«A fidelidade no tempo, é o nome do amor»
Reencontrei-me com esta frase que o Papa Bento XVI
nos deixou durante a sua Peregrinação a Fátima.
Estremeci só de a ouvir.
A sua força foi como que um relâmpago
que me penetrou até ao mais íntimo de mim mesmo.
Num instante, vi toda a minha vida
como num exame de consciência.
Vi o rasto de um seguimento que é verdadeiro,
mas marcado pelos traços das minhas infidelidades
e em cada uma delas... a sombra do desamor.
Como é possível trair assim tanta graça e tanta luz,
tanto bem, tanta bondade... tanto amor?
Como é possível, ainda assim, tanta paciência e persistência,
tanta misericórdia e tanto perdão?
Como é possível que não desistas de mim, meu Deus?
E teimes em chamar por mim de novo
em cada manhã começada?
Não sei o que Te diga.
Só sei... que alguma coisa tem que mudar.
Rui Corrêa d'Oliveira
in Oração da Manhã (RR)
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