terça-feira, 2 de agosto de 2011

Não acorde o câncer que dorme em você



David Servan-Schreiber nasceu em França em 1961. Concluiu o doutoramento em Ciências Neurocognitivas na Universidade Carnegie Mellon, sob orientação de Herbert Simon, pai da inteligência artificial e Nobel de Economia, e de James McClelland, pioneiro da teoria das redes neu-ronais. Médico e pesquisador na área das neurociências, foi professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh, onde criou e dirigiu o Centro de Medicina Complementar. Foi também um dos fundadores da delegação dos Médicos sem Fronteiras nos Estados Unidos, ao serviço da qual trabalhou em vários cenários de guerra. Com 31 anos, foi-lhe diagnosticado um tumor no cérebro com o qual viveu 19 anos, desafiando todos os prognósticos médicos. Acabou, no entanto, por falecer em julho de 2011, em França. É autor de Curar e Anticancro, que venderam milhões de exemplares e estão traduzidos em quarenta línguas. O seu último livro publicado foi Antes de Dizer Adeus. Aos 50 anos, ao enfrentar um terceiro e inoperável tumor, percebeu que tinha chegado ao fim. Reuniu-se com a família, com os amigos. E começou a dizer-lhes adeus. Foi o primeiro adeus. Agora, o autor de Anticancro diz adeus, mas em livro, aos milhões de leitores que em todo o mundo aprenderam com ele, que seguindo os seus conselhos enfrentaram a doença - e que em tantos casos a venceram. Numa obra testamento, de um homem e de um médico que dialoga corajosamente com a morte, David não pede ajuda, não se queixa. Antes pelo contrário, consola-nos, reconforta-nos, ilumina-nos com o seu infinito optimismo, a sua infinita crença no poder e resistência do ser humano.
fonte: Wook

domingo, 24 de julho de 2011

Santas Mães (RR - Oração da Manhã - 23 de Julho)


vídeo criado em 2022.07.12

De uma forma tranquila, contou-me que a sua gravidez tinha sido complicada, cheia de exames, análises e preocupações. Mas nada a tinha preparado para o nascimento de um filho diferente. Nos primeiros meses, foi muito difícil aceitar a realidade, tratar daquele bebé, pensar no futuro.
Lembrei-me desta mãe, quando li a noticia de que, mais uma vez, o Santuário de Fátima vai proporcionar uma semana de férias para mães de filhos portadores de deficiências.
Senhor, eu Te peço, por todas as Mães, que cuidam destes seus filhos.
Mães que todos os dias repetem os mesmos gestos, de uma forma amorosa e persistente – dar de comer, lavar e vestir, ensinar a ler, a escrever, a carregar num botão, a segurar um lápis; Mães que ficam felizes com pequenas conquistas, com um sorriso, com um traço mais firme…
E Te peço, por todos os voluntários, que neste mês se tornam pais e mães, para tornar possível uma pequena pausa em tantas vidas heróicas e desconhecidas, santas e discretas.
Isabel Figueiredo

fonte: Oração da Manhã (RR) ( link indisponível: 2022.07.12 - ver vídeo em cima )

ideal?

Se o teu ideal
divide e separa,
se o teu ideal
cega e ensurdece,
se o teu ideal
agride e mata,
então é muito triste
a tua realidade
e muito grave
o teu mal,
porque apenas criaste desordem
e Morte,
sobretudo do teu ideal.
Manuel Filipe Santos
(a propósito dos atentados na Noruega)

Obrigado a MJS pelo retoque final!
Atentado de 22 de Julho de 2011 na Noruega




São Charbel



O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.
Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

São Charbel, rogai por nós

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Alastra a condenação internacional contra as violações dos direitos humanos no Irão

Ao protesto mundial contra a perseguição da Comunidade Bahá'í do Irão juntou-se o Senado Chileno, uma senadora muçulmana do Canadá e conhecidas organizações indianas.

