segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Wojtyla


Wojtyla - Aura Miguel
O mundo precisa muito da santidade de JPII”. Terá sido este o comentário de Bento XVI ao anunciar a beatificação do Papa polaco.
Quem o conheceu garante isso mesmo: Wojtyla era um homem fora de série. Mas ele era assim, porque era um homem normal!... Wojtyla foi um brilhante actor de teatro, foi operário fabril, praticou desporto, tinha imenso sentido de humor e, ao mesmo tempo, era um homem profundo, corajoso e grande devoto de Nossa Senhora. Sabia muito bem aquilo que queria, arriscou tudo ao enfrentar os regimes totalitários e, sobretudo, ao pedir ao mundo para abrir as portas a Cristo.
Em Karol Wojtyla “reconhecemos imediatamente um homem – com um temperamento e um modo investidos pela fé – em cujos discursos e gestos se evidenciava o método escolhido por Deus para se comunicar: um encontro humano que torna a fé fascinante e persuasiva” (Carta do Pe. Julián Carrón à Fraternidade Comunhão e Libertação, 31.01.2011).
Reflexos deste fascínio encontramos neste espectáculo musical “Wojtyla”. Carregado de pequenas histórias e testemunhos de quem viu a sua vida marcada pela grande humanidade do Papa polaco, trata-se de uma autêntica festa, palpitante de vida e de entusiasmo. “Culpados” disto são também estes jovens que, de alma e coração, se entregam à missão de contagiar os espectadores por algo tão atractivo e, ao mesmo tempo, tão “normal”.… como se fosse fácil ser assim como ele, santo!
O sucesso que este musical “Wojtyla” tem vindo a ter e a afluência de multidão que já se prevê para a sua beatificação, no próximo dia 1 de Maio em Roma, é a prova disto mesmo: que todos queremos afinal em nós uma centelha desta humanidade tão atractiva que fez dele um grande Santo.

O Amor (Paulo Coelho)


«O Amor é uma força
que está na terra para nos dar alegria,
para nos aproximar de Deus
e do nosso próximo.»
O Zahir
Paulo Coelho

Significados do Amor (Chico Xavier)


«Vida é o Amor existencial.
Razão é o Amor que pondera.
Estudo é o Amor que analisa.
Ciência é o Amor que investiga.
Filosofia é o Amor que pensa.
Religião é o Amor que busca Deus.
Verdade é o Amor que se eterniza.
Ideal é o Amor que se eleva.
Fé é o Amor que se transcende.
Esperança é o Amor que sonha.
Caridade é o Amor que auxilia.
Fraternidade é o Amor que se expande.
Sacrifício é o Amor que se esforça.
Renúncia é o Amor que se depura.
Simpatia é o Amor que sorri.
Trabalho é o Amor que contrói.
Indiferença é o Amor que se esconde.
Desespero é o Amor que se desgoverna.
Paixão é o Amor que se desequilibra.
Ciúme é o Amor que se desvaira.
Orgulho é o Amor que enlouquece.
Sensualismo é o Amor que se envenena.
Finalmente, o Ódio,
que julgam ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio Amor
que adoeceu gravemente.»
Francisco Cândido Xavier

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Thanksgiving- Cultivating a sense of gratitude in relationships


NAIKAN Reflection
What did I Receive from my partner?
What did I Give to my partner?
What Troubles and Difficulties did I Cause to my partner?

Amigos (Nobreza Humana)

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Nobreza Humana
Possivelmente você já ouviu ao menos falar sobre os três tenores.

O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido Domingo e José Carreras.

É possível mesmo que os tenha assistido pela TV, abrilhantando eventos como a Copa do Mundo de futebol.

O que talvez você não saiba é que Plácido Domingo é madrileño e José Carreras é catalão. E há uma grande rivalidade entre madrileños e catalães.

Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por questões políticas, tornaram-se inimigos.

Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o desafeto não fosse convidado.

Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável que Plácido Domingo. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de leucemia.

Submeteu-se a vários tratamentos, como auto-transplante de medula óssea e trocas de sangue. Por isso, era obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos. Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto custo das viagens e do tratamento, logo sua razoável fortuna acabou. Sem condições financeiras para prosseguir o tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição em Madrid, denominada Fundación Hermosa.

Fora criada com a finalidade única de apoiar a recuperação de leucêmicos.

Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença. E voltou a cantar. Tornando a receber altos cachês, tratou de se associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era Plácido Domingo.

Mais do que isso. Descobriu que a fundação fora criada, em princípio, para atender a ele, Carreras. E que Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por ter que aceitar auxílio de um inimigo.

Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu durante uma apresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e se ajoelhou a seus pés. Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente lhe agradeceu o benefício de seu restabelecimento.

Mais tarde, quando concedia uma entrevista na capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingo por que ele criara a Fundación Hermosa.

Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que poderiam lhe fazer alguma concorrência.

A resposta de Plácido Domingo foi curta e definitiva: "porque uma voz como essa não se podia perder." Fazer o bem sem ostentação é grande mérito.

"Que essa história não caia no esquecimento.
E, tanto quanto possível, nos sirva de inspiração e exemplo".
Recebido por email. Não consta o Autor.
in Nobreza Humana
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«Avozinha» corre com ladrões à pancada



Uma idosa britânica tornou-se na mais recente heroína do país ao impedir um assalto a uma ourivesaria, na cidade de Northampton. A mulher correu com seis assaltantes armados com marretas. Ela tinha como única arma uma mala de mão.

O assalto já decorria, quando surgiu a idosa. Enquanto uns assaltantes tentam partir as montras com ajuda de marretas, outros retiram tudo o que podem dos expositores. De um momento para o outro, surge a idosa, com mais de 70 anos, que espancou os assaltantes com a mala de mão.

Surpreendidos, os homens puseram-se em fuga. Um deles não conseguiu escapar e foi detido no local, com a ajuda de populares. Dos que conseguiram fugir na altura, outros três já foram entretanto detidos e dois continuam a monte.
in Diario IOL
08-02-2011 - 12:49h

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Robin Sharma


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FEAR IS A PORTAL
INTO YOUR BEST LIFE
Robin Sharma is the globally celebrated author of 11 major international bestsellers including The Greatness Guide Series, The Monk Who Sold His Ferrari and the blockbuster, The Leader Who Had No Title: A Modern Fable on Real Success in Business and in Life - a book that is inspiring a world-wide movement. His work has been published in over 60 countries and nearly 70 languages, making him one of the most widely read authors in the world today. He shot to fame with The Monk Who Sold His Ferrari which has topped bestseller lists and sold over 3 million copies.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PORCELAIN UNICORN (Unicórnio de porcelana)

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ORAÇÃO MISSIONÁRIA A MARIA

Que Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe,
Senhora da Anunciação e da Saudação,
vele por nós,
nos molde no seu jeito maternal e evangelizador,
e abençoe os nossos trabalhos e propósitos.

Senhora da Anunciação,
que corres ligeira sobre os montes,
vela por nós, fica à nossa beira.
É bom ter a esperança como companheira.
Contigo rezamos ao Senhor:
Dá-nos, Senhor,
um coração sensível e fraterno,
capaz de escutar e de recomeçar.
Mantém-nos reunidos, Senhor,
à volta do pão e da palavra.
Ajuda-nos a discernir os rumos a seguir
nos caminhos sinuosos deste tempo,
por Ti semeado e por Ti redimido.
Ensina-nos a tornar a tua Igreja
toda missionária,
e a fazer de cada paróquia,
que é a Igreja
a residir no meio das casas
dos teus filhos e filhas,
uma Casa grande,
aberta e feliz,
átrio de fraternidade,
de onde se possa sempre ver o céu,
e o céu nos possa sempre ver a nós.

(Da Carta Pastoral CEP
Rosto Missionário da Igreja, Junho 2010)

in GAMO

A fidelidade no tempo, é o nome do amor (SS Bento XVI)

«A fidelidade no tempo, é o nome do amor»

Reencontrei-me com esta frase que o Papa Bento XVI
nos deixou durante a sua Peregrinação a Fátima.

Estremeci só de a ouvir.
A sua força foi como que um relâmpago
que me penetrou até ao mais íntimo de mim mesmo.

Num instante, vi toda a minha vida
como num exame de consciência.

Vi o rasto de um seguimento que é verdadeiro,
mas marcado pelos traços das minhas infidelidades
e em cada uma delas... a sombra do desamor.

Como é possível trair assim tanta graça e tanta luz,
tanto bem, tanta bondade... tanto amor?

Como é possível, ainda assim, tanta paciência e persistência,
tanta misericórdia e tanto perdão?

Como é possível que não desistas de mim, meu Deus?
E teimes em chamar por mim de novo
em cada manhã começada?

Não sei o que Te diga.
Só sei... que alguma coisa tem que mudar.

Rui Corrêa d'Oliveira
in Oração da Manhã (RR)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Abrazo

Un simple abrazo nos enternece el corazón;
nos da la bienvenida y nos hace más llevadera la vida.

Un abrazo es una forma de compartir alegrías
así como también los momentos tristes que se nos presentan.

Es tan solo una manera de decir a nuestros amigos
que los queremos y que nos preocupamos uno por el otro
porque los abrazos fueron hechos para darlos a quienes queremos.

El abrazo es algo grandioso.
Es la manera perfecta para demostrar el amor que sentimos
cuando no conseguimos la palabra justa.

