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08/11/2009
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A VIGÍLIA PASCAL
De início, celebrava-se a Páscoa num só dia, melhor dizendo, numa só noite. Era a grande Noite da Vigília Pascal. É de facto a partir do século IV que a grande Celebração da Noite Pascal, a mãe de todas as vigílias, deu origem à Semana Santa.
No século IV, a Vigília Pascal tomava toda a noite, do pôr do sol de Sábado até ao dia seguinte, de manhã muito cedo (Jo. 20, 1), de modo que não havia qualquer outra celebração em dia de Páscoa. Cedo porém esta prática desapareceu.
Mas é esta observância da Igreja primitiva que importa reter pelo seu grande significado: numa Noite semelhante àquela da libertação em que o povo hebreu, oprimido no Egipto, esperou o sinal da partida para a Páscoa da liberdade (Ex. 12), o Povo da Nova Aliança espera a Ressurreição do Senhor Jesus. E deste modo os cristãos aguardam de lâmpadas acesas (Luc. 12, 35) que o Senhor saia vitorioso do túmulo.
Não é um acontecimento passado que se recorda. Celebra-se sacramentalmente todo o Mistério da Salvação, toda a História com os seus antecedentes e consequências. É por isso a Festa da Vida, do nosso tempo, da Igreja, da nossa Comunidade. De facto, o Mistério da Páscoa é simultaneamente o Mistério de Cristo e o Mistério da Igreja.
É no Tempo que se cumpre a Salvação de Jesus Cristo, sobretudo através dos dois grandes Sacramentos do Baptismo e de Eucaristia: O Baptismo pelo facto de ser uma especialíssima configuração com a Morte e Ressurreição do Senhor Jesus (Rom. 6, 23), a Eucaristia por ser o seu grande Memorial.
A Liturgia da Noite Pascal porá em realce todos estes Sinais e Memórias, todo este Passado e Presente.
Apesar da riqueza do seu conteúdo e de toda a sua variedade, a Celebração da Vigília Pascal tem uma unidade espantosa nas suas quatro partes.
A Celebração da LUZ
Afugentando as Trevas do Pecado e da Morte, o cristão celebra nesta Noite Aquele que diz:" Eu sou a Luz do mundo. Quem Me segue não andará nas trevas, mas terá a Luz da Vida " (Jo. 8, 12). De facto, Ele que "era a Luz verdadeira vindo ao mundo a todo o homem ilumina" (Jo. 1, 9).
A bênção do fogo, um fogo puro, não artificial, fogo depois comunicado ao CíRIO, um dos grandes sinais litúrgicos desta Noite, e logo comunicado aos pequenos círios empunhados pela Assembleia, prepara a Igreja para o anúncio da Páscoa feito através do belo poema lírico, que é o Precónio.
A Celebração da PALAVRA
Esta Celebração da Vigília resume uma História, que se actualiza hoje. Uma longa série de Leituras da Bíblia faz-nos reviver os passos mais importantes da História de um Povo, ao qual Deus se revelou.
A Celebração da ÁGUA
O momento mais alto da celebração pascal é a Celebração do Baptismo. Associando-se à Ressurreição de Cristo, os baptizados morrem para o homem velho ressuscitando para a Vida nova de Filhos de Deus e como membros da Igreja caminham para o Reino tendo de passar não pelas águas do mar vermelho mas sim pelas águas do Baptismo.
Por isso, nos primeiros séculos, o Baptismo celebrava-se somente na Vigília Pascal, sendo a Quaresma o grande Tempo de preparação.
Depois de Celebração do Baptismo, o momento alto da Noite, toda a Assembleia é convidada a fazer uma pública e solene profissão de Fé, verdadeira reafirmação do seu Baptismo.
A Celebração da EUCARISTIA
A Eucaristia é o grande Memorial da Morte e da Ressurreição do Senhor Jesus. "Anunciamos Senhor a vossa Morte e proclamamos a vossa Ressurreição" Toda a celebração é uma explosão de alegria e um apelo a que nos consideremos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus (Rom. 6, 11).
Renascida pela Água e pelo Espírito e transferida para o Reino da Luz com a Força Nova da Palavra Criadora, alimentada com o Pão e o Vinho da Eucaristia, a Igreja sente-se um Povo de Homens Novos.
P. João Silva, s.j.
PEDRAS VIVAS
ANO III - Nº 24 - ABRIL - 1998
Basílica do S.C.de Jesus - Povoa de Varzim
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Em Tua Presença - Padre Fábio de Melo
É Teu este momento de adoração,
Não tenho nem palavras para me expressar.
No brilho dessa luz que vem do Teu olhar,
Encontro meu abrigo, meu lugar.
E quando estamos juntos entre nós estás,
Passando em nosso meio a nos abençoar.
E tocas com ternura com a Tua mão
A cada um que abre o coração.
Minhas mãos se elevam, minha voz Te louva,
O meu ser se alegra quando estou em Tua presença Senhor.
