade significa paz. No Evangelho de João, capítulo 15, versículo 27 Jesus nos deixou sua paz dizendo:
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Diante de sua realidade, o homem pode buscar duas situações: satisfazer suas necessidades considerando como valor as coisas do mundo material, ou colocando seu ponto de vista nos valores do espírito. Podemos então escolher entre buscar a paz do mundo ou construir a paz do Espírito, ou a paz que o Cristo nos deixou.
Ilude-se aquele que busca a paz pela aquisição das coisas materiais: apego, posse, poder, riqueza, prazer, sucesso... As coisas do mundo não estão nunca estiveram nem estarão sob o nosso controle. No mundo vive-se a ilusão do ganho e da perda, existe a necessidade de competir para sobreviver, as dores impõem sofrimentos, desequilíbrio e depressão. A felicidade consiste em breves momentos de trégua em que aparentemente nossos problemas estão resolvidos. Vive-se em contínua preocupação e medo pelo dia de amanhã. No mundo tudo passa.
Conta uma lenda que um rei desejando saber qual era a receita da felicidade mandou chamar um sábio que lhe deu um livro com apenas duas páginas, dizendo:
- Neste livro está inserida toda a receita para a felicidade e o resumo de toda a sabedoria. Quando estiveres aflito, desesperado, pressionado pelo mundo, não encontrando o caminho a ser percorrido abre este livro e leia a primeira página apenas. Assim também, quando estiveres sentindo a necessidade de compartilhar sua alegria e felicidade com o mundo, em função de seus sucessos, abre o livro e lê a segunda página.
Assim foi feito. Certa ocasião, o rei encontrava-se encurralado em batalha com o país vizinho, prestes a perder tudo o que tinha, colocando em risco a sorte de seu povo. Não sabendo o que fazer, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a primeira página. Lá estava escrito: "Isto passa!"
Enchendo-se de esperança, o rei conseguiu recuperar-se de seu estado depressivo, trabalhou com afinco, deu a volta por cima da adversidade e conseguiu superar a situação, voltando a trazer harmonia para seu povo.
Quando estava feliz por ter conseguido vencer e resgatar a prosperidade de seu povo, desejando compartilhar sua alegria com todos à sua volta, lembrou-se do sábio, pegou o livro e leu a segunda página. Lá estava escrito: "Isto também vai passar!"
Assim também são as coisas do mundo, não estão sob o controle ou domínio dos homens. Tristeza, felicidade, sucesso, fracasso, alegria, tudo passa, tudo se modifica.
Aquele, entretanto, que coloca seu ponto de vista nos valores espirituais, adquire a paz que o Cristo nos deixou. Isto porque, do ponto de vista espiritual não existem problemas, mas oportunidades de aprendizado e conquista. As coisas do Espírito estão sob o controle de cada um, sendo a vida um conjunto de lições a serem aprendidas As dores são conseqüências naturais de nossas escolhas atuais e pretéritas. Construímos hoje nosso dia de amanhã. A justiça Divina está presente em todas as coisas, sendo, pois, a resignação a postura mais recomendada. A luta do homem é para vencer a si próprio, domando suas más inclinações e suas tendências inferiores. Não existem perdas, pois como o Espírito não regride, se ganha sempre.
Ao nos deixar sua paz Jesus nos aconselhou: "Não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã. A cada dia basta o seu mal"(Mateus: 6-34).
A paz espiritual não significa a ausência de problemas ou de obstáculos, mas o reconhecimento de que esses são nossas oportunidades de aprendizado e de iluminação interior. Nesse sentido, a Oração da Serenidade nos apresenta a receita para a felicidade relativa, pois aponta o caminho da paz do Espírito ou da paz do Cristo.
Diante das adversidades, encontramos três tipos de situação:
(1) aquelas que não estão sob nosso controle e, portanto, não podem ser mudadas pelas nossas ações;
(2) aquelas que estão sob nosso controle e só dependem de nós para serem mudadas;
(3) e aquelas que, embora não possamos modificar diretamente, podemos tentar influenciar na mudança.
Do ponto de vista individual o Espírito deve passar por provas e expiações. Nas provas podemos escolher os caminhos, embora não consigamos nos afastar daquilo que nos está determinado experimentar. Nas expiações, nada podemos fazer, a não ser aceitar o que nos é dado viver. Do ponto de vista coletivo, tudo que é do mundo não depende só de nós e, portanto, ocorrem situações que não podemos mudar. Podemos, entretanto, agir de forma a modificar, por influência, comportamentos, leis e posturas coletivas.