Es maravilloso porque tan sólo un abrazo dado con mucho cariño,
hace sentir bien a quien se lo damos,
sin importar el lugar ni el idioma
porque siempre es entendido.

Por estas razones y por muchas más...
hoy te envío mi más cálido abrazo.
Autor desconocido
in http://www.cibernotas.com/poemas/abrazo.html
Nota: Recebi este poema como sendo de Pablo Neruda mas não consegui confirmar.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Dez coisas que Deus não vai perguntar


1. Deus não vai perguntar que tipo de carro você dirigiu.
    Ele vai perguntar quantas pessoas você levou
    que não tinham transporte.
2. Deus não vai perguntar o tamanho da sua casa.
    Ele vai perguntar quantas pessoas você recebeu na sua casa.
3. Deus não vai perguntar sobre as roupas que você tinha
    no seu roupeiro.
    Ele vai perguntar quantos você ajudou a vestir.
4. Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário.
    Ele vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
5. Deus não vai perguntar qual era o nome do seu trabalho.
    Ele vai perguntar se você fez o seu trabalho
    da melhor maneira possível.
6. Deus não vai perguntar quantos amigos você teve.
    Ele vai perguntar de quantas pessoas você era amigo.
7. Deus não vai perguntar em que bairro você vivia.
    Ele vai perguntar como você tratou os seus vizinhos.
8. Deus não vai perguntar sobre a cor da sua pele.
    Ele vai perguntar sobre o conteúdo do seu caráter.
9. Deus não vai perguntar por que você levou tanto tempo
    para procurar a Salvação.
    Ele irá amavelmente levar você
    para a sua mansão no céu,
    e não para os portões do Inferno.
10. Deus não precisa de perguntar!...

O prazer de Servir (Gabriela Mistral)



Toda a natureza é um anelo de “serviço”. Serve a nuvem, serve o vento, serve o sulco. Onde houver uma árvore para plantar, planta-a tu; onde houver um erro para corrigir, corrige-o tu; onde houver tarefa que todos recusam, aceita-a tu.
Sê quem tira a pedra do caminho, o ódio dos corações e as dificuldades dos problemas.
Há a alegria de ser sincero e de ser justo; há, porém, mais que isto, a formosa, a imensa alegria de servir.
Como seria triste o mundo se tudo já estivesse feito, se não houvesse uma roseira para plantar, uma iniciativa para tomar.
Não te seduzam as obras fáceis. É belo fazer tudo que os outros se recusam a executar.
Não cometas, porém o erro de pensar que só tem merecimento o executar as grandes obras; há pequenos préstimos que são bons serviços; enfeitar uma mesa, arrumar uns livros, pentear uma criança.
Aquele critica, este destrói, sê tu quem serve.
O servir não é próprio dos seres inferiores. Deus, que nos dá o fruto e a luz, serve. Poderia chamar-se: O Servidor.
E tem seus olhos fixos em nossas mãos e nos pergunta todos os dias: serviste hoje? A quem?
À árvore, ao teu amigo, à tua mãe?
O prazer de Servir de Gabriela Mistral
Gabriela Mistral, pseudónimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 — Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena. Foi agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Bem-Aventuranças (Felicidade)


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Naquele tempo,
Vendo Jesus as multidões,
subiu ao monte e sentou-se.
Os discípulos aproximaram-se,
e Jesus começou a ensiná-los:
"Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os aflitos,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados sois vós,
quando vos injuriarem e perseguirem,
e mentindo disserem todo tipo de mal contra vós,
por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai,
porque será grande a vossa recompensa nos céus."
Mateus 1, 5-12a

O homem mais feliz do mundo

A ciência diz que este deve ser
o homem mais feliz do mundo
por Vanda Marques , Publicado em 25 de Maio de 2010
Matthieu Ricard trocou a engenharia molecular pelo budismo. É um dos monges mais próximos de Dalai Lama e está (esteve) em Lisboa para falar sobre os efeitos da meditação.
Vinte minutos de meditação por dia são suficientes para melhorar a sua vida. Quem o diz não é o novo guru da auto-ajuda que acaba de chegar às estantes da bomba de gasolina, mas o braço-direito de Dalai Lama, o monge Matthieu Ricard. O francês de 64 anos foi até considerado o homem mais feliz do mundo, apesar de ficar embaraçado com o apelido. "Como podem dizer que sou o mais feliz do mundo se não analisaram todas as pessoas?", questiona a rir Matthieu Ricard.
O i devolve a explicação. O monge participou numa investigação da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, sobre os efeitos a curto e médio prazo da meditação nas funções cerebrais e deixou os cientistas de boca a aberta. Pode dizer-se que literalmente rebentou a escala da felicidade. "Quando fui convidado a participar no estudo, pensava que o efeito da meditação não se iria notar. Mas foi impressionante, os cientistas ficaram muito entusiasmados."