"A detenção injusta"

No Chile, o Senado, por unanimidade, apelou ao presidente Sebastián Piñera para "condenar veementemente" o Irão pela sua "perseguição rigorosa e sistemática aos Bahá’ís." Numa resolução aprovada por unanimidade em 15 de Junho, o Senado chileno mencionou especificamente as detenções, no mês passado no BIHE, opondo-se à "injusta detenção dessas pessoas."
A resolução salienta ainda que, "desde 1979 o governo do Irão tem proibido sistematicamente o ensino superior aos jovens adeptos da sua maior minoria religiosa não-muçulmana, a grande comunidade Bahá'í, com mais de 300 mil crentes, e também tem procurado reprimir os esforços dos Bahá'ís para estabelecer as suas próprias iniciativas, incluindo o Instituto Bahá'í de Educação Superior (BIHE)."

Um apelo apaixonado

A Senadora Mobina Jaffer - que é a primeira senadora muçulmana do Canadá - falou durante mais de 15 minutos, em 21 de Junho, sobre a situação dos direitos humanos no Irão, condenando o país "pela campanha brutal de opressão contra os seus cidadãos" pedindo "novas medidas" ao Canadá para "chamar o Irão a prestar contas pelo seu tratamento inaceitável aos Bahá’ís."
E acrescentou: "Em Setembro passado, a ONU catalogou os abusos cometidos pelo Irão, incluindo tortura e crueldade, tratamento desumano ou degradante, execuções públicas e execuções de defensores de menores, o apedrejamento como medida de execução, a violação dos direitos das mulheres, as violações dos direitos das minorias e restrições à liberdade de reunião e de associação e à liberdade de opinião e expressão”.
No entanto, a maior parte do seu discurso, centrou-se no debate sobre a perseguição do governo iraniano aos Bahá’ís, dizendo que a situação "é uma questão a estudar sobre as reais intenções do governo iraniano no que respeita às suas obrigações dos direitos humanos."
"A perseguição enfrentada pelos Bahá’ís no Irão tem hoje poucos paralelos na história da humanidade", disse a senadora Jaffer. "Esta é uma comunidade com mais de 300.000 pessoas que há mais de 30 anos tem sido sujeita a uma política de Estado, muitas vezes explicitamente centrada na sua destruição. A intensidade da pressão sentida por esta minoria religiosa é quase impossível de imaginar para nós, canadianos, mas é nosso dever, como senadores, aliás como seres humanos, levantar as nossas vozes em solidariedade com a sua causa”.
"Os Bahá’ís enfrentam estas perseguições no Irão, porque uma linha dura da elite clerical vê a sua religião como ilegítima, e são, portanto, considerados apóstatas ou adversários do Islão. Essa atitude em relação aos Bahá’ís é transmitida por mentiras e desinformação, canalizadas através da comunicação social controlada pelo Estado. Os Baha’is são muitas vezes falsamente acusados ​​de serem agentes estrangeiros trabalhando secretamente contra a nação. O resultado de tais campanhas de desinformação é a de generalizar a ignorância que perpetua a cultura do preconceito ", disse ainda.
O debate formal sobre a "Investigação" da senadora, acerca do Irão, será retomado quando o Senado se reunir novamente no Outono.

O comportamento “vergonhoso” do Irão

Na Índia, individualidades proeminentes continuam a levantar as suas vozes contra a prisão de funcionários e docentes da faculdade BIHE.
A Fundação BETI (Better Education Through Innovation) em Lucknow - que se dedica à educação de raparigas - manifestou a sua "firme solidariedade condenando as acções perpetradas contra o Instituto Bahá'í de Educação Superior".

"É realmente surpreendente que a República Islâmica do Irão recorra a uma acção que, não só nega aos Bahá’ís os seus inerentes Direitos Humanos, como também vai contra os decretos do Sagrado Alcorão que repetidamente sublinha a necessidade de se adquirir a maior e melhor educação possível", escreveu Sehba Hussain, directora e fundadora da Fundação BETI e membro da Comissão Nacional de Protecção dos Direitos da Criança.
"As acções levadas a cabo pelo Governo do Irão são vergonhosas aos olhos dos verdadeiros crentes, bem como do Todo-Poderoso", escreveu a Sra. Hussain.
Numa carta ao embaixador iraniano na Índia, que acompanha uma petição assinada por 86 personalidades, Maja Daruwala - directora de Iniciativas dos Direitos Humanos na Commonwealth - expressou "forte condenação dos actos brutais de perseguição contra os Bahá’ís iranianos", particularmente "aqueles indivíduos associados ao nobre trabalho de proporcionar o acesso à educação dos jovens Bahá’ís, a quem tem sido sistematicamente negado o seu direito à educação ..."
"Pedimos também ao governo do Irão para honrar as suas próprias obrigações que estão subordinadas ao Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais e permitir a todos os seus cidadãos o acesso ao ensino superior, independentemente da sua ideologia ou crenças", escreveu a Sra. Daruwala.