Tudo começa, pois, pela aceitação de si mesmo, pelo conhecimento de si próprio, pela luta para vencer a ilusão do orgulho, a vaidade, o egoísmo, o apego e pela decisão de caminhar vivendo as experiências do mundo com sabedoria. A felicidade não é um ponto de chegada, não é um momento fugaz, mas a oportunidade de percorrer o caminho continuamente. Cada instante da vida é, pois um momento de felicidade quando trazemos a paz no Espírito. Nosso mundo é ainda de amor condicional, daí ser a felicidade, aos olhos dos homens, uma coisa passageira.
A paz do mundo é tida como ausência de guerra, ausência de conflitos, mas pelos olhos do mundo vivemos todos com medo. Medo de ser rejeitado, de não ser reconhecido, de errar, de fracassar, de ficar doente, de perder coisas e bens materiais, de perder pessoas amadas, de perder o emprego, de passar por dificuldades financeiras de perder a vida. O sentimento de perda é uma realidade.
Jesus, no entanto, nos deixou a paz, não como o mundo dá, recomendando que não deixássemos turbar o coração nem agasalhássemos o temor em nossas vidas. Todavia, a aceitação das coisas que não podemos mudar não pode ser entendida como um convite para a inércia, pois nosso Espírito está em contínua construção, requerendo as experiências do caminho para a aquisição da felicidade. A vida nos ensina. Vivendo aprendemos a distinguir, sem lamentações, as situações que enfrentamos. Compete-nos a aceitação serena, mas também a ação regeneradora.
Em sua segunda parte, menos conhecida, a Oração da Serenidade nos aponta o caminho, nos aconselha o comportamento para melhor enfrentarmos as situações da vida. Como atingir a serenidade para aceitar, a coragem para agir e a sabedoria para discernir. A oração como um todo nos diz assim:
Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra – vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar a paz, considerando o mundo pecador como ele é, e não como gostaria que ele fosse, confiando em Deus para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.
Naquela tarde em Jerusalém
O céu estava tão cinzento
Até o vento
se escondera pra chorar
E eu também chorava amargamente
Lembrando em minha mente
Os teus olhos
Aquela chama em teu olhar
Os teus olhos
De quem sabia amar
Meu coração de mulher
Muito tempo buscou o amor
Que enfim em ti encontrei
Como viver sem você
Sem a tua amizade
Seu o teu carinho
Naquela manhã em Jerusalém
A saudade foi maior
E então fui em busca de ti
Mas a pedra não estava no lugar
O sepulcro era vazio
Uma voz me chamou
Então vi
Os teus olhos
Aquela chama em teu olhar
Os teus olhos
De quem sabia amar
Então, você está aqui
E tudo está em paz
Mais um tiro contra a família, a natalidade e o futuro do país!
+++
As recentes alterações às regras e montantes atribuídos em sede de apoios sociais são mais um claríssimo atentado às famílias com filhos.
Lembramos que:
· Em Portugal, as famílias com filhos a cargo, em especial as famílias numerosas, são as que têm maiores índices de pobreza e são as que sofrem mais privações económicas – todos os indicadores o mostram claramente;
· São também as mais vulneráveis a alterações nos rendimentos da família motivadas por situações de baixa de salários, desemprego, doença e outras;
· Contudo, todas as alterações já aprovadas e em projecto vêm diminuir de forma particularmente acentuada e desproporcional em relação aos outros agregados o rendimento per capita disponível.
· Portanto: Não existe, neste momento, nas actuais políticas qualquer preocupação de equidade no tratamento das famílias com filhos, em especial das famílias numerosas.
As alterações introduzidas ao nível das prestações sofrem ainda de uma clara má avaliação, pois:
1. Ao alterar na forma a capitação do rendimento, “enriquecendo” de forma artificial as famílias com filhos, tanto mais quanto maior o seu número, vai fazer com que, com o mesmo rendimento, a grande maioria dos agregados subam de escalão, deixando muito deles de receber quaisquer prestações – sendo que a grande maioria destes agregados não são ricos nem têm folgas financeiras;
2. Passam a entrar em linha de conta com uma série de rendimentos presumidos – rendimentos que não existem mas que o Estado define que é como se existissem;
3. Familias que adoptem comportamentos que deveriam ser de encorajar e proteger são brutalmente penalizadas: exemplo disso são as famílias que, tendo o mesmo rendimento que outras, fizeram uma gestão muito criteriosa dos seus recursos e conseguiram poupar ou aquelas que decidiram acolher em casa os seus avós. Em ambas as situações, para estas famílias as actuais alterações vão representar ou a diminuição ou a perca das prestações.
Sendo Portugal o país no Mundo que está a envelhecer mais rapidamente e constituindo este aspecto um factor de grande redução da sustentabilidade económica e social do país, comprometendo de forma particularmente grave o futuro, mais difícil se torna compreender como não só não se assiste à construção de um plano que permita alterar este estado de coisas como, pelo contrário, as famílias com filhos, em particular as numerosas, aquelas que, contra tudo e contra todos, ainda dão algum sentido à palavra “Futuro”, sejam especialmente sobrecarregadas com o ónus da actual situação.