O cérebro do monge foi monitorizado, o que significou colar 256 sensores na cabeça durante três horas. A escala de felicidade, criada para a investigação (testada em centenas de pessoas) ia de um mínimo de felicidade, +0.3, ao máximo: -0.3. Matthieu Ricard atingiu -0.45.

Desde 2000 que Matthieu Ricard tem convencido outros monges experientes - com mais de 10 mil horas de meditação - a juntarem-se às investigações de neurociência e tem feito várias conferências para divulgar estas descobertas.

Acabado de chegar de mais um estudo nos Estados Unidos, Matthieu Ricard está pela quinta vez em Portugal. Amanhã dará uma conferência na Aula Magna, em Lisboa, sobre "neurociência e felicidade". "Quero mostrar uma nova maneira de ver o cérebro. Não há dúvidas de que devemos ir à escola para estudar ou de que quando temos um hobby, seja tocar piano ou fazer jogging, temos de treinar, o mesmo se passa com o cérebro. Temos de o trabalhar para sermos mais felizes. A felicidade é complexa e tem de vir de dentro de nós e não ficar dependente do exterior, senão vivemos numa montanha-russa."

Meditar
Para exemplificar melhor, o monge apressa-se a apresentar mais um estudo - talvez, seja um tique de ex-cientista. Aqui vai. Dividiram 30 pessoas, sem experiência em meditação, em dois grupos. Ao primeiro grupo pediram que, durante oito semanas, meditassem 20 minutos por dia. O outro ficou com a tarefa mais fácil: continuar a vida normal sem meditar. No final, o grupo que meditou tinha níveis de felicidade mais elevados e menos ansiedade. Até a pressão arterial estava mais baixa. "A meditação deve ser levada a sério. Se fazemos tudo para ter um corpo saudável, também devemos investir na mente. Arranja-se sempre tempo para a meditação", diz.

Outro conselho do monge é: "ser altruísta compensa". Aquela coisa da sociedade ocidental - cada um por si - afinal não resulta assim tão bem. "Um grupo de investigadores norte-americanos deu 15 dólares a dois grupos de jovens para gastarem durante uns dias. O primeiro só podia comprar coisas para si. O segundo teve de gastar o dinheiro com os outros, dar comida a pessoas que precisavam ou a levar alguém a passear. O primeiro grupo ficou aborrecido, enquanto o segundo registou níveis de felicidade muito mais elevados", diz o monge.

"Quero ser assim"
Matthieu Ricard nasceu no meio de intelectuais. Tomava café com prémios Nobel, jantou com Cartier-Bresson e almoçou com Stravinsky. Filho do filósofo Jean-François Revel e doutorado em Genética Molecular pelo Instituto Pasteur, Matthieu estava traçado para uma carreira académica de sucesso. Mas tudo mudou em 1967. "Vi um bonito documentário com os grandes mestres do Tibete e pensei: 'Quero ser assim.'" Em 1972 trocou de vez a França pelos Himalaias. Conheceu Dalai Lama através do seu professor Kangyur Rinpoche e há mais de 20 anos que é o tradutor e braço-direito de sua santidade.

Matthieu Ricard é também fotógrafo e autor de diversos livros sobre meditação, incluindo o bestseller "The Monk and the Philosopher" - um diálogo com o seu pai. Pelo meio arranja sempre tempo para os 14 projectos de solidariedade social.
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in ionline
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Santa Jacinta Marescotti


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Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.

Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.

Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.

A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.

Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.

Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.

Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.

Santa Jacinta Marescotti,
rogai por nós!

Ponte Sobre Águas Turbulentas


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Quando você estiver cansada,
se sentindo pequena
Quando as lágrimas
estiverem nos seus olhos,
eu as secarei todas
Estou do seu lado
quando os tempos estiverem ruins
E os amigos não puderem
ser encontrados
Como uma ponte
sobre águas turbulentas
Eu estarei a seu lado

Quando você estiver por baixo e deslocada
Quando estiver na rua
Quando tudo desmoronar
Eu irei confortar você!
Tomarei partido por você
Quando a escuridão vier
E a dor estiver em todo lado
Como uma ponte
sobre águas turbulentas
Eu estarei a seu lado

Continue navegando garota
Navegue a diante
Seu tempo de brilhar chegou
Todos os seus sonhos estão a caminho!
Veja como eles brilham
E se você precisar de um amigo
Eu estarei navegando bem atrás de você
Como uma ponte
sobre águas turbulentas
Eu aliviarei sua mente
Bridge Over Troubled Water
Simon & Garfunkel
Composição: Paul Simon
Porque eu,
O Senhor teu Deus,
te tomo pela tua mão direita,
e te digo:
Não temas,
que eu te ajudo!
Isaías 41,13