O que espanta não é a loucura que vivemos, mas a mediocridade dessa loucura. O que nos dói não é o futuro que não conhecemos mas o presente que não reconhecemos.
~Mia Couto
fonte: Literatura, arte e fatos.
O que espanta não é a loucura que vivemos, mas a mediocridade dessa loucura. O que nos dói não é o futuro que não conhecemos mas o presente que não reconhecemos.
~Mia Couto
fonte: Literatura, arte e fatos.
Hoje, no dia da saúde mental, acordei sonhando com um jogo que decorria na Figueirinha, na zona da Praceta da Beira e circundantes. Os participantes eram pessoas, colocadas, como que na beira da estrada. O objectivo era observarmos as suas características e descobrirmos uma pessoa em particular. Não sabíamos bem o que procurávamos. Talvez alguém diferente de todos os outros?! Encontrei um rapaz que se chamava "OP qq coisa" porque tinha nascido numa zona militar. Conversava com ele, sentindo-o incomodado, pois tentava alertá-lo para o facto de poder ter um nome, como todos os outros. Parecia ser órfão e eu tentava chamar-lhe a atenção para o facto de ele ter na mesma um pai e uma mãe, apesar de ele fugir claramente de mim. Antes tinha reparado num outro que tinha uma característica especial. Todos ficaram surpresos como se eu praticamente tivesse ganho…
Neste mesmo sonho coloquei a possibilidade de ir para hospedeiro de voo… 🧐
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Capela do Hospital Egas Moniz |
Como de costume, o meu pai entrava neste sonho. Estava em conflito com ele mas ele andava por lá, como se me quisesse orientar.
Saí mais cedo de casa e fui despachar as adiadas análises.
"Mas, como está escrito, o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam. A nós, porém, Deus o revelou pelo Espírito. Pois o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus. Quem, pois, dentre os homens conhece o que é do homem, senão o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, o que está em Deus, ninguém o conhece senão o Espírito de Deus. Quanto a nós, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, a fim de que conheçamos os dons da graça de Deus. Desses dons não falamos segundo a linguagem ensinada pela sabedoria humana, mas segundo aquela que o Espírito ensina, exprimindo realidades espirituais em termos espirituais. O homem psíquico não aceita o que vem do Espírito de Deus. É loucura para ele; não pode compreender, pois isso deve ser julgado espiritualmente. O homem espiritual, ao contrário, julga a respeito de tudo e por ninguém é julgado. Pois quem conheceu o pensamento do Senhor para poder instruí-lo? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo."
(1Cor 2:9-16)
fonte: mural de Marcelo Magalhães
Nada
volta a ser o mesmo
duas vezes.
Nem o amor,
nem as pessoas,
nem a vida...
Com o tempo, tudo passa.
Vi, com um pouco de paciência, o inesquecível se transformar em esquecimento, e o que era essencial se tornar supérfluo.
~ Gabriel García Márquez
fonte: mural de Paula Duarte
Tive ontem a oportunidade de assistir a uma excelente palestra de Bernardo Motta sobre o Milagre do Sol, na Paróquia de Queluz, a convite do Sr Padre Thomaz Fernández. Mais do que uma partilha das fotos retiradas naquele dia, das análises científicas das mesmas, dos testemunhos oculares, foi uma noite de celebração de uma Fé Racional, não de uma Fé cega mas da partilha da Alegria de um Deus que tanto nos ama e tantos sinais nos tem dado desse Amor que nos convida a viver mas sempre respeitando o nosso livre arbítrio.
Foi em 1913 que ela surgiu numa revista da Normandia (França). Apareceu sem menção do autor e transcrita já de uma outra revista. Começou a tornar-se popular a partir de 20 de Janeiro de 1916 quando surgiu no L' Osservatore Romano. Sabemos que ela tinha sido remetida ao Papa Bento XV pelo Marquês de la Rouchetulon.
Estávamos em plena I Guerra Mundial. Por toda a parte havia orações pela paz. Quando esta oração figurou no jornal da Santa Sé, um franciscano mandou imprimir uma pagela contendo a imagem de S. Francisco de um lado e a Oração pela Paz do outro.
No fim, vinha uma pequena frase: «Esta oração resume os ideais franciscanos e, ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências do nosso tempo».
Aí está a explicação para a colagem da oração a S. Francisco.