Minhas mãos se elevam, minha voz Te louva,
O meu ser se alegra quando estou em Tua presença Senhor.
in Em Tua Presença - Lyrics
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Believing in God is not enough
If you cannot believe He believes in you
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This worship moment is Yours
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João 13,1-15
Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" Respondeu Jesus: "Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás".
Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo".
Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça".
Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos".
Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: "Nem todos estais limpos".
Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
in liturgia diária (Canção Nova)
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We rode into town the other day
Just me and my daddy
He said I'd finally reached that age
And I could ride next to him on a horse
That of course was not quite as wide
We heard a crowd of people shouting
And so we stopped to find out why
And there was that man that my dad said he loved
But today there was fear in his eyes
So I said daddy why are they screaming
Why are the faces of some of them beaming?
Why is he dressed in that bright purple robe?
I'll bet that crown hurts him more then he shows
Daddy please can't you do something?
He looks as though he's gonna cry
You said he was stronger then all of those guys
Daddy please tell me why?
Why does everyone want him to die?
Later that day the sky grew cloudy
And daddy said I should go inside
Somehow he knew things would get stormy
Boy was he right
But I could not keep from wondering
If there was something he had to hide
So after he left I had to find out
I was not afraid of getting lost
So I followed the crowds
To a hill where I knew men had been killed
And I heard a voice come from the cross
And it said father why are they screaming?
Why are the faces of some of them beaming?
Why are they casting their lots for my clothes?
This crown of thorns hurts me more then it shows
Father please can't you do something?
I know that you must hear my cry's
I thought I could handle a cross of this size
Father remind me why?
Why does everyone want me to die?
When will I understand why?
My precious son
I hear them screaming
I'm watching the face of the enemy beaming
But soon I will clothe you in robes of my own
Jesus this hurts me much more then you know
But this dark hour
I must do nothing
Though I've heard your unbearable cries
The power in your blood
Destroys all of the lies
Soon you'll see past their unmerciful lies
Look there below
See the child
Trembling by her father's side
Now I can tell you why
She is why you must die
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in Why - Nicole Nordeman (Lyrics)
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What do you get when you combine, Nicole Nordeman voice and Mel Gibsons The Passion? A master piece for the Master. A music video perfect for Easter Reflection.
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Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”.
Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho.
Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”
Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!”
Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
in Liturgia diária (Canção Nova)
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SEMANA SANTA (Queijas)
Confissões
Terça-Feira: 21:00h
5ª Feira Santa
Missa da Ceia do Senhor: 21:30h
6ª Feira Santa
Ofício Divino: 10:00h
Adoração da Cruz: 15:00h
Via-Sacra: 21:00h
Sábado Santo
Vigília Pascal: 22:00h
Domingo de Páscoa:
Missa da Ressurreição: 10:30h
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Paróquia de S. Miguel de Queijas
Rua João XXI, nº 21
2790-370 Queijas
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Comemoramos a vida santa de um eremita, São Nicolau de Flue, que nasceu na Suíça em 1417 e passou sua juventude ajudando o pai em trabalhos práticos, sempre inclinado à vida religiosa.
A pedido do pai, casou-se com Dorotéia que muito o levou para Deus, tanto que juntos educaram os dez filhos para a busca da santidade. Aconteceu que, em comum acordo e, com os filhos já educados, Nicolau retirou-se na solidão, perto de sua casa, porém com o propósito de se dedicar exclusivamente a Deus, ele que era um homem popular devido a diversos cargos públicos e administrativos que ocupara na sociedade.
São Nicolau entregou-se totalmente à vida de oração, penitência e jejuns, sem deixar de participar nas santas missas de domingo e dias santos, além de ter assumido uma tábua como cama; por travesseiro uma pedra e de primeiro frutas e ervas como alimento, isto até chegar a se alimentar somente da Eucaristia, todo este processo estendeu-se progressivamente por 33 anos. Nicolau, que morreu com setenta anos, ao ir para o eremitério com 37 anos, em nada se alienou ao mundo. Pôde ele servir com conselhos e interferir pacificamente nas dificuldades entre Católicos e protestantes, a ponto de ser amado e tomado como modelo de pacificador e pai da pátria.
São Nicolau de Flue, rogai por nós!
in Canção Nova (Santo do dia)
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Era por natureza obediente, veraz e afável no trato com todos, mas especialmente amoroso da solidão. Sempre procurava lugares ermos em bosques e vales, para melhor recolher-se em oração.
Tinha dezesseis anos quando, atravessando o formoso vale do rio Melch, viu uma torre de singular estrutura, que se erguia da terra perdendo-se no céu. Considerou simbolicamente o fato: aquela torre isolada significava o edifício de sua vida espiritual e o que lhe convinha fazer para elevar-se até o seio de Deus. Entendeu que deveria, em algum lugar, entregar-se à vida solitária.
Numa outra ocasião, enquanto guardava seu rebanho, viu uma flor-de-lis magnífica, que saindo de sua boca se elevava até às nuvens, e depois, caindo na terra, era devorada por um cavalo. E compreendeu novamente, por essa visão, que a contemplação das coisas celestes nele era absorvida pelas preocupações desta terra. E novamente acalentou o desejo de levar vida solitária.
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