Assim, tendo em conta que:
· as famílias numerosas representam apenas cerca de 4,5% dos agregados familiares, mas que têm 25% das crianças e jovens do país a seu cargo;
· são os agregados que sofrem mais restrições financeiras, sendo penalizadas em diversos âmbitos;
· são as mais vulneráveis a situações de crise;
exige-se que o Governo explique porque razão são elas as que, de forma desproporcional, mais vão sofrer com todas as alterações que estão a ser introduzidas, comprometendo seriamente o futuro do país.
+++ A Esperança é Jesus
Não há esperança alguma
Pra o mundo onde Deus não está
Não há esperança de amor e de paz
Onde o ódio deixa marcas fatais
Não há esperança de vida
Naqueles que não amam a Deus
Não há esperança de um mundo de paz
Se o homem deixa Deus para trás
A esperança é Jesus
Ele é o caminho
A esperança é Jesus
Nossa luz entre espinhos
A esperança é Jesus
Segurança de salvação
Onde o mundo pode achar solução
A esperança é Jesus
Só há esperança e certeza
Naquele que é vencedor
Só há esperança no nome de Deus
Para um povo que não tem mais amor
A esperança é Jesus
Ele é o caminho
A esperança é Jesus
Nossa luz entre espinhos
A esperança é Jesus
Segurança de salvação
Onde o mundo pode achar solução
A esperança é Jesus
A esperança é Jesus
Ele é o caminho
A esperança é Jesus
Nossa luz entre espinhos
A esperança é Jesus
Segurança de salvação
Onde o mundo pode achar solução
A esperança é Jesus
A esperança é Jesus
A esperança é Jesus
Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah
A esperança é Jesus. in http://letras.terra.com.br/alessandra-samadello/266119/ visite http://www.downloadsgospel.com.br/
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: 'Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito' "(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: "Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles".
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas" (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus" (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: "O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).
Morre lentamente
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte
ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!» Pablo Neruda
Dies slowly
Dies slowly he who transforms himself in slave of habit,
repeating every day the same itineraries,
who does not change brand,
does not risk to wear a new color
and doesn't talk to whom doesn't know.
Dies slowly he who makes of television his guru.
Dies slowly he who avoids a passion,
who prefers black to white
and the dots on the "i" to a whirlpool of emotions,
just those ones that recover the gleam from the eyes,
smiles from the yawns,
hearts from the stumbling and feelings.
Dies slowly he who does not overthrow the table
when is unhappy at work,
who does not risk the certain for the uncertain
to go toward that dream that is keeping him awake.
Who does not allow, at least one time in life,
to flee from sensate advises. Dies slowly he
who does not travel, does not read,
does not listen to music, who does not find grace in himself.
Dies slowly he who destroys his self love,
who does not accept somebody's help.
Dies slowly he who passes his days
complaining of his bad luck or the incessant rain.
Dies slowly he who abandons a project before starting it,
who does not ask over a subject that does not know
or who does not answer
when being asked about something he knows.
Dies slowly he who does not share his emotions,
joys and sadness,
who does not trust, who does not even try.
Dies slowly he who does not relive his memories
and continues getting emotional as if living them at that moment.
Dies slowly he who does not intent excelling,
who does not learn from the stones of the road of life,
who does not love and let somebody love.
Let's avoid death in soft quotes,
remembering always that to be alive
demands an effort much bigger
that the simple fact of breathing. Pablo Neruda
Empresários e gestores cristãos lançam apoio para desempregados com mais de 40 anos criarem a sua empresa 27.10.2010 - 09:38 Por Lusa
"Havia um grupo de pessoas com mais de 40 anos com percursos profissionais de excelência e de competência e que de repente se viram numa situação de desemprego. Sem razão aparente ou sem culpa própria, não tinham capacidade de voltar ao mercado de trabalho e acabaram por entrar numa situação de desemprego de longa duração”, explicou à Lusa Jorge Monteiro, administrador do “Fundo Bem Comum” e secretário-geral da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE).
Segundo Jorge Monteiro, existem em Portugal entre 40 mil e 50 mil pessoas nas condições necessárias para recorrer a este fundo que permite aos desempregados ou reformados criarem a sua empresa.
“Constatando esta realidade e o impacto que tem nas próprias famílias, porque com 40 anos normalmente têm-se filhos ou pessoas a cargo, achámos que era importante desenvolver um projecto que desse um ânimo para regressar ao mercado de trabalho”, sublinhou.
Através do portal http://www.bemcomum.pt/, as pessoas podem propor a sua ideia de negócio para que seja apoiada e financiada pelo fundo, que conta com a participação do Banco Espírito Santo, do Grupo José de Mello, da Caixa Geral de Depósitos, do Grupo Santander e do Montepio Geral.