~Pe João António Pinheiro Teixeira
Tenho dois amigos, um é o José Tolentino Mendonça e outro o [frei] Bento Domingues – nunca conheci ninguém tão alegre como eles – e sempre que os encontro peço-lhes para não se esquecerem de rezar por mim. Digo-lhes: não sei se Deus me ouve, mas a vós escuta de certeza. Eu dizia: Ó Bento, se eu morrer o que faço? E ele respondia: "Continuas a escrever. Descansa que te vão ler e que vais encontrar temas." É um homem admirável, sem vaidade, generoso e humilde, ele que até aos 12 anos andava atrás das cabras no Minho e só depois de um dominicano ter ido dizer a missa à sua aldeia é que descobriu que queria ser como o frade e foi para o seminário. Uma vez perguntei-lhe: Está sempre assim feliz? E e ele, numa surpresa genuína, disse-me: "O que posso ser senão feliz." O Zé Tolentino e eu tivemos uma conversa pública e entrámos de mão dada no palco – é bom estar de mão dada com um homem num sítio onde estão tantas mulheres... O Eugénio de Andrade disse-me uma vez: "Estou cheio de inveja do Hermínio [Monteiro], ele morreu de mão dada com o Tolentino." Isto foi dito por um homem duro, distante e que morreu sozinho...
© ANTÓNIO LOBO ANTUNES | The Dancing Words
outra fonte: Arlinda Ferreira
Celebro hoje mais um dia de vida
e amanhã será mais um ano,
a cada dia que passa com maior gratidão,
a cada minuto com maior devoção.
E porque hoje é um dia especial
aqui vos quero deixar um grande abraço,
a todos aqueles que são meus amigos
mas também aos maiores inimigos.
Que a Graça de Deus a todos abençoe
e Sua Misericórdia a todos nos perdoe,
porque de mim só vos consigo fazer chegar
este canto, deste meu, mas tb vosso, coração.
Manuel Filipe Santos
Tercena, 27 de Setembro de 2024
Nota importante: Nasci no dia 1965.09.28 😀
Hoje celebro apenas mais um dia…
Tu quando me tocas, me abraças,
quando me beijas e me segredas
ao ouvido as canções da tua infância,
as lágrimas do teu passado,
as tuas vitórias.
És tu quando sorris para mim
e me fazes acreditar que tudo vamos conseguir.
Quando me olhas e assim transportas
para outras dimensões,
para outros mundos
de Amor e Paz,
onde a Humanidade junta, pela primeira vez,
consegue cantar num só sopro
a mais linda das canções.
Sempre teu
Filipe.
Tercena, 26 de Setembro de 2024.
Divulgação Ventos Sábios
There's not a flower that opens, nor a seed that falls to the ground, nor an ear of wheat that nods in the wind that does not preach and proclaim the greatness and mercy of God to the world.
There's not an act of kindness and generosity, nor a word of gentleness spoken, nor a child's prayer uttered, that does not sing hymns to God in the eyes of men, and before their faces.
The Seven Storey Mountain (1948)
fonte: Will Barbour
Bede Griffiths nasceu numa família britânica de classe média e foi bolsista em Oxford, onde estudou Letras e Filosofia. Teve como tutor C. S. Lewis, que viria a se tornar seu grande amigo. Aos 26 anos, ingressou num mosteiro beneditino. Após vinte anos vivendo em mosteiros na Grã-Bretanha, mudou-se para a Índia, onde se aprofundou nos estudos da religião e da cultura hindus. Nunca deixou de ser monge beneditino, mas intensificou cada vez mais seu diálogo com o hinduísmo, tornando-se uma referência para o diálogo inter-religioso.
Observando a imagem, é possível identificar a semelhança de seu hábito com as vestes hindus. Essa adaptação foi uma das muitas influências do Movimento Ashram Cristão. Iniciado pelo Pe. Roberto de Nobili, no século XVII, o movimento reuniu parte do Vedanta e dos ensinamentos do Oriente para combiná-los com o tradicional monasticismo ocidental. Atualmente, existem mais de 80 mosteiros católicos indianos que vivem de acordo com essa tradição hindu-cristã, numa inculturação espiritual sem relativizar o conteúdo da doutrina. Por isso, se você for a Kerala, por exemplo, encontrará muitos sacerdotes católicos que se vestem como hindus.
fonte: Orientalidades
via Marcos Monteiro
O mundo dos sentidos parece muito real. Ele exige nossa atenção. É inebriante e viciante. A meditação nos ajuda a dissipar a avidez e a aversão. Por meio dela, podemos encontrar uma clareza estável de consciência que produz sentimentos de profundo bem-estar e contentamento. Dando um passo atrás, no mundo sensual, nos tornamos cientes de sua aspereza e de sua incapacidade de atender às necessidades mais profundas do coração humano. Não mais arrastados para cá e pra lá por nossa obsessão pelo contato da experiência, estamos prontos para aprender a verdadeira natureza dos fenômenos. Este é o caminho, dos Budas, para a libertação.
~ Ajahn Jayasaro
Mural de Marcelo Magalhaes