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Manuel Filipe Santos
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Marcos Monteiro |
fonte: verdadeufo
"Estou indo às montanhas
para estar sozinho com Deus",
informou um discípulo a Paramahansa Yogananda.
Paramahansa respondeu:
"Você não avançará espiritualmente dessa maneira. Sua mente ainda não está preparada para se concentrar profundamente no Espírito. Seus pensamentos irão se concentrar principalmente em recordações de pessoas e acontecimentos mundanos, mesmo que permaneça numa caverna. O alegre cumprimento dos seus deveres mundanos, juntamente com a meditação diária, é o melhor caminho".
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho, que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá, voltei; e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Francisco para nos alertar sobre este chamado.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias
e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada
e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo,
quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim:
metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças,
para que não esqueçam o valor do vento no rosto;
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que “normalidade”
é uma ilusão imbecil e estéril.
~Oscar Wilde
via facebook Manuela Pereira
via WhatsApp MMM |
fonte: facebook Bede Griffiths
JLR
fonte: facebook JLR
Não é uma questão de fé; é uma questão de prática.
Precisamos apenas trazer nosso corpo e nossa mente para o momento presente, e entraremos em contato com algo repousante, benéfico e maravilhoso.
Thich Nhat Hanh
~Kenneth Wapnick em ‘Pais e Filhos - nossa sala de aula mais difícil’
(Grupo EOV)
fonte: O Primeiro Passo
O melhor que conheço na Vida é o Amor
mas ainda não aprendi;
é uma lição que só se aprende vivida
e nunca memorizada de cor.
MFS, Oeiras - hoje.😀❤️ ( 2018.02.09 )
e o meu pai faleceu 12 dias depois,
dando-me, juntamente com a minha mãe,
uma das maiores lições
de Amor da minha vida… 🌷🙏 ( 2022.02.09 )
Este é o domingo dos mais pequeninos. De Isaías, o profeta de lábios impuros; de Paulo, o menor dos apóstolos; de Pedro, o pescador pecador. É o domingo que exalta a preferência de Deus, pelos que não apostam na sua força, na sua grandeza, na sua capacidade, na sua presunção, mas põem a sua confiança inteira no Senhor e nas redes tecidas pelos fios da unidade, da fraternidade, da comunhão.
Mas hoje é também o dia de outro pequenino, de um menino, de nome Rayan, a criança do Norte de Marrocos, que tinha cinco anos e caíra num poço de 30 metros de profundidade e 28 centímetros de diâmetro. O mundo inteiro pôs os olhos num pequenino.
As imagens do resgate são, por isso, o melhor comentário ao Evangelho deste domingo para esta homilia que não tinha preparado. Vi uma imagem na net e logo me veio à mente: «lançai as redes», mesmo que a tarefa vos pareça “de loucos” e «farei de vós pescadores de homens».
Para quem não compreenda o que seja esta sagrada vocação de “pescadores de homens”, as imagens do resgate do pequeno Rayan são bem elucidativas: uma rede de colaboração, de pessoas, de serviços, tecida por uma rede invisível de oração, de solidariedade, de comoção à escala mundial, coloca-se ao serviço do resgate de uma só vida caída num poço.
Tirar alguém do fundo de um poço, da escuridão, da solidão, do abandono, do desespero, resgatar alguém do abismo, da tristeza, do desespero, não é mais do que isso de ser “pescadores de homens”, pessoas capazes de resgatar pessoas, de iluminar as suas vidas, de as trazer à luz, de as reconduzir à vida verdadeira.
Poderíamos dizer, como Pedro, «andámos vários dias e noites e não pescámos nada». À rede sobreveio uma criança sem vida. É verdade. Mas não morreu por desamor, não morreu só, não morreu sem saber que era amada, não morreu sem que nos ensinasse o valor de cada vida humana, essa vida que vale mais do que o ouro, mais do que o resto do universo inteiro.
O pequeno Rayan foi resgatado, sem vida humana, mas o seu resgate pôs em evidência o melhor da nossa humanidade, fixou os nossos olhos no que realmente mais importa, acordou-nos, despertou-nos e ressuscitou-nos, para aquilo que vale a pena: vida por vida.
Não é uma história com final feliz, como os contos de fadas, como não foi a de Isaías, a de Pedro e de Paulo e a de Jesus, na Cruz. Mas é uma história que hoje nos une e reúne, na comoção, na fraternidade, na gratidão. E que nos deve recordar que há crianças nos campos de refugiados da Síria e em tantas partes do mundo que precisam de resgate, que estão a morrer de fome, de frio.
É uma história que nos vem recordar que há hoje, tão perto de nós, muita gente atulhada no poço ou no mar das suas misérias e que precisa de uma rede de salvação, de irmãos e irmãs, que arrisquem tudo para resgatar e salvar as suas vidas, mesmo se parecem inúteis os esforços.
Quando descobrirmos que o resgate da vida dos outros é a única coisa que nos tira dos poços onde nos atulhamos e resguardamos, então teremos salvo também a nossa vida. Lancemos as redes, dêmos as mãos, por um mundo de irmãs, de irmãos.
Pe. Amaro Gonçalo