Jorge Monteiro explicou à Lusa que estão à procura de projectos com montantes acima de 100 mil euros, “que potenciem o desenvolvimento de empresas e que sejam elas próprias capazes de criar emprego para apoiar outras pessoas nesta fase dramática”.
Jorge Monteiro lembrou que no mercado existiam já fundos destinados a jovens e recém-licenciados, mas não existia ainda nada destinado a este grupo de pessoas.
Drawing from some of the most pivotal points in his life, Steve Jobs, chief executive officer and co-founder of Apple Computer and of Pixar Animation Studios, urged graduates to pursue their dreams and see the opportunities in life's setbacks -- including death itself -- at the university's 114th Commencement on June 12, 2005.
Uma cadeira, 69 bolas de voleibol forradas por uma rede de aço, um motor de dois cavalos e uma boa dose de imaginação, foi quanto bastou para o padre Almiro Mendes se lançar ao Rio Douro, a fim de percorrer a extensão da Diocese do Porto.
«Eu bem gostava que fosse um motor de um Ferrari, mas só tem dois cavalos. Torna-se uma viagem muito monótona», desabafa o pároco, citado pela Lusa.
Para trás, ficaram dois dias de caminho, repletos de introspecção, de oração e de fé, inabaláveis pelo som do ruidoso motor «Honda», potenciado por dois «humildes» cavalos.
«Isto é uma jangada, não é um iate. Aproveitei para rezar e navegar dentro de mim. Foi uma introspecção extraordinária», considerou.
À primeira vista, a criativa jangada em forma de Cristo cria algumas dúvidas quanto à exactidão do formato do Filho de Deus pregado na cruz. Desde logo, porque os braços não estão abertos, mas sim para baixo.
«Tinha de ser uma coisa feita com segurança. Imaginei e depois foi executá-la, até mereceu um louvor do senhor comandante de navegabilidade do rio douro», informou, orgulhoso, o padre Almiro.
Uma viagem com três sentidos: «um literal, um figurativo e um espiritual».
«O literal é que o nosso bispo convocou-nos para a missão 2010 com manifestações encantadoras. Inserido nessas missões foram construídos milhares de Cristos e eu construí um em jeito de jangada», começou por explicar.
No sentido figurativo, o padre de Ramalde tenta «dizer a Portugal que convém embarcarmos numa nova aventura. A dos valores, a de superação da crise, dignidade humana. Portugal tem de navegar em águas mais serenas até à foz, que é o nosso sucesso».
E finalmente o espiritual: «Sou padre, sou apaixonado por Deus e as pessoas deviam também em Deus embarcar sem medo de naufragar».
Este santo português nasceu em Lagos, no Algarve, por volta do ano de 1370.
Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, aos 20 anos.
Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto aplicava-se às letras, aos estudos.
Homem zeloso na vivência da Regra Religiosa, virtuoso e cheio de pureza, Gonçalo dedicou-se também à pregação chegando a ser superior de alguns mosteiros da sua Ordem.
O último mosteiro foi o de Torres Vedras, onde morreu em 1422, depois de exortar aos que viviam com ele no mosteiro à observância religiosa e à uma vida virtuosa.
+++ A L E R T A!
Condução na faixa do meio?
Dá multa de 300 euros.
Repassem à maior quantidade de pessoas que puderem.
Finalmente alguém fala disto.
Aprendam de uma vez por todas a andar na estrada.
Já não era sem tempo... é longo mas devem ouvir até ao fim.
Faixa do meio = 300 € de multa
Vejam o vídeo!
E ouçam a explicação do agente.
+++ Diário da República nº 226 Série I Parte A de 28/09/2001 Suplemento 1 Decreto-Lei nº 265-A/2001 de 28-09-2001
CÓDIGO DA ESTRADA
TÍTULO II - Do trânsito de veículos e animais
CAPÍTULO I - Disposições comuns
SECÇÃO I - Regras gerais
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1 — Sempre que, no mesmo sentido, sejam possíveis duas ou mais filas de trânsito, este deve fazer-se pela via de trânsito mais à direita, podendo, no entanto, utilizar-se outra se não houver lugar naquela e, bem assim, para ultrapassar ou mudar de direcção.
2 — Dentro das localidades, os condutores devem utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino, só lhes sendo permitida a mudança para outra, depois de tomadas as devidas precauções, a fim de mudar de direcção, ultrapassar, parar ou estacionar.
Há pessoas que acham um absurdo o facto de padre não poder casar
Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polémica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o facto de padre não poder casar.
Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode".
A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.
Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.
Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada". Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.
Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.
Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.
É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.
in Canção Nova
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direcção espiritual" na TV Canção Nova. 12/12/2008
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