segunda-feira, 14 de outubro de 2024

A Dulce vai nascer

 


A Dulce foi concebida ontem. Hoje começa o seu crescimento no meu ventre. É a minha vida que nela se projecta até ao ano de 2033, antes de eu fazer 68 anos. A 7/7 desse ano realiza-se o sonho, o milagre universal. 

A Dulce nasce a 30 de novembro de 2024 e eu conheci-a no dia 25 de agosto passado.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Festa da Maternidade de Nossa Senhora

 


Dia da grande festa da Maternidade da Virgem SANTÍSSIMA!✝️🙏❤️🌹

No final, só restará o deserto

 


Quando a motosserra corta uma árvore, não é a madeira que tomba, mas a vida que se esvai. Se vão as abelhas, as aves, os musgos, os liquens, os insetos, além de todos os animais que vivem sob elas.

Junto com ela, desaparecem a chuva, a terra úmida, o vento, o pólen, as folhas e a sombra. No final, só restará o deserto.

~Vinicius Messina


fonte: Paulo Brito Ágape




É para isso que vivemos

 

Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. 
Lemos e escrevemos poesia 
porque somos membros da raça humana 
e a raça humana está repleta de paixão. 
E medicina, advocacia, administração e engenharia, 
são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. 
Mas a poesia, beleza, romance, amor... 
é para isso que vivemos.

~ Sociedade Dos Poetas Mortos

fonte: kdfrases


Confiarei

 


quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Só Deus É

 



Pe. Jules Monchanin  

um dos fundadores do Shantivanam 

Hoje - 67º aniversário Mahasamadhi (Páscoa) 

10 de outubro de 2024 



Pe. Jules Monchanin 

MENSAGEM DO PE. DORATHICK 

Testemunha de vida do Pe. Jules Monchanin 

Pe. Jules Monchanin foi um místico e visionário que dedicou sua vida à busca da iluminação espiritual e um pioneiro na promoção do diálogo inter-religioso. Suas experiências e ensinamentos profundos continuam a inspirar pessoas ao redor do mundo, especialmente no ashram Shantivanam que ele cofundou, Saccidananda ashram Shantivanam.


A jornada do Pe. Jules Monchanin em direção ao misticismo começou em uma idade jovem, quando ele sentiu um profundo chamado para buscar a Deus em todos os aspectos da vida. Por meio da oração, meditação e contemplação, ele encontrou profundas experiências místicas que moldaram suas crenças e práticas espirituais. As pessoas costumam dizer que seus encontros com o divino foram transformadores, levando-o a uma compreensão mais profunda da interconexão de todos os seres e da importância de viver uma vida de compaixão e amor.


Como um visionário, o Pe. Jules Monchanin buscou preencher a lacuna entre diferentes tradições religiosas e promover harmonia e compreensão entre pessoas de todas as religiões. Ele acreditava que a verdadeira espiritualidade transcende qualquer religião e que o objetivo final da humanidade é realizar a unidade de toda a criação. Seus ensinamentos enfatizaram a importância da tolerância, respeito e compaixão para com os outros, independentemente de suas origens ou crenças.


O testemunho de vida do Pe. Jules Monchanin serve como um poderoso lembrete do poder transformador do misticismo, visão e diálogo inter-religioso. Seu legado continua a inspirar buscadores espirituais de todas as esferas da vida a abraçar a unidade, a paz e a compaixão em suas próprias jornadas espirituais.


Por meio de seus ensinamentos e da comunidade de Shantivanam. A presença de Jules Monchanin ressoa como um lembrete atemporal da interconexão de todos os seres e da busca universal pela verdade espiritual.


"A atitude de uma alma humana deve responder a essas verdades divinamente reveladas. Ela tem que reconhecer seu próprio "nada" (diante de Deus) -- "Tu és Aquele que é; eu sou aquela que não é (S. Catarina de Siena) -- e humildemente esperar Dele tudo na ordem natural e sobrenatural." "O verdadeiro sannyasi indiano é um homem que teve alguma intuição sobre a Transcendência divina e consequentemente dedica sua vida à sua busca; e a atitude normal de cuja alma é uma atenção inabalável a Deus, o Absoluto; isso é simbolizado no som misterioso (AUM), o objeto de sua meditação constante." 

Extraídos de: 

Swami Parama Arubi Anandam - A Memorial 

p. 26 e p.130


via Marcos Monteiro




My circle is wide

 


My circle is wide

and the people out of it 

also mean a lot to me. 🤪🙏

Tercena, 10 de outubro de 2024

inspirado em Power of Positivity





A Vontade de Deus


A tristeza não terá lugar no coração 
de quem ama a vontade de Deus.

a mediocridade desta loucura

 


O que espanta não é a loucura que vivemos, mas a mediocridade dessa loucura. O que nos dói não é o futuro que não conhecemos mas o presente que não reconhecemos.

~Mia Couto


fonte: Literatura, arte e fatos.