fonte: http://www.bahai.pt/noticia/202
Data: 2011-06-29


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Santa Maria Goretti



A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de "sim" a Deus e "não" ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.



Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto e uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: "Não, não, Deus não quer; é pecado!"

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: "Sim, o perdôo... Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa... Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna".



O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!

Até logo, Bó!

Bó (Avó):

Quero dizer-te que ontem estavas linda.

Linda e com a imagem de alegria e carinho
que de ti guardo desde pequeno.
O teu rosto transmitia serenidade,
descanso e paz,
e o teu sorriso,
que mesmo na doença
soubeste conservar,
deu alento à nossa dor
pela tua partida.

No passado domingo, pedi a Deus

que, caso tivesses de partir,
fosses bem recebida nos Céus
e que o te fosse receber.

Acredito que foi isso que aconteceu.

E acredito que tenhas sido recebida,
não apenas por ele,
mas por muitos Anjos e Santos de Deus.
Acredito que a tua partida, no dia 4 de Julho
em que celebrámos a Rainha Santa Isabel,
não terá sido por acaso,
e rezo a Deus para que, na sua companhia,
e agora que estás nos Céus,
rezes tu agora por nós
que por cá ainda ficámos.

Com todo o carinho,

que alguém pode sentir
por um ser tão maravilhoso,
muitos beijinhos,
desta tua família,
Filipe, Xana,
Filipa, Catarina e Clarinha.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Maria de Lourdes Leite de Sousa Barbosa Ferreira

Fonte: Jornal de Notícias (2011.07.05) / Servilusa - Loja Portuense (Santa Catarina)

Faleceu

Seus filhos, nora, genros, netos, bisnetos e demais família participam o falecimento do seu ente querido, e que o funeral, com missa de corpo presente, se realiza(ou) hoje, terça-feira, pelas 10 horas, na igreja da Lapa, onde o corpo se encontra em câmara-ardente. Após as cerimónias religiosas irá a inumar, em jazigo de família, no cemitério do Prado do Repouso. Aproveitam para comunicar que a missa do 7º dia, pelo seu eterno descanso, será celebrada na próxima segunda-feira, dia 11, pelas 19,15 horas, na Igreja da Senhora da Conceição (ao Marquês).
Maria Eduarda Barbosa Ferreira dos Santos, filha
Manuel Maria Henriques dos Santos, genro
Armando Carlos Barbosa Ferreira, filho
Maria Silvina Alves Saraiva de Aguilar, nora
Maria de Lourdes Barbosa Ferreira Ramalho Ortigão, filha
Francisco Manuel Carneiro Ramalho Ortigão, genro
Silvina Maria Barbosa Ferreira Duarte, filha
Delfim Rui da Silva Duarte, genro
Maria Elisa Ferreira, cunhada

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Rainha Santa Isabel

vídeo actualizado em 2022.06.23
devido a remoção do anterior

Nasceu na Espanha no ano de 1270. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã.

Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição.

Aos 20 anos teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai. Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família.

Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados.

Uma de suas últimas obras de caridade talvez, foi cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte.

Então Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha e recebeu o hábito como franciscana, clarissa.

Em 1336 saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo com 66 anos e enferma conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho.

Ali ela faleceu, mas foi enterrada em Coimbra, como era seu desejo. Está enterrada em uma Igreja dedicado a ela.

Santa Isabel, rogai por nós!

domingo, 3 de julho de 2011

The Way (Banda de seminaristas)



Uma banda formada só por seminaristas.

