Todos os dias em algum lugar do mundo, o presépio está vivo. Poesia-me |
O SEGREDO POR TRÁS DO EQUILÍBRIO
Quando alguém próximo de você está em desequilíbrio, você se envolve no desequilíbrio do outro e se tornam duas pessoas desequilibradas.
Na minha experiência pessoal, a forma de não absorver esse desequilíbrio é se manter no centro.
É como se você estivesse em uma situação de afogamento. Você e outra pessoa nesse mesmo momento. Então o outro começa a se debater muito e vem para querer ajuda.
Se você não está conectado com seu centro, provavelmente se afogará também, mas diante do equilíbrio dos pensamentos, através da consciência, você consegue não somente se salvar, mas acalmar o outro que estava se debatendo, prestes a perder suas forças.
Então, é preciso fazer uma prática espiritual diária que leve a essa consciência que o seu centro é real. Que existe um EU capaz de guiar em situações de afogamento.
O EU se torna o ponto central de equilíbrio.
Constantemente entre em conexão com a prática espiritual. Essa prática irá transformar o seu caminho.
Envie para uma pessoa que precisa hoje começar essa prática para conseguir lidar com situações de desequilíbrio.
Ser Felicidade / Catia Simionato
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.
20-6-1929
Alberto Caeiro
Pessoa por Conhecer - Textos para um Novo Mapa . Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990.
Fernando Pessoa |
Christmas and coming into the New Year can be hard when you have lost a loved one. Remember, every time you think of them they are there with you. They want you to be happy and they are safe in heaven so they want you to be happy for them too.
Blessings Lorna
Voltar ao Mar
Continuação de boa semana
e que Deus vos abençoe.
Que os vossos caminhos
nunca vos levem a becos
sem saída, muros ou grades…
E se por algum motivo isso acontecer,
que consigam sempre encontrar
um caminho alternativo
para vos levar ao Mar!
Mano, 14 de Dezembro de 2022
Albufeira, 14 de Dezembro de 2022 |