Um misterioso jogo durante o sonho

 


Hoje, no dia da saúde mental, acordei sonhando com um jogo que decorria na Figueirinha, na zona da Praceta da Beira e circundantes. Os participantes eram pessoas, colocadas, como que na beira da estrada. O objectivo era observarmos as suas características e descobrirmos uma pessoa em particular. Não sabíamos bem o que procurávamos. Talvez alguém diferente de todos os outros?! Encontrei um rapaz que se chamava “OP qq coisa” porque tinha nascido numa zona militar. Conversava com ele, sentindo-o incomodado, pois tentava alertá-lo para o facto de poder ter um nome, como todos os outros. Parecia ser órfão e eu tentava chamar-lhe a atenção para o facto de ele ter na mesma um pai e uma mãe, apesar de ele fugir claramente de mim. Antes tinha reparado num outro que tinha uma característica especial. Todos ficaram surpresos como se eu praticamente tivesse ganho… 

Neste mesmo sonho coloquei a possibilidade de ir para hospedeiro de voo… 🧐



Como de costume, o meu pai entrava neste sonho. Estava em conflito com ele mas ele andava por lá, como se me quisesse orientar.

Saí mais cedo de casa e fui despachar as adiadas análises.



quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O pensamento de Cristo

 


"Mas, como está escrito, o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam. A nós, porém, Deus o revelou pelo Espírito. Pois o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus. Quem, pois, dentre os homens conhece o que é do homem, senão o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, o que está em Deus, ninguém o conhece senão o Espírito de Deus. Quanto a nós, não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, a fim de que conheçamos os dons da graça de Deus. Desses dons não falamos segundo a linguagem ensinada pela sabedoria humana, mas segundo aquela que o Espírito ensina, exprimindo realidades espirituais em termos espirituais. O homem psíquico não aceita o que vem do Espírito de Deus. É loucura para ele; não pode compreender, pois isso deve ser julgado espiritualmente. O homem espiritual, ao contrário, julga a respeito de tudo e por ninguém é julgado. Pois quem conheceu o pensamento do Senhor para poder instruí-lo? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo." 

(1Cor 2:9-16)


fonte: mural de Marcelo Magalhães 



YHWH


 

domingo, 6 de outubro de 2024

O Milagre Do Sol

 


Tive ontem a oportunidade de assistir a uma excelente palestra de Bernardo Motta sobre o Milagre do Sol, na Paróquia de Queluz, a convite do Sr Padre Thomaz Fernández. Mais do que uma partilha das fotos retiradas naquele dia, das análises científicas das mesmas, dos testemunhos oculares, foi uma noite de celebração de uma Fé Racional, não de uma Fé cega mas da partilha da Alegria de um Deus que tanto nos ama e tantos sinais nos tem dado desse Amor que nos convida a viver mas sempre respeitando o nosso livre arbítrio.


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Sobre a Oração de São Francisco de Assis




A Oração de S. Francisco não foi composta por S. Francisco. Ou, melhor, até foi se pensarmos que as suas ideias estão lá contidas. Foi ele que a inspirou. Mas a oração como tal é do início do século XX.

Foi em 1913 que ela surgiu numa revista da Normandia (França). Apareceu sem menção do autor e transcrita já de uma outra revista. Começou a tornar-se popular a partir de 20 de Janeiro de 1916 quando surgiu no L' Osservatore Romano. Sabemos que ela tinha sido remetida ao Papa Bento XV pelo Marquês de la Rouchetulon.

Estávamos em plena I Guerra Mundial. Por toda a parte havia orações pela paz. Quando esta oração figurou no jornal da Santa Sé, um franciscano mandou imprimir uma pagela contendo a imagem de S. Francisco de um lado e a Oração pela Paz do outro.

No fim, vinha uma pequena frase: «Esta oração resume os ideais franciscanos e, ao mesmo tempo, representa uma resposta às urgências do nosso tempo».

Aí está a explicação para a colagem da oração a S. Francisco.


~Pe João António Pinheiro Teixeira






sexta-feira, 27 de setembro de 2024

A decisão de ser feliz

 


Tenho dois amigos, um é o José Tolentino Mendonça e outro o [frei] Bento Domingues – nunca conheci ninguém tão alegre como eles – e sempre que os encontro peço-lhes para não se esquecerem de rezar por mim. Digo-lhes: não sei se Deus me ouve, mas a vós escuta de certeza. Eu dizia: Ó Bento, se eu morrer o que faço? E ele respondia: "Continuas a escrever. Descansa que te vão ler e que vais encontrar temas." É um homem admirável, sem vaidade, generoso e humilde, ele que até aos 12 anos andava atrás das cabras no Minho e só depois de um dominicano ter ido dizer a missa à sua aldeia é que descobriu que queria ser como o frade e foi para o seminário. Uma vez perguntei-lhe: Está sempre assim feliz? E e ele, numa surpresa genuína, disse-me: "O que posso ser senão feliz." O Zé Tolentino e eu tivemos uma conversa pública e entrámos de mão dada no palco – é bom estar de mão dada com um homem num sítio onde estão tantas mulheres... O Eugénio de Andrade disse-me uma vez: "Estou cheio de inveja do Hermínio [Monteiro], ele morreu de mão dada com o Tolentino." Isto foi dito por um homem duro, distante e que morreu sozinho...


© ANTÓNIO LOBO ANTUNES | The Dancing Words


outra fonte: Arlinda Ferreira