O objetivo deles é, por meio da música,
ajudar a despertar novas vocações.
Com vocês, a canção The Way.

fonte: Miles Ecclesiae
Visite: www.whynotpriest.org

São Tomé



Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.

Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:

"Tomé lhe disse: 'Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?' Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6).

Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho: "Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).

O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: "A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade".

Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.

São Tomé, rogai por nós !

fonte: Miles Ecclesiae

 

Sonhar

Maria Bethânia declamando Fernando Pessoa
e cantando" Sonhar"

vídeo original removido (actualização em 2022.06.23)

Eu tenho uma espécie de dever
que é dever de sonhar
e sonhar sempre
pois sendo mais do que uma
espectadora de mim mesma
eu tenho que ter o melhor
espectáculo que posso
e assim me construo a
ouro e sedas
em salas supostas
invento palco, cenário
para viver o meu sonho
entre luzes brandas
e músicas invisíveis
Fernando Pessoa
fonte: Pensador

Sonhar

Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei
É minha questão
Virar este mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã
Se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim
Seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar
Do impossível chão
Sonho Impossível

Composição: Joe Darion, Mitch Leigh
(versão em português de Chico Buarque)
Fonte: http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86054/

Fonte: Zimbórios

2022.06.23
e a versão Walt Disney



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Monja Coen Sensei (Eu Maior)


Monja Coen Sensei (30 de junho de 1947), nascida Cláudia Dias Baptista de Souza, é uma monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu com sede no Japão. Monja Coen também é a Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista criada em 2001 com sede em Pacaembu, São Paulo. Seu pai era filho de portugueses e sua mãe oriunda de familia paulista quatrocentona (Dias Baptista), de grandes proprietários de terra, de modo que é prima do Sérgio Dias, mais conhecido por seu trabalho com a banda Mutantes. Criada no Cristianismo, dedicou-se para estudar no Zen Center of Los Angeles em 1983, logo depois partindo para ao Japão e convertendo-se à tradição budista deles no Convento Zen Budista de Nagoia, Aichi Senmon Nisodo e Tokubetsu Nisodo. Antes de ser religiosa foi repórter em diversos jornais do Brasil.

De volta à São Paulo, em 1995, liderou atividades no Templo Busshinji, tornando-se a primeira mulher e a primeira monja de descendência não-japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil por um ano. A Monja Coen é mais conhecida por fazer palestras, participar de reuniões inter-religiosas e promover a Caminhada Zen, em parques públicos, projeto com objetivos ambientais e de paz.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monja_Coen_Sensei

domingo, 19 de junho de 2011

Heaven is for real / O Céu existe Mesmo


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When he was 3, Colton Burpo went to heaven during an operation on his ruptured appendix, and at now age 11, tells what he saw and heard!
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A história real do menino que esteve no Céu e trouxe de lá uma mensagem - Colton Burpo tinha quatro anos quando foi operado de urgência. Meses mais tarde, começou a falar daquelas breves horas em que esteve entre a vida e a morte, e da sua extraordinária visita ao céu. O seu relato só agora foi revelado pelos pais. E tornou-se num fenómeno editorial sem precedentes. Foi em 2003 que o pequeno Colton, sentado na sua cadeirinha no banco de trás do carro, começou a falar sobre os anjos que o tinham visitado durante a operação à apendicite aguda... O pai, sacerdote, nem queria acreditar. Estacionou, respirou fundo, e fez algumas perguntas ao filho. E o miúdo respondeu, sem dar muita importância ao assunto. Falou do que viu, dos seus encontros com Deus e com Jesus, das visões que teve durante a cirurgia, da mãe e do pai a rezarem enquanto ele era operado. Foi apenas o início. Colton tinha de facto visitado o céu, e trazia consigo uma importante mensagem para partilhar…
fonte: FNAC

Dar um pouco mais


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DAR MAIS
Se a tua voz trouxer mil vozes para cantar,
Vais descobrir mil harmonias belas
Que ao céu hão-de chegar.
Fica mais rica a alma de quem dá,
Chega mais alto o hino
De quem vive a partilhar.

Tu tens que dar um pouco mais do que tens,
Tens que deixar um pouco mais do que há,
Se vais ficar muito orgulhoso vê bem,
Tens que te lembrar.

És um graõzinho de uma praia maior,
E deves dar tudo o que tens de melhor,
Para avaliar a tua alma há leis,
Tu tens que dar um pouco mais do que tens.

Olhou p´ro céu, sentiu que a sorte estava ali,
E com valor, foi conseguindo tornar bom
O que até era mau.
E grão a grão construiu o seu poder,
E pouco a pouco subiu a escadaria do amor.
fonte: Voz de Deus

Sentes?

Sentes a frescura do Mar?
Sentes o calor do Sol?
E sentes a alegria da criança
que brinca na praia de areia mole?

O seu olhar é brilhante
e o seu sorriso é esperança,
é luz que ilumina o mundo
e a todos dá confiança.

Queiramos sempre escutar
o cantar de uma criança feliz.
Que a todos nos faça sonhar
E Amar, como Ele sempre quis.

Manuel Filipe Santos.

Santo António de Lisboa, de Pádua e de todo o Mundo


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Nasceu em Lisboa e foi Fernando por baptismo.
Chamava-se Frei António, quando morreu a caminho de Pádua.

Cedo se deixou seduzir por Cristo.
Para melhor O servir consagrou a sua vida a Deus.
Para anunciar a Boa Nova da Salvação preparou-se pelo estudo e pela oração.

O martírio de cinco franciscanos incendeia-lhe o coração
com uma invulgar paixão missionária que não mais o deixará.

Raramente se cumprem os seus planos,
aceitando com fidelidade e obediência o que Deus lhe pede,
através das circunstâncias da sua vida atribulada
e na adesão ao mandato dos seus superiores.

Fez sua a pobreza mendicante de S. Francisco de Assis
que o mandou anunciar a Verdade, pregando o Evangelho
a crentes e hereges.

Fazendo o que tinha de fazer,
tendo a Graça por sustento e a oração como alimento,
todos reconheciam como nele brilhava a Glória de Deus.

Santo António morreu santo, porque em vida se deixou santificar.
É este o milagre que eu lhe peço para mim.

Rui Corrêa d'Oliveira
fonte: Oração da Manhã (RR)
visite também: Canção Nova


THE OLD PHONE ON THE WALL....

When I was a young boy, my father had one of the first telephones in our neighbourhood. I remember the polished, old case fastened to the wall. The shiny receiver hung on the side of the box. I was too little to reach the telephone, but used to listen with fascination when my mother talked to it.
Then I discovered that somewhere inside the wonderful device lived an amazing person. Her name was "Information Please" and there was nothing she did not know. "Information Please" could supply anyone's number and the correct time.
My personal experience with the genie-in-a-bottle came one day while my mother was visiting a neighbour. Amusing myself at the tool bench in the basement, I whacked my finger with a hammer, the pain was terrible, but there seemed no point in crying because there was no one home to give sympathy.
I walked around the house sucking my throbbing finger, finally arriving at the stairway. The telephone! Quickly, I ran for the footstool in the parlour and dragged it to the landing climbing up; I unhooked the receiver in the parlour and held it to my ear.
"Information, please" I said into the mouthpiece just above my head.
A click or two and a small clear voice spoke into my ear.
"Information. I hurt my finger..." I wailed into the phone, the tears came readily enough now that I had an audience.
"Isn't your mother home?" came the question.
"Nobody's home but me," I blubbered.
"Are you bleeding?" the voice asked.
"No," I replied. "I hit my finger with the hammer and it hurts."
"Can you open the icebox?" she asked.
I said I could.
"Then chip off a little bit of ice and hold it to your finger," said the voice.
After that, I called "Information Please" for everything. I asked her for help with my geography, and she told me where Kalgoorlie was. She helped me with my math.
She told me my pet chipmunk that I had caught in the park just the day before, would eat fruit and nuts.
Then, there was the time Petey, our pet canary, died. I called, "Information Please," and told her the sad story. She listened, and then said things grown-ups say to soothe a child. But I was not consoled. I asked her, "Why is it that birds should sing so beautifully and bring joy to all families, only to end up as a heap of feathers on the bottom of a cage?"
She must have sensed my deep concern, for she said quietly, "Wayne, always remember that there are other worlds to sing in."
Somehow I felt better.
Another day I was on the telephone, "Information Please."
"Information," said in the now familiar voice.
"How do I spell fix?" I asked.
All this took place in a small town in Tasmania when I was nine years old, we moved across the country to Sydney. I missed my friend very much.
"Information Please" belonged in that old wooden box back home and I somehow never thought of trying the shiny new phone that sat on the table in the hall. As I grew into my teens, the memories of those childhood conversations never really left me.
Often, in moments of doubt and perplexity I would recall the serene sense of security I had then. I appreciated now how patient, understanding, and kind she was to have spent her time on a little boy.
A few years later, on my way North to university, my plane put down in Newcastle. I had about a half-hour or so between planes. I spent 15 minutes or so on the phone with my sister, who lived there now. Then without thinking what I was doing, I dialled my hometown operator and said, "Information Please."
Miraculously, I heard the small, clear voice I knew so well.
"Information." I hadn't planned this, but I heard myself saying, "Could you please tell me how to spell fix?"
There was a long pause. Then came the soft spoken answer, "I guess your finger must have healed by now."
I laughed, "So it's really you," I said. "I wonder if you have any idea how much you meant to me during that time?"
"I wonder," she said, "if you know how much your calls meant to me."
I never had any children and I used to look forward to your calls."
I told her how often I had thought of her over the years and I asked if I could call her again when I came back to visit my sister.
"Please do", she said. "Just ask for Sally."
Three months later I was back in Tasmania. A different voice answered, "Information."
I asked for Sally.
"Are you a friend?" she said.
"Yes, a very old friend," I answered.
"I'm sorry to have to tell you this," She said, "Sally had been working part time the last few years because she was sick. She died five weeks ago."
Before I could hang up, she said, "Wait a minute, did you say your name was Wayne?"
"Yes." I answered.
"Well, Sally left a message for you. She wrote it down in case you called. Let me read it to you."
The note said, "Tell him there are other worlds to sing in. He'll know what I mean."
I thanked her and hung up. I knew what Sally meant.

Never underestimate the impression you may make on others.
Whose life have you touched today?
Why not pass this on? I just did...
Lifting you on eagle's wings. May you find the joy and peace you long for.
Life is a journey... NOT a guided tour.
I loved this story and just had to pass it on.
I hope you enjoy it too.
Source: Mail received last thursday










Prece (Padre Fábio de Melo)



Noutro dia, alguém me disse:
- Lá estás tu a pintar tudo de dourado...
Respondi:
- Mas de que cor devo pintar? De negro? Ou devo deixar de pintar?...

Sei que devemos ser realistas mas confesso que a realidade é, por vezes, demasiado deprimente. É por isso que gosto de acreditar que podemos construir um mundo melhor. Sei que devo começar por mim e que essa é a parte mais difícil. É sempre mais fácil tentar mudar os outros, quem nos rodeia, e dizer coisas como: «Eles não deviam ser assim», «Se eles mudarem, eu também mudo» ou ainda «Se eles fazem assim porque não hei eu de fazer também?...»
Mas, a verdade é que está sobretudo nas minhas mãos fazer melhor!

Apesar das minhas limitações, tenho muito orgulho em ser quem sou mas tenho ainda mais orgulho em pertencer a esta grande família que somos todos nós e acredito que todos temos ainda muito mais para dar. É essa a minha Fé! É esse o meu querer.
Acredito em mim e acredito em Nós porque acredito em Deus!
Sim, Nós Conseguimos (Yes, We Can)!

Temos hoje, mais do que nunca, a grande oportunidade de mudar, de questionar, de duvidar e de, nunca deixando de acreditar no que há de melhor em nós, nos ajudarmos mutuamente a construir os nossos sonhos. E como filhos das estrelas, que também somos, a levarmos a luz onde ainda existe a escuridão...

Obrigado,
Manuel Filipe